Vamos ver se aguentamos aqui um tempinho, já que Espinho parece ser plano para mais dois anitos. Carregar coisas tem sido o meu segundo trabalho, não me queixo e até tenho tentado arrumar tudo logo. Disto tratei esta manhã, meti tudo no carro e coloquei aqui medido a olho - não está mal, mas deverá precisar de uns ajustes. Falta carregar dois terços dos discos, amanhã...
Depois de duas horas a dar à treta com uma amiga que não via faz demasiado tempo, volto à carga com um álbum que ela iria gostar de ouvir e que ficaria bem até como música de fundo para o momento.
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLVI Sáb Set 05 2020, 10:33
Nós em 22 anos mudamos 6 vezes de casa...passamos pela Av da Boavista, S Mamede x 2, Pedrouços e, finalmente S. Mamede onde estamos há 13 anos! A cultura é muito pesada e eu aprendi á minha custa
kazumbi Membro AAP
Mensagens : 224 Data de inscrição : 11/04/2013 Idade : 62 Localização : Vila Nova de Santo André
Assunto: Re: A rodar XLVI Sáb Set 05 2020, 10:55
Por aqui é tudo mais simples. Hi-End no fim de tarde bucólico na quinta nas faldas da serra da estrela.
https://servimg.com/view/19676486/98
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVI Sáb Set 05 2020, 11:04
Caro Kazumbi, a sua imagem merecia ser revelada e tomei a liberdade de a colocar aberta.
Boa estada por terras altas, essa zona tem paisagens muito bonitas e percursos para caminhadas que valem a pena.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVI Sáb Set 05 2020, 11:07
antpaubarcar escreveu:
Nós em 22 anos mudamos 6 vezes de casa...passamos pela Av da Boavista, S Mamede x 2, Pedrouços e, finalmente S. Mamede onde estamos há 13 anos! A cultura é muito pesada e eu aprendi á minha custa
Desta vez são dois pisos sem elevador... carregar livros e discos é algo que custa mesmo (as colunas também pesam bastante). Nestes momentos felicito a ideia de termos despachado metade dos discos aquando da saída do Cais de Gaia.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVI Sáb Set 05 2020, 14:27
O jantar já foi para o estômago e agora é chegada a hora do descanso. Apesar da fadiga que o corpo revela, o espírito mantém-se vivo e desperto. Não vamos cuidar da casa, vamos cuidar de nós.
Vai rodar um álbum que durante muito tempo foi evitado e colocado na fila de espera, era conhecida a sua beleza, mas... ainda temos um pouco de Burmester 2017 (eu sei que parece repetitivo, mas gostamos deste vinho) e café para beber, e Koln Concert estava entre os primeiros discos a mudar de casa e merece cada minuto que ocupa.
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLVI Dom Set 06 2020, 04:16
Porque hoje apetece-me ouvir música com muita alma, comecei com o anterior e agora sigo com
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLVI Dom Set 06 2020, 05:54
José Miguel escreveu:
... Vai rodar um álbum que durante muito tempo foi evitado e colocado na fila de espera, era conhecida a sua beleza, mas... ainda temos um pouco de Burmester 2017 ...
Xiça!... nova sala, novo mòvel, novo disco e ainda por cima um golo de Porto ... tudo isto no dia em que a Selecção goleou (no Porto) a equipa vice-campeã do mundo, ainda por cima em praticando um muito bonito futebol ...
Ontém foi grande dia na capital do Norte
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLVI Dom Set 06 2020, 05:58
Alexandre Vieira escreveu:
... Porque hoje apetece-me ouvir música com muita alma, comecei com o anterior e agora sigo com
O Brel não é musica com alma, pois ou estàs deprimido ... ou andas a buscar a depressão
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLVI Dom Set 06 2020, 05:59
kazumbi escreveu:
Por aqui é tudo mais simples. Hi-End no fim de tarde bucólico na quinta nas faldas da serra da estrela.
https://servimg.com/view/19676486/98
Muito bela imagem
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLVI Dom Set 06 2020, 06:26
TD124 escreveu:
José Miguel escreveu:
... Vai rodar um álbum que durante muito tempo foi evitado e colocado na fila de espera, era conhecida a sua beleza, mas... ainda temos um pouco de Burmester 2017 ...
Xiça!... nova sala, novo mòvel, novo disco e ainda por cima um golo de Porto ... tudo isto no dia em que a Selecção goleou (no Porto) a equipa vice-campeã do mundo, ainda por cima em praticando um muito bonito futebol ...
Ontém foi grande dia na capital do Norte
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLVI Dom Set 06 2020, 06:27
TD124 escreveu:
Alexandre Vieira escreveu:
... Porque hoje apetece-me ouvir música com muita alma, comecei com o anterior e agora sigo com
O Brel não é musica com alma, pois ou estàs deprimido ... ou andas a buscar a depressão
Olhe que não Sr. Dr., olhe que não!
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLVI Dom Set 06 2020, 07:07
Já tinha saudades de ouvir esta bela obra.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVI Dom Set 06 2020, 09:12
Ontem o futebol passou-nos completamente ao lado, nós nem temos a televisão ligada... mesmo que fosse ligada, não há sinal. Assim, foi a Música a fazer-nos companhia toda a noite, tal como nos tem feito companhia neste dia de descanso e relaxamento - o pior da da mudança está feito e a adrenalina baixou.
Aproveitamos o estado de espírito e fomos à garrafeira (para chamar algo bonito ao armário) buscar uma das garrafitas que estava por lá a aguardar a passagem dos anos e o efeito que este fenómeno produz. Sendo a colheita de 2011, esse ano muito bom, usamos o utensílio para deixar o vinho respirar e fez-lhe muito bem. Aquele primeiro ataque de álcool desapareceu e deu lugar a um nariz profundo que ia das notas de fruta (madura e seca) até às de madeira. Na boca a persistência é algo que fica bem, o fundo de boca tem aquele lado seco que deixa as finas notas fazerem-se presentes com os movimentos naturais.
Porque a tarde vai a meio e o vinho já se foi, pegamos num álbum que envelhece de forma magistral...
Quero acreditar que o Paulo, um destes dias, vai ouvir este Histoire de Melody Nelson e vai ver que há nele algo que vale mesmo a pena, assim como há nos vinhos que se fazem esperar.
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLVI Dom Set 06 2020, 11:29
Alfredo Kraus, Orquesta de Cámara de Madrid, José Luis Lloret – Chante L’Espagne
Alfredo Kraus nace como Alfredo José María del Carmen Kraus Trujillo en Las Palmas de Gran Canaria el 24 de noviembre de 1927, segundo hijo del austríaco Otto Kraus Polensky y de la grancanaria Josefina Trujillo Mujica. Sus padres lo iniciaron a la música desde temprana edad y con cuatro años comienza sus estudios de piano; a los ocho años ya forma parte del Coro del colegio Corazón de María (actual Claret) donde cursa sus estudios primarios. Ya adolescente, frecuenta las clases de Doña María Suárez Fiol de León y a los diecisiete años integra el Coro de la Sociedad Filarmónica y más tarde la Coral Polifónica de Las Palmas.
Por deseo expreso de su padre, Alfredo Kraus estudiará como Ingeniero Técnico Industrial y se gradúa en 1950, lo que no le impide continuar con su formación vocal, ya sea en Barcelona con la profesora rusa Gali Markoff, en Valencia con Francisco Andrés, y sobre todo en Milán, con quien será su maestra definitiva, la soprano catalana Mercedes Llopart. En 1955 obtiene un galardón en el XVI Concurso Internacional de Ginebra y poco después firmará su primer contrato para la Ópera de El Cairo donde debutará con Rigoletto y Tosca. En 1958, con La Traviata -que interpreta junto a Maria Callas en el Teatro São Carlos de Lisboa- Alfredo Kraus prosigue una carrera fulgurante que le llevará a actuar en los más importantes teatros y salas de concierto del mundo. Esta popularidad lo lleva también a protagonizar entre 1959 y 1960 dos largometrajes españoles: Gayarre y El Vagabundo y la Estrella. De su maestría vocal dan buena cuenta las críticas, su extensa discografía y material de audio y video y sus numerosos seguidores de todo el mundo.
Gracias a su aguda inteligencia y a su obsesivo estudio cotidiano, Alfredo Kraus supo escoger y preservar un repertorio adecuado para su vocalidad, lo que junto al desarrollo de una técnica perfecta le permitió cantar en plena posesión de sus medios vocales ya superados los setenta años. Considerado como uno de los más grandes tenores lírico-ligeros de la segunda mitad del siglo XX, el repertorio de Alfredo Kraus se centró principalmente en el belcanto -citemos sus memorables interpretaciones de Don Giovanni, Il Barbiere di Siviglia, La Sonnambula, I Puritani, L’Elisir d’amore, Don Pasquale, Lucrezia Borgia, Lucia di Lammermoor, La Favorite, La Fille du Régiment, Linda di Chamounix, Rigoletto, La Traviata o Falstaff– y en la tardía ópera francesa del siglo XIX -incomparable en Faust, Werther, Manon, Roméo et Juliette, Les Pêcheurs de perles, Lakmé y Les Contes d’Hoffmann -. A su extenso repertorio de concierto, que incluye obras de cámara clásicas y canciones populares, se agrega un amplio repertorio de zarzuela, género que no solo interpretó en escena y grabó en estudio, sino que también difundió en concierto y recitales por todo el mundo. En 1991, Alfredo Kraus celebra sus 35 años de carrera con un recital en el Auditorio Nacional de Música de Madrid y recibe un sentido homenaje en Las Palmas de Gran Canaria. En enero de 1996, y con motivo de la celebración de sus 40 años de carrera, Alfredo Kraus realiza una gira mundial de dos años por los mayores escenarios líricos. Al año siguiente, se aparta durante nueve meses tras el fallecimiento de su amada esposa y fiel compañera de carrera, Rosa Ley Bird.
Volcado a transmitir sus conocimientos a las nuevas generaciones, desde 1980 Alfredo Kraus compatibilizará sus actuaciones con la docencia: catedrático de la Escuela Superior de Canto de Madrid, director de la Cátedra Alfredo Kraus del Conservatorio Nacional de Música del Gran Teatro del Liceo de Barcelona, director de la cátedra de canto de la Escuela Superior de Música Reina Sofía de Madrid y profesor del Centro de Estudios de Técnica Vocal Alfredo Kraus de Perugia. Impartirá también diversas Master-Class en Madrid, Las Palmas de Gran Canaria, Barcelona, Santander, Roma, Milán, Turín, Siena, Londres, Chicago y New York.
Uno de sus legados más queridos fue plasmar el Concurso Internacional de Canto Alfredo Kraus en Las Palmas de Gran Canaria, aspiración que se vio cumplida en 1990 con su primera edición y hasta la quinta de 1999, ésta ya con carácter póstumo. Dicho certamen, con carácter bienal, ha sido continuado en 2017 -VI CICAK- y en 2019 -VII CICAK-, previéndose la VIII edición para septiembre 2021.
Alfredo Kraus será reconocido con innumerables condecoraciones y galardones a través de toda su carrera y en todo el mundo. Recibirá, entre otros, la Gran Cruz de la Orden de Alfonso X El Sabio, el grado de Comendador de número de la Orden de Isabel la Católica, el grado de Caballero de la Legión de Honor de Francia, la Gran Cruz de Honor de las Ciencias y las Artes de Austria, el Premio Enrico Caruso de Italia, el Premio Metropolitan Opera House de Nueva York o el título de Kammersänger de la Ópera de Viena. A estos se sumarán los concedidos en su tierra natal, como la Medalla de Oro de Canarias, el de Hijo Predilecto de Las Palmas de Gran Canaria, el Can de Plata y el Can de Oro a las Artes del Excmo. Cabildo Insular de Gran Canaria o el Premio Canarias de Bellas Artes.
Embajador artístico de excelencia de Gran Canaria para el mundo, Alfredo Kraus fallece a los 71 años en Boadilla del Monte (Madrid), el 10 de septiembre de 1999. Desde 2009, sus restos mortales y los de su esposa reposan en el Cementerio de Las Palmas de Gran Canaria, junto a otros personajes ilustres de la ciudad y de la isla que lo viera nacer.
Fica aqui a nota e a homenagem a este extraordinário interprete!
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLVI Dom Set 06 2020, 11:47
Um dos grandes discos do pop electrónico português. Mouse Music constitui um legado e uma análise chacota a sons e ícones dos anos 80.
Na minha opinião foi o disco maior dos Reportar onde conseguem (re)criar musica até para "homegear" o Kitt
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLVI Seg Set 07 2020, 08:14
José Miguel escreveu:
... Sendo a colheita de 2011, esse ano muito bom, usamos o utensílio para deixar o vinho respirar e fez-lhe muito bem. ...
Porque a tarde vai a meio e o vinho já se foi, pegamos num álbum que envelhece de forma magistral...Quero acreditar que o Paulo, um destes dias, vai ouvir este Histoire de Melody Nelson e vai ver que há nele algo que vale mesmo a pena, assim como há nos vinhos que se fazem esperar.
Olà José Miguel, efectivamente o ano de 2011 foi excelente para os vinhos do Alentejo e ainda tenho na memoria um Mouchão desse ano (comprado no Porto) que acompanhou um Boeuf Bourguignon duma maneira espectacular ... esse Cartuxa também não devia estar nada mal e é uma casa que aprecio nos vinhos do alentejo
Aqui existe uma expressão que diz que sò os estupidos é que nunca mudam de opinião, então não vou dizer que é impossivel que o Melody Nelson não me toque um dia. Pelo momento não é o caso apesar de reconhecer a qualidade dos arranjos. È uma daquelas obras que me soa lisa e sém alma ... soa-me a pura estética mas infelismente é uma forma de beleza que não me toca, demasiado francesa talvez como o Debussy
Mas quém sabe um dia esta opinião mude, sobretudo porque reconheço que é uma obra de qualidade ... vou re-escutar um destes dias e direi se o sentimento persiste
Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14031 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
Assunto: Re: A rodar XLVI Seg Set 07 2020, 10:57
TD124 escreveu:
José Miguel escreveu:
Xiça!... nova sala, novo mòvel, novo disco (...)
Novo candeeiro, novos suportes nas Meninas Falantes... Obriguei-me a parar de observar os bonecos, por temer novas descobertas!
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLVI Seg Set 07 2020, 11:20
José Miguel escreveu:
antpaubarcar escreveu:
Nós em 22 anos mudamos 6 vezes de casa...passamos pela Av da Boavista, S Mamede x 2, Pedrouços e, finalmente S. Mamede onde estamos há 13 anos! A cultura é muito pesada e eu aprendi á minha custa
Desta vez são dois pisos sem elevador... carregar livros e discos é algo que custa mesmo (as colunas também pesam bastante). Nestes momentos felicito a ideia de termos despachado metade dos discos aquando da saída do Cais de Gaia.
Isso é obra...um dia destes vai arrepender- se de os ter despachado...mas o Cartuxa ajuda a esquecer...
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVI Ter Set 08 2020, 10:40
Ontem foi mais um dia pesado e hoje o trabalho não se fez muito leve... mas a casa está a ganhar forma e há sempre um disquito pronto a rodar para nos levar até um lugar onde sabe bem estar.
É por tudo e mais alguma coisa que roda um dos favoritos aqui em casa, um capaz de falar de coisas pesadas, sérias, mas revestir cada assunto de forma convidativa. Parece som de garagem, coisa de conversa de amigos.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVI Ter Set 08 2020, 11:40
Há no movimento do Rock Psicadélico algo que me acalma... e não, não são as drogas.
O álbum que se segue tem, como tantos desse movimento e época, uma sonoridade que lembra as caves e os concertos pouco concorridos, as conversas e os bons hábitos sociais.
Young Flowers - Blomsterpistolen (1968...)
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Set 09 2020, 02:44
José Miguel escreveu:
... É por tudo e mais alguma coisa que roda um dos favoritos aqui em casa, um capaz de falar de coisas pesadas, sérias, mas revestir cada assunto de forma convidativa. Parece som de garagem, coisa de conversa de amigos.
Para mim não pareçe, é som de garagem!... não diria entre amigos pois é conhecida a rivalidade que existia entre o Cale e o Reed
Então?, suponho que o sistema funciona como antes ... mas essa nova sala como soa
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Set 09 2020, 06:28
Paulo, quando escrevi coisa de conversa de amigos, estava a pensar nos muitos concertos que fui com amigos... um pouco mais jovens, seguíamos muitos concertos em espaços que lembravam garagens ou caves, com sorte aconteciam em pátios ou jardins interiores. Nem sempre o som era muito bom, mas apanhamos grandes bandas nos seus primeiros passos - a mais famosa talvez seja The National, vi num pequeno jardim com poucas dezenas de pessoas.
E esta sala!?! A primeira impressão foi logo tocante, o som era bem diferente da outra, mas as colunas tinham sido colocadas a olho e a sala estava algo vazia. Temos trazido as nossas coisas e a sala está quase pronta, as colunas mantêm-se no mesmo lugar - uma quase encostada à parede lateral (uns 40cm da parede), a outra fica quase no meio da sala.
Esta posição está longe de ser a ideal, mas em volumes moderados não sentimos grandes efeitos de reflexão (já temos cortinados, o vidro já não é a primeira superfície de contacto). A imagem está melhor do que na outra e quase centrada (no domingo estiveram cá pessoas que ligam pouco a isto e uma, sentada no sofá onde é o melhor lugar, perguntou se o som vinha mesmo das colunas... elas não desaparecem por completo, mas o palco tende a ficar entre elas). O que nos deixou mais admirados, contudo, foi a recuperação de pormenor, dinâmica e separação que sentíamos em Viseu e perdemos na primeira sala de Espinho (recuperamos algo quando tiramos tudo do móvel, cheguei a partilhar). O reverso da medalha, que ainda não compreendi bem se é defeito ou feitio, é que temos graves mais suaves (secos, rápidos e bem colocados, mas com menos profundidade).
Para já é assim, no próximo fim-de-semana devemos prestar mais atenção ao sistema. A Luciana deixou a pedra que servia de base ao amplificador no chão, em frente ao móvel, segundo ela é para imaginar o amplificador "final"... tem umas ideias engraçadas.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Set 09 2020, 06:53
José Miguel escreveu:
... apanhamos grandes bandas nos seus primeiros passos - a mais famosa talvez seja The National, vi num pequeno jardim com poucas dezenas de pessoas. ...
... Para já é assim, no próximo fim-de-semana devemos prestar mais atenção ao sistema. A Luciana deixou a pedra que servia de base ao amplificador no chão, em frente ao móvel, segundo ela é para imaginar o amplificador "final"... tem umas ideias engraçadas.
A grande banda nos seus primeiros (segundos) passos que mais me recordo foram os U2 em Vilar de Mouros ... eu tinha 17 anos e o Bono 23! Nunca pensei que esse grupo de malucos que subiam as colunas do palco pudesse se tornar no imenso grupo que são ... falo do reconhecimento internacional e não da musica
A ideia de deixar um espaço livre mas reservado afim de imaginar o aparelho que o vai ocupar um dia é original ... estou contente que a nova sala vos dê gozo e que o sistema aprecie de tocar là dentro
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Set 09 2020, 11:44
Um disco maravilhoso dos Cacteau Twins. Encantador, com texturas mágicas, que me faz lembrar os meus tempos mais alternativos
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Set 09 2020, 12:23
Alexandre Vieira escreveu:
Um disco maravilhoso dos Cacteau Twins. Encantador, com texturas mágicas, que me faz lembrar os meus tempos mais alternativos
A Liz Fraser fez-me sonhar muito durante a adolescência ... Cocteau Twins, This Mortal Coil mas quando o Craig Amstrong lhe deu o This Love para cantar então apaixonei-me complétamente por ela ... e ainda estou
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Set 09 2020, 13:00
TD124 escreveu:
Alexandre Vieira escreveu:
Um disco maravilhoso dos Cacteau Twins. Encantador, com texturas mágicas, que me faz lembrar os meus tempos mais alternativos
A Liz Fraser fez-me sonhar muito durante a adolescência ... Cocteau Twins, This Mortal Coil mas quando o Craig Amstrong lhe deu o This Love para cantar então apaixonei-me complétamente por ela ... e ainda estou
Que tema...
Mas ela disse-me ainda hoje que não quer nada contigo. Desculpa dizer-te isto em primeira mão.
Ela só tem voz para mim
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Set 09 2020, 13:05
Completamente desvairado com esta obra.
"Épisode de la vie d’un artiste, symphonie fantastique en cinq parties"
Alguns dias antes da estreia da Sinfonia Fantástica, surgiu na imprensa um texto do próprio Berlioz, descrevendo o 'plano do drama musical' que também estaria impresso no programa de concerto.
Um jovem músico de grande sensibilidade e cheio de emoção, profundamente desesperado por causa de um amor não retribuído, envenenou-se com ópio. A droga não é forte o suficiente para matá-lo, mas induz um sono profundo com sonhos estranhos. Suas sensações, emoções e lembranças, filtradas por um cérebro febril, transforma-se em imagens e ideias musicais. A própria amada transforma-se, para ele, em uma melodia, um tema recorrente (a ‘ideia fixa’) que o persegue constantemente.
Devaneios e Paixões - Largo; Allegro Agitato e Appassionato Assai.
Primeiro ele se lembra do cansaço da alma, esse desejo indefinível, essa sombria melancolia e essas alegrias sem objeto que experimentava antes de se encontrar com a sua amada. Depois, o amor explosivo que o inspirou imediatamente, seu delirante sofrimento, sua volta à ternura, seus consolos religiosos.
Um Baile - Valse: Allegro Ma Non Troppo.
Durante um baile, em meio a uma festa brilhante e ruidosa, ele se encontra de novo com a sua amada.
Cena Campestre - Adagio.
Numa noite de verão, no campo, ele ouve dois pastores chamando um ao outro com suas melodias folclóricas. O dueto pastoral naquele lugar bucólico, o suave ruído das folhas balançadas pelo vento, alguma razão para esperança que tinha recentemente chegado a seus ouvidos – tudo se une para encher o seu coração com uma tranquilidade única e dar cores mais brilhantes à sua fantasia. Mas a sua amada aparece de novo, espasmos contraem o seu coração e ele se enche de premonições sombrias. E se ela se mostrasse de novo infiel? Apenas um dos pastores recomeça a sua melodia rústica. O sol está se pondo. Da distancia vem o rugido de um trovão – solidão – silencio.
Marcha para o Cadafalso - Allegretto Non Troppo.
Ele sonha que matou a amada, foi condenado à morte e está sendo levado à execução. A marcha, feroz embora lúgubre, brilhante embora solene, acompanha a procissão. Rompantes ruidosos seguem-se, sem pausa, ao som pesado dos passos que marcham, Finalmente, como um derradeiro pensamento amoroso, a ideia fixa aparece brevemente, mas é cortada pela queda do machado.
Sonho de uma Noite de Sabá - Larghetto; Allegro Assai.
Ele se vê numa sabbat de feiticeiras, cercado por uma assustadora multidão de espectros e monstros de todo tipo, reunido para o seu enterro. Sons sobrenaturais, gemidos, gargalhadas, gritos distantes, aos quais outros parecem responder! A melodia da amada soa de novo, mas perdeu o seu caráter de nobreza e sobriedade. É agora uma ignóbil melodia de dança, trivial e grotesca. Ela vem pessoalmente ao Sabbat! Um grito de alegria saúda a sua chegada. Ela se junta à orgia diabólica. O dobre funéreo e burlesco do Dies Irae. Dança das Feiticeiras. A dança e o Dies Irae se combinam.
In wiki
Este disco que está muito bem gravado encontra-se muitas vezes à venda no discogs a preços desde os 3 euros.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Set 09 2020, 13:13
O Alexandre sacou um belo coelho da cartola!
Gostamos muito dessa obra de Berlioz, já procurei um edição que tem uns dez anos e que é muito boa, mas não a encontro por cá. Essa vale a pena?
Ouvimos essa obra por via de um sistema magnífico, mas ao vivo até largamos uma lagrimita... tínhamos bilhetes para voltar a ver/ouvir na Casa da Música, mas este vírus trocou as voltas a tudo. Esperamos que seja reagendada a apresentação.
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Set 09 2020, 13:21
José Miguel escreveu:
O Alexandre sacou um belo coelho da cartola!
Gostamos muito dessa obra de Berlioz, já procurei um edição que tem uns dez anos e que é muito boa, mas não a encontro por cá. Essa vale a pena?
Ouvimos essa obra por via de um sistema magnífico, mas ao vivo até largamos uma lagrimita... tínhamos bilhetes para voltar a ver/ouvir na Casa da Música, mas este vírus trocou as voltas a tudo. Esperamos que seja reagendada a apresentação.
Vale muito a pena esta edição. Comprei penso que numa feira da bagageira por um ou dois euros, qualquer coisa assim. Bela gravação e edição da Philips francesa que à data - este disco penso que é anterior a 1970 - produzia e editava obras.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLVI Qui Set 10 2020, 00:55
Alexandre Vieira escreveu:
... Mas ela disse-me ainda hoje que não quer nada contigo. Desculpa dizer-te isto em primeira mão. ...
Naaa!, ela e eu é como a Julieta e o Romeo, é fusional e eterno ... penso eu
José Miguel escreveu:
... Gostamos muito dessa obra de Berlioz, já procurei um edição que tem uns dez anos e que é muito boa, mas não a encontro por cá. Essa vale a pena? ...
Para mim as melhores interpretações da SF do Berlioz são a do Leonard Bernstein (tragica e impressionante) e a do Paul Paray (cinematografica e sensivel) ... ambas à volta de 3 ou 4€ na Discogs.
Nmho, escutar esta obra (ou qualquer outra sinfonia ou grande formação clàssica) em vinilo é como degustar um grande vinho num gobelet de plastico ... é criar confusão e compressão aonde deve existir espaço, luz e verticalidade. Comparado ao vivo o digital jà é uma pàlida copia, então em vinilo é verdadeiramente pelo prazer do formato
PS: Se jà se tém o disco e à borla é uma coisa ... mas ir comprà-lo em vinilo mesmo barato é outra visto que o CD custa um eurico (1€)
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVI Qui Set 10 2020, 02:06
Paulo, em CD já temos duas versões - uma de Andre Cluytens (baratinha) e a do Karajan. Vou ver se encontro essas no Tidal para ouvirmos.
Nós já ouvimos em vinil, o sistema não se compara com o nosso, mas ficou gravada a experiência. Já partilhei várias vezes que Clássica e vinil é coisa que não dá para nós, vendemos quase todos os discos que tínhamos, ficaram uns poucos que nos recordam algo (valem por isso). No passado era fácil para nós comprar vinil da Deutsch, num antiquário no Porto era 2 euros cada... mesmo como novos, havia sempre falta de silêncios e isso mexia com os nervos. Com a evolução do Lenco e entrada do pré de phono algo melhorou, mas CD ou ficheiro é sempre outra limpeza.
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLVI Qui Set 10 2020, 02:59
TD124 escreveu:
Alexandre Vieira escreveu:
... Mas ela disse-me ainda hoje que não quer nada contigo. Desculpa dizer-te isto em primeira mão. ...
Naaa!, ela e eu é como a Julieta e o Romeo, é fusional e eterno ... penso eu
José Miguel escreveu:
... Gostamos muito dessa obra de Berlioz, já procurei um edição que tem uns dez anos e que é muito boa, mas não a encontro por cá. Essa vale a pena? ...
Para mim as melhores interpretações da SF do Berlioz são a do Leonard Bernstein (tragica e impressionante) e a do Paul Paray (cinematografica e sensivel) ... ambas à volta de 3 ou 4€ na Discogs.
Nmho, escutar esta obra (ou qualquer outra sinfonia ou grande formação clàssica) em vinilo é como degustar um grande vinho num gobelet de plastico ... é criar confusão e compressão aonde deve existir espaço, luz e verticalidade. Comparado ao vivo o digital jà é uma pàlida copia, então em vinilo é verdadeiramente pelo prazer do formato
PS: Se jà se tém o disco e à borla é uma coisa ... mas ir comprà-lo em vinilo mesmo barato é outra visto que o CD custa um eurico (1€)
Grande Alfa- Romeu!
Relativamente ao formato. Eu tinha essa opinião até fazer esta alteração no set. Ou seja que em clássica a coisa funcionava muito melhor em digital. Agora um pouco menos, porque a evolução do set dedicado à reprodução de vinil fez-me ouvir coisas que não ouvia de todo. Mas para mim a melhor maneira de assistir a um concerto é através do canal Mezo ou através do Laserdisc em que o sinal audio passa por um dac. Especialmente para as operas! Faz uma enorme diferença ver os intervenientes!
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVI Qui Set 10 2020, 03:37
Aqui em casa a questão nem é de pormenor/detalhe, nesse campo creio que a reprodução do vinil está um pouco à frente do CD (gostamos muito do actual leitor, ele tem um som mais orgânico, deixa escapar algum detalhe, mas compensa no resto). São os silêncios, ataque e caimento de notas que nos deixam a matutar...
No nosso caso o mesmo se passa com álbuns de Post-Rock muito suaves ou Ambient/Electrónica. O formato em vinil tem todas as vantagens estéticas e se a prensagem for boa, a coisa funciona. Nem sempre as prensagens são silenciosas e isso é algo que não gostamos - não queremos álbuns para ficar na estante.
Um exemplo que nem é de álbum muito silencioso, mas que precisa do silêncio: Radiohead - Kid A. A versão de 2016 (!?) com dois discos de 10" tem muito ruído de superfície, como há quem compre sem se importar, o nosso foi vendido com conhecimento. Um dia encontraremos a edição certa.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVI Qui Set 10 2020, 03:49
E para animar, que é como quem diz ocupar a mente, o que falta da manhã...
O então jovem Van Morrison já cantava como um ser mais velho, talvez o espírito inquieto e as raízes o tenham feito crescer de forma precipitada. Nota-se que o Blues-Rock do lado de lá do Atlântico lhe tocava, mas Astral Weeks é muito mais do que isso, é uma delícia nos arranjos que tocam o Jazz com extrema naturalidade, no Folk onde ele encontrava as suas origens, até na Clássica... a guitarra acústica é de mestre. Pode muito bem ser apelidado de Rock Espiritual...
Seja em que formato for, este é daqueles álbuns que merece cada minuto de atenção.
Poderia ser a levantar de um largo debate que se faz num outro tópico, mas a mensagem na traseira do CD tem a sua graça e por isso aqui fica:
Ai as velhas máquinas de estúdio, tão manhosas e apetitosas.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVI Qui Set 10 2020, 06:18
Passei uma horita a ouvir A Geografia dos Sons, Antena 2, hoje o programa foi dedicado a autores Americanos do presente. A dita Música Clássica evoluiu de uma forma que lembra a evolução das outras formas de Arte - simplicidade e função. No caso da Música, muito do que conheço ora me lembra Música Ambient ou Banda Sonora (Cinematográfica). Não é que isto seja um mal, mas escuto as descrições, muitas vezes com uso das palavras dos autores, e fico a pensar se o Homem não merecia mais complexidade.
Para me deslocar daquele "universo", seguirei com um álbum que, espero, me servirá de fundo para a tarde que tenho de enfrentar.
De uma forma diferente, este Gris-Gris toca várias problemáticas sociais do seu tempo (1968), mas que hoje ainda têm grande pertinência - há Cultura para lá do óbvio. Com enorme suporte nas raízes culturais de Nova Orleães, o álbum vai revelando a sua mensagem percorrendo os caminhos abertos por uma mente solta de amarras (seja lá como se soltou...).
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVI Qui Set 10 2020, 10:53
Regresso a casa e antes do jantar vou seguir com mais um álbum de Rock Psicadélico. Os assuntos sérios eram tratados de forma particular, mas como se costuma dizer, com graça os apanhas... E assim com a primeira faixa, a mais animada do álbum, se trata da Guerra do Vietnam... I Feel Like I'm Fixin' to Die.
Todo o álbum merece ser escutado, claro, a segunda faixa baixa o ritmo e coloca a questão Who Am I?
BVG Membro AAP
Mensagens : 1940 Data de inscrição : 04/07/2010 Idade : 43 Localização : Fátima
Assunto: Re: A rodar XLVI Qui Set 10 2020, 11:38
Hopes and Fears, Keane (2017, reissue by Island Records)
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVI Qui Set 10 2020, 12:57
Não consegui deixar de reparar na reedição do álbum Blackground. Na altura não compramos, mas andamos de olho nele.
Apesar de ter sido comprado por várias pessoas do fórum, não me lembro de o ver aqui apresentado.
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLVI Qui Set 10 2020, 13:20
José Miguel escreveu:
Não consegui deixar de reparar na reedição do álbum Blackground. Na altura não compramos, mas andamos de olho nele.
Apesar de ter sido comprado por várias pessoas do fórum, não me lembro de o ver aqui apresentado.
É uma obra notável e considero este o Blackground II ainda melhor.
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLVI Qui Set 10 2020, 13:22
Foi muito bom relembrar-me destes senhores hoje.
Têm um conjunto de temas notáveis.
HFERRAO Membro AAP
Mensagens : 259 Data de inscrição : 05/07/2010
Assunto: Re: A rodar XLVI Qui Set 10 2020, 14:22
Boa musica, grande gravação!
o!
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLVI Sex Set 11 2020, 00:16
BVG escreveu:
Hopes and Fears, Keane (2017, reissue by Island Records)
Esse primeiro album é excelente ... um desafio olhos nos olhos aos Coldplay
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLVI Sex Set 11 2020, 01:56
Alexandre Vieira escreveu:
Grande Alfa- Romeu! ...
Não, não é Alfa Romeo ... é um bocadinho mais encarnado
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLVI Sex Set 11 2020, 02:03
José Miguel escreveu:
... é uma delícia nos arranjos que tocam o Jazz com extrema naturalidade, no Folk onde ele encontrava as suas origens, até na Clássica... a guitarra acústica é de mestre. Pode muito bem ser apelidado de Rock Espiritual... ... Poderia ser a levantar de um largo debate que se faz num outro tópico, mas a mensagem na traseira do CD tem a sua graça e por isso aqui fica:
Efectivamente os arpégios de guitarra na faixa Beside You com influências andalusas é de uma fineza excepcional ... é dificil ou impossivel de encontrar uma fraqueza qualquer nesse album nmho.
Nunca tinha visto (ou reparado) essa mensagem nesse CD ou noutro, edições diferentes talvez. Acho-a bem e em principio deve querer dizer que não foi utilisada nenhuma correção durante a fase de copia ... é de louvar
BVG Membro AAP
Mensagens : 1940 Data de inscrição : 04/07/2010 Idade : 43 Localização : Fátima
Assunto: Re: A rodar XLVI Sex Set 11 2020, 02:39
José Miguel escreveu:
Não consegui deixar de reparar na reedição do álbum Blackground. Na altura não compramos, mas andamos de olho nele.
Apesar de ter sido comprado por várias pessoas do fórum, não me lembro de o ver aqui apresentado.
Ainda não rodou, mas está na lista a rodar
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVI Sex Set 11 2020, 02:43
Ainda restam alguns exemplares à venda, confesso que os preços inflacionados não me agradam... mas um destes dias esse álbum virá cá ter.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVI Sex Set 11 2020, 02:44
TD124 escreveu:
José Miguel escreveu:
... é uma delícia nos arranjos que tocam o Jazz com extrema naturalidade, no Folk onde ele encontrava as suas origens, até na Clássica... a guitarra acústica é de mestre. Pode muito bem ser apelidado de Rock Espiritual... ... Poderia ser a levantar de um largo debate que se faz num outro tópico, mas a mensagem na traseira do CD tem a sua graça e por isso aqui fica:
Efectivamente os arpégios de guitarra na faixa Beside You com influências andalusas é de uma fineza excepcional ... é dificil ou impossivel de encontrar uma fraqueza qualquer nesse album nmho.
Nunca tinha visto (ou reparado) essa mensagem nesse CD ou noutro, edições diferentes talvez. Acho-a bem e em principio deve querer dizer que não foi utilisada nenhuma correção durante a fase de copia ... é de louvar
Este CD é a reedição de 1992, apesar de estar como novo, já tem uns anitos. No libreto também tem uma mensagem semelhante, acrescentando que o CD não precisa de limpeza.
Como obra, este álbum é qualquer coisa... um daqueles que permite pensar a Música sem grandes fronteiras ou gavetas.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVI Sex Set 11 2020, 02:47
TD124 escreveu:
Alexandre Vieira escreveu:
Grande Alfa- Romeu! ...
Não, não é Alfa Romeo ... é um bocadinho mais encarnado
Le savoir vivre de Sud de la France!!
BVG Membro AAP
Mensagens : 1940 Data de inscrição : 04/07/2010 Idade : 43 Localização : Fátima
Assunto: Re: A rodar XLVI Sex Set 11 2020, 02:52
José Miguel escreveu:
Ainda restam alguns exemplares à venda, confesso que os preços inflacionados não me agradam... mas um destes dias esse álbum virá cá ter.
Aproveitei a boleia do disco Lavoisier e adquiri o Blackground. A bela surpresa foi o preço, que me ficou ao preço de lançamento para a AAP.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLVI Sex Set 11 2020, 03:18
Esperarei por uma dessas oportunidades, mas agradeço a partilha.