Não roda... mas toca!

Um concerto imperdível mesmo ouvindo com mero recurso ao YouTube.

All flights cancelled...

Gosto do som do xilofone.

ricardo onga-ku escreveu:

Gosto do som do xilofone.

Aqui em casa o Vibrafone é muito apreciado e do Milt Jackson temos alguns álbuns. Já tivemos oportunidade de ver alguns concertos com esse instrumento em primeiro plano, há um jovem Português com quem costumamos falar sobre esse instrumento - Ricardo Coelho.
Pode ver uma pequena amostra aqui: https://m.facebook.com/casadamusica/videos/ricardo-coelho-the-foundation-foi-finalista-do-pr%C3%A9mio-novos-talentos-ageas/458248685474756/ (eu não tenho Facebook, mas a página é aberta)

Deixo este álbum que nos agrada bastante: The Modern Jazz Quartet - The Comedy
No seu sistema deverá soar lindamente.

José Miguel escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

Gosto do som do xilofone.

Aqui em casa o Vibrafone é muito apreciado e do Milt Jackson temos alguns álbuns. Já tivemos oportunidade de ver alguns concertos com esse instrumento em primeiro plano, há um jovem Português com quem costumamos falar sobre esse instrumento - Ricardo Coelho.
Pode ver uma pequena amostra aqui: https://m.facebook.com/casadamusica/videos/ricardo-coelho-the-foundation-foi-finalista-do-pr%C3%A9mio-novos-talentos-ageas/458248685474756/ (eu não tenho Facebook, mas a página é aberta)

Deixo este álbum que nos agrada bastante: The Modern Jazz Quartet - The Comedy
No seu sistema deverá soar lindamente.

Tenho alguns álbuns do TMJQ (sou um fã do Milt Jackson) mas esse The Comedy não. Obrigado pela sugestão.

A minha experiência ao vivo mais memorável foi escutar a peça 6 Marimbas do Steve Reich:

Nós tínhamos bilhetes para ver/ouvir Steve Reich Music for 18 Musicians por FIME Ensemble & Drumming e Miquel Bernat, teria sido um concerto na noite de aniversário, mas em Julho (se tudo correr bem) vamos finalmente ter a nossa experiência em Espinho.

Um autor que aprendi a respeitar graças à persistência do nosso amigo Fantasma. O Filho também canta muito bem, pena estar sempre sujeito a comparações.

Por esse singular motivo, valeu a pena a aparição dessa criatura. Agora, pode passar à aposentação.

A humanidade é capaz de gerar momentos de enorme beleza...e de cometer enormes atrocidades.

Jazz, rock, musica contemporânea, tudo em modo experimental, existe de tudo como na loja do Chinês.

Moers Festival tem tido toda atenção durante o dia de hoje. Transmissão em directo mas pode ser revista.

Olhem que bela combinação:



Patrick Watson com Teresa Salgueiro... soberbo!

miguelbarroso escreveu:

Olhem que bela combinação:



Patrick Watson com Teresa Salgueiro... soberbo!

Muito bom!

Em jeito de homenagem

Jon Hassell RIP

Bela recomendação do TD24

anibalpmm escreveu:

Desconhecia por inteiro este autor. Muito interessante

Um verdadeiro tesouro!

Alexandre Vieira escreveu:

anibalpmm escreveu:

Desconhecia por inteiro este autor. Muito interessante

Um verdadeiro tesouro!

4.º álbum do Ome além de inúmeras participações

anibalpmm escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

anibalpmm escreveu:

Desconhecia por inteiro este autor. Muito interessante

Um verdadeiro tesouro!

4.º álbum do Ome além de inúmeras participações

Achas que encontro na FNAC?

Alexandre Vieira escreveu:

anibalpmm escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

anibalpmm escreveu:

Desconhecia por inteiro este autor. Muito interessante

Um verdadeiro tesouro!

4.º álbum do Ome além de inúmeras participações

Achas que encontro na FNAC?

Na loja on-line têm

Mais uma pérola desconhecida do início dos 70
Contemporâneo de N. Drake. Quem influenciou quem?

anibalpmm escreveu:

Mais uma pérola desconhecida do início dos 70
Contemporâneo de N. Drake. Quem influenciou quem?

Caro Aníbal, ao ver esta sua entrada lembrei-me de um outro senhor que está em Linha com Nick Drake, John Martyn e, ao mesmo tempo, tem muito de Tim Buckley:



Apesar de estarmos no Verão, este é um tipo de Música que me tem feito companhia ao final da tarde. Tente ver essa capa pela parte de trás, mostra Shawn Phillips de frente - a imagem assim lembra Joni Mitchell.

José Miguel escreveu:

anibalpmm escreveu:

Mais uma pérola desconhecida do início dos 70
Contemporâneo de N. Drake. Quem influenciou quem?

Caro Aníbal, ao ver esta sua entrada lembrei-me de um outro senhor que está em Linha com Nick Drake, John Martyn e, ao mesmo tempo, tem muito de Tim Buckley:



Apesar de estarmos no Verão, este é um tipo de Música que me tem feito companhia ao final da tarde. Tente ver essa capa pela parte de trás, mostra Shawn Phillips de frente - a imagem assim lembra Joni Mitchell.

Vou espreitar. Obrigado pela dica

Os dias de trabalho não começam todos da mesma forma, o regresso a uma actividade que parecia adormecida requer um despertar.


Four Tet - Rounds (2003)

Este álbum já tem quase 20 anos, mas continua fresco. Isso deve-se à ou às linguagens que o suportam, Jazz, Pop, R&B... são linguagens intemporais e quando bem trabalhadas, manipuladas, não perdem significado ou referência.
Pois bem, as camadas de trabalho são conseguidas às custas de electrónica finamente sobrepostas. Os beats e samples que nos colocam a mexer são, muitas vezes são, os mesmos que nos fazem pensar em belo... o álbum tem ambientes "dreamy", que possibilitam o sonho ou nos permitem ser sonhadores.

Hoje a Música é outra, seguirei durante alguns minutos acompanhado de um álbum que ajudou a escrever uma importante página da história da Música recente...



Para quem conhece, pouco haverá para acrescentar. Para quem não conhece, permita-se a embarcar na jornada que os My Bloody Valentine propõem, sigam a voz melodiosa, os rifs de guitarra que despertam o desassossego, vibrem com a energia Punk e afundem-se no mar de ruído e fantasmas interiores - a Música "shoegaze" no seu melhor.

Reza a lenda que o perfeccionismo de Kevin Shields fez com que o álbum demorasse mais de três anos a gravar e que isso levou a editora responsável pelo álbum à queda financeira... verdade ou não, tudo ajuda a elevar ainda mais uma obra que por si só já é grande e que permitiu a muitos mais desbravarem os territórios onde o Rock se funde com a Electrónica e o Noise, o Ambient quer pelo lado dos territórios mais luminosos quer os mais sombrios.


ps.: perdi a reedição deste álbum em Maio, ando com ele na cabeça desde que soube... mas apenas o descobri em Junho e por cá está esgotado em todo o lado!

Existem momentos registados que nos assombram. Este para mim é um deles. Já o coloquei aqui mais de uma vez e não me canso.

José Miguel escreveu:

... Para quem não conhece, permita-se a embarcar na jornada que os My Bloody Valentine propõem, sigam a voz melodiosa, os rifs de guitarra que despertam o desassossego, vibrem com a energia Punk e afundem-se no mar de ruído e fantasmas interiores - a Música "shoegaze" no seu melhor. ...

...................

Quanto ao vinil... isso encontra-se pela net, não fiques triste

TD124 escreveu:

José Miguel escreveu:

... Para quem não conhece, permita-se a embarcar na jornada que os My Bloody Valentine propõem, sigam a voz melodiosa, os rifs de guitarra que despertam o desassossego, vibrem com a energia Punk e afundem-se no mar de ruído e fantasmas interiores - a Música "shoegaze" no seu melhor. ...

...................

Quanto ao vinil... isso encontra-se pela net, não fiques triste

Paulo, tudo bem?

Eu não coloquei a informação por esquecimento, mas em princípio haverá uma segunda ronda a 21 de Outubro.

Essa reedição de Maio anda pela net, mas eu não estou disponível para dar 50 euros por um exemplar... pelo menos é o que pedem por aqui.

Sou paciente e nunca deixei de escutar o álbum, por isso seguirei atento até Outubro (e quem quiser, que me acompanhe na espera).

Banda francesa que editou 2 discos em 77 e 80 e que regressou na 2 década deste novo milénio. A mostrar novos rumos

José Miguel escreveu:

...Paulo, tudo bem?

Eu não coloquei a informação por esquecimento, mas em princípio haverá uma segunda ronda a 21 de Outubro. ...

Sim, tudo bem... mas apòs as férias vém sempre o trabalho

Isso é uma boa noticia pois o meu começa a estar cansado, é tempo de lhe dar um irmão mais novo

Bom saber que o trabalho não lhe dá férias.

Agora vamos lá falar de Música... nova de 2021.

Não esperava descobrir um álbum como este agora, mas por vezes é assim mesmo, o que não procuramos vem ter connosco.
Spiderland dos Slint é um daqueles álbuns muito especiais para mim, um capaz de me dar equilíbrio pela capacidade que tem de me fazer soltar energia e, ao mesmo tempo, me dar alguma. Pois bem, em 2021 parece que Spiderland teve um “filho”:


Os Black Country, New Road são um grupo de jovens, liderados por muito jovem (22 anos!) Isaac Wood. A Música que se pode encontrar em For the First Time começa por lembrar a cena Jazz que cresce (ainda cresce) em Londres, mas assim que a segunda faixa começa não restam dúvidas, estamos mergulhados em águas bem diferentes (há sempre algo que lembra a linguagem Jazz Londrina). Estamos enfiados dentro do Post-Rock que os Slint nos ofereceram, energia a ser libertada pelas letras e instrumentos, tudo junto por vezes soa a grito de libertação.
Os jovens não escondem as origens da inspiração e ainda são capazes de nos brindar com esta fina ironia:
“ I have always been a liar
Just to think I could've left the fair with my dignity intact
And fled from the stage with the world's second-best Slint tribute act.”

Creio que este terá direito a presença física por aqui... para já mantém o brilho.

Recomendo vivamente
A Suíça a dar cartas

anibalpmm escreveu:

Recomendo vivamente
A Suíça a dar cartas

Também da Suiça...


Estra frase extraida do seu site pareçe-me muito bem sintetisar a essência deste album: "Esta música tira a sua energia da tensão entre a precisão da composição e a auto-contenção da improvisação. Da restrição auto-implícita vem a liberdade. Êxtase pelo ascetismo..."

Em trio live a energia é demoniaca e faz pensar por vezes aos defuntos EST ... vale a descoberta

TD124 escreveu:

anibalpmm escreveu:

Recomendo vivamente
A Suíça a dar cartas

Também da Suiça...


Estra frase extraida do seu site pareçe-me muito bem sintetisar a essência deste album: "Esta música tira a sua energia da tensão entre a precisão da composição e a auto-contenção da improvisação. Da restrição auto-implícita vem a liberdade. Êxtase pelo ascetismo..."

Em trio live a energia é demoniaca e faz pensar por vezes aos defuntos EST ... vale a descoberta

Vou espreitar
Por aqui ando a ouvir

Simplesmente magistral

Como eu gosto desta gravação/concerto!

Faz tempo que não vinha aqui, a parte do nosso sistema que não roda continua na mesma e não é merecedor de aparecer.

Faz uns dias que ando às voltas com um álbum que me toca, mas ainda não sei se me toca ao ponto de merecer a compra física. É uma apresentação ao vivo de um dos meus favoritos e tem uma energia incrível, a liberdade dos Músicos está no ponto, pois eles nem sabiam que estavam a ser gravados. Elvin Jones está com fogo, que concerto... sorte de quem o viu e ouviu naquela noite de 1965. Pharoah Sanders está elegante, com o seu jeito, mas sem pisar linhas que pisa em outros registos... Coltrane permitiu-se à liberdade e permitiu aos outros a liberdade... e há mais, pois foram seis em palco!


John Coltrane - A Love Supreme: Live in Seattle (1965)

Para quem gosta do original, não deixe de ouvir. O álbum A Love Supreme não foi tocado muitas vezes na íntegra e aqui podemos espreitar um concerto daqueles que terá ficado na memória de quem presenciou. Dizem que o som não é de registo audiófilo, mas quem esteve lá também não teve direito a esse tipo de registo... a energia é para lá de audiófila.

José Miguel escreveu:

...Faz uns dias que ando às voltas com um álbum que me toca, mas ainda não sei se me toca ao ponto de merecer a compra física...

Esta frase, compreensivel para qualquer amador de escuta em vinil, encerra um absurdo audiofilo pois esse objecto fisico não cristalisa ném representa uma amelhoração da qualidade de escuta, bem ao contrario... neste ponto de vista seria mais natural, no topico ao lado, se questionar apòs a escuta de um vinilo se essa obra não mereceria a compra em ficheiro ou em HD ... em todos os casos é uma bela obra!!!...

Dito isto, e era a razão da minha vinda, convido à escuta deste Autechre que me reconcilia com o duo britanico. Apos uns tempos perdidos em alto mar penso que encontraram de novo o fio de Ariane da sua arte. Como sempre, a escutar à noite e com auscultadores...

TD124 escreveu:

José Miguel escreveu:

...Faz uns dias que ando às voltas com um álbum que me toca, mas ainda não sei se me toca ao ponto de merecer a compra física...

Esta frase, compreensivel para qualquer amador de escuta em vinil, encerra um absurdo audiofilo pois esse objecto fisico não cristalisa ném representa uma amelhoração da qualidade de escuta, bem ao contrario... neste ponto de vista seria mais natural, no topico ao lado, se questionar apòs a escuta de um vinilo se essa obra não mereceria a compra em ficheiro ou em HD ... em todos os casos é uma bela obra!!!...

O Paulo está de volta... já sentia falta desta sua "palavra apimentada".

Eu já o disse, se fosse um pouco mais dedicado à causa, seria audiófilo... assim sou apenas alguém que quer ouvir o melhor possível. Digo isto, pois nunca deixei de escutar um álbum por não o ter em formato físico, mas quando sinto que o álbum me diz muito, o formato físico passa a entrar na equação. Cada vez compramos menos vinil e continuará a ser assim, A Love Supreme foi um daqueles que esperamos para comprar, queríamos um edição boa. Optamos por uma reedição da Impulse, gatefold, prometia ser boa... uma porcaria. O álbum merece muito mais do que uma mar de promessas numa etiqueta, por isso quando o quero ouvir ora o faço pela via do vinil (menos) ora pela via do Tidal (tem sido mais vezes utilizado). Nem uma nem outra forma é audiófila, digo aqui em casa, mas o álbum não deixa de me tocar... e por isso disse o que disse sobre esta edição do concerto.

TD124 escreveu:

Dito isto, e era a razão da minha vinda, convido à escuta deste Autechre que me reconcilia com o duo britanico. Apos uns tempos perdidos em alto mar penso que encontraram de novo o fio de Ariane da sua arte. Como sempre, a escutar à noite e com auscultadores...

Autechre_SIGN

Ora aqui está uma bela proposta, para apimentar, o vinil nem toca mal.

José Miguel escreveu:

... Eu já o disse, se fosse um pouco mais dedicado à causa, seria audiófilo... assim sou apenas alguém que quer ouvir o melhor possível...

Precisamente, uma pessoa que quer escutar o melhor possivel é um audiófilo  

José Miguel escreveu:

...

Autechre_SIGN

Ora aqui está uma bela proposta, para apimentar, o vinil nem toca mal.

Não sei, ainda não o escutei pois entre a falta de tempo e de vontade acumulei uma pilha de vinis na sala que ainda não ouvi e isto jà dura desde varios meses, ouço-os em ficheiro e não me vou queixar. Quanto ao resto, é evidente que um vinil pode soar bem... uma K7, o Bluetooth 5.0 e o MP3 também

TD124 escreveu:

José Miguel escreveu:

... Eu já o disse, se fosse um pouco mais dedicado à causa, seria audiófilo... assim sou apenas alguém que quer ouvir o melhor possível...

Precisamente, uma pessoa que quer escutar o melhor possivel é um audiófilo  

Já brinquei com este tema várias vezes, com isto em mente acabo de escrever no tópico de iniciação... já tentei um diário, mas não resolveu os meus problemas.  

TD124 escreveu:

José Miguel escreveu:

...

Autechre_SIGN

Ora aqui está uma bela proposta, para apimentar, o vinil nem toca mal.

Não sei, ainda não o escutei pois entre a falta de tempo e de vontade acumulei uma pilha de vinis na sala que ainda não ouvi e isto jà dura desde varios meses, ouço-os em ficheiro e não me vou queixar. Quanto ao resto, é evidente que um vinil pode soar bem... uma K7, o Bluetooth 5.0 e o MP3 também

Eu aqui estava a referir-me ao vinil dos Autechre, esse Sign - toca bem.

Nós andamos a visitar com maior frequência a loja Matéria Prima, no Porto. Faz parte desta fase em que queremos uma aproximação a outro estilo de Música. A loja tem uma oferta boa dentro do género Electrónica e Ambiente, por exemplo, neste momento ouvimos este:


Kali Malone - The Sacrificial Code (2019)

Esse é um álbum que estava em destaque na loja, em conversa com o proprietário percebemos que este é um daqueles que tem um lugar especial para ele. Viemos para casa e começamos a ouvir. Primeiro passou-nos pela cabeça que estaríamos próximos do que Keith Jarrett fez em Hymns/Spheres, por isso fomos revisitar o álbum que temos por aqui. Não está no mesmo plano... nem com os mesmos órgãos.

Kali Malone entrega composições mais suaves, capazes de nos embalar e conduzir por caminhos de introspecção. O mesmo registo ocupa todo o álbum, não se admirem se for estranho ao início e derem com mais de uma hora passada com os vossos próprios pensamentos... O álbum tem algo de atmosfera meditativa, de encontro com o "Eu", com o belo num contínuo.

Por vezes coisas assim fazem falta!

Fomos vizinhos (literalmente) dessa loja quando vivemos no Porto, entretanto mudamos nós e a loja de morada. Eu já falei dela, num tópico sobre o Porto... quem quiser visitar a Matéria Prima vá à Rua Miguel Bombarda, quem sai de Cedofeita fica antes do Centro Comercial, do lado direito.
Para breve, além dos discos/cassetes/CDs, revistas de Arquitectura e Arte, das Ilustrações e Esculturas, poderão vir a encontrar concertos. O novo espaço é muito bonito, o edifício pertence a um arquitecto da cidade que recuperou tudo, até o jardim interior.
Fica o

Eu creio que o Paulo já havia partilhado este Talk Amongst the Trees de Eluvium. O nome do projecto eu conheço, o álbum reconheci pela primeira faixa - que parece abrir com um ambiente "country/folk" que se vai esbatendo e ganhando corpo ancorado na repetição de base. O trabalho com a guitarra vai ao encontro do que se pode ouvir em Rafael Toral.
Temos de voltar a escutar com calma, a capa e os títulos das faixas são muito sugestivos.


Por falar em Rafael Toral, quem não conhecer e gostar deste tipo de registo mais experimental, que flui de forma orgânica, deixo a sugestão de um que tocou por aqui hoje:


Rafael Toral - Wave Field

Se a capa vos lembrar o enorme álbum Loveless dos My Bloody Valentine, não é acaso. O álbum não tenta desconstruir Loveless, mas faz uma homenagem. É Música Portuguesa com certeza, merece ser explorada, pois por estes lados também se fizeram coisas que não ficam a dever nada a ninguém.

Ah! O vinil também existe e toca muito bem, mas um destes dias falo dele no outro tópico.

Todos sabem que sou um enorme admirador da obra de Sufjan Stevens,

Mas de quando a quando preciso de limpar o palato e ouvir outras coisas, mas ontem consegui arranjar este álbum que saiu no ano passado e hoje não pára de rodar no gira-discos.

Não é muito diferente de anteriores obras do Sufjan, mas tem o encanto do melhor que já fez. recomendo muito.

Alexandre Vieira escreveu:

... mas ontem consegui arranjar este álbum que saiu no ano passado e hoje não pára de rodar no gira-discos.

Nesse caso é na praia ao lado que a discussão se passa, do lado dos que não gostam de ouvir com qualidade