A rodar XLV

TD124 escreveu:

mannitheear escreveu:

TD124 escreveu:

Fora quatro ou cinco musicos acho o Jazz clàssico repetitivo
Let me guess: Coltrane, Monk, perhaps Bill Evans and Albert Ayler - and???


Os grandes albuns que me "marcaram" fizeram de mim um nihilista!!!
And these are????

Well, i've made a long reply this morning but it doesn't appear ... i'm going to do shortly this time:

If you add to the list Ornette Coleman it will be complete ... you guessed it right!!!...

Without order the albums that shocked me (and still shock) are : Laughing Stock, Rust Never Sleeps, Exile on Main Street, Nocturne Impalpable, Rock Bottom, Music as Right to the Children, Ocean Songs, London Calling, The Return of Durutti Column, and Music for a New Society ... with these i have my records for an entire life ...

... if you add Bach, Monteverdi, Haydn, Purcell, Scriabin and Charpentier i'll have music for the eternity !!!!...

...

È tempo de voltar para a nossa casa !!!...

Some of these records I know, some are still to explore!

End of holidays is always hard - but I could imagine worse than returning to Le Midi méditerranéen...

Biz, Paulo!

José Miguel escreveu:

Depois de uns dias dedicados a outro tipo de Música, deixo os caminhos das paisagens de pormenor a salpicar o horizonte para entrar em paisagens onde o pormenor minimalista se encontra no meio dos frutos da mesclagem cultural e da afirmação de valores que chegavam de ontem e mantinham a validade para os dias que viriam - é caso para dizer que convém saber de onde se vem para melhor encontrar até onde se pode ir.


Magma - Mëkanïk Destruktïw Kömmandön (1973)...

É Rock Progtessivo, é Jazz, é a Clássica das Orquestras e Coros... É Zeuhl!!

Também mora cá em casa desde 1973...

Possa, essa sua cópia está num estado de fazer inveja (boa inveja)!

A nossa é uma reedição, toca bem, mas não tem o encanto da capa gatefold e essa cor que me parece mais catita.


Por aqui, agora, roda um álbum que nos habituamos a associar ao Aníbal... Já nos tinha escapado por duas vezes, mas desta vez veio para cá e excede em muito todas as espreitadelas que demos a faixas em formato digital.



Foi um belo Encontro de Amália com Don Byas e merece ser escutado com calma no aconchego de casa.

mannitheear escreveu:

... Some of these records I know, some are still to explore!

End of holidays is always hard - but I could imagine worse than returning to Le Midi méditerranéen...

Give to those you don't know a try, with calm ... they really deserve that !!!...

Indeed we live in a great french region but its complex since i feel myself at home in Portugal, and "maybe" even more at home in France ... Alice is the opposite !!! Human beings are complex

We are at Guadalajara (near Madrid) so Alice can speak castillan ... but she's really sad to quit portugal !!!

Biz Man

José Miguel escreveu:

Possa, essa sua cópia está num estado de fazer inveja (boa inveja)!

A nossa é uma reedição, toca bem, mas não tem o encanto da capa gatefold e essa cor que me parece mais catita.


Por aqui, agora, roda um álbum que nos habituamos a associar ao Aníbal... Já nos tinha escapado por duas vezes, mas desta vez veio para cá e excede em muito todas as espreitadelas que demos a faixas em formato digital.



Foi um belo Encontro de Amália com Don Byas e merece ser escutado com calma no aconchego de casa.

Não foi essa a intenção...

Belo álbum esse da Amália com Don Byas...

Se tem mais dessas pérolas por aí, bem as pode partilhar!


Por aqui vai rodar um dos que ainda faz bater o pé com energia. Não foi preciso ouvir uma segunda vez para decidirmos comprar, a Música destes Japoneses tem um carácter cru, imediato, parece que sai da garagem directa para nossa casa... Mas tem técnica... Contudo eles não gravaram para exibir técnica, antes emoção.


Flower Travellin' Band - Satori.

Andava às voltas e não sabia muito bem o que ouvir, mas ao olhar para o lado reparei que por vezes a Música ajuda a moldar a imagem, a dar-lhe referências e significados que não seriam evidentes.

Pois bem, lembrei-me do Trabalho de Piero Umiliani, dos álbuns que criou a pensar como bandas sonoras de filmes que poderiam acontecer.

Mondo Inquieto é assinado M. Zalla, personagem criada por Umiliani. O álbum tem todas as faces da vida: drama, romantismo, suspense, tensão, tristeza e alegria, tem descoberta, ...

Para escutar e fazer o próprio filme.

O lado B de Mondo Inquieto mostrou-me o que se deveria seguir e eu lá fui buscar o que me passou pela cabeça...


O lado A de Arbour Zena continua a ser um belíssimo refugio para mim.

Em jeito de homenagem ao Zeca que hoje faria 90A

Ontem o dia não permitiu colocar a rodar álbuns do José (Zeca) Afonso, mas o dia não foi esquecido e o Aníbal escolheu duas belas obras do grande Obra que ele produziu.


Para começar este dia que anuncia descanso, está a tocar um álbum que pelo seu jeito minimalista se torna reconfortante.



Merece ser escutado com toda a calma, as notas do Piano emergem de um fundo ocupado por sons electrónicos... a comunicação parece estranha ao início, mas funciona.

Uma foto com que me identifico a 100%...
Boa música com realce para o disco do Rão Kiao, que me traz á memório o restaurante Velha Goa e o Jardim da Parada em Campo de Ourique...(onde o R.K actuava com frequência nos finais dos anos 60 )e um livro de poesia do meu conterrânio Eugénio de Andrade...
...Uma boa companhia e um Moscatel de Setubal ( made in Quinta do Anjo...) e aí temos uma tarde perfeita...!!!

Depois de uns dias (3) dedicados às crianças da familia e com direito a Música escolhida por eles, hoje é dia de relaxar... Mais ou menos...

Dia cinzento levou-me a pegar num álbum que roda mais de Inverno:

Fiquei uns minutos sem saber o que colocar, mas olhei para o que se segue e deu vontade de o revisitar.

Um salto para o lado, lá dei de caras com o grande álbum que revelou os Bauhaus...

Mais um salto e antes do almoço...


Apesar da idade e de ser o primeiro álbum, Benjamin Clementine conseguiu com At Least For Now revelar muito do seu mundo e da forma como vê o Mundo... A voz é expressiva e não apenas porque há técnica...

Um dos melhores títulos de um disco do mundo do pop/rock

Obra-prima

Parti-mos hà uma semana e chégà-mos no fim da semana passada apòs uma escala na catalunha para comprar vinho, comer tapas e desanuviar um pouco. Desde que cheguei tento reparar o jardim aparando a relva de três semanas e cortanto plantas secas e sobretudo a recuperar a piscina que jà estava verde e sò lhe faltava as rãs!!! O calor aqui està demasiado e rivalisa com o centro da Espanha ... a natureza està a sofrer e os vinhedos também.

anibalpmm escreveu:

Um dos melhores títulos de um disco do mundo do pop/rock

Não conheço o disco ... em contrapartida conheço bem o livro que sublinho assim que o autor. È um belo exemplo do papel do vinho nos paises culturalmente ligados a este produto. Nada de técnica ... apenas subjectividade, mas aquela que nasçe da experiência, da duvida, do saber "provar". Como diz o proprio escritor: (...) Voici cependant l'essentiel : le vin, c'est de la culture. La culture de la vigne, mais aussi de la culture pour l'esprit. ...

Ainda não liguei o sistema de sala mas tenho feito belas escutas com os Can's. Ontém à noite desfrutei desta obra com um belo Albariño das Rias Baixas e foi um lindo momento hedonista:

Um disco que mereçe ser conhecido e que pode ser a porta de entrada para o Glass, Reich, Eno, Chauveau ou simplesmente para a musica clàssica...

A trilogia do filme The Fountain do Daron Aronofsky formada pelo triangulo Amor, Morte, Eternidade não me tocou, apesar das boas intenções do realisador. Mas a musica é superba apesar de ... não me pareçer em adequação real com o cenàrio. Ainda bem, isto faz desta musica algo que se pode apreciar num contexto separado do filme. Esta obra melancolica e épica alterna momentos de grande beleza e abismo claustrofobico. Em alternância permanente entre o Post-Rock (cinematografico) dos Mogwai e o minimalismo post-moderno dos Kronos Quartet ... a reçeita pega e as duas identidades tornam-se complementares, a soma pareçe-me superior à adição das duas partes. A emoção procurada por esta musica é artificial e calibrada para tal, evidentemente ... mas, não deve ser uma razão para não se deleitar com ela !!!...

Há uma brisa que se passeia por entre os ramos e folhas das árvores, consigo perceber que ela anda por aqui pela imagem inquieta que a janela me revela. Pelo pedaço de céu que completa a imagem aposto que está uma boa tarde para sair à rua, de resto a suspeita quase toca a infalível noção de verdade se seguir as cabeças que transitam ora para um lado ora para o outro. Não se pense que por estes lados andam cabeças no ar, isso aproximar-me-ia mais da falível noção de loucura do que da infalível noção de verdade, mas as cabeças são tudo o que vejo pela janela e prefiro por agora não me ocupar a imaginar os corpos. Há algo de especial com cabeças, ainda que agarradas aos corpos sejam muitas vezes tomadas de assalto por coisas que não tocam mais do que a pontinha dos dedos. Será tudo fruto de um engenhoso equilíbrio que leva à unidade com certeza, mas o que não faltam são tentativas de separar para melhor compreender. Perdi-me e perdi a brisa, as folhas e ramos das árvores estão quietas e para me entreter vou colocar aldo a mexer.


Unity continua a ser um álbum que me toca e levou-me a escrever algo que nada diz dele... Estranho.

Fui espreitar, não resisti ao movimento e coloquei-me a mexer. Esta terra que me acolhe há um par de anos ainda me é estranha e no entanto conheço-a pelo nome, trato-a por tu, aqui e acolá sinto-a como minha e um pedaço de mim. Não posso dizer que me conheço por completo e talvez seja num qualquer canto em que me desconheço que encontro significado para o gosto que sinto por aquele pequenito jardim ou pela rua estreita em que não encontro ninguém.



Coltrane nasceu de um lado do Atlântico, mas nunca esqueceu o outro. Sentia que tinha raízes em vários lugares, tocou com o espírito de quem está acima da geografia.

Uma acção desencadeia outra, depois há mais uma que se segue dando origem a mais uma, que por sua vez origina outra e esta nem perto está de ser a última. Talvez tenha sido uma cadeia de acções que levou a brisa por uns tempos e fez com que ao voltar se tenha transformado em vento. Palavras leva-as o vento, mas também foi o vento que permitiu que uns aventureiros navegassem pelos sete mares e chegassem a comunicar com povos até então desconhecidos ou dessem nomes a terras nunca antes povoadas. Talvez o dito popular apenas queira fazer das palavras viajantes, porque não há vento que as apague.


Com ventos favoráveis, de África a Cuba é um passeio.

José Miguel escreveu:

(...)
Unity continua a ser um álbum que me toca e levou-me a escrever algo que nada diz dele... Estranho.

O que é estranho é de tentar descrever a musica pelas palavras ... mas num forum tém de ser assim !!!...

Pareçes-me bem melancolico e pensativo ... està tudo bem contigo (com voçês) ???

Unity é uma linda obra de facto !!!

Boa tarde Paulo - aí quase vos apanho a petiscar/preparar o jantar.


Por aqui está tudo bem, mas hoje lembrei-me de voltar a escrever e para colocar aqui os álbuns brinquei com os títulos. A melancolia deve-se aos dias passados com os meus sobrinhos, eu gosto de os ter por perto... Ainda que esteja constantemente longe - mas não há nada que não se ultrapasse.


Por falar em jantar, como fomos à minha terrinha buscar as crianças, trouxemos isto:


É um Loureiro que apreciamos e começamos por encontrar na tasca lá da terra - que serve coisas muito boas para comer. Desde que ganhou um prémio internacional tornou-se mais procurado e entrou na rede de distribuição de forma consolidada, mas não perdeu a sua alma... Nem na tal tasca, onde é servido em garrafas sem rótulo.

Para animar a casa e ajudar a preparar o jantar, Cream!!!



Este duplo promete e entrega bons momentos do Trio Ginger Baker, Eric Clapton e Jack Bruce.

Noite a dois com temperatura fresca, jantar a condizer com direito a um vinho que aguardava para ser aberto.


Um amigo que está nos EUA, Califórnia, trouxe-nos uns mimos e entre esses mimos estava essa garrafita. Os vinhos desse produtor de Napa já tinham sido alvo de alegres conversas, mas este em particular não conhecíamos.

Desde a avertura da garrafa que surpreende, ao nariz apresenta-se intenso e a pedir tempo para respirar - permitimos isso. Assim que o colocamos no copo a cor deixou-nos interessados, mais mate e terra, assim como nos chamou a atenção a aparente consistência.

A primeira prova agitou a nossa mente, uma acidez pronunciada e as notas de fruta estavam em segundo plano, mas no nariz fazia-se presente um aroma que lembrava doce... Isto queria dizer que ainda não tinha respirado tudo. Aguardamos mais um pouco e assim que o jantar ficou pronto a coisa deu-se!

Tem fruta e tem acidez, mas agora equilidradas e consistentes. É um vinho que se inclina para o seco, mas tem um fundo de boca que persiste tranquilamente - muito bom equilíbrio.

Este vinho pedia um álbum daquela costa, mas o que nos apeteceu ouvir foi algo da costa contrária:

José Miguel escreveu:

Boa tarde Paulo - aí quase vos apanho a petiscar/preparar o jantar.

Por aqui está tudo bem, mas hoje lembrei-me de voltar a escrever e para colocar aqui os álbuns brinquei com os títulos. A melancolia deve-se aos dias passados com os meus sobrinhos, eu gosto de os ter por perto...

Olà José e Luciana ... não, hoje não estivémos em casa para o jantar e fomos comer à pizzaria em Montpellier dos meus filhos mais velhos, jà fazia algum tempo que não os tinha visto !!!...

O Arno està a caminho dos Alpes com a sua mãe (as férias para ele continuam) e sentimos falta dele com a Alice, então decidi-mos de ir ver os irmãos (muito) mais grandes. Fizeram-nos descobrir um Montepulciano d'abruzzo verdadeiramente saboroso e com uma pizza a la bianca d'alba foi verdadeiramente um excelente momento ...

De volta a casa fizémos um banho de meia-noite (està um calor horrivel aqui) e agora jà mais fresco escuto isto com uma cerveja, ela ainda mais fresca ... e està mesmo a passar muito bem esta obra neste contexto !!!...

PS: Continua a escrever  

Já tratamos do corpo e apesar dos tímidos raios de sol apontarem para a rua, ainda há tempo para animar o espírito no recato da sala de estar.

O nome sugestivo dado à divisão da casa não será contrariado e por isso cá estamos a ouvir:



Sempre que escuto este senhor lembro-me do brilhante concerto em Vilar de Mouros... Quanta energia!!

Ainda nos lembramos da madrugada em que descobrimos este Trio e as suas histórias que ajudaram a construir cada faixa.
Talvez por isso, talvez porque há na Música deles algo que inspira, ainda hoje nos dá muito gozo escutar:

Aí está um álbum que anda a fazer-se difícil... This Mortal Coil merece vir parar cá a casa e ser lembrado por aqui.

O Post-Punk é um movimento que cativa, mantém a energia do Punk, mas acrescenta uma dose de "razão" à "emoção" frenética/avassaladora.


Fazia algum tempo que os Wire não rodavam, hoje chegou a vez deles.

TD124 escreveu:

José Miguel escreveu:

Boa tarde Paulo - aí quase vos apanho a petiscar/preparar o jantar.

Por aqui está tudo bem, mas hoje lembrei-me de voltar a escrever e para colocar aqui os álbuns brinquei com os títulos. A melancolia deve-se aos dias passados com os meus sobrinhos, eu gosto de os ter por perto...

Olà José e Luciana ... não, hoje não estivémos em casa para o jantar e fomos comer à pizzaria em Montpellier dos meus filhos mais velhos, jà fazia algum tempo que não os tinha visto !!!...

O Arno està a caminho dos Alpes com a sua mãe (as férias para ele continuam) e sentimos falta dele com a Alice, então decidi-mos de ir ver os irmãos (muito) mais grandes. Fizeram-nos descobrir um Montepulciano d'abruzzo verdadeiramente saboroso e com uma pizza a la bianca d'alba foi verdadeiramente um excelente momento ...

De volta a casa fizémos um banho de meia-noite (està um calor horrivel aqui) e agora jà mais fresco escuto isto com uma cerveja, ela ainda mais fresca ... e està mesmo a passar muito bem esta obra neste contexto !!!...

PS: Continua a escrever  

Olá Paulo,
Ainda bem que existe malta que ouve Dire Straits como eu, mas só a mim é que o nosso amigo Alexandre chateia a cabeça

Fernando Mota escreveu:

... Ainda bem que existe malta que ouve Dire Straits como eu, mas só a mim é que o nosso amigo Alexandre chateia a cabeça ...

Ouve Fernando ... esse gajo não conheçe nada em musica então deixa-o falar pois ele não sabe o que é bom

Continuando no registo dos últimos dias, ou mais ou menos, seguirei com um álbum que surpreende pela capacidade de montrar o "virá".

O ano que corria era 1971, mas os senhores parecem ter fumado umas coisas e viajado até 76/77... Terão sido mais os jovens de 76/77 a viajar até 1971 e com este álbum pensar o que fazer à Música Rock Progressiva - dar uma volta à coisa, carregar cada acorde de energia e deixar uns quantos de fora...

Gong - Camembert Electrique.

anibalpmm escreveu:

O primeiro This Mortal Coil ... gostava desse "projecto" quando era adolescente! Conheci-o porque apreciava muito a Liza Frazer (Cocteau Twins) e acabei pelos TMC por descobrir a Lisa Guerrard (Dead Can Dance) e o amor virou ... sou muito(issimo) inconstante no amor ...

Resultado ... os DCD ficaram até hoje mas os TMC não creio ter voltado a ouvir. Ainda tenho a trilogia e havia uma faixa que gostava muito que é o "The Jeweller" no segundo album Filigree & Shadow! Souvenirs ...

Bom apontamento cheio de melancolia (no sentido próprio como no figurado)...

PS: O Sebastião Salgado é *****

Final de tarde ainda quente, por isso vai rodar um álbum que merece atenção.
Caetano Veloso tem uma carreira longa e produtiva, mas os primeiros anos são um ponto muito alto desse percurso. Jóia marca uma fase em que ele está de regresso ao Brasil e cheio de criatividade.

Fernando Mota escreveu:

TD124 escreveu:

José Miguel escreveu:

Boa tarde Paulo - aí quase vos apanho a petiscar/preparar o jantar.

Por aqui está tudo bem, mas hoje lembrei-me de voltar a escrever e para colocar aqui os álbuns brinquei com os títulos. A melancolia deve-se aos dias passados com os meus sobrinhos, eu gosto de os ter por perto...

Olà José e Luciana ... não, hoje não estivémos em casa para o jantar e fomos comer à pizzaria em Montpellier dos meus filhos mais velhos, jà fazia algum tempo que não os tinha visto !!!...

O Arno està a caminho dos Alpes com a sua mãe (as férias para ele continuam) e sentimos falta dele com a Alice, então decidi-mos de ir ver os irmãos (muito) mais grandes. Fizeram-nos descobrir um Montepulciano d'abruzzo verdadeiramente saboroso e com uma pizza a la bianca d'alba foi verdadeiramente um excelente momento ...

De volta a casa fizémos um banho de meia-noite (està um calor horrivel aqui) e agora jà mais fresco escuto isto com uma cerveja, ela ainda mais fresca ... e està mesmo a passar muito bem esta obra neste contexto !!!...

PS: Continua a escrever  

Olá Paulo,
Ainda bem que existe malta que ouve Dire Straits como eu, mas só a mim é que o nosso amigo Alexandre chateia a cabeça

You are Making Movies in your head

Alexandre Vieira escreveu:

... You are Making Movies in your head

Resposta aqui: Making Movies

Hoje experimentamos um dia de Verão e por isso, a esta hora, ainda não é muito agradável estar na rua. Na esplanada as pessoas tentam encontrar posição, os corpos mexem-se e remexem-se, parecem animados por uma energia que em vez de encher, desgasta.

Para combater o estado de letargia em que me encontrava, abandonei a esplanada... Aqui em casa decidi colocar algo que nunca me deixa ficar mal e sempre me fez/faz bater o pé.

O que dizer de Gris-Gris de Dr. John!?!
Escutem com atenção, volume generoso, permitam-se a embarcar na "trip"...

O gira vém de rodar pela primeira vez apòs a volta a casa ... como o Season's End dos Marillion estava pousado na mesa baixa do auditorio, foi ele o eleito para rodar em primeiro. Este primeiro opus sém o Fish é superbo e extremamente demonstrativo da fase de transição entre os dois vocalistas ... a desilusão épica, sombria mas poética do Fish deu lugar à melancolia elegante e lirica do Steve Hogarth. Para o auditor nada mudou pois é prazer puro, tanto os discos anteriores que este !!!...


De seguida deu-me para o Jazz e sobretudo para escutar este "mui estranho" disco que conservo comigo hà mais de 20 anos. Ainda hoje estou partilhado em considerà-lo como um grande disco ou uma grande m***a. O conteudo musical que mistura (Hard)Bop e Modal salpicado de um pouco de Free sém grande inspiração faz-me pensar ao que digo sempre aos meus amigos sobre os Rolling Stones: Nmho, a metade da discografia dos Rolling Stones é mà, a metade da outra metade é razoàvel e a ultima parte que sobra é em maioria boa, com alguns discos muito bons e uns poucos absolutamente geniais, unicos !...

Tal "poderia" ser afirmado em relação ao Donald Byrd e a muitos outros musicos de Jazz do periodo classico . Mas, apesar do que digo està neste disco uma balada clàssica muito bonita e tocada com fervor que vale a pena escutar (Night Flower do Hancock). A prensagem deste disco é verdadeiramente excepcional !!!...

TD124 escreveu:

O gira vém de rodar pela primeira vez apòs a volta a casa ...

(...)

Esse bracito ficava mesmo bem com o nosso Lenco, num novo plinto...

Por aqui, antes de sair para ir às compras... pois é preciso atestar o frigorífico para receber amigos, roda um disco que me liga a eles:


Amanhã não rodará Morphine, mas conforme a quantidade de garrafas abertas ainda teremos um pequeno concerto na nossa sala.

José Miguel escreveu:

... pois é preciso atestar o frigorífico para receber amigos, roda um disco que me liga a eles:


Amanhã não rodará Morphine, mas conforme a quantidade de garrafas abertas ainda teremos um pequeno concerto na nossa sala.

Pareçe que vai haver festa ......... ..........

Parece e vai, no frio já estão garrafas de diferentes referências de Encruzado, assim como outros brancos de multiplas castas - tudo do Dão. O Tinto não será esquecido, mais uma vez a aposta caiu sobre o Chão da Quinta, do qual gostamos bastante e vos demos a provar.


Enquanto ainda estou sozinho aproveito para afastar os fantasmas da semana de trabalho, pode parecer estranha a escolha, mas Damnation sempre me ajudou a focar.