A rodar XXXIX

Ron Geesin & Roger Waters ‎– Music From The Body

Um álbum que adoro...


Mountain ‎– Nantucket Sleighride




Hoje por mera curiosidade fui ver, e então não é que se trata de um first press UK.

Island Records ‎– ILPS-9148 - Matrix / Runout (A-Side Runout, Stamped): ILPS 9148A-1U STERLING
Matrix / Runout (A-Side Runout, Hand-etched): 5500 - SA audio matrix 1⋅4⋅70 LH / RL
Matrix / Runout (B-Side Runout, Stamped): ILPS 9148B-1U STERLING
Matrix / Runout (B-Side Runout, Hand-etched): 5500 - SB 2⋅28⋅70 LH / RL


Nada mal para um disco de oferta.

António José da Silva escreveu:

Um álbum que adoro...


Mountain ‎– Nantucket Sleighride

Se o tivesses ouvido em adolescente num ambiente nublado ainda gostavas mais

Mário Franco escreveu:

António José da Silva escreveu:

Um álbum que adoro...


Mountain ‎– Nantucket Sleighride

Se o tivesses ouvido em adolescente num ambiente nublado ainda gostavas mais

Numa pescaria apareceu um objecto estranho, com uns poucos segundos de "prova" despertou a curiosidade.

BAP - Vun Drinne Noh Drusse (1982)

O que dizer deste álbum e banda!?!? O alemão (ou o dialecto kölsch) não é o meu forte e ainda não descobri bem o que nos querem dizer, mas a verdade é que o álbum toca muito bem e anima. Rock que por vezes me faz pensar em outras nacionalidades... mas na Alemanha os jovens nos anos oitenta também seguiram a maré e a prova está aqui.

Na Face A lá encontramos uma versão de "Like A Rolling Stone" - "Wie 'ne Stein" (cantada no dialecto kölsch).

Entre um café e este álbum não tenho dúvidas que voltaria a escolher o álbum.

José Miguel escreveu:

Numa pescaria apareceu um objecto estranho, com uns poucos segundos de "prova" despertou a curiosidade.

BAP - Vun Drinne Noh Drusse (1982)

O que dizer deste álbum e banda!?!? O alemão (ou o dialecto kölsch) não é o meu forte e ainda não descobri bem o que nos querem dizer, mas a verdade é que o álbum toca muito bem e anima. Rock que por vezes me faz pensar em outras nacionalidades... mas na Alemanha os jovens nos anos oitenta também seguiram a maré e a prova está aqui.

Na Face A lá encontramos uma versão de "Like A Rolling Stone" - "Wie 'ne Stein" (cantada no dialecto kölsch).

Entre um café e este álbum não tenho dúvidas que voltaria a escolher o álbum.

Tenho esse (e mais um duplo ao vivo) desde os meus 15 anos. Ouve-se muito bem.

Agora um grande, grande álbum!

E está tudo dito na capa... desde 1976.

José Miguel escreveu:

Agora um grande, grande álbum!

E está tudo dito na capa... desde 1976.

Não é mau, mas ainda gosto mais do Talking Book.

António José da Silva escreveu:

Ron Geesin & Roger Waters ‎– Music From The Body  ...

Não conheço, mas o titulo fez-me pensar a dois albuns que possuo aonde o nome é parecido. O segundo album é de um guitarrista português que produz uma musica muito, muito planante !!!...

António José da Silva escreveu:

Não é mau, mas ainda gosto mais do Talking Book.

Esse Talking Book e o Innervisions andam a escapar-nos... mas convém referir que se em 72 e 73 ele foi incrível, em 1976 conseguiu colocar um duplo desta qualidade cá fora.

Eu arrisco dizer que colocou sem descer muito de nível - num duplo claro que é mais complicado manter a fasquia sempre alta.

TD124 escreveu:

António José da Silva escreveu:

Ron Geesin & Roger Waters ‎– Music From The Body  ...

Não conheço, mas o titulo fez-me pensar a dois albuns que possuo aonde o nome é parecido. O segundo album é de um guitarrista português que produz uma musica muito, muito planante !!!...

Oiço mas não é bem a minha praia, mas acho que poderias gostar.

António José da Silva escreveu:

Ron Geesin & Roger Waters ‎– Music From The Body  

E, ouviste todo!?!!???
Por aqui, agora,

Cactus - One Way Or Another - lp - 1971



muito antes, será muito depois....

Nirvana - Insecticide - lp - 1992

Luis Filipe Goios escreveu:

E, ouviste todo!?!!???
Por aqui, agora,

Sim, tudo de uma ponta á outra e não e mau. Nota-se a influencia pinkfloydiana (Waters) em espaços e não é desagradável, de modo algum.

Ainda em ritmo ligeiro...


Porque o lanchinho ficou pronto de forma ligeirinha!

TD124 escreveu:

O segundo album é de um guitarrista português que produz uma musica muito, muito planante !!!...

Para si que gosta de descobrir coisas já reparou que muita da música electrónica que nós ouvimos e nos parece muito transcendente é simplesmente a réplica dos sons do Universo

António José da Silva escreveu:

Luis Filipe Goios escreveu:

E, ouviste todo!?!!???
Por aqui, agora,

Sim, tudo de uma ponta á outra e não e mau. Nota-se a influencia pinkfloydiana (Waters) em espaços e não é desagradável, de modo algum.

Foi um dos meus primeiros lp´s lá pelos '70, perguntei porque acho que é um pouco "maldito"... e, sim, com influência "floydiana"... mais "free"..., nunca vi o filme.
Abç

Por falar em '70s..., um "clássico", fazia muito tempo que não rodava por aqui

Deep Purple - Made In Japan - 2lp - 1972


este também um dos 1ºs l's que comprei...

Depois de uma tarde mais leve e um final de tarde sem Música, ver o que roda desse lado provocou a ida ao cantinho da estante:


Foram uns dias sem ouvir Jazz - por vezes é preciso ir passear para outras bandas -, mas agora volta a rodar e sabe muito bem.

anibalpmm escreveu:

Grande álbum.

Numa de easy litening

anibalpmm escreveu:

Numa de easy litening

Isso deve de estar bem gravado.

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

Numa de easy litening

Isso deve de estar bem gravado.

Boa noite!

O Aníbal não pára... As famosas estantes aos quadradinhos devem estar esgotadas no fontanário de Alfragide (ou será Loures?), vulgo IKEA...

Continua!

Por aqui, de lapiseira na mão (à velha maneira da azulita no tempo dos outros senhores), vamos ouvindo...

Telectu - Mimesis (Strauss 1995), CD.

(é impossível apresentar a capita, como é tradição... serviço indisponível...???)



https://www.discogs.com/Telectu-Leonardo-Internet/release/4149085


Entretanto, um daqueles ilustres elementos, decidiu passar a disco uma composição de infância...

Vítor Rua - Of Serenity (ed. do autor 2014), CD.

(quanto a capitas, estamos conversados...???)



https://www.discogs.com/Vitor-Rua-Of-Serenity/release/6444947

Agora, as percussões (e não só) fazem-se sentir...

Rui Júnior e O Ó Que Som Tem? - O Mundo Não Quer Acabar (Farol 1998, 00017), CD.

(quanto a capitas... £€§$%!!!)

https://www.discogs.com/Rui-J%C3%BAnior-E-O-Que-Som-Tem-O-Mundo-N%C3%A3o-Quer-Acabar/release/5195770

Mário Franco escreveu:

TD124 escreveu:

O segundo album é de um guitarrista português que produz uma musica muito, muito planante !!!...

Para si que gosta de descobrir coisas já reparou que muita da música electrónica que nós ouvimos e nos parece muito transcendente é simplesmente a réplica dos sons do Universo

Na electrónica, no jazz, no rock (etc.), termos como Cosmic Rock, Space Rock, Ambient Music (etc.) espelham bem essa "teoria" onde o minimalismo ou as repetições (por vezes obsessivas) conferem à música uma ligação muito particular aos sons do universo.

Quanto ao Rafael Toral,
mais do que um guitarrista, um dos nomes mais reconhecidos do experimentalismo contemporâneo. Mais do que um simples músico, um inventor de novas direcções...

TD124 escreveu:

Mister W escreveu:

... Por aqui, roda o segundo volume da saga New History Warfare (em vinil!), adquirido durante o fantástico concerto no Seixal Jazz do passado dia 29. ...

Hi Mister W , que pena não ter estado no seixal nesse dia para ver/ouvir o C Stetson. Ouvi-o em Marselha em primeira parte dos GYBE, pois ele estava em frança afim de participar a uma homenagem à Lhasa de Sela, que era uma amiga dele(s) e que tinha falecido alguns meses atràs...

O que me leva a pensar e a escutar (em vinilo!) o album de homenagem dos Esmerine à Lhasa que era uma amiga e aonde o Colin Stetson participa como é evidente assim que vària boa gente da cena "underground" de Montreal...

La lechuza (a coruja) era o nome amigal pela qual a Lhasa era chamada pelos amigos. A equipa de base dos Esmerine feito da Rebecca Foon (Silver Mt Zion) e do Bruce Cawdron (GYBE!) vê-se alargada aos Sarah Pagé e ao Andrew Barr e em alternância consoante a faixa participam o: Patrick Watson (productor da Lhasa), Sarah Neufeld (Arcade Fire), Colin Stetson, Mishka Stein, Robbie Kuster, Miles Perkins, Ian Ilavsky. La Lechuza é um album impregnado de tristeza em suspensão mas é iluminado em permanência por uma suave melancolia que transporta e emove o auditor. Os Esmerine abandonam excepcionalmente o caminho habitual do Post-Rock intelectual para distilar uma musica do tipo minimalista/folk de camara. Os poucos momentos cantados são profundos e o disco fecha-se sobre a ultima canção (original) gravada pela Lhasa jà doente ... que propulsa este album ao expoente da beleza sombria. A faixa "Little Streams Make Big Rivers" que é a unica em puro post esmeriniano, é um momento de musica hipnotica aonde os contrastes e as alusões à existência multicultural da Lhasa é fascinante ... e o Colin Stetson é absolutamente monumental nesta faixa! ...   deixo-a então para a descoberta !!!

Caro Paulo, obrigado,    Belo apontamento!
O concerto do C.Stetson foi muito bom, mesmo contra os mais ortodoxos que acham que estes sons não têm lugar num festival de jazz...

A sua abordagem e a forma como explora os limites de dois instrumentos com algumas limitações (saxofones baixo e alto) é única. Fica um cheirinho do concerto e os geniais "The End of Your Suffering" e "The Rest of Us" com a Sarah Neufeld.



https://www.youtube.com/watch?v=j3ZxOYmjIuk

https://www.youtube.com/watch?v=6aUZuXSdflQ

Acordei cedo e deu nisto...

Mister W escreveu:

... O concerto do C.Stetson foi muito bom, mesmo contra os mais ortodoxos que acham que estes sons não têm lugar num festival de jazz...

Os mesmos que em 59 achavam que o Ornette não tinha lugar no Jazz, e que em 67 pensavam a mesma coisa do Ayler ... então escuto o grande Ornette num disco cujo titulo em si diz jà muitas coisas !!!...

Ornette Coleman_Change of Century (1959)...

zaratustra escreveu:

... serviço indisponível...???)

Parece que voltou tudo ao normal, alguns alojadores de fotos estiverem em manutenção.

Mister W escreveu:

... Fica um cheirinho do concerto e os geniais "The End of Your Suffering" e "The Rest of Us" com a Sarah Neufeld. ...

https://www.youtube.com/watch?v=6aUZuXSdflQ

UAU !!! ... Philip Glass, Arvo Part, Steve Reich e mesmo uma pitada de Stephan Micus ... numa unica faixa

Bom dia!

Por se falar em Música electrónica, por estes dias lá em casa rodou com alguma insistência um álbum dessa "classe":


Os Tangerine Dream já eram procurados faz algum tempo, esta semana a menina Luciana permitiu-nos usufruir de uma obra deles em casa.
"Ricochet" é um álbum fruto de gravações ao vivo, mas está muito bem conseguido e gravado, a banda está a tocar de forma energética e isso faz com que passagem após passagem se queira ouvir mais.

Tenho/temos muito para explorar neste estilo de Música, mas estes senhores foram de alguma forma pioneiros, desbravaram territórios para que outros pudessem passar e até ampliar - hoje a Músia é outra, mas as raízes estão lá atrás e os Tangerine Dream estão perto das raízes.

Boas partilhas chegam desse lado!   como estou a trabalhar espero por logo para conhecer melhor.

TD124 escreveu:

Mister W escreveu:

... Fica um cheirinho do concerto e os geniais "The End of Your Suffering" e "The Rest of Us" com a Sarah Neufeld. ...

https://www.youtube.com/watch?v=6aUZuXSdflQ

UAU !!! ... Philip Glass, Arvo Part, Steve Reich e mesmo uma pitada de Stephan Micus ... numa unica faixa

E já agora, Terry Riley... Arrepiante, não?! Só acho que o tema se devia chamar "The Beginning of Your Suffering".

Depois de um longo dia de trabalho sabe bem sentar, colocar algo a rodar e pegar no jornal...

Lembrei-me que havia guardada uma "Collection of a great dance songs" algures e procurei-a. De alguma forma, tendo em conta as notícias da capa, estamos todos metidos num grande baile...

TD124 escreveu:

Mister W escreveu:

... O concerto do C.Stetson foi muito bom, mesmo contra os mais ortodoxos que acham que estes sons não têm lugar num festival de jazz...

Os mesmos que em 59 achavam que o Ornette não tinha lugar no Jazz, e que em 67 pensavam a mesma coisa do Ayler ... então escuto o grande Ornette num disco cujo titulo em si diz jà muitas coisas !!!...

Ornette Coleman_Change of Century (1959)...

Nem mais!  O que seria do Jazz se não fossem os Aylers, os Ornettes e os Coltranes a abrir caminho.

Á semelhança do "Change of The Century" (obra-prima!), os títulos dos primeiros discos do grande Ornette deixam antever uma mudança de paradigma no Jazz: Something Else!!, The Shape of Jazz to Come, Tomorrow is the Question ou Free Jazz (que desencadeou uma nova corrente). Eu sou suspeito pois gosto de (quase) tudo o que ele fez, não só com o quarteto maravilha mas também com o trio Izenzon/Moffett ou até na fase mais "eléctrica".

P.S. Já estive a ouvir o Ulaan Khol/Steven Smith que não conhecia. Muito bom, mesmo em MP3...

Anda por aqui uma conversa de fundo que abre o apetite, mas ainda não é hora para a "Música Maluca"!

Assim sendo, como ainda vamos a meio das leituras:

Pedia-se algo mais alegre, saltou este que nos foi confiado em boa hora.

Ao ritmo de 16 rpm com o patrocinio do Andy Warhol[img][/img]

Uma tarde bem passada na companhia do amigo Fernando Mota

Para acompanhar o café e o bolo de chocolate (que não fui eu que fiz), seguindo a sugestão (aqui a 33 1/3):

Jay Jay Johnson e Milt Jackson, muito bem acompanhados com Percy Heath, Charlie Smith, ...

E como ontem ninguém ouviu música por estas bandas (ficou tudo à espera do jogo )
Roda hoje para começar o dia

anibalpmm escreveu:

E como ontem ninguém ouviu música por estas bandas (ficou tudo à espera do jogo )
Roda hoje para começar o dia

A musica ontem foi tipo um hino que teve o seu ponto alto ao min. 92. Álbum duplo portanto.

António José da Silva escreveu:

A musica ontem foi tipo um hino que teve o seu ponto alto ao min. 92. Álbum duplo portanto.

Não sei se tem 92 min. mas que é duplo e fabuloso, lá isso é.

Perante tal descrição, e como anseio pelo regresso a casa depois de um dia/noite de trabalho (ambiente de conforto), vou tratar de investigar esse álbum.


Fica a questão: que gira-discos saltou do chão para a estante?

Boas,
um que não "tocava" por aqui há muito tempo... e não merecia... é tão bom... (imo)

Neil Young & Crazy Horse - Sleeps With Angels - 2lp - 1994


... parece que o "nome" do álbum, tem uma dedicatória especial...