Os nossos novos amiguinhos refugiados

Pensei que fosse um carimbo azul.

Não tinha reparado que a foto tinha sido retirada, quem foi o autor de tal proeza foste tu António?

É que não havia necessidade penso eu de que...

ducar escreveu:

É que não havia necessidade penso eu de que...

???????????????????????????

António José da Silva escreveu:

ducar escreveu:

É que não havia necessidade penso eu de que...

???????????????????????????

Deixa para lá, também fiquei sem resposta.

As quase sempre sombrias mas profundas palavras de Emil Cioran.


"A injustiça governa o universo. Tudo o que se constrói, tudo o que se desfaz, leva a marca da fragilidade imunda, como se a matéria fosse o fruto de um escândalo no seio do Nada. Cada ser nutre-se da agonia de outro ser; os instantes se precipitam como vampiros sobre a anemia do tempo, o mundo é um receptáculo de soluços... Neste matadouro, cruzar os braços ou sacar a espada são gestos igualmente vãos."

António José da Silva escreveu:

..."A injustiça governa o universo.(...) ... Neste matadouro, cruzar os braços ou sacar a espada são gestos igualmente vãos." E. Cioran

"O Homém não està morto: ném como espécie, ném como ideia, ném mesmo como ideal. Mas é mortal; e esta é uma razão suplementar para defendê-lo." (Présentations de la philosophie do André Comte-Sponville)

E rebeubeubeu pardais ao ninho.

TD124 escreveu:

"O Homém não està morto...

Isso é uma verdade inequívoca, mas à luz de todos os acontecimentos ancestrais e presentes, a afirmação sombria de Emil Cioran será sempre uma triste realidade que determinara o desfecho da humanidade, seja de braços cruzados ou não.

Obviamente que nos cabe lutar "sempre", mesmo que isso não impeça o fim anunciado. Até porque felizmente para nós, o fim parece sempre algo de uma geração futura.

O que me perece da maior importância e urgência, seria a eliminação de toda e qualquer crença religiosa, ou "muletas", como tão bem dito pelo Clóvis de Barros Filho. São essas "muletas" as principais responsáveis por andarmos apoiados quando na realidade temos pernas saudáveis para andar.

TD124 escreveu:

Passaram 24 horas, entre a minha intervenção de moderação que é ligada ao meu estatuto de administrador. Passei de TD124 a Tomàs de Torquemada ràpidamente porque apaguei uma foto aonde se via uma criança ainda bébé, a pisar ou pontapear uma cabeça decapitada. A foto estando rodeada de frases ironicas e satiricas e não de uma reflexão politica sobre certas realidades do mundo contemporaneo, considerei-a de mau gosto e como não estando no sitio certo aqui. Efectivamente, o acto de apagar a foto é arbitrario e propositado, mas é uma das minhas tarefas aqui de evitar que certos limites sejam ultrapassados. No entanto, apesar do meu auto da fé imperdoàvel, deixei o topico continuar sem bloqueio algum, e o autor da foto poderia a ter remetido no seu lugar simplesmente em editando o post, o que não fez...
Convido então o Sr Màrio Franco, se ele considera que a foto estava no sitio certo a remetê-la no seu lugar (com as minhas sincéras desculpas...) afim que os outros membros do AAP vejam, o objecto do meu delito assim que o contexto no qual estava inserido. Torna-se claro, que ao impedir um membro de exercer a sua liberdade de expressão (qualquer que seja, pois tudo é possivel no AAP como se sabe!), ultrapassei o ambito das minhas funções e deixo assim as minhas sincéras desculpas a todos os membros do AAP!
Evidentemente, apòs este tão triste e desolante episodio do qual me tornei culpado, vou me abster de exercer um acto moderador qualquer, e qualquer que seja a situação. Uma vez mais as minhas sincéras desculpas pelo meu acto inquisidor, e espero que o topico encontre rapidamente o documento apagado assim que o ritmo e a elevação que o caracterisava.

Não desejava intervir neste ponto (sinto-me um pouco como juiz em causa própria) mas, uma vez que mais ninguém se pronunciou, aqui deixo com a mesma frontalidade e risco que usei anteriormente, o que penso:
Caro TD124, não, não foi um Torquemada, foi apenas um moderador que usou os mesmos critérios editoriais que, ao longo do tempo, têm sido usados pela comunicação social mais responsável. É muito fácil, e os corpos redatoriais dos pasquins e tablóides bem o sabem fazer, manipular emoções ou sentimentos com sensacionalismo barato. É este sensacionalismo que transforma a liberdade de expressão num insulto à inteligência.

António José da Silva escreveu:

O que me perece da maior importância e urgência, seria a eliminação de toda e qualquer crença religiosa, ou "muletas", como tão bem dito pelo Clóvis de Barros Filho. São essas "muletas" as principais responsáveis por andarmos apoiados quando na realidade temos pernas saudáveis para andar.

Talvez as crenças religiosas sejam "muletas", mas vejo-as mais como resposta (para aqueles que dela precisam) à necessidade de imortalidade, imortalidade esta que só a divindade pode conceder.
Mas, e de certa forma, mais do que "muleta" a crença foi motor civilizacional. Um olhar atento pela História e, salvo desonrosas excepções (demasiadas talvez, mas sempre sustentadas no conservadorismo, medo de perca de privilégios, ódio ao diferente e a terrível convicção de que "eu" é que sou o detentor da verdade), a religião contribuiu para o desenvolvimento exponencial da ética social, da arte e da ciência.
Não consigo imaginar o mundo despido de tudo o que, sustentado na crença ou motivado por ela, o ser humano construiu ao longo de toda a sua história.
Já o afirmei aqui, não sou crente, mas sou humilde o suficiente para perceber que posso estar errado.

Caro António, permita-me ironizar: todos teremos pernas saudáveis mas ter automóvel ajuda bastante.

TD124 escreveu:

Passaram 24 horas, entre a minha intervenção de moderação que é ligada ao meu estatuto de administrador. Passei de TD124 a Tomàs de Torquemada ràpidamente porque apaguei uma foto aonde se via uma criança ainda bébé, a pisar ou pontapear uma cabeça decapitada. A foto estando rodeada de frases ironicas e satiricas e não de uma reflexão politica sobre certas realidades do mundo contemporaneo, considerei-a de mau gosto e como não estando no sitio certo aqui. Efectivamente, o acto de apagar a foto é arbitrario e propositado, mas é uma das minhas tarefas aqui de evitar que certos limites sejam ultrapassados. No entanto, apesar do meu auto da fé imperdoàvel, deixei o topico continuar sem bloqueio algum, e o autor da foto poderia a ter remetido no seu lugar simplesmente em editando o post, o que não fez...
Convido então o Sr Màrio Franco, se ele considera que a foto estava no sitio certo a remetê-la no seu lugar (com as minhas sincéras desculpas...) afim que os outros membros do AAP vejam, o objecto do meu delito assim que o contexto no qual estava inserido. Torna-se claro, que ao impedir um membro de exercer a sua liberdade de expressão (qualquer que seja, pois tudo é possivel no AAP como se sabe!), ultrapassei o ambito das minhas funções e deixo assim as minhas sincéras desculpas a todos os membros do AAP!
Evidentemente, apòs este tão triste e desolante episodio do qual me tornei culpado, vou me abster de exercer um acto moderador qualquer, e qualquer que seja a situação. Uma vez mais as minhas sincéras desculpas pelo meu acto inquisidor, e espero que o topico encontre rapidamente o documento apagado assim que o ritmo e a elevação que o caracterisava.[/color][/justify]

Voltei agora ao forum e vi a sua resposta.

Agradeço por se ter identificado.

Declino a oportunidade que me dá porque creio que (dados os antecedentes e o ambiente tenso que se gerou) seria deselegante aproveitá-la.

Só reagi à exclusão da foto porque - dado o modo como foi retirada - tinha interesse em identificar o autor da iniciativa.

Resta-me ainda esclarecer que o "objecto da contenda" não foi colocado como um pretexto para sensacionalismo mas que  integrado no contexto do tópico , (nomeadamente na lógica discursiva que vinha sendo desenvolvida) visava "abanar" algumas mentalidades que persistem no erro de ver o "outro" como uma projecção das suas (bem intencionadas) aspirações.


Cumprimentos

Mário Franco

Se duvidas houvessem da amizade e toleirice que existe :

https://www.publico.pt/local/noticia/em-2017-a-camara-de-lisboa-construira-nova-mesquita-uma-praca-e-um-jardim-na-mouraria-1712156

Queria dizer "tolerancia".

Milton escreveu:

Se duvidas houvessem da amizade e toleirice que existe :

https://www.publico.pt/local/noticia/em-2017-a-camara-de-lisboa-construira-nova-mesquita-uma-praca-e-um-jardim-na-mouraria-1712156

Igual ao que fariam por nós no pais deles.

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António José da Silva escreveu:

Milton escreveu:

Se duvidas houvessem da amizade e toleirice que existe :

https://www.publico.pt/local/noticia/em-2017-a-camara-de-lisboa-construira-nova-mesquita-uma-praca-e-um-jardim-na-mouraria-1712156

Igual ao que fariam por nós no pais deles.

Esta resposta diz tudo sobre este assunto.

ducar escreveu:

Igual ao que fariam por nós no pais deles.

Esta resposta diz tudo sobre este assunto.

[/quote]


Infelizmente a coisa envolve questões mais delicadas, mas no combo geral, seria mais ou menos isso.

António José da Silva escreveu:

ducar escreveu:

Igual ao que fariam por nós no pais deles.

Esta resposta diz tudo sobre este assunto.

Infelizmente a coisa envolve questões mais delicadas, mas no combo geral, seria mais ou menos isso. [/quote]



Eu diria mais no combo geral é isso mesmo .

Os escaninhos da memória são dédalos de um bazar poeirento e sem nexo.

Veio-me agora à lembrança um texto da escola primária.






Os Ninhos

Os passarinhos
Tão engraçados,
Fazem os ninhos
Com mil cuidados.

São p’ra os filhinhos
Que estão p’ra ter
Que os passarinhos
Os vão fazer.

Nos bicos trazem
Coisas pequenas,
E os ninhos fazem
De musgo e penas.

Depois, lá têm
Os seus meninos,
Tão pequeninos
Ao pé da mãe.

Nunca se faça
Mal a um ninho,
À linda graça
De um passarinho!

Que nos lembremos
Sempre também
Do pai que temos,
Da nossa mãe!

(Afonso Lopes Vieira)

Mário Franco escreveu:

Os escaninhos da memória são dédalos de um bazar poeirento e sem nexo.

Veio-me agora à lembrança um texto da escola primária.






Os Ninhos

Os passarinhos
Tão engraçados,
Fazem os ninhos
Com mil cuidados.

São p’ra os filhinhos
Que estão p’ra ter
Que os passarinhos
Os vão fazer.

Nos bicos trazem
Coisas pequenas,
E os ninhos fazem
De musgo e penas.

Depois, lá têm
Os seus meninos,
Tão pequeninos
Ao pé da mãe.

Nunca se faça
Mal a um ninho,
À linda graça
De um passarinho!

Que nos lembremos
Sempre também
Do pai que temos,
Da nossa mãe!

(Afonso Lopes Vieira)

Não que seja novidade para alguém, mas cá fica na mesma.


http://economico.sapo.pt/noticias/servicos-secretos-alemaes-dizem-que-ha-terroristas-disfarcados-de-refugiados_241835.html?utm

António José da Silva escreveu:

Não que seja novidade para alguém, mas cá fica na mesma.


http://economico.sapo.pt/noticias/servicos-secretos-alemaes-dizem-que-ha-terroristas-disfarcados-de-refugiados_241835.html?utm

Deve ser por causa do carnaval...
Mas temos que admitir que , pelo menos por cá, há muitos terroristas disfarçados de politicos e pessoas de bem...

Como aliás aconteceu com alguns Açoreanos que viviam no Canadá...

5 Judeus que mudaram a forma de ver o mundo:

Moisés: quando disse que "a Lei é TUDO"

Jesus: quando disse que "o Amor é TUDO"

Marx: quando disse que "o Capital é TUDO"

Freud: quando disse que "o Sexo é TUDO"

Depois, veio Einstein e mandou TUDO à merd@ quando disse:

"TUDO é relativo"

Para o dia dos Namorados a pior frase do engate:

"O teu pai deve ser terrorista porque és cá uma bomba!"

ducar escreveu:

Para o dia dos Namorados a pior frase do engate:

"O teu pai deve ser terrorista porque és cá uma bomba!"

Isso agora dá multa.

António José da Silva escreveu:

ducar escreveu:

Para o dia dos Namorados a pior frase do engate:

"O teu pai deve ser terrorista porque és cá uma bomba!"

Isso agora dá multa.

ducar escreveu:

António José da Silva escreveu:

ducar escreveu:

Para o dia dos Namorados a pior frase do engate:

"O teu pai deve ser terrorista porque és cá uma bomba!"

Isso agora dá multa.

Referia-me ao piropo e não a ser terrorista com bomba.