A rodar XLVIII

Neste site o objectivo é responder à questão de qual é o melhor formato para cada Álbum.

https://magicvinyldigital.net/

tomaz escreveu:

Neste site o objectivo é responder à questão de qual é o melhor formato para cada Álbum.

https://magicvinyldigital.net/

Um problema vasto e complexo, sobretudo no vinil...

Roy Harper - Stormcock



Que gigante de trabalho.

ricardo.canelas escreveu:

Roy Harper - Stormcock



Que gigante de trabalho.

Que prazer de ver que hà pessoas que téem tempo para escutar um vinilzito...

TD124 escreveu:

Que prazer de ver que hà pessoas que téem tempo para escutar um vinilzito...

Quem me dera. Mas, sem desprazer nenhum, está a passar pelo streamer e dac protótipos da Cinnamon

ricardo.canelas escreveu:

TD124 escreveu:

Que prazer de ver que hà pessoas que téem tempo para escutar um vinilzito...

Quem me dera. Mas, sem desprazer nenhum, está a passar pelo streamer e dac protótipos da Cinnamon

Bom, não roda então ! Senão, o que é que dà esses prototipos... estàs contente? Vai contando como é que isso vai evoluindo...

O disco que anima (não sei se é o verbo certo para usar...) o final de tarde:


Sean Riley - California...

Gravado de forma simples, mas bem conseguida, dunciona muito bem tocado em casa - voz e guitarra. O Paulo Furtado deu uma ajudinha, já foi notícia estes dois trabalharem juntos. Vale a pena escutar com calma.

Ghost4u escreveu:

... «Live at Massey Hall 1971». Neste álbum, é perceptível Neil ajustando o tripé do microfone, situação que actualmente é anulada no acto de edição. Sinceramente, estou apreendendo a degustar desta fase solitária de Young.

(Reprise, 9362-43328-2)

Paradoxalmente, ou talvez não, pelo passado nunca tinha sido um aficionado do Neil Young possuindo apenas o album Harvest... porque dizia-se que era obrigatorio a ter! Penso que foi esse album que cita que me abriu as portas da sua musica e hoje sou muito respeituoso da sua carreira. Ouvi esse Live at Massey Hall no momento da sua saida (2007) na casa de um amigo e lembro-me que foi um choque... ou a revelação! Fiquei tocado pela sua capacidade a fazer uma folk minimalista mas intensa... uma maneira de transmitir a emoção aonde a virtuosidade està ao serviço da musica e não do musico. Recomendo esse album a todos os que como eu (no passado) andam ao largo da musica do "Loner"... quém sabe a magia pode se repetir como comigo

Caro amigo
Uma "mão cheia" de preciosidades... Qual delas a melhor!!!
Boas audições...

Bom ver os Wilco apresentados por aqui, seja em que formato for. Esse álbum bebe das raízes deles e da cultura Americana, dos eventos...

Por aqui, depois de muitos dias sem vinil, finalmente tive tempo para abrir um disco comprado faz três semanas... nunca é tarde!


Banda do Casaco - 'Dos Benefícios Dum Vendido no Reino dos Bonifácios' (1975)...

Em tempos idos, este e outros álbuns da Banda eram lembrados por aqui com alguma frequência. Eram então difíceis de encontrar... por estes dias são menos lembrados, mas com 20 euros é possível adquirir um exemplar novo e bem conseguido.

Os trabalhos da Banda são um exemplo de movimentos musicais que chegaram cá tarde, mas isso não significa que não exista qualidade. Ouvir este álbum transporta-nos para uma paisagem rica de Folk-Psicadélico. Os elementos das nossas raízes musicais estão presentes, juntamente com eles as letras carregadas de ironia e sarcasmo (a capa acompanha as letras com as tiras de banda desenhada). O psicadelismo permite que tudo se misture e ganhe actualidade... por vezes parece que estou a escutar um álbum, melhor, uma peça preparada pelos Mão Morta.

Para quem não tem e gosta, aproveitem!!
Quem não conhece, espreite.

Já me andei a regalar com Fausto, um daqueles que juntou com mestria tradição e actualidade. Agora, por lembrar tanto a ideia de tradição com actualidade...


Live Low - Toada (2016...)

Já abordei este álbum várias vezes por aqui, mas fica mais uma. A mistura de elementos tradicionais com a electrónica e instrumentos onde se busca uma outra voz, permite a criação de um horizonte rico para viagens onde o passado se faz presente (não é tido como Post Rock, mas tem lá um pé).

Prezado José Miguel,

Aprecio o enquadramento onde revela os álbuns em escuta, realçando o ser vivo mediante iluminação indirecta.

Cumprimentos fantasmagóricos,

Ghost4u escreveu:

Prezado José Miguel,

Aprecio o enquadramento onde revela os álbuns em escuta, realçando o ser vivo mediante iluminação indirecta.

Cumprimentos fantasmagóricos,

Muito obrigado pelas palavras!!

O espaço está parado... as plantas crescem devagar. Desde o dia 27 que não ouviamos Música pela via que mais gostamos, desde esse dia que tudo está como ficou... hoje é dia para aproveitar, sem mexer muito, afinal não está muito mal.


Grachan Moncur III - Evolution...

Um daqueles Blue Note que soam a Blue Note, mas... com mais atrevimento. Juntaram seis grandes e a energia entre eles é muito boa. Permitem que todos brilhem, seguem as pistas que vão sendo deixadas com grande naturalidade.
Uma bela surpresa, recomendo a todos.

Isto anda difícil aqui para os meus lados, pouco tempo para ouvir música e finalmente quase passado
Um mês la consegui ouvir qualquer coisita

anibalpmm escreveu:

Isto anda difícil aqui para os meus lados, pouco tempo para ouvir música e finalmente quase passado
Um mês la consegui ouvir qualquer coisita

È impressão minha ou tu escutas (muito) regularmente esses discos

TD124 escreveu:

anibalpmm escreveu:

Isto anda difícil aqui para os meus lados, pouco tempo para ouvir música e finalmente quase passado
Um mês la consegui ouvir qualquer coisita

È impressão minha ou tu escutas (muito) regularmente esses discos

O 1.º nem por isso, já os 2 seguintes sim
E difícil não voltar aos meus preferidos quando estou tanto tempo sem os ouvir
Por outro lado como os conheço muito bem quando há coisas novas a testar também aproveito para os usar

anibalpmm escreveu:

... E difícil não voltar aos meus preferidos quando estou tanto tempo sem os ouvir
Por outro lado como os conheço muito bem quando há coisas novas a testar também aproveito para os usar

anibalpmm escreveu:

TD124 escreveu:

anibalpmm escreveu:

Isto anda difícil aqui para os meus lados, pouco tempo para ouvir música e finalmente quase passado
Um mês la consegui ouvir qualquer coisita

È impressão minha ou tu escutas (muito) regularmente esses discos

O 1.º nem por isso, já os 2 seguintes sim
E difícil não voltar aos meus preferidos quando estou tanto tempo sem os ouvir
Por outro lado como os conheço muito bem quando há coisas novas a testar também aproveito para os usar

Compreendo bem o que o Aníbal está a passar e partilhar... estivemos duas semanas sem ligar os aparelhos, desde domingo que voltamos ao silêncio.

Quando ligamos tudo os primeiros álbuns a saltar são os que nos fazem falta, só sentimos falta do que conhecemos. Até a lista de reprodução do Tidal é uma vergonha, tudo bem conhecido nosso e alguns que temos em vinil...

Agora que podemos ouvir mais sossegados, temos menos tempo...

Fica uma partilha digital aqui:
https://spectrumspools.bandcamp.com/album/flux

Tenho de voltar à Matéria Prima, aos registos Ambient e ao sossego de uma vida que escolhemos ter.

Mais uma semana passou... apesar do belo dia que está lá fora (aproveitamos bem a manhã e o almoço no exterior), este início de tarde será dedicado a sons de outras bandas:


Sun Ra and his Arkestra - Super-Sonic Jazz (1956...)

Para quem não conhece, a data do álbum está correcta. Espreitem e verão a razão para esta chamada de atenção. Ao segundo álbum Sun Ra já nos apresenta composições (só uma deste álbum não é dele) que nos permitem ter um pé em cada lado do mundo. Não falta o bom swing, não falta os sons exóticos do Médio Oriente.

Na contra-capa poderão encontrar pequenas descrições, algo que me lembra álbuns Library - este é bem Jazz! Partilho uma das descrições:

"Kingdom of Not is not about a kingdom which is in the past but it is about a kingdom called Not which althought it is not, yet is."

Mais um disquito que salta da estante para rodar, afinal foi para isso que foi feito.


McCoy Tyner - Expansions (1968...)

Há álbuns da Blue Note que nos permitem espreitar por uma janela onde se consegue ver as raízes do som e estilo da editora, mas também experimentar o desafio que muitos abraçaram para alargar horizontes. Expansions é um desses álbuns, um conjunto de Músicos que se eleva pelo que cada um faz e permite que os outros façam.

Para quem gosta e procura, a edição Tone Poet é muito boa, vale o esforço.

Citação :

Eis um registo que nunca agradou ao meu aparelho auditivo de pechisbeque. Aceito que considerem heresia, mas...

Ghost4u escreveu:

Citação :

Eis um registo que nunca agradou ao meu aparelho auditivo de pechisbeque. Aceito que considerem heresia, mas...

Não considero uma heresia, reconheço que é um classico mas também não gosto, nunca gostei... casos assim tenho vàrios, os Beatles por exemplo

TD124 escreveu:

Em pleno escandalo jà batisado de MoFi-Gate escuto um dos raros albums que tenho dessa editora.

A referida edição desse álbum dos Dead Can Dance, é um dos quase quarenta LP que possuo selados, aguardando que este ser tenha vontade de lhe prestar ouvidos.

Ghost4u escreveu:

...A referida edição desse álbum dos Dead Can Dance, é um dos quase quarenta LP que possuo selados, aguardando que este ser tenha vontade de lhe prestar ouvidos.

Um album que não se escuta é como uma garrafa que não é bebida... ou està na cave a envelheçer e se amelhorar ou então é um pecado

Como disse, não é um album de escuta quotidiana, pelo menos para mim, mas é uma obra que mereçe de vez em quando uma escuta atentiva! Neste momento é complicado de escutar vinis pois os giras actualmente residentes não são (complétamente) do meu agrado... mas hoje apreciei esse momento no labirinto

TD124 escreveu:

Um album que não se escuta é como uma garrafa que não é bebida... ou està na cave a envelheçer e se amelhorar ou então é um pecado

Sou pecador!
Além de ter discos em formato LP por ouvir, também possuo discos, ainda selados, de colocação em gaveta (CD).

Vamos aproveitar o final de tarde para escutar alguma Música e, ao mesmo tempo, tentar arrumar o som... mais um pouquinho.

As colunas passaram para cima da estante onde estão os discos, isto não deveria acontecer e sabemos disso, mas com esta alteração ganhamos alguns centímetros de distância e um melhor controlo das baixas frequências... as colunas querem o que querem e ainda assim ficam com muito espaço para trás. O controlo das baixas frequências permite que tudo o que está para cima se apresente melhor e com maior definição, mais arrumadinho e separado (isto ao princípio é novidade e parece melhor, mais logo e depois de uns quantos discos rodarem já não sei, ainda não chegamos ao que temos como referência deste sistema). Este espaço de escuta é um desafio e falta tempo... espero que Setembro chegue a correr.


O dia de ontem permitiu uma visita ao Porto, fuga rápida, por isso fomos a um lugar catita beber um copo. Esse mesmo lugar catita inspirou a escolha do álbum que roda.


Da Capela Incomum demos o salto para...


Talk Talk - Spirit of Eden...

A semana de trabalho promete ser dura, o corpo já se foi, mas entregar o espírito só em troca de algo bom.

TD124 escreveu:

Em pleno escandalo jà batisado de MoFi-Gate escuto um dos raros albums que tenho dessa editora. Aqui ao menos não hà problema ném litigio, o Into The Labyrinth como a maioria dos discos dos Dead Can Dance é uma gravação digital então o vinil não é oriundo de uma Master Tape analogica. È mesmo surpreendente de ver até que ponto uma gravação em 16bits 44.1Khz (CD) chega e sobra para armazenar toda a dinamica e presença deste disco. Infelismente este trabalho, a obra prima dos DCD nmho, tornou-se num objecto de culto audiofilo utilisado nos shows para mostrar as capacidades de banda dos grandes sistemas... uma versão musculada do Jazz At The Pawnshop ou do Hope do Masekela! Aqueles que vão ultrapassar o "grande som" desta obra vão se deparar com um labirinto étnico que mistura vàrios continentes e estilos apareçendo como extremamente coeso e diferente, mesmo no interior de cada faixa. Esta reedição é de qualidade e bem feita mesmo se não atinge os abismos de grave e de dinamica que os habituados do CD conheçem. Uma obra que não se escuta todos os dias mas que ainda continua a crescer em estima no inconsciente colectivo dos amadores de DCD. Um labirinto de emoções complexas...

Nunca fui um grande apreciador dos DCD, até tenho alguns discos mas esse não faz parte nem da coleção nem do gosto pessoal

O cenário que o Aníbal escolhe para as fotografias é muito bom, faz-me sempre pensar num lugar de experiências, um "work in progress".

As notas para afinar as diferentes células é mais belo pormenor, louvo essa sua capacidade de trabalho para chegar ao som que quer (queria ter um pouquinho...).

José Miguel escreveu:

... O dia de ontem permitiu uma visita ao Porto, fuga rápida, por isso fomos a um lugar catita beber um copo. Esse mesmo lugar catita inspirou a escolha do álbum que roda.


Da Capela Incomum demos o salto para...


Talk Talk - Spirit of Eden...

Passei com a minha metade dois belos momentos nessa incomum Capela... a transição para o Spirit of Eden não é evidente mas compreendo a ligação  

Esta tarde na praia foi o Covers do James Blake e os Lambchop que me acompanharam... amanhã logo se vê

José Miguel escreveu:

O cenário que o Aníbal escolhe para as fotografias é muito bom, faz-me sempre pensar num lugar de experiências, um "work in progress".

As notas para afinar as diferentes células é mais belo pormenor, louvo essa sua capacidade de trabalho para chegar ao som que quer (queria ter um pouquinho...).

 José Miguel
É mesmo um work in progress, pois ao fim de quase 2 anos a viver nesta casa ainda não consegui organizar o local da música, continua a ser um local para arrumar o que temos em excesso
Já quanto às anotações são obrigatórias para que tem um GD com 3 braços e um pré com múltiplas afinações  para as MM
hoje por aqui ouviu-se

As mudanças de espaço são sempre um grande desafio, nós estamos a passar por isso e os três meses de casa não nos deram para chegar onde queremos... que é chegar pelo menos onde já estivemos com estas mesmas peças.

Gostava de ter a disponibilidade que o Aníbal tem para as constantes trocas de células, ando para tirar o Ortofon Bronze para experiências faz tempo... gostamos muito dela, mas temos algo para experimentar. Trocar uma célula dá o seu trabalho para afinare com o tempo contado acabo por deixar estar.

Agora vamos proveitar o tempo que temos antes do almoço, vamos colocar um disquito a rodar:


Werther - Wether...

A magia dos 70's no Brazil, a MPB com arranjos (há Samba e Jazz) e letras ricas que ficam muito bem com o sol que está lá fora e os pensamentos que andam cá por dentro.

Para o final de tarde e já com parte da cabeça a penar em amanhã, o registo musical muda:



Marquee Moon dos Television é um daqueles álbuns que tem um lugar especial aqui em casa e a esta hora soa muito bem, a bateria atrás a apresentar-se lindamente com todo o trabalho nos pratos, timbalão, ... tudo bem definido. E um gozo ouvir este álbum!

Aproveitando a deixa do José Miguel aqui fica o outro álbum da banda, que foi o 1.º que conheci

Esse não temos, ao ritmo que andamos a comprar vinil não sei quando encontrarei oportunidade ... na semana passada passei pelas lojas que mais gosto, mas foi só para dizer olá e trocar algumas palavras.

Por vezes sinto falta da grande actividade deste tópico, mas nesta fase até é bom que ande calmo e não desperte muito o desejo...


Esse aparelho que aparece na fotografia é o seu pré?
O Audio Research ainda está ao serviço.

José Miguel escreveu:

...


Marquee Moon dos Television é um daqueles álbuns que tem um lugar especial aqui em casa...

Gosto muito desse album mas escuto-o raramente... vou aproveitar para lê-lo em digital agora