Não roda... mas toca!

Este dispensa apresentações

Carmen by Georges Bizet
Performer: Andréa Guiot (Soprano), Nadine Sautereau (Soprano), Jean-Paul Vauquelin (Tenor),
Maria Callas (Soprano), Nicolai Gedda (Tenor), Robert Massard (Baritone),
Jane Berbié (Soprano), Jacques Pruvost (Tenor), Maurice Maievski (Tenor),
Claude Calès (Baritone), Jacques Mars (Bass)
Conductor: Georges Prêtre
Orchestra/Ensemble: Paris Opera Orchestra, René Duclos Chorus, Jean Pesneaud Children's Choir
Period: Romantic
Written: 1873-1874; France
Date of Recording: 07/1964
Venue: Wagram Hall, Paris, France

Tanto tocou este vinil no PL-443 quando ele era do meu irmão... por onde andará?



Na altura era um puto de dezasseis anos para quem os Waterboys tinham um som demasiado tradicional para o meu gosto. Hoje, ouvi-los é um prazer. São uma dos exemplos perfeitos em como um som mais tradicional nunca perde a contemporaneidade.

FKA Twigs -LP1

Um com 51 anos (o disco claro)

A CleanFeed a dar cartas

Lula Pena - “Troubadour”

Depois de "Phados" (1998), o álbum que a revelou, e até agora o seu único, pensou em desistir várias vezes. Ainda bem que não o fez. Lula Pena é daquelas raras autoras capazes de aproximar a música do silêncio, traduzindo a complexidade das emoções de forma simples.

Não são necessários grandes artifícios. Basta uma voz grave, distinta, de grande entrega emocional, mas enxuta, sem ser histriónica. Uma guitarra acústica ondulando, que tal como a voz é concisa, respirando de forma subtil. E em redor silêncio. E em redor do silêncio, uma linha de imprecisa melancolia, repescada ao fado português, à bossa brasileira, à morna de Cabo Verde, ao flamenco espanhol, ao tango argentino ou à "chanson" francesa. Pelo meio existem citações, alusões, pontos de vista partilhados (Chico Buarque, Dolores Duran, António Cícero, Otto), forma de Lula Pena ocupar um espaço seu, onde não se sente por um só momento uma necessidade de interrogar o que quer que seja. Simplesmente, é. Por isso, "Troubadour", transpira liberdade. É o disco de alguém que não está preocupada em fintar ascendências. Faz do mundo a sua casa. Incorpora tudo para transmitir o prazer que lhe vai na alma em ser ela própria, mesmo quando todas as canções evoquem uma vontade de transmutação, como ela canta às tantas. Na última canção, ou no último acto, em "Rosa" há sugestões a "Nature boy" de Éden Ahbez ou "Pollen" de Mirah. Acaba assim: "meu amor?" "Sim, diz" "Já disse."

In Público de 15/7/2010

2.º disco da banda Neon Neon
Praxis Makes Perfect é um álbum conceptual baseado na vida da influente editora italiana Giangiacomo Feltrinelli

Banda sonora de um filme de terror

O punk e a preocupação com a desumanidade, despernsonalização e exploração da pessoa pela sociedade capitalista

O Aníbal tem novo brinquedo "digital" ou anda longe dos seus belos gira-discos!?!?!


Em todo o caso, tem revelado belas propostas, algumas que já conhecia, outras vou conhecendo - tentando, que o seu ritmo é feroz!!!

José Miguel escreveu:

O Aníbal tem novo brinquedo "digital" ou anda longe dos seus belos gira-discos!?!?!


Em todo o caso, tem revelado belas propostas, algumas que já conhecia, outras vou conhecendo - tentando, que o seu ritmo é feroz!!!

O ritmo é sempre grande pois há muita coisa para conhecer
Mas não há nada novo nesta frente digital

4.º disco da banda agora com produção de John Parish o produtor habitual de PJ Harvey
Um álbum fascinante q não revela logo os seus segredos

3.º disco de uma banda de hip-hop q não tem vocalista

Para quem tiver box e puder recuar até às 0:00, 0:30 desta quarta-feira, no canal dois, recomendo que vejam o documentário "A história não contada do EuroDisco". É muito interessante.
Entretanto, descobri o documentário aqui!

Este dispensa apresentações

Mais um bom trabalho do Hal Willner

witch house, vapour wave ou lá como isto se chama.

Regressando às descobertas

anibalpmm escreveu:

3.º disco de uma banda de hip-hop q não tem vocalista

pouco falado por aqui, mas um projecto muito interessante.

3 excelentes discos, recomendados, cada um na sua vertente



Para quem gosta de electrónica os Arca são para descobrir

Will Oldham é um prolífico autor, músico e cantor, quer sob o nome Bonnie Prince Billy quer sob o nome Palace (brothers, song ou music)
Obra a descobrir obrigatoriamente para quem a não conhece
Aqui fica mais um

Midlake é uma banda de Austin, Texas, USA, formada em 2000 por Paul Alexander (baixo e teclado), Eric Nichelson (teclado e guitarra), Eric Pulido (guitarra, teclado e backing vocal), Tim Smith (vocal, teclado e guitarra), e Mckenzie Smith (bateria).
Antiphon é o 4.º disco da banda, gravado após a saída do líder, guitarrista e songwriter Tim Smith. Eric Pulido assumiu então o papel de vocalista e a banda integrou novos elementos, Jesse Chandler (keyboards, fauta) e Joey McClellan (guitarra).

Mais um dos projetos de Stephin Merritt
Future Bible Heroes - Partygoing



Marido e mulher num duo q une o Bluegrass com o Country tradicional. Com vários discos desde 1995, editaram este em 2013
The Wilderness


Julia Holter é uma compositora e multi-instrumentista originária de LA, USA
este é o seu 2º disco, de 2012

Bem Anibal isso hoje foi um dia em cheio!

Pelas ótimas escolhas e pela quantidade de discos

Obrigado Alexandre
De onde estes vieram há muitos mais
Eu oiço muita coisa diariamente, raramente a partilho aqui, mas nos últimos dias tenho tido paciência para o fazer

Os quatro fabulosos de Dusseldorf

Para mim o melhor álbum de sempre do Senhor Rock! O "toquezinho" que Bowie deste neste disco é de génio!

anibalpmm escreveu:

O punk e a preocupação com a desumanidade, despernsonalização e exploração da pessoa pela sociedade capitalista

Ontém escutei um album que não tém nada a ver com esse dos Gnod ném no estilo ném na intenção mas aonde a critica ao capitalismo està no titulo também!

Os apontamentos aos Midlake e The Phantom Band são de aplaudir pois esses grupos mereçem um largo reconhecimento  

Alexandre Vieira escreveu:

Os quatro fabulosos de Dusseldorf

Alexandre Vieira escreveu:

Para mim o melhor álbum de sempre do Senhor Rock! O "toquezinho" que Bowie deste neste disco é de génio!

Duas obras INOXiDAVEIS!!!

Semper Femina, é o 6º disco de Laura Marling, a mais recente diva da musica britânica, e q fez andar à roda a cabeça de vários músicos da cena Nu-Folk inglesa
semper femina é uma frase em latim q significa "sempre mulher" que Laura Marling robou a Vergílio e tatuou no seu corpo muito antes de se tornar o título do seu álbum.

TD124 escreveu:

anibalpmm escreveu:

O punk e a preocupação com a desumanidade, despernsonalização e exploração da pessoa pela sociedade capitalista

Ontém escutei um album que não tém nada a ver com esse dos Gnod ném no estilo ném na intenção mas aonde a critica ao capitalismo està no titulo também!

Os apontamentos aos Midlake e The Phantom Band são de aplaudir pois esses grupos mereçem um largo reconhecimento  

obrigado TD124
já agora conheces os Arca?

anibalpmm escreveu:

... já agora conheces os Arca?

Estàs a falar do Alejandro Ghersi que trabalhou com a Björk nos dois ultimos albums ?... conheço um pouco o seu trabalho que me pareçe interessante mas não tenho nenhum album dele!

TD124 escreveu:

anibalpmm escreveu:

... já agora conheces os Arca?

Estàs a falar do Alejandro Ghersi que trabalhou com a Björk nos dois ultimos albums ?... conheço um pouco o seu trabalho que me pareçe interessante mas não tenho nenhum album dele!

Olha, pois nem sei quem são os músicos, só gostei da musica deles
entretanto já fui pesquisar e sim é ele

Quercus é o nome de um grupo composto pela eterna June Tabor,  Iain Ballami e Huw Warren. Huw já trabalha como pianista com a JT há bastante tempo e em 2013 gravaram um disco chamado Quercus com Iain Ballami (tive a felicidade de os ouvir ao vivo na sequência da tourné q fizeram nessa altura). aparentemente a partir daí mantiveram a mesma formação e passaram a designar-se como Quercus e é com esta designação q gravam o 2º disco q aqui apresento, mais uma vez uma obra recomendada.

Aimee Mann dispensa apresentações e se bem q um titulo como este "Mental Ilness" faça suspeitar de algo autobiográfico a verdade é q AM aborda temas relacionados com o comportamentos das pessoas, desilusões e peculiaridades das pessoas principalmente no decurso de relações. e não, não é álbum triste nem depressivo. recomendado

anibalpmm escreveu:

... Olha, pois nem sei quem são os músicos, só gostei da musica deles ...

Quando o vinho é bom, o principal é beber ... mais do que saber quais as cepas e a região donde foi feito
O ultimo album éponimo do Arca aonde ele canta é verdadeiramente magnifico, e a capa é potente ...

Entretanto aproveito do Chà da manhã para descobrir o novo album destes rapazes:

TD124 escreveu:

anibalpmm escreveu:

... Olha, pois nem sei quem são os músicos, só gostei da musica deles ...

Quando o vinho é bom, o principal é beber ... mais do que saber quais as cepas e a região donde foi feito
O ultimo album éponimo do Arca aonde ele canta é verdadeiramente magnifico, e a capa é potente ...

Entretanto aproveito do Chà da manhã para descobrir o novo album destes rapazes:

The National_Sleep Well Beast

Ainda não ouvi este dos National! Que tal?

Alexandre Vieira escreveu:

Ainda não ouvi este dos National! Que tal?

Resposta:

Every Valley éo 3 disco dos londrinos Public Service Broadcasting. É um disco conceptual q se foca num episódio da história recente. O disco conta a história da indústria mineira do País de Gales mais especificamente a história de ascenção e declínio da indústria do carvão. O disco foi gravado em Ebbw Vale uma cidade industrial no sul do País de Gales. A banda usou um espaço abandonado q era usado como local para convenções pelos trabalhadores locais. J. Willgoose (líder e songwriter da banda) descreve o disco como sendo uma alegoria de todos os lugares e comunidades abandonas por todo o mundo ocidental.

Danish String Quartet - "last Leaf"

In Gramophone
"Last Leaf’ refers to the last leaf of parchment in the Codex Runicus, a tome dating from around 1300 that contains one of the earliest pieces of Nordic legislation but also, on that final page, the secular song ‘Drømte mig en drøm’ (‘Dreamed me a dream’). This album is arranged as a sort of codex in itself: a heartfelt, thoroughly researched and exquisitely performed journey through that and other Nordic folk songs, dances and hymns from the past five centuries that ends with the single piece that inspired it.
(...) The best album of folk ditties from a string quartet you’ll ever hear? Probably."

5º disco de Thurston Moore a solo, acompanhado por James Sedwards dos Nøught, a baixista dos My Bloody Valentine, Debbie Googe e Steve Shelley, baterista dos Sonic Youth. Mais uma prova q a procura da felicidade musical através do ruído é o caminho certo para Thurston Moore.

Não, não é uma reedição de um disco dos anos 70, apesar da capa o sugerir, este disco é de 2016, de um sexteto londrino. Ruby Rushton é um coletivo com uma coleção de canções contemporâneas  originais (com uma excelente interpretação de "Buterfly" de Herbie Hancock), por vezes fora do comum com raizes numa mistura de jazz de fusão, soul, com toques da cena de Canterbury e new-age. a banda é composta por Ruby Rushton, Edward Cawthorne’s - sax, Aidan Shepherd’s - piano eléctrico, cordas e sintetizador, Nick Walters - trompete, Joseph Deenmamode - percussão, Eddie Hick - bateria, Fergus Ireland - baixo, Ben Kelly - sousafone, Tom Marriott - Trombone. Este é o seu 3º disco

duo Londrino com seu segundo título, inspirado na musica de John Coltrane. Sax tenor com alma, mais bateria funky, fundindo o jazz, hip-hop e grime

anibalpmm escreveu:

5º disco de Thurston Moore a solo, acompanhado por James Sedwards dos Nøught, a baixista dos My Bloody Valentine, Debbie Googe e Steve Shelley, baterista dos Sonic Youth. Mais uma prova q a procura da felicidade musical através do ruído é o caminho certo para Thurston Moore.

excelente apontamento.

Alexandre Vieira escreveu:

anibalpmm escreveu:

5º disco de Thurston Moore a solo, acompanhado por James Sedwards dos Nøught, a baixista dos My Bloody Valentine, Debbie Googe e Steve Shelley, baterista dos Sonic Youth. Mais uma prova q a procura da felicidade musical através do ruído é o caminho certo para Thurston Moore.

 excelente apontamento.

Ruído?! Nah!!! Um belo disco com um toque português...

Este é um trabalho brutal de Anderson, com a participação entre muitos, muitos outros, entre eles Eno e Reed, é um disco incontornável na história do música.


O que diz a Roling Stone;

Think you're having a rough decade? Consider Laurie Anderson's first recording of the '90s. Paradoxically, this performance artist's previous album (Strange Angels, 1989) was among her most whimsical, not to mention a huge conceptual breakthrough: Laurie sings! Bright Red finds her reverting to theatrically inflected spoken observations over largely static harmonic backdrops, and its subject matter is almost unrelievedly gloomy.

But that's not bad news. With the help of Brian Eno's spare production, these compositions rivet the listener's attention. Anderson's voice emerges from digital blackness, often accompanied only by sinuous percussion. Her narratives – in first or second person, rarely embracing "we" – take on tragic force. She indulges in an occasional warble, but most of Bright Red is too grim to sing about.

While Anderson's live work has grown increasingly political, on this album she emphasizes emotional burnout. The AIDS metaphor of "Love Among the Sailors" is an exception, but it shares the album's theme of loss. Indeed, certain motifs pop up consistently – drowning, sleep and dreaming, former lovers.

There's a touch of formal gimmickry: Anderson alternates every other word or two of the title track with Arto Lindsay. She downshifts her voice as the "male" narrator of "The Puppet Motel" and does an amazing impression of Lou Reed on "In Our Sleep"... oops, that actually is Lou, who also contributes drone guitar. That the compositions don't need the techno tricks demonstrates Anderson's depth.

Bright Red's slyest trick may be the passages of echoey cooing over sustained keyboard tones; Anderson no doubt hopes to snare a few people who think they've picked up a new Enya release. But the closest she comes to New Age thumb-sucking are the occasional slivers of hope she offers. Anderson may be awash in the bright red spilled by friends and foes, but she has survived.

anibalpmm escreveu:

Quercus é o nome de um grupo composto pela eterna June Tabor,  Iain Ballami e Huw Warren. ...

Não conheço o grupo Quercus ... mas conheço bem o Post-Quercus da Filipa Pato

Não é um disco ném canta ... mas encanta, e desde que hà o termo "Post" é obrigatoriamente bom

TD124 escreveu:

Não é um disco ném canta ... mas encanta (...)

... E pode fazer cantar.

Ghost4u escreveu:

TD124 escreveu:

Não é um disco ném canta ... mas encanta (...)

... E pode fazer cantar.

É um afinador de voz

Otomo Yoshihide's New Jazz Quintet & Matts Gustafsson - ONJQ Live in Lisbon