A rodar XXXIX

Mais um desconhecido a rodar desse lado, terei que investigar - a capa é sugestiva!

Por aqui saiu um que estava perto do outro... por falar em escrita e palavras, este é um belíssimo álbum e que me transporta para onde nem sempre é confortável estar - é importante estar nesse lugar.


"Fui à beira do mar" é um pequeno gigante Poema, um que bem podia estar a partilhar páginas com Sá de Miranda...
Coincidência!?! Talvez não.
"Fui à beira do mar
Ver a que lá havia
Ouvi uma voz cantar
Que ao lange me dizia

Ó cantador alegre
Que é da tua alegria
Tens tanto para andar
E a noite está tão fria

Desde então a lavrar
No meu peito a Alegria
Ouço alguém a bradar
Aproveita que é dia

Sentei-me a descansar
Enquanto amanhecia
Entre o céu e o mar
Uma proa rompia

Desde então a bater
No meu peito em segredo
Sinto uma voz dizer
Teima, teima sem medo."
Fui à beira do mar, José Afonso.

Para começar o dia

anibalpmm escreveu:

Para começar o dia

Que tal a qualidade de gravação?

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

Para começar o dia

Que tal a qualidade de gravação?

Excelente

Continuando com o Booker Little, agora a acompanhar o Eric Dolphy

anibalpmm escreveu:

Continuando com o Booker Little, agora a acompanhar o Eric Dolphy

A ver se oiço essa edição da AP.

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

Continuando com o Booker Little, agora a acompanhar o Eric Dolphy

A ver se oiço essa edição da AP.

Tu tens essa edição
Já me emprestaste essa edição

anibalpmm escreveu:

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

Continuando com o Booker Little, agora a acompanhar o Eric Dolphy

A ver se oiço essa edição da AP.

Tu tens essa edição
Já me emprestaste essa edição

Tens razão, é o que faz ter pouco tempo para ouvir.

K álbum do kamandro

anibalpmm escreveu:

K álbum do kamandro        

Eu disse que ia estar atento... tentei ignorar... não consigui... fui espreitar um bocadinho...

... mas eu sou forte e resisto às tentações! ainda por cima nem existe por cá...

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

Continuando com o Booker Little, agora a acompanhar o Eric Dolphy

A ver se oiço essa edição da AP.

Tu tens essa edição
Já me emprestaste essa edição

Tens razão, é o que faz ter pouco tempo para ouvir.

José Miguel escreveu:

Eu disse que ia estar atento... tentei ignorar... não consigui... fui espreitar um bocadinho...

... mas eu sou forte e resisto às tentações!  ainda por cima nem existe por cá...

PQ é q achas q ele veio da Eslovénia

Olá
Hoje já rodou por aqui em LP...



em CD...

Fredie

Por aqui...

os Black Bombaim associam-se ao mais "punk" dos músicos de Jazz, o lendário saxofonista alemão Peter Brötzmann. O grunge/psych/stoner rock da banda de Barcelos com o mestre da improvisação só podia dar nisto: um som poderoso, impróprio para cardíacos. Seguramente, na lista dos discos do ano... na secção do (free) jazz-rock mais experimental, pois claro.

Black Bombaim & Peter Brötzmann - Black Bombaim & Peter Brötzmann (2016, Lovers & Lollypops, Shhpuma, Por)

fredy escreveu:

em CD...

Fredie

Por associação... (This Mortal Coil, Cocteau Twins, Elizabeth Fraser... Massive Attack... ) já toca este colosso do século XX.


Massive Attack ‎- Mezzanine (1998, Circa/Virgin, Eur)

Mister W escreveu:

Por aqui...

os Black Bombaim associam-se ao mais "punk" dos músicos de Jazz, o lendário saxofonista alemão Peter Brötzmann. O grunge/psych/stoner rock da banda de Barcelos com o mestre da improvisação só podia dar nisto: um som poderoso, impróprio para cardíacos. Seguramente, na lista dos discos do ano... na secção do (free) jazz-rock mais experimental, pois claro.

Black Bombaim & Peter Brötzmann - Black Bombaim & Peter Brötzmann (2016, Lovers & Lollypops, Shhpuma, Por)

Olha o gajo....está vivo.


Vou espreitar a sugestão.

Boa tarde!!!
O dia começou cedo e com direito a passeio junto ao Rio Douro. Chegados a a casa lá nos deliciamos a ouvir Mark Lanegan e esquecemos que as notícias estavam aqui para serem lidas... terminado o primeiro a rodar partimos para um que esteve presente na nossa conversa matinal:


O primeiro álbum dos Faust é... é de 1971 e marca uma página rica na História da Música Alemã. Não sou um profundo conhecedor, mas o rasgo que esta e outras bandas da mesma fase criaram cativa e apaixona. A Alemanha vivia o ressurgir industrial pós Grande Guerra, será isso que ouvimos!?!

As nossas conversas muitas vezes são marcadas pela tentativa de perceber as particularidades "nacionais" das bandas dentro de um "estilo". O Kraut é mágico e único, criativo e exploratório, incrível na capacidade de levar a Música a terrenos onde se julgava apenas existir aridez.




ps.: dizem algumas teses de "Economia da Guerra" que é necessário destruir para voltar a construir, pois o Espaço é limitado... talvez estejamos mesmo perante um exemplo... bom exemplo!

José Miguel escreveu:

As nossas conversas muitas vezes são marcadas pela tentativa de perceber as particularidades "nacionais" das bandas dentro de um "estilo".

E eu acrescentaria, situação politica e social da altura.

Para colocar os pés na terra sem mais...

É o primeiro... possa, que primeiro enorme álbum!

anibalpmm escreveu:

Esse nunca me passou pelo estrito (auditivo).

anibalpmm escreveu:

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

Para começar o dia

Que tal a qualidade de gravação?

Excelente

Sobre esse instrumentista, aquando a audição do álbum, recordo que escrevi o seguinte:

Citação :

A história de Booker Little, resume-se a 23 anos de vida. O período de sua vivência coincidiu com a carreira de Coltrane e Eric Dolphy. Executava a trompete com desigualdade de sons, mas em notável filigrana para entrelaçar harmoniosamente as intervenções dos restantes instrumentistas, ondulando entre o hard bop e o free jazz.
O baterista Max Road valorizava profundamente a colaboração com Booker, vitima de de intoxicação geral derivada da retenção da ureia no sangue (uremia).

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

Esse nunca me passou pelo estrito (auditivo).

por vezes tem uma capa diferente

anibalpmm escreveu:

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

Esse nunca me passou pelo estrito (auditivo).

por vezes tem uma capa diferente

Nem com uma nem com outra. E que tal é isso, bom álbum?

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

Esse nunca me passou pelo estrito (auditivo).

por vezes tem uma capa diferente

Nem com uma nem com outra. E que tal é isso, bom álbum?

Tenho q o ouvir outra vez, fui interrompido várias vezes

Para o final da tarde reservamos escutas atentas a dois álbuns recém-chegados...

O primeiro a saltar para o Lenco é uma surpresa completa, mas uma surpresa que preenche todos os requisitos para receber já um redondo

Il Bacio Della Medusa ‎– Il Bacio Della Medusa (2008)

Para quem gostar da melhor e mais grandiosa proveniência do Rock Progressivo - Itália!!!

Pensem em Premiata Forneria Marconi ou Osanna actualizados para o século XXI; a riqueza harmónica e a progressão instrumental, o perfume do estilo "clássico" mesclado com a rudeza do Rock (por vezes sinto-me no céu do metal progressivo...)...

No final do lado A encontramos "Scorticamento Di Marsia (I,II,III,IV)" e somos brindados com tudo a que temos direito, até arranjos ao melhor estilo do Jazz-Rock - uma linha de Baixo inacreditável!!!


Estou de "papo" cheio e agora vem já outro para nos permitir respirar um pouco... ou nem por isso!

Vou ver se oiço mas aviso desde já que não quero gostar.

António José da Silva escreveu:

Vou ver se oiço mas aviso desde já que não quero gostar.

Espero que o António não tenha que ir trabalhar hoje... para que possa gostar muito e depois esquecer, que tal cruzar mesmo as conversas e encher o copo!?!

José Miguel escreveu:

António José da Silva escreveu:

Vou ver se oiço mas aviso desde já que não quero gostar.

Espero que o António não tenha que ir trabalhar hoje... para que possa gostar muito e depois esquecer, que tal cruzar mesmo as conversas e encher o copo!?!  

Estou no trabalho, que e o sitio ideal para ouvir coisas que não gosto. (aguenta cabelo...)

Um intervalo entre novidades é feito com Il Balletto di Bronzo. Gosto tanto, tanto que chega a ser terapêutico.



E vai ser acompanhado com líquidos à altura.

Com o espírito da "coisa"... mais uma moda....
rodaram um após o outro,

Iron Maiden - Iron Maiden - lp - 1980



Iron Maiden - Killers - lp - 1981
,


já com a adrenalina descarregada..., ou não...

Nucleus - Direct Hits - lp - 1976



esse "il baccio della medusa" (capa gira).... completamente desconhecido...

Luis Filipe Goios escreveu:

Nucleus - Direct Hits - lp - 1976

Muito porreiro.

Bem-haja Luís!

Essa estante nunca deixa de surpreender, coisa boa.

A novidade Medusa é muito boa, prova que a Música do estilo Rock Progressivo não faleceu nos idos de 70!

Como uma tarde cheia de coisas boas abre o apetite - para comer e beber -, seguimos/continuamos por Itália e por algo desta década, da que vivemos:

Já apresentei este Al Doum and the Faryds em outros tempos e hoje reafirmo tudo o que disse antes: este primeiro álbum da banda um dia será reconhecido...

Talvez não seja coincidência, mas hoje saltaram alguns primeros álbuns de algumas bandas... Todos eles merecem a bela nota e este não merece menos do que isso!

É chegada a hora de acompanhar o Vinho com um "senhor" álbum:


Há coincidéncias que fazem bem à Vida... eu conheci este maravilhoso álbum graças ao senhor Administrador António e fiquei rendido. Aos primeiros acordes e palavras "Too Many People", canção com que os Far Out abrem Nihonjin, tocou-me de tal forma que este álbum foi logo parar ao meu post-it.

Até aqui tudo bem, mas eu sou o único a olhar para esse quadradinho...

Diz a canção que estamos melhor ao lado de quem ouve a mesma Música (Veloso/Tê) e na altura certa isso vem a provar-se...

Para quem gosta do Rock Progressivo vindo do Japão, Far Out!!!




ps.: ouvir este em conjunto com Satori dos Flower Travellin' Band é uma experiência e tanto... com Alvarinho "perfumado" ainda melhor.

Alô José,
isto dos conselhos da administração...
«...os Far Out abrem Nihonjin, .....» "toca" a estudar outra vez....
por aqui, de regresso às origens...

Soft Machine - At The Beginning - lp - 1980

Luis Filipe Goios escreveu:

Alô José,
isto dos conselhos da administração...
«...os Far Out abrem Nihonjin, .....» "toca" a estudar outra vez....

Estuda bem e ouve melhor...

António José da Silva escreveu:

Olha o gajo....está vivo.

Deves pensar que eu tenho a tua (santa) vidinha...  

Por aqui, roda o segundo volume da saga New History Warfare (em vinil!), adquirido durante o fantástico concerto no Seixal Jazz do passado dia 29.

Colin Stetson - New History Warfare Vol. 2: Judges (2011, Constellation ‎CST075-1, Can)

Uma sessão memorável gravada há mais de 50 anos, com o dedo do incontornável RVG.

Ken McIntyre + Eric Dolphy ‎- Looking Ahead (1960, Prestige/New Jazz, NJLP 8247, USA)

Mister W escreveu:

Uma sessão memorável gravada há mais de 50 anos, com o dedo do incontornável RVG.

Ken McIntyre + Eric Dolphy ‎- Looking Ahead (1960, Prestige/New Jazz, NJLP 8247, USA)

Muito boa sugestão Mister W

Mister W escreveu:

Uma sessão memorável gravada há mais de 50 anos, com o dedo do incontornável RVG.

Ken McIntyre + Eric Dolphy ‎- Looking Ahead (1960, Prestige/New Jazz, NJLP 8247, USA)

Fabuloso...

Mister W escreveu:

... Por aqui, roda o segundo volume da saga New History Warfare (em vinil!), adquirido durante o fantástico concerto no Seixal Jazz do passado dia 29. ...

Hi Mister W , que pena não ter estado no seixal nesse dia para ver/ouvir o C Stetson. Ouvi-o em Marselha em primeira parte dos GYBE, pois ele estava em frança afim de participar a uma homenagem à Lhasa de Sela, que era uma amiga dele(s) e que tinha falecido alguns meses atràs...

O que me leva a pensar e a escutar (em vinilo!) o album de homenagem dos Esmerine à Lhasa que era uma amiga e aonde o Colin Stetson participa como é evidente assim que vària boa gente da cena "underground" de Montreal...

La lechuza (a coruja) era o nome amigal pela qual a Lhasa era chamada pelos amigos. A equipa de base dos Esmerine feito da Rebecca Foon (Silver Mt Zion) e do Bruce Cawdron (GYBE!) vê-se alargada aos Sarah Pagé e ao Andrew Barr e em alternância consoante a faixa participam o: Patrick Watson (productor da Lhasa), Sarah Neufeld (Arcade Fire), Colin Stetson, Mishka Stein, Robbie Kuster, Miles Perkins, Ian Ilavsky. La Lechuza é um album impregnado de tristeza em suspensão mas é iluminado em permanência por uma suave melancolia que transporta e emove o auditor. Os Esmerine abandonam excepcionalmente o caminho habitual do Post-Rock intelectual para distilar uma musica do tipo minimalista/folk de camara. Os poucos momentos cantados são profundos e o disco fecha-se sobre a ultima canção (original) gravada pela Lhasa jà doente ... que propulsa este album ao expoente da beleza sombria. A faixa "Little Streams Make Big Rivers" que é a unica em puro post esmeriniano, é um momento de musica hipnotica aonde os contrastes e as alusões à existência multicultural da Lhasa é fascinante ... e o Colin Stetson é absolutamente monumental nesta faixa! ...   deixo-a então para a descoberta !!!

Mais um dia... mas antes dele se transformar em dia de trabalho:


A escolha caiu num dos álbuns dos Bauhaus e não foi por acaso, estes senhores têm uma Produção incrível e os seus álbuns estão muitíssimo bem gravados. Ouvir pelo humilde sistema sabe mesmo bem e anima a anima.

Que caixote feio....

António José da Silva escreveu:

Que caixote feio....

Caixotes de absoluto bom gosto!

Luciana Silva escreveu:

António José da Silva escreveu:

Que caixote feio....

Caixotes de absoluto bom gosto!

Ok, pronto, está tudo explicado.

Luciana Silva escreveu:

Caixotes de absoluto bom gosto!

Ora toma lá, para aprenderes...

Por aqui, em audição

PSI - PSI - lp - 1977



antes,

John Mclaughlin - Belo Horizonte - lp - 1981

Roda,

Zappa/Beefheart/Mothers - Bongo Fury - lp - 1975

Ron Geesin & Roger Waters ‎– Music From The Body