A rodar XLIV

antpaubarcar escreveu:

Come and see the show...

Esse Brain Salad Surgery tem faixas bem boas!!

TD124 escreveu:

José Miguel escreveu:

(...) Num tópico ali ao lado fala-se das características essenciais para um bom amplificador, talvez se devesse começar por um novo Homem…

[justify]Não sei se a criação de um novo homém é necessaria afim de mudar o rumo do audio …

Como queria a personagem que o álbum em cima refere, é preciso (ainda é!) um novo Homem para mudar o rumo do Homem... Um que saiba viver com as suas limitações na construção de amplificadores, por exemplo.

José Miguel escreveu:

anibalpmm escreveu:

(...)
Hoje foi dia de concerto

Foi ver o filhote?

O lugar é todo catita.

Sim
Concerto da Páscoa do conservatório, muito bom
Igreja de Santiago no castelo de Palmela

José Miguel escreveu:

antpaubarcar escreveu:

Come and see the show...

Esse Brain Salad Surgery tem faixas bem boas!!

Já rodou muito comigo

Uma das coisas que sentimos mais falta é... Um outro braço para tocar melhor o disco que se segue.

Ou isso ou esse Cliford Brown que ainda escapa - numa viagem encontramos um dele e é bem bom, mas não esse.

Com o braço de sempre, mas não resisto...


Este abre com I come from Jamaica, Swing, Salsa, Rumba, ... Tudo em Jazz.

Muito bom!

Charles Mingus é um daqueles nomes difíceis de contornar quando se fala de Jazz e a sua discografia prova que tal dificuldade se deve às melhores razões. Já perto do fim e sentado na sua cadeira de rodas... teve a presença de espírito para nos entregar mais uma prenda.



Ele e os Músicos:


Em modo Orquestra, este é um daqueles álbuns que nos reserva boas surpresas.

José Miguel escreveu:

Como queria a personagem que o álbum em cima refere, é preciso (ainda é!) um novo Homem para mudar o rumo do Homem... Um que saiba viver com as suas limitações na construção de amplificadores, por exemplo.

O "homém novo" faz-me pensar às minhas aulas de materialismo dialectico, de comunismo ciêntifico e de "novo homém" na URSS ... mais do que ao Friedrich Nietzsche ou à religião zoroastrica!

Quanto à reflexão sublinhada no comment ... talvez tenha razão, provavelmente, se calhar

Venho de escutar isto trazido por um amigo e estou altamente perturbado ... que disco, que obra !!!...

Vá lá, partilhe o títula da obra e, já agora, o nome do autor.

José Miguel escreveu:

Vá lá, partilhe o títula da obra e, já agora, o nome do autor.

Mil desculpas, como bebi uma garrafita com o meu amigo desleixei-me ... o album é o Lanterns dos Son Lux !!!  

José Miguel escreveu:

Com o braço de sempre, mas não resisto...

Vejo na linha de horizonte por detràs do Clifford Brown o Melody Nelson e o Neverblind. Não tenho essa obra dos Nirvana e jà faz uns anos que não a ouvi ... voçê fala pouco dela por aqui mas no passado era uma obra que eu apreciava !...

TD124 escreveu:

(...)
Vejo na linha de horizonte por detràs do Clifford Brown o Melody Nelson e o Neverblind. Não tenho essa obra dos Nirvana e jà faz uns anos que não a ouvi ... voçê fala pouco dela por aqui mas no passado era uma obra que eu apreciava !...

Bom dia!

Enquanto escrevo já escuto Son Lux - Lanterns (2013), mas espero que o álbum não me desvie do trabalho... tenho algum para fezer em jeito de "trabalho de casa".  


Reparou em dois álbuns que por razões diferentes estão na frente das respectivas caixas, álbuns também eles diferentes e que conheci em momentos que não se cruzam.

O Nevermind dos Nirvana roda de quando-em-quando, mas desta vez saltou para a caixa dos que estão em "rotação" porque a minha querida sobrinha descobriu a banda. assim sendo, não só teve direito a uma bela t-shirt da banda, como ainda teve direito a uma versão do álbum.

Confesso que Nevermind é um daqueles álbuns que me faz pensar, ele não é genial e o sucesso dele talvez justifique parte das reviews positivas, mas por outro lado não consigo deixar de ser tocado por parte dos sentimentos que ele expressa - e que virão a acentuar-se em In Utero (quase despedida afirmada...).


Voltando a Son Lux... a segunda faixa, Lost It To Trying, confirmou que o que senti logo na primeira - já me tinha cruzado com este álbum. Apesar dessa faixa ser parte da banda sonora de uma série muito famosa (Paper Towns), não foi pela série que cheguei lá... eu nunca vi a série. Ou o Paulo já tinha partilhado ou descobri via rádio ou numa daquelas "caminhadas" em que de um álbum se salta para outro - pode ser por causa de Forest Swords - Engravings, que até é do mesmo ano e que aconselho caso não conheça.


Entretanto já me perdi um pouco e para trabalhar esses álbuns não servem, vou fazer-me acompanhar de Kruder & Dorfmeister ~ K&D Sessions.

Mais dois...

antpaubarcar escreveu:

Mais dois...

Sém menospresar os discos ... foi o SL1200 com uma M75 que me surpreendeu, é raro de os ver por aqui

E ainda mais dois...

TD124 escreveu:

antpaubarcar escreveu:

Mais dois...

Sém menospresar os discos ... foi o SL1200 com uma M75 que me surpreendeu, é raro de os ver por aqui

E com uma Jico SAS..é o meu gira preferido..

Quando me cruzei pela primeira vez com a banda fiquei intrigado, eles são asiáticos, nossos contemporaneos, tocam Rock Progressivo e Psicadélico, mas não escondem as influências do Gótico dos 80... Ou será melhor dizer "Glam"!?

Como já conhecia algumas bandas dos 70's com a mesma origem geográfica, era mais simples identificar essa raiz que alimentava a banda pela via do som cru e orgánico, muito directo... como se tivesse sido gravado numa garagem para os amigos.

O resultado final... Bem, o álbum demorou a chegar, mas chegou e é altamente aconselhável.


The Observatory - Oscilla (2014).

TD124 escreveu:

antpaubarcar escreveu:

Mais dois...

(...) foi o SL1200 com uma M75 que me surpreendeu, é raro de os ver por aqui

Apesar da raridade referida, esse modelo faz parte do habitat de outros companheiros...

A descrição feita em cima caberia perfeitamente no álbum que se segue, mas este foi descoberto por mero acaso numa loja de discos no Porto. Achei a capa apelativa, ser do Japão e ter uma faixa chamada Fake Kraut no.2 ajudou muito a decidir experimentar... Já não o larguei.

Majutsu no Niwa - Sylvania 7027 Live (2011).


Que saudades de visitar regularmente lojas de discos... colocar o joelho no chão e procurar nos montes acabados de chegar... conversar sobre Música... Aprender.

Não se visitam lojas, não se gasta...

Ghost4u escreveu:

TD124 escreveu:

antpaubarcar escreveu:

Mais dois...

(...) foi o SL1200 com uma M75 que me surpreendeu, é raro de os ver por aqui

Apesar da raridade referida, esse modelo faz parte do habitat de outros companheiros...

Eu sei amigo Ghost ... foi por isso que utilisei o termo raro e não unico

miguelbarroso escreveu:

Este album é qualquer coisa... Já não o ouvia há muito, e para se ouvir, tem mesmo de ser em contínuo... Completamente "fora do baralho". Uma obra não apenas musical, altamente experimentalista e com mistura de "novela radiofónica" com um humor muito particular. Marcou a minha adolescência...

Uma referência... dentro do género, claro está!

Também toca por cá de vez em quando. Esse e outros do trio nova-iorquino...

José Miguel escreveu:

... Achei a capa apelativa, ser do Japão e ter uma faixa chamada Fake Kraut no.2 ajudou muito a decidir experimentar... Já não o larguei.

Majutsu no Niwa - Sylvania 7027 Live (2011).

Não se visitam lojas, não se gasta...

Com a foto em pequeno a capa fez-me pensar ao Islands dos King Crimson ... mas assim de perto não, faz-me mais pensar ao Vol4 dos Black Sabbath. Efectivamente evitar as lojas permite de escapar à tentação ... mas resta a internet que no meu caso ainda é mais tentadora  

anibalpmm escreveu:

Faz algum tempo que a ambiência lugubre e desencantada do Cave não roda por aqui. Esse album é uma bela colheita e permite mesmo de degustar a senhora Polly Jean na faixa Henry Lee. Como o seu nome indica é um album "ainda" mais sombrio do que é habito com o artista australiano, mas nmho essencial na carreira dele ...

TD124 escreveu:

O ato americano dos direitos civis de 1968 que aboliu a segregação racial a arder … por si sò a capa deste concerto de 1969 mostra que o Ornette Coleman veio dizer coisas na universidade de nova iorque, e coisas importantes. Raramente a influência do Albert Ayler foi tão patente na maneira de tocar do Coleman, tanto ritmicamente que harmonicamente. O grande saxofonista modula o sopro com raiva e deixa-se ir a longos gritos alucinados, alucinantes também. O acompanhamento sobrio não permite à musica de descair na anarquia harmonica, ao contrario mesmo, pois guarda um pé no modernismo e outro no free-jazz. As introduções são melodicas e anunciam os diferentes temas de maneira limpida antes da destrutura formal … maneira de dizer que tudo o que é tém que deixar de ser! Album visionàrio vestido com uma musica que antevê o fim do Jazz como expressão cultural dos americanos de cor. Os diferentes musicos estão em perfeita osmose artistica e comunicam uma ideia de coesão total permitindo a esta musica de navigar entre free, modernismo e contemporâneo com a energia do BeBop. Um dos grandes albuns dos finais do periodo classico do Jazz, um dos ultimos que fala dos campos de algodão e da escravagem. Um album que fala à alma com palavras universais, mesmo se estas são violentas ou dificeis a escutar ...

Que belo apontamento!

De facto, é dificil dissociar a música do grande Ornette Coleman de um periodo marcado pela luta pelos direitos civis. Mas o legado do senhor Coleman fica igualmente para a história pela forma disruptiva e perturbadora como aborda a música (jazz). Um criador impar! Seguido por muitos, dentro e fora do género, incluindo orquestras clássicas que adoptam as suas composições...

Para quem se interessa pelo tema (direitos civis), aconselho o filme/documentário "4 Little Girls" (Spike Lee e/ou Kerri Edge).

Mister W escreveu:

(...) De facto, é dificil dissociar a música do grande Ornette Coleman de um periodo marcado pela luta pelos direitos civis. Mas o legado do senhor Coleman fica igualmente para a história pela forma disruptiva e perturbadora como aborda a música (jazz). Um criador impar! ...

Bem vindo por estes lados Mister !!!... espero que esteja tudo bem contigo

Abraço

É sempre um gosto ver esse belo Thorens, mas para quando o Lenco a fazer girar esses disquinhos?

Entretanto, tenho que espreitar esse álbum do Ornette Coleman.

Depois de uma semana de loucos, ouvir esta obra prima está a saber-me ao melhor que fiz durante toda a semana.

Na semana passada, ou duas semanas atrás (!?!) revisitei esse álbum e o Laughing Stock, tudo graças ao belo álbum solo do Mark Hollis que o Paulo partilhou e que eu aconselho vivamemte para escutar depois desse.

José Miguel escreveu:

Na semana passada, ou duas semanas atrás (!?!) revisitei esse álbum e o Laughing Stock, tudo graças ao belo álbum solo do Mark Hollis que o Paulo partilhou e que eu aconselho vivamemte para escutar depois desse.

Obrigado José Miguel

Eu esse só conheço a espaços. Vou dedicar-me a ouvir melhor.

Este disco que também tenho em vinil sabe-me bem melhor ouvir em DVD - Audio, porque é um álbum que exige um enorme silêncio, quando tem que existir silêncio.

E está a tocar pela segunda vez. Talvez porque não tive durante toda a semana não tive um único momento de intimidade comigo próprio.

TD124 escreveu:

Mister W escreveu:

(...) De facto, é dificil dissociar a música do grande Ornette Coleman de um periodo marcado pela luta pelos direitos civis. Mas o legado do senhor Coleman fica igualmente para a história pela forma disruptiva e perturbadora como aborda a música (jazz). Um criador impar! ...

Bem vindo por estes lados Mister !!!... espero que esteja tudo bem contigo

Abraço

Paulo, está tudo bem, obrigado!  
Tenho acompanhado, por alto, este tópico e o bom gosto dos seus intervenientes continua a imperar!

Como eu o entendo... Faz três dias que não ligo o amplificador. Bem olho para ele, mas depois não tenho tempo para prestar atenção ao que quero ouvir...


Amanhã é dia de folga, já amanhã!!

anibalpmm escreveu:

Grande disquinho esse!  

Fica a sugestão de um primo... apesar de afastado por mais de 50 anos...

Uma homenagem ao Órnete (e a esse trabalho de 1960), a cargo de um português que aqui lidera um quarteto de notáveis.

Rodrigo Amado, Joe McPhee, Kent Kessler, Chris Corsano ‎- This Is Our Language (Not Two Records MW 922-2 - 2015, Poland)

José Miguel escreveu:

A descrição feita em cima caberia perfeitamente no álbum que se segue, mas este foi descoberto por mero acaso numa loja de discos no Porto. Achei a capa apelativa, ser do Japão e ter uma faixa chamada Fake Kraut no.2 ajudou muito a decidir experimentar... Já não o larguei.

Majutsu no Niwa - Sylvania 7027 Live (2011).


Que saudades de visitar regularmente lojas de discos... colocar o joelho no chão e procurar nos montes acabados de chegar... conversar sobre Música... Aprender.

Não se visitam lojas, não se gasta...

Ao ver isto deu-me vontade de revisitar Boris...

Boas sugestões neste tópico

Começo de fim-de-semana e para carregar as "baterias" antes de sair para a estrada... Um álbum ao vivo carregado de energia, Ricochet capta os Tangerine Dream em grande forma e revela a razão da sua importância enquanto exploradores do mundo da Música.

Continua fresco, fresquinho!

O São Pedro hoje não quer nada connosco e até noa brindou com chuva... O regresso a casa não está livre de desconsolo e por isso o álbum a rodar foi escolhido para permitir relaxar e viajar para outras latitudes e longitudes.

Zakir Hussain - Making Music (ECM, 1987).

Com a companhia de:
Hariprasad Chaurasia - Flauta (ajuda e muito a criar a paisagem Indiana com que o álbum nos brinda);
John McLaughlin - Guitarra Acústica (em grande forma, assina a segunda faixa - Zakir -, que mais parece um agradecimento ou homenagem à viagem musical... é uma faixa de grande carga emocional);
Jan Garbarek - Saxofone Tenor e Soprano (impossível não identificar a assinatura deste senhor, rasga a paisagem como quem marca as areias com passos).

Zakir Hussain é um virtuoso, nas três faixas que criou nota-se que é capaz de orientar o caminho a seguir, sem deixar de estar ao lado dos que o acompanham. Agilidade, rapidez, precisão, ... Dá vida à Tabla, Faz Música!

Ainda antes de descer a agulha...

Dois grandes álbuns Anibal, os dois já nos passaram pelas mãos e na crença que facilmente voltariam, deixamos escapar.

O Köln Concert já é uma vergonha... chegamos a estar numa loja a escolher entre três exemplares que lá estavam e pela fartura acabamos a trazer um que aparece pouco ou menos, o No Problem do Chet Baker, de que gostamos muito.

Agora queremos e pedem por usados uma quantia algo exagerada.

Histórias...

José Miguel escreveu:

Ainda antes de descer a agulha...

Dois grandes álbuns Anibal, os dois já nos passaram pelas mãos e na crença que facilmente voltariam, deixamos escapar.

O Köln Concert já é uma vergonha... chegamos a estar numa loja a escolher entre três exemplares que lá estavam e pela fartura acabamos a trazer um que aparece pouco ou menos, o No Problem do Chet Baker, de que gostamos muito.

Agora queremos e pedem por usados uma quantia algo exagerada.

Histórias...

Pois é José, os de jazz em 2.ª mão estão a ficar impossíveis e em Portugal nem vale a pena

Por fim... um tempinho para respirar uns disquitos  

Depois do concerto memorável da semana passada (com lotação esgotada) na igreja de St. George, roda este...
O terceiro do multi-instrumentista, com a participação da Shara Worden e Laurie Anderson.

Colin Stetson - New History Warfare Vol. 2: Judges (2011, Constellation CST075-1, Can)


Para quem quiser espreitar as fotos (do grande concerto) de dois amigos:
http://v-miopia.blogspot.com/2019/04/colin-stetson-zdb-na-igreja-de-st-george.html
http://eyesofmadness.tumblr.com/post/184046736111/colin-stetson-st-george-church-lisboa-2019
http://eyesofmadness.tumblr.com/tagged/Colin-Stetson

Que bom ver o Mister W por aqui!

Fui espreitar esse Colin Stetson - New History Warfare Vol. 2 e por um minuto (a primeira faixa) não consegui deixar de pensar em Double Dare dos Bauhaus...

Depois tudo muda e com tempo vou espreitar, fiquei curioso com o tipo de sonoridade - a brincar com sons mais próximos da Electrónica.

Talvez por se ter falado dele, lembrei-me de ir buscar um álbum de Keith Jarrett - Still Life.

Este duplo ao vivo é uma delícia, a química entre os três Músicos transparece desde o princípio e flui ao longo dos dois discos. Não é um exercício conceptual, mas embala a mente de uma bela forma.


Para acompanhar o álbum que roda, sigo com Confidencial Reserva 2013. Decidi trazer este vinho para casa depois de aqui se referir que há bons vinhos ali para os lados do Tejo. Por outro lado, fazia algum tempo que sabia que este vinho tinha sido referido do outro lado do Atlântico e as suas qualidades tinham sido suficientes para o terceiro lugar numa lista em que a relação qualidade/preço é factor.

https://www.google.com/amp/s/lifestyle.sapo.pt/amp/sabores/noticias-sabores/artigos/confidencial-reserva-2013-o-vinho-que-e-escolha-do-ano-do-washington-post

Pois bem, logo ao abrir a garrafa fui agradavelmente surpreendido, tem bom nariz, a crítica está certa e as frutas maduras, vermelhas, compotas, aparecem. Na boca tem um corpo que surpreende, perdoem-me dizer isto, mas da Região do Tejo, para o preço, não esperava tanto... Tem boa persistência e taninos refinados, ainda que permita o álcool rolar um nadinha...

Não é um Douro ou um Dão, mas está muito bem e fica muito bem como companhia para uma sessão nocturna de Música.

Continuando...

Dollar Brand (Abdullah Ibrahim) foi uma descoberta de acaso, pois tudo começou com um álbum encontrado numa caixa de discos a 1€!

Nesse estava a faixa Ishmael, que desde os primeiros acordes nos deixou presos, encantados, com vontade de descobrir mais.

O álbum Africa - Tears and Laughter não poderia ser mais pertinente, pois é aqui que a tal faixa ganha vida e com direito a uma presença vocal que a eleva para o lado espiritual.

José Miguel escreveu:

Talvez por se ter falado dele, lembrei-me de ir buscar um álbum de Keith Jarrett - Still Life.

Este duplo ao vivo é uma delícia, a química entre os três Músicos transparece desde o princípio e flui ao longo dos dois discos. Não é um exercício conceptual, mas embala a mente de uma bela forma.


Para acompanhar o álbum que roda, sigo com Confidencial Reserva 2013. Decidi trazer este vinho para casa depois de aqui se referir que há bons vinhos ali para os lados do Tejo. Por outro lado, fazia algum tempo que sabia que este vinho tinha sido referido do outro lado do Atlântico e as suas qualidades tinham sido suficientes para o terceiro lugar numa lista em que a relação qualidade/preço é factor.

https://www.google.com/amp/s/lifestyle.sapo.pt/amp/sabores/noticias-sabores/artigos/confidencial-reserva-2013-o-vinho-que-e-escolha-do-ano-do-washington-post

Pois bem, logo ao abrir a garrafa fui agradavelmente surpreendido, tem bom nariz, a crítica está certa e as frutas maduras, vermelhas, compotas, aparecem. Na boca tem um corpo que surpreende, perdoem-me dizer isto, mas da Região do Tejo, para o preço, não esperava tanto... Tem boa persistência e taninos refinados, ainda que permita o álcool rolar um nadinha...

Não é um Douro ou um Dão, mas está muito bem e fica muito bem como companhia para uma sessão nocturna de Música.

Olá José Miguel!  
Esse é de facto um trio de respeito com muitos anos de estrada e gravações...  

Quanto ao néctar, bela escolha! A Casa Santos Lima tem conquistado umas nomeações interessantes. Por ex: o Colossal Reserva que está entre os 100 melhores de 2017 da "Wine-Spectator". Mora por cá (mais) uma pronta a ser decantada...    

Abraço

Rain Tree Crow é o nome do álbum e do grupo resultante da reunião dos músicos originais da banda de new romantic Japan: David Sylvian, Mick Karn, Richard Barbieri e Steve Jansen. A maioria do material foi escrito como um resultado de improvisações do grupo. Não houve pré-ensaios. As improvisações tiveram lugar em estúdio de gravação e boa parte do trabalho terminado contém elementos originais destes desempenhos; todos gravados entre setembro de 1989 e abril de 1990. O Allmusic destaca ainda que, como guitarristas envolvidos nas sessões, estiveram os músicos Phil Palmer e Bill Nelson. O site Davidsylvian.net cita também o uso de um programa de computador, aplicado por Steve Jansen nas músicas.

Segundo o site oficial de David Sylvian: "tendo introduzido a improvisação em aspectos de sua escrita e composição, como a música "Steel Cathedrals"[1] e os dois álbuns gravados com Holger Czukay[2][3], David seguiu essa abordagem ainda mais com a formação original do Japan sob o nome de Rain Tree Crow. Uma mistura de trabalho vocal e instrumental deste álbum permanece, de todo o material criado com esses músicos, o favorito de David. Gravado em vários locais de toda a Europa em 1989, o CD foi lançado em abril de 1991" pela Virgin Records.

In Wiki

É um disco enorme.