| Os nossos novos amiguinhos refugiados | |
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+9Ferpina Milton Manel ricardo onga-ku Mário Franco agorgal luis lopes johnnys14 ducar 13 participantes |
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Autor | Mensagem |
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Sex Jan 15 2016, 00:54 | |
| - agorgal escreveu:
- E já agora, merecedoras de expulsão da comunidade dos países europeus dada a evidente ausência de civilização e respeito pelos direitos humanos?
Como estão no país deles merecem ir para a prisão, se estivessem num país que não o deles, merecem ser extraditados para irem para a prisão no país de origem. | |
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agorgal Membro AAP

Mensagens : 1171 Data de inscrição : 19/12/2012 Localização : Porto
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Sex Jan 15 2016, 11:17 | |
| - António José da Silva escreveu:
- agorgal escreveu:
- E já agora, merecedoras de expulsão da comunidade dos países europeus dada a evidente ausência de civilização e respeito pelos direitos humanos?
Como estão no país deles merecem ir para a prisão, se estivessem num país que não o deles, merecem ser extraditados para irem para a prisão no país de origem.
E aqui estamos de acordo  É a justiça a funcionar como deve funcionar. Num sistema justo não se pune a comunidade no seu todo mas apenas o indivíduo infractor. | |
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Mário Franco Membro AAP

Mensagens : 2477 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 64
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Sex Jan 15 2016, 12:26 | |
| - agorgal escreveu:
A laicicidade do Estado garante igual tratamento de todas as crenças religiosas, o respeito por estas e pelos seus ritos e tradições, desde que não ofendam interesses maiores. Como tal, o texto que cita é, na forma e conteúdo, o exprimir supremo dessa laicicidade no garantir da liberdade de professar uma religião e ver respeitados, a nível do que é pessoal, os valores que a cada cidadão interessam.
Aparentemente o seu texto está certo. Mas só está certo se considerarmos que o respeito pelos ritos e tradições têm que ser tratados como "espécies em extinção", que devem ser protegidos em "reservas naturais". A relação entre culturas diferentes sempre se pautou pela fusão dos costumes e tradições e na maior parte das vezes ninguém está particularmente focado nas minudências antropológicas. A relação intercultural é geralmente um processo pragmático e não racionalizado. Porque razão os muçulmanos hão-de ter um tratamento especial? Será por medo da sua reacção ? Será por usarem coletes de bombas ? Será por usarem metralhadoras ? Por outro lado fala em liberdade de professar uma religião. Acha que sob o pretexto da liberdade religiosa vale tudo ? Não vale ! Porque se valesse ainda hoje havia Contra-Reforma e Inquisição e Autos de Fé. Num Estado Laico os príncipios da Liberdade Individual não se subjugam aos dogmas religiosos. E apesar de não lhe ocorrer isso, fique sabendo que na comunidade muçulmana existem mulheres que se estão nas tintas para a sacrosanta "liberdade de professar uma religião". Nas sociedades muçulmanas há mulheres que sofrem por causa da religião, há outras que são lapidadas, outras torturadas e desfiguradas. Porra  para a liberdade religiosa. Já vi que encara este assunto com muita seriedade e que considera imperioso (como já disse num texto mais antigo) combater a ignorância. Sugiro agora (em nome dessa lucidez que defende) uma reflexão sobre a visão que construiu a respeito deste assunto, porque me parece que não compreendeu bem como a mulher é escrava da religião nas sociedades muçulmanas. Também não se apercebeu que o Estado português ao criar normativos (como os atrás mencionados) se configura como perpetuador e cúmplice dessa escravidão. | |
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António José da Silva Membro AAP

Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 56 Localização : Quinta do Anjo
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johnnys14 Membro AAP

Mensagens : 559 Data de inscrição : 22/02/2015 Idade : 51 Localização : Amadora
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Sex Jan 15 2016, 13:00 | |
| - Mário Franco escreveu:
- agorgal escreveu:
A laicicidade do Estado garante igual tratamento de todas as crenças religiosas, o respeito por estas e pelos seus ritos e tradições, desde que não ofendam interesses maiores. Como tal, o texto que cita é, na forma e conteúdo, o exprimir supremo dessa laicicidade no garantir da liberdade de professar uma religião e ver respeitados, a nível do que é pessoal, os valores que a cada cidadão interessam.
Aparentemente o seu texto está certo.
Mas só está certo se considerarmos que o respeito pelos ritos e tradições têm que ser tratados como "espécies em extinção", que devem ser protegidos em "reservas naturais".
A relação entre culturas diferentes sempre se pautou pela fusão dos costumes e tradições e na maior parte das vezes ninguém está particularmente focado nas minudências antropológicas. A relação intercultural é geralmente um processo pragmático e não racionalizado.
Porque razão os muçulmanos hão-de ter um tratamento especial? Será por medo da sua reacção ? Será por usarem coletes de bombas ? Será por usarem metralhadoras ?
Por outro lado fala em liberdade de professar uma religião. Acha que sob o pretexto da liberdade religiosa vale tudo ?
Não vale !
Porque se valesse ainda hoje havia Contra-Reforma e Inquisição e Autos de Fé.
Num Estado Laico os príncipios da Liberdade Individual não se subjugam aos dogmas religiosos.
E apesar de não lhe ocorrer isso, fique sabendo que na comunidade muçulmana existem mulheres que se estão nas tintas para a sacrosanta "liberdade de professar uma religião".
Nas sociedades muçulmanas há mulheres que sofrem por causa da religião, há outras que são lapidadas, outras torturadas e desfiguradas.
Porra para a liberdade religiosa.
Já vi que encara este assunto com muita seriedade e que considera imperioso (como já disse num texto mais antigo) combater a ignorância. Sugiro agora (em nome dessa lucidez que defende) uma reflexão sobre a visão que construiu a respeito deste assunto, porque me parece que não compreendeu bem como a mulher é escrava da religião nas sociedades muçulmanas. Também não se apercebeu que o Estado português ao criar normativos (como os atrás mencionados) se configura como perpetuador e cúmplice dessa escravidão. ora nem mais | |
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agorgal Membro AAP

Mensagens : 1171 Data de inscrição : 19/12/2012 Localização : Porto
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Sáb Jan 16 2016, 01:08 | |
| - Mário Franco escreveu:
Porra para a liberdade religiosa.
Sou daqueles que, não sendo de todo um crente, acredita que os crentes devem ter absoluta liberdade de professar os seus credos. É que, não sendo crente, acredito piamente na liberdade individual. Acreditando na liberdade individual, acredito que ela acaba onde começa a dos outros. E como liberdade individual entendo também a liberdade de pensar o mito e não apenas a liberdade de pensar a república. Posto isto, não me parece que a preferência de uma mulher por um atendimento num qualquer serviço de saúde por uma médica em detrimento de um médico choque com a liberdade de alguém. Contrariar esse desejo seria, isso sim, uma violação da sua liberdade individual. Mas, e sobre a liberdade religiosa, acrescentei: desde que não ofendam interesses maiores. Penso que mais não é necessário dizer. - Mário Franco escreveu:
E apesar de não lhe ocorrer isso, fique sabendo que na comunidade muçulmana existem mulheres que se estão nas tintas para a sacrosanta "liberdade de professar uma religião".
Nas sociedades muçulmanas há mulheres que sofrem por causa da religião, há outras que são lapidadas, outras torturadas e desfiguradas.
Quantos exemplos quer que lhe dê de tortura e desfiguramento de mulheres que acontecem constantemente nas nossas ditas sociedades civilizadas? E apenas a título de exemplo e sem pretender ser moralista (quem não tem religião não tem moral): Que me diz aos muitos (e muito honestos) cidadãos da Europa (dessa Europa cristã e branca que pretendemos defender) que vão para a Tailândia ou Filipinas ou mesmo à porta de casa, frequentar prostíbulos na procura de sexo com mulheres adolescentes ou ainda crianças. Não será isto escravatura? Infelizmente Rousseau não tinha razão: o Bom Selvagem é apenas um mito. Finalizando: Está mesmo convencido que todos os muçulmanos usam AK47 e explosivos na cintura ou é apenas retórica? . | |
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Mário Franco Membro AAP

Mensagens : 2477 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 64
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Sáb Jan 16 2016, 14:26 | |
| - agorgal escreveu:
- Mário Franco escreveu:
Porra para a liberdade religiosa.
Sou daqueles que, não sendo de todo um crente, acredita que os crentes devem ter absoluta liberdade de professar os seus credos. É que, não sendo crente, acredito piamente na liberdade individual. Acreditando na liberdade individual, acredito que ela acaba onde começa a dos outros. E como liberdade individual entendo também a liberdade de pensar o mito e não apenas a liberdade de pensar a república. Posto isto, não me parece que a preferência de uma mulher por um atendimento num qualquer serviço de saúde por uma médica em detrimento de um médico choque com a liberdade de alguém. Contrariar esse desejo seria, isso sim, uma violação da sua liberdade individual. Mas, e sobre a liberdade religiosa, acrescentei: desde que não ofendam interesses maiores. Penso que mais não é necessário dizer.
- Mário Franco escreveu:
E apesar de não lhe ocorrer isso, fique sabendo que na comunidade muçulmana existem mulheres que se estão nas tintas para a sacrosanta "liberdade de professar uma religião".
Nas sociedades muçulmanas há mulheres que sofrem por causa da religião, há outras que são lapidadas, outras torturadas e desfiguradas.
Quantos exemplos quer que lhe dê de tortura e desfiguramento de mulheres que acontecem constantemente nas nossas ditas sociedades civilizadas? E apenas a título de exemplo e sem pretender ser moralista (quem não tem religião não tem moral): Que me diz aos muitos (e muito honestos) cidadãos da Europa (dessa Europa cristã e branca que pretendemos defender) que vão para a Tailândia ou Filipinas ou mesmo à porta de casa, frequentar prostíbulos na procura de sexo com mulheres adolescentes ou ainda crianças. Não será isto escravatura?
Infelizmente Rousseau não tinha razão: o Bom Selvagem é apenas um mito.
Finalizando: Está mesmo convencido que todos os muçulmanos usam AK47 e explosivos na cintura ou é apenas retórica?
. Isto está quase a tornar-se uma polémica. Se fossemos mais literados até parecia a polémica do António Sérgio versus Teixeira de Pascoais Vou ser breve. A noção de valores maiores é obviamente vaga e portanto tende para a ambiguidade. Invocar as barbaridades praticadas nos "países civilizados" (a expressão não é minha) é uma falácia porque nos países civilizados são praticadas contra a Lei, nos países que tenho criticado a lapidação e mutilação são praticadas ao abrigo da Lei. O que está em causa não é a bondade de uns e a maldade de outros, o que está em causa é a violência ser ou não ser considerada como uma coisa normal no âmago de uma cultura/sociedade. Percebe a diferença ? Agora acha que é comparável ? Está confundido ou quer confundir-me ? Bom fim de semana  | |
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António José da Silva Membro AAP

Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 56 Localização : Quinta do Anjo
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qua Jan 20 2016, 12:53 | |
| Voltando um pouco ao tema, por desagradável que seja, e voltando ao tratamento dado ao sexo feminino em muitos destes países, é bom ler a sinopse do livro "Queimada Viva". Uma história igual aquela que muitos milhares de mulheres vivem nos países muçulmanos.
Quando o amor antes do casamento é sinónimo de morte.
Souad tinha dezassete anos e estava apaixonada. Na sua aldeia da Cisjordânia, como em tantas outras, o amor antes do casamento era sinónimo de morte. Tendo ficado grávida, um cunhado é encarregado de executar a sentença: regá- -la com gasolina e chegar-lhe fogo. Terrivelmente queimada, Souad sobrevive por milagre. No hospital, para onde a levam e onde se recusam a tratá-la, a própria mãe tenta assassiná-la.
Hoje, muitos anos depois, Souad decide falar em nome das mulheres que, por motivos idênticos aos seus, ainda arriscam a vida. Para o fazer, para contar ao mundo a barbaridade desta prática, ela corre diariamente sérios perigos, uma vez que o “atentado” à honra da sua família é um “crime” que ainda não prescreveu.
Um testemunho comovente e aterrador, mas também um apelo contra o silêncio que cobre o sofrimento e a morte de milhares de mulheres.
Com mais de 350 mil exemplares já vendidos em França, Queimada Viva encontra-se traduzido em 24 línguas e é presença assídua nas listas de best-sellers um pouco por todo o mundo. Nos Estados Unidos, a Warner Books prepara-se para editar a versão americana.
http://www.wook.pt/ficha/queimada-viva/a/id/39336
Seria interessante conhecer alguém das várias organizações não governamentais que diariamente colocam a sua vida em risco para salvarem estas raparigas/mulheres, levando-as (quase sempre seriamente queimadas) para outros países na tentativa de lhes salvar a vida, e saber a opiniao pessoal deles. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
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António José da Silva Membro AAP

Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 56 Localização : Quinta do Anjo
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qua Jan 20 2016, 13:10 | |
| Mas uma boa leitura para os que não conhecem a real situação.
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/islamismo/contexto_debate.html
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/06/mulheres-sao-vistas-como-propriedades-dos-homens-no-libano.html
Como já disse e volto a frisar, sei disto não pela net nem pelos livros. Sei disto porque falo com eles. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
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António José da Silva Membro AAP

Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 56 Localização : Quinta do Anjo
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Sáb Jan 23 2016, 16:13 | |
| Isto vem provar aquilo que tenho dito. Só posso esperar que estes cursos de respeito pelas mulheres, por muito incríveis que tenham que existir no século 21, possam ajudar a que eles mudem a sua maneira de ver o sexo feminino. Cada um de nós terá a sua opinião em relação à eficácia destes cursos, mas sempre é algo de positivo.
http://www.tvi24.iol.pt/videos/internacional/refugiados-que-chegam-a-noruega-tem-de-frequentar-curso-de-respeito-pelas-mulheres/56a021440cf26549ed410941?utm _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
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agorgal Membro AAP

Mensagens : 1171 Data de inscrição : 19/12/2012 Localização : Porto
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Dom Jan 24 2016, 19:09 | |
| http://blogs.elpais.com/la-bitacora-de-leontxo/2016/01/  | |
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António José da Silva Membro AAP

Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 56 Localização : Quinta do Anjo
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Dom Jan 24 2016, 19:55 | |
| - agorgal escreveu:
- http://blogs.elpais.com/la-bitacora-de-leontxo/2016/01/
 Já tinha visto a noticia que querem abolir o coitado do jogo. Mas isso são coisas menores e das quais eles têm tantas que nem vale a pena começar a enumerar. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
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ducar Membro AAP

Mensagens : 5004 Data de inscrição : 11/11/2010
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António José da Silva Membro AAP

Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 56 Localização : Quinta do Anjo
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ducar Membro AAP

Mensagens : 5004 Data de inscrição : 11/11/2010
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Ter Jan 26 2016, 18:45 | |
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agorgal Membro AAP

Mensagens : 1171 Data de inscrição : 19/12/2012 Localização : Porto
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Ter Jan 26 2016, 20:55 | |
| - António José da Silva escreveu:
- ducar escreveu:
- Última tecnologia para impedir a entrada ilegal de muçulmanos perigosos...

Isso para nós parece mais a entrada do paraíso. Não é só para os muçulmanos que a carne do porco é proibida... E há razões muito objectivas para essa ancestral proibição. Também é um costume na nossa terra por um sapo à porta para impedir a entrada de pessoas de etnia cigana. Mas tudo isto me faz lembrar tempos terriveis onde se pintava uma estrela de David nas portas para assinalar as casas dos judeus... Intolerância, sempre a intolerância. | |
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agorgal Membro AAP

Mensagens : 1171 Data de inscrição : 19/12/2012 Localização : Porto
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Ter Jan 26 2016, 21:41 | |
| - António José da Silva escreveu:
- agorgal escreveu:
- http://blogs.elpais.com/la-bitacora-de-leontxo/2016/01/

Já tinha visto a noticia que querem abolir o coitado do jogo.
Mas isso são coisas menores e das quais eles têm tantas que nem vale a pena começar a enumerar. Claro, caro António, claro que isto é um "fait-divers"... Uma leitura dos muitos relatórios da Amnistia Internacional ou da Comissão das Nações Unidas para os Direitos Humanos é suficiente para perceber a dimensão do que se passa. Mas atribuir isso à religião muçulmana é, no meu ponto de vista, o que classifiquei no meu primeiro post: tomar a nuvem por Juno. Não consigo analisar o mundo que me rodeia pensando apenas no que é visível no imediato. Tenho que o analisar no seu contexto histórico e sócio-cultural. Porque tenho de o compreender. Se fizesse uma leitura radical dos factos ainda hoje me repugnaria passear por Berlim. Toda a história colonial de muitos países europeus, incluindo o nosso, me impediria de me reivindicar da sua cultura. A cultura americana, por todo o seu passado, nem de longe a quereria sentir. A Muralha da China, não a poderia visitar sem sentir a escorrer das minhas mãos o sangue dos escravos que a construíram. Não poderia visitar o Hermitage sem pôr de lado todo um povo que viveu na miséria toda a sua história. E por aí fora. O Islão (ou o que está condensado no Alcorão, que reproduz muito do que está escrito na Bíblia) tem tantas possibilidades de leitura e interpretação quanto qualquer outro livro sagrado. Depende da cultura tribal ou regional, de questões políticas e sócio-económicas, do nível de desenvolvimento e educação. Para uns (e pode crer que a praticam assim) é uma das religiões mais tolerantes (ai, como detesto esta palavra), onde a mulher tem uma importância e direitos que muito nos podem ensinar, onde o direito à liberdade do pensamento é absolutamente inalienável. Para outros a leitura é diametralmente oposta. O que tenho estado a defender é exactamente isto: como em qualquer religião, o factor humano acresce interpretações que, no seu limite, redundam numa imensa crueldade. Tal e qual como a política ou o futebol. É, à luz desta muito pessoal interpretação dos factos, que defendo a individualização da culpa da transgressão e não a generalização desta a toda uma comunidade. É que toda a História está recheada de episódios de refugiados. Muitos de nós também o foram um dia. E não consigo alhear-me disso. | |
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agorgal Membro AAP

Mensagens : 1171 Data de inscrição : 19/12/2012 Localização : Porto
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Ter Jan 26 2016, 22:34 | |
| - Mário Franco escreveu:
Isto está quase a tornar-se uma polémica.
Se fossemos mais literados até parecia a polémica do António Sérgio versus Teixeira de Pascoais
Vou ser breve.
A noção de valores maiores é obviamente vaga e portanto tende para a ambiguidade.
Invocar as barbaridades praticadas nos "países civilizados" (a expressão não é minha) é uma falácia porque nos países civilizados são praticadas contra a Lei, nos países que tenho criticado a lapidação e mutilação são praticadas ao abrigo da Lei.
O que está em causa não é a bondade de uns e a maldade de outros, o que está em causa é a violência ser ou não ser considerada como uma coisa normal no âmago de uma cultura/sociedade.
Percebe a diferença ?
Agora acha que é comparável ?
Está confundido ou quer confundir-me ?
Bom fim de semana  Caro Mário Franco, tenho realmente pena que a minha literacia não atinja os calcanhares de António Sérgio ou Teixeira de Pascoaes. Mas tal não obsta que defenda os meus pontos de vista com o vigor que já me reconheceu. Penso que está a interpretar o que tenho vindo a dizer de forma errada. Tenho defendido, desde o início, que os factos em discussão têm a ver com o indivíduo e não com o todo social em que está inserido. E é nesta base que tenho contestado alguns dos raciocínios por aqui expressados. Para chegarmos ao nível cultural onde nos encontrámos hoje, a nossa sociedade ou cultura foi depurando-se lentamente, sobretudo no último século. O que estamos a fazer agora é olhar para as outras sociedades ou culturas (que nunca foram muito importantes para nós, salvo no tudo o que lhes pudemos extorquir) e, porque não se regem pelos nossos valores morais ou éticos, as queremos converter em apenas 15 dias (ou 15 anos)... Lembro que nos separam apenas 70 anos (o que são 70 anos em História?) de um dos episódios mais cruéis que atingiram a Europa. E, na época, toda a Europa esteve calada. Lembro que nos separam apenas 40 anos da segregação racial na educação, na habitação e nos transportes na que, já na altura, poderia ser considerada o farol da civilização, os Estados Unidos da América. Portanto o nosso nível civilizacional ainda é uma criança se o olharmos na escala de tempo da História. Eu vejo um mundo onde há apenas nós, uns melhores e outros com muito para aprender para serem também melhores. Outros vêm o mundo como nós e eles, os outros. A cultura do politicamente correto é muito simpática mas tem a tendência de esquecer os contextos históricos, e é isso que me inquieta. Quanto ao vago dos "interesses maiores" ou "valores maiores": outra vez o contexto. Na impossibilidade de, exaustivamente, descrever quais interesses ou valores, utilizei a palavra "maiores". Sendo quase um lugar comum, a frase "a minha liberdade termina onde começa a tua" define bem quais os interesses maiores: apenas isto, o fim da minha liberdade está no princípio da liberdade dos outros. Porque não conheço melhor definição para liberdade individual. É este o valor ou interesse maior. | |
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ducar Membro AAP

Mensagens : 5004 Data de inscrição : 11/11/2010
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qua Jan 27 2016, 00:05 | |
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agorgal Membro AAP

Mensagens : 1171 Data de inscrição : 19/12/2012 Localização : Porto
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qua Jan 27 2016, 10:24 | |
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Mário Franco Membro AAP

Mensagens : 2477 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 64
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qua Jan 27 2016, 15:17 | |
| - agorgal escreveu:
- Mário Franco escreveu:
Isto está quase a tornar-se uma polémica.
Se fossemos mais literados até parecia a polémica do António Sérgio versus Teixeira de Pascoais
Vou ser breve.
A noção de valores maiores é obviamente vaga e portanto tende para a ambiguidade.
Invocar as barbaridades praticadas nos "países civilizados" (a expressão não é minha) é uma falácia porque nos países civilizados são praticadas contra a Lei, nos países que tenho criticado a lapidação e mutilação são praticadas ao abrigo da Lei.
O que está em causa não é a bondade de uns e a maldade de outros, o que está em causa é a violência ser ou não ser considerada como uma coisa normal no âmago de uma cultura/sociedade.
Percebe a diferença ?
Agora acha que é comparável ?
Está confundido ou quer confundir-me ?
Bom fim de semana  Caro Mário Franco, tenho realmente pena que a minha literacia não atinja os calcanhares de António Sérgio ou Teixeira de Pascoaes. Mas tal não obsta que defenda os meus pontos de vista com o vigor que já me reconheceu.
Penso que está a interpretar o que tenho vindo a dizer de forma errada. Tenho defendido, desde o início, que os factos em discussão têm a ver com o indivíduo e não com o todo social em que está inserido. E é nesta base que tenho contestado alguns dos raciocínios por aqui expressados. Para chegarmos ao nível cultural onde nos encontrámos hoje, a nossa sociedade ou cultura foi depurando-se lentamente, sobretudo no último século. O que estamos a fazer agora é olhar para as outras sociedades ou culturas (que nunca foram muito importantes para nós, salvo no tudo o que lhes pudemos extorquir) e, porque não se regem pelos nossos valores morais ou éticos, as queremos converter em apenas 15 dias (ou 15 anos)... Lembro que nos separam apenas 70 anos (o que são 70 anos em História?) de um dos episódios mais cruéis que atingiram a Europa. E, na época, toda a Europa esteve calada. Lembro que nos separam apenas 40 anos da segregação racial na educação, na habitação e nos transportes na que, já na altura, poderia ser considerada o farol da civilização, os Estados Unidos da América. Portanto o nosso nível civilizacional ainda é uma criança se o olharmos na escala de tempo da História.
Eu vejo um mundo onde há apenas nós, uns melhores e outros com muito para aprender para serem também melhores. Outros vêm o mundo como nós e eles, os outros. A cultura do politicamente correto é muito simpática mas tem a tendência de esquecer os contextos históricos, e é isso que me inquieta.
Quanto ao vago dos "interesses maiores" ou "valores maiores": outra vez o contexto. Na impossibilidade de, exaustivamente, descrever quais interesses ou valores, utilizei a palavra "maiores". Sendo quase um lugar comum, a frase "a minha liberdade termina onde começa a tua" define bem quais os interesses maiores: apenas isto, o fim da minha liberdade está no princípio da liberdade dos outros. Porque não conheço melhor definição para liberdade individual. É este o valor ou interesse maior. Tardou mas arrecadou. Até pensei que já não tinha resposta. Louvo o seu bom coração. Infelizmente não posso prosseguir esta conversa porque o meu antiproselitismo tornou-se primário e operou-se em mim uma mudança troglodítica. É suposto que o discurso venha a reflectir essa mudança. Afectuosamente. Mário Franco | |
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Mário Franco Membro AAP

Mensagens : 2477 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 64
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qua Jan 27 2016, 15:31 | |
| - ducar escreveu:
- Última tecnologia para impedir a entrada ilegal de muçulmanos perigosos...

Referes-te a estes ? [img]  [/img] Sábias palavras as do iman Al-he-morraidal | |
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ducar Membro AAP

Mensagens : 5004 Data de inscrição : 11/11/2010
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qua Jan 27 2016, 17:51 | |
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António José da Silva Membro AAP

Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 56 Localização : Quinta do Anjo
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qua Jan 27 2016, 18:13 | |
| _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
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ducar Membro AAP

Mensagens : 5004 Data de inscrição : 11/11/2010
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qua Jan 27 2016, 18:32 | |
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Mário Franco Membro AAP

Mensagens : 2477 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 64
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qua Jan 27 2016, 19:06 | |
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ducar Membro AAP

Mensagens : 5004 Data de inscrição : 11/11/2010
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qua Jan 27 2016, 19:08 | |
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António José da Silva Membro AAP

Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 56 Localização : Quinta do Anjo
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ducar Membro AAP

Mensagens : 5004 Data de inscrição : 11/11/2010
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qua Jan 27 2016, 19:13 | |
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Mário Franco Membro AAP

Mensagens : 2477 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 64
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qua Jan 27 2016, 19:26 | |
| Acho que esta conversa está a ficar antropocêntrica e chauvinista. Precisamos de aprender a aceitar a diferença mesmo quando ela parece estranha [img]  [/img] | |
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ducar Membro AAP

Mensagens : 5004 Data de inscrição : 11/11/2010
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qua Jan 27 2016, 19:32 | |
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TD124 Membro AAP

Mensagens : 8206 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 57 Localização : França
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qui Jan 28 2016, 07:45 | |
| *Moderação: O debate de ideias é salutar, mas o desvio da ideia para o sensionalismo pode ser visto como o elogio da barbaria. O horror não precisa de ser visto para ser compreendido... e às vezes a fronteira entre condenação e apologia são mal definidas. Que o debate continue é claro, mas sem imagens nem comentàrios que violem o sagrado respeito pela vida humana ... | |
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Manel Membro AAP

Mensagens : 1410 Data de inscrição : 12/06/2012
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qui Jan 28 2016, 09:18 | |
| Tenho a impressão que algum pessoal por aqui comprou a nova edição do "Mein Kampf" a anda todo entusiasmado com a sua leitura. Na minha opinião e é apenas uma opinião, penso que não devia ser permitida a abertura de tópicos deste tipo a incentivar ao ódio e á intolerância. | |
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ducar Membro AAP

Mensagens : 5004 Data de inscrição : 11/11/2010
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qui Jan 28 2016, 09:32 | |
| Tudo que foi aqui escrito foi retirado em grande parte dos jornais e Midia que nos fazem chegar a informação, para resolver o problema de raiz será melhor proibir a publicação de TODO tipo de informação no Fórum, seja ela referente ao desporto, hifi ou outra coisa qualquer para não ferir susceptibilidades aos utilizadores do Fórum.
Por lembrar senti-me muito ofendido com essa do "Mein Kampf" já que foi dirigida aos utilizadores deste Fórum. | |
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Mário Franco Membro AAP

Mensagens : 2477 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 64
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qui Jan 28 2016, 11:18 | |
| - TD124 escreveu:
- *Moderação: O debate de ideias é salutar, mas o desvio da ideia para o sensionalismo pode ser visto como o elogio da barbaria. O horror não precisa de ser visto para ser compreendido... e às vezes a fronteira entre condenação e apologia são mal definidas. Que o debate continue é claro, mas sem imagens nem comentàrios que violem o sagrado respeito pela vida humana ...
Sr. Administrador creio que pretendia dizer sensacionalismo. Não creio que a sua abordagem esteja devidamente aplicada ao meu caso. Vejo o meu caso mais como uma questão de liberdade de expressão. Mesmo que neste caso a minha liberdade de expressão vá contra o politicamente correcto. Assumo convictamente tudo o que disse e consequentemente encaro com naturalidade o encerramento da minha conta se assim o desejar. Cumprimentos Mário Franco
Última edição por Mário Franco em Qui Jan 28 2016, 11:54, editado 1 vez(es) | |
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Mário Franco Membro AAP

Mensagens : 2477 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 64
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qui Jan 28 2016, 11:20 | |
| - Manel escreveu:
- Tenho a impressão que algum pessoal por aqui comprou a nova edição do "Mein Kampf" a anda todo entusiasmado com a sua leitura.
Na minha opinião e é apenas uma opinião, penso que não devia ser permitida a abertura de tópicos deste tipo a incentivar ao ódio e á intolerância.
Relativamente ao referido livro está enganado. | |
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Manel Membro AAP

Mensagens : 1410 Data de inscrição : 12/06/2012
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qui Jan 28 2016, 13:16 | |
| - ducar escreveu:
- Tudo que foi aqui escrito foi retirado em grande parte dos jornais e Midia que nos fazem chegar a informação, para resolver o problema de raiz será melhor proibir a publicação de TODO tipo de informação no Fórum, seja ela referente ao desporto, hifi ou outra coisa qualquer para não ferir susceptibilidades aos utilizadores do Fórum.
Por lembrar senti-me muito ofendido com essa do "Mein Kampf" já que foi dirigida aos utilizadores deste Fórum. Não foi dirigida aos utilizadores deste fórum. Não queiras meter todos no mesmo saco e assim passares despercebido. A utilização de "os nossos novos amiguinhos refugiados", com sentido pejorativo, não se destina a informar, destina-se sim a incentivar. Ao quê ao certo só tu podes saber, mas o resultado está à vista. E por aqui me fico. Não me vou enlamear neste tópico. Lutas na lama só com gajas.  | |
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ducar Membro AAP

Mensagens : 5004 Data de inscrição : 11/11/2010
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Manel Membro AAP

Mensagens : 1410 Data de inscrição : 12/06/2012
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qui Jan 28 2016, 14:45 | |
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ducar Membro AAP

Mensagens : 5004 Data de inscrição : 11/11/2010
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qui Jan 28 2016, 14:46 | |
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António José da Silva Membro AAP

Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 56 Localização : Quinta do Anjo
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qui Jan 28 2016, 15:06 | |
| _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
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ducar Membro AAP

Mensagens : 5004 Data de inscrição : 11/11/2010
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qui Jan 28 2016, 15:12 | |
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António José da Silva Membro AAP

Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 56 Localização : Quinta do Anjo
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agorgal Membro AAP

Mensagens : 1171 Data de inscrição : 19/12/2012 Localização : Porto
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qui Jan 28 2016, 15:15 | |
| Meus caros: calma, calma, calma, calma... ... ... Neste tópico cruzaram-se ideias de uma forma mais ou menos apaixonada. Dado o tema, a actualidade deste e a sensibilidade própria das pessoas envolvidas, foi um exercício arriscado. Mas somos gente civilizada que, como o Mário Franco diz, tem direito à liberdade de expressão e, seguramente todos sabemos, esta acaba onde começa o insulto. Portanto, antes que nos comecemos a insultar uns aos outros ou a insultar a inteligência uns dos outros, vamos parar um pouco, respirar fundo, ouvir um disquito ou dois, discutir apaixonadamente se o Thorens é melhor que o Lenco, se o CD é melhor que o vinil, se o cabo do sector no amplificador põe os pratos da bateria a tocar como pratos de sopa e se...
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ducar Membro AAP

Mensagens : 5004 Data de inscrição : 11/11/2010
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qui Jan 28 2016, 15:20 | |
| - agorgal escreveu:
- Meus caros: calma, calma, calma, calma... ... ...
Neste tópico cruzaram-se ideias de uma forma mais ou menos apaixonada. Dado o tema, a actualidade deste e a sensibilidade própria das pessoas envolvidas, foi um exercício arriscado. Mas somos gente civilizada que, como o Mário Franco diz, tem direito à liberdade de expressão e, seguramente todos sabemos, esta acaba onde começa o insulto. Portanto, antes que nos comecemos a insultar uns aos outros ou a insultar a inteligência uns dos outros, vamos parar um pouco, respirar fundo, ouvir um disquito ou dois, discutir apaixonadamente se o Thorens é melhor que o Lenco, se o CD é melhor que o vinil, se o cabo do sector no amplificador põe os pratos da bateria a tocar como pratos de sopa e se...
Tinhas logo que mencionar essas duas marcas de gira-discos que eu tanto venero.  | |
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António José da Silva Membro AAP

Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 56 Localização : Quinta do Anjo
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qui Jan 28 2016, 15:27 | |
| - agorgal escreveu:
- Meus caros: calma, calma, calma, calma... ... ...
Neste tópico cruzaram-se ideias de uma forma mais ou menos apaixonada. Dado o tema, a actualidade deste e a sensibilidade própria das pessoas envolvidas, foi um exercício arriscado. Mas somos gente civilizada que, como o Mário Franco diz, tem direito à liberdade de expressão e, seguramente todos sabemos, esta acaba onde começa o insulto. Portanto, antes que nos comecemos a insultar uns aos outros ou a insultar a inteligência uns dos outros, vamos parar um pouco, respirar fundo, ouvir um disquito ou dois, discutir apaixonadamente se o Thorens é melhor que o Lenco, se o CD é melhor que o vinil, se o cabo do sector no amplificador põe os pratos da bateria a tocar como pratos de sopa e se...
Muito bem dito. Não vale a pena (nem se deve) ir para o insulto pessoal, é desnecessário. Neste aspecto, o AAP sempre foi diferente dos restantes fóruns onde estes temas (politica, desporto, religião etc) são proibidos. É verdade que certos temas são delicados, mas sempre achamos redutor que num grupo de amigos não se pudesse falar de tudo o que nos apraz. E diga-se de passagem, que esta abertura tem tido muito mais de positivo do que de negativo, o que diz bastante do nível bastante elevado dos intervenientes, e queremos que assim se mantenha. Em relação ao tema, e como acho que já disse antes, a maioria quer ajudar, mas também há muita gente preocupada e a alertar para os perigos que podem estar associados. Todos os alertas, favoráveis ou menos favoráveis, podem ser úteis e em ambos os casos podem existir extremos. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
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ducar Membro AAP

Mensagens : 5004 Data de inscrição : 11/11/2010
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qui Jan 28 2016, 15:28 | |
| - agorgal escreveu:
- Meus caros: calma, calma, calma, calma... ... ...
Neste tópico cruzaram-se ideias de uma forma mais ou menos apaixonada. Dado o tema, a actualidade deste e a sensibilidade própria das pessoas envolvidas, foi um exercício arriscado. Mas somos gente civilizada que, como o Mário Franco diz, tem direito à liberdade de expressão e, seguramente todos sabemos, esta acaba onde começa o insulto. Portanto, antes que nos comecemos a insultar uns aos outros ou a insultar a inteligência uns dos outros, vamos parar um pouco, respirar fundo, ouvir um disquito ou dois, discutir apaixonadamente se o Thorens é melhor que o Lenco, se o CD é melhor que o vinil, se o cabo do sector no amplificador põe os pratos da bateria a tocar como pratos de sopa e se...
Também sou da opinião que não se ultrapassou os limites o assunto é que é polémico no entanto acho que foi despropositada a intervenção do TD124. Pronto está dito... | |
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António José da Silva Membro AAP

Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 56 Localização : Quinta do Anjo
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qui Jan 28 2016, 15:37 | |
| - ducar escreveu:
Também sou da opinião que não se ultrapassou os limites o assunto é que é polémico no entanto acho que foi despropositada a intervenção do TD124.
Pronto está dito...
E tens o direito a achar isso. Eu por outro lado vejo o alerta como uma chamada de atenção bem intencionada. Mas o importante é que se vá aqui colocando ideias, alertas, para o qual não é necessário agarrar os colarinhos de ninguém. Quanto muito....  _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
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ducar Membro AAP

Mensagens : 5004 Data de inscrição : 11/11/2010
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qui Jan 28 2016, 15:42 | |
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Mário Franco Membro AAP

Mensagens : 2477 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 64
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qui Jan 28 2016, 19:38 | |
| - Mário Franco escreveu:
- António José da Silva escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- ducar escreveu:
- Última tecnologia para impedir a entrada ilegal de muçulmanos perigosos...

Referes-te a estes ?
" />
Sábias palavras as do iman Al-he-morraidal
A outra imagem também não estava nada mal.  Esta ? com o papá ?
FOTO EXCLUIDA!*
Coitadinhos dos alarves que brincam com cabecinhas fora de prazo  Vá lá que eu ajudo a uma expulsão directa do Forum do Audio Analógico de Portugal Aqui dedico ao censor de serviço o carimbo adequado para que possa exercer em condições a sua anónima actividade [img]  [/img] | |
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António José da Silva Membro AAP

Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 56 Localização : Quinta do Anjo
 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados Qui Jan 28 2016, 20:21 | |
| Pensei que fosse um carimbo azul. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
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 | Assunto: Re: Os nossos novos amiguinhos refugiados  | |
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| Os nossos novos amiguinhos refugiados | |
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