From Left Bank to left behind: where have the great French thinkers gone?

From Left Bank to left behind: where have the great French thinkers gone?

From Voltaire and Rousseau to Sartre and De Beauvoir, France has long produced world-leading thinkers.
It even invented the word ‘intellectual’.
But progressives around the globe no longer look to Paris for their ideas.
What went wrong?

http://www.theguardian.com/books/2015/jun/13/from-left-bank-to-left-behind-where-have-the-great-french-thinkers-gone

É um belo artigo, que olha para um problema que é de França, mas que também é de Inglaterra, da Alemanha e de Portugal...

Já não há tempo para se pensar, tudo o que sair num jornal ou revista e não seja para colocar as pessoas a arder, não interessa. Admiram-se todos os que seguem atentamente os títulos dos jornais que o mundo esteja assim, mas quando estão perante algum tipo de pensamento mais abrangente ou agregador olham para o lado e acusam os autores de tudo quanto há.
Claro que num mundo regido pela força do dinheiro, nem vale a pena tentar escrever e enviar a uma editora... quem o fizer ou recebe um não ou uma factura para pagar a edição do livro.

A questão no artigo foi colocada em relação a França, mas quando olhamos para os nossos políticos (tecnocratas - todos eles!!!) e não vemos mais do que tacticismo o que fazemos é andar às turras a ver qual fala mais alto e diz pior dos outros.

Faz muito tempo que se começaram a escrever "anti-utopias" e não foi por acaso que isso aconteceu, foi pela razão de cada vez mais se olhar para a evolução do Homem e ver nesse caminho algo que não é positivo.

Felizmente temos os livros, esses ainda chegam até nós!!!
O que morreu não foi "o pensamento" francês, inglês, alemão ou português, o que está a morrer é o tempo para pensar e usufruir do pensamento - o ócio como foi colocado pelos gregos na antiguidade.

Quem ousa pensar hoje é acusado de malandro ou coisa pior... Estamos perdidos? Não...

Ainda existem círculos de pessoas que gostam de pensar, não se pense que está tudo perdido, pode estar mais escondido... sinais do Tempo!

Felizmente que os podemos podemos continuar a ler e/ou reler.



Eu ando a descobrir coisas e a (tentar) manter a mente ocupada com coisas bem interessantes.

António José da Silva escreveu:

Felizmente que os podemos podemos continuar a ler e/ou reler.



Eu ando a descobrir coisas e a (tentar) manter a mente ocupada com coisas bem interessantes.

E faz muito bem!!!

Costumo dizer que ando preso aos clássicos, mas a verdade é que neles encontramos tanto que é complicado sair... espreito com atenção os contemporâneos, mas depois lá volto a socorrer-me dos de outros tempos.

Aqui em casa há mais livros do que discos, mas nos discos também se aprende muito com as letras... até só com as composições, mas com as letras aprende-se muito.

Já leu Sarah Kane?
Como leva para o trabalho, pode ser bem divertido... é teatro, lê-se muito bem e ela tão jovem teve tanto para dizer!!!

Nunca li nada dela.

Nós temos dois exemplares das Obras Completas... eu não risco os livros, a Luciana risca...
Já vimos três peças dela no Teatro...

Vale a pena ler, aqui tem uma das peças que já vimos: http://pt.scribd.com/doc/46025569/Psicose-4-48-Sarah-Kane#scribd

Na "Náusea" de Jean Paul Sartre aparece um personagem chamado o "Autodidacta".

O seu instrumento de estudo era a "Enciclopédia".

Começou o estudo a partir da primeira página.

Começou precisamente pela letra A.

Assim prosseguiu metodicamente a leitura e o estudo, por ordem alfabética, sem saltar uma palavra.

Tudo num espírito de inquestionável missão.

E lá vai rodando a Terra, na sua incomensurável generosidade, levando o Autodidacta às costas.



Brincadeiras à parte.

Vamos falar de coisas sérias  

O declínio da cultura humanista francesa teve uma insuspeita origem que continua a ser desconhecida, por muitos, tanto na ocorrência como no alcance dos efeitos produzidos.

Lamentavelmente, o responsável maquinador, o iconoclasta, o reles biltre, o mefítico e claudicante, o viscoso invertebrado é (foi) um português de baixa estirpe que percorreu os caminhos deste mundo arrastando as suas pútridas e decompostas carnes, contaminando tudo com a sua repugnante existência.

Foi assim uma espécie de Midas mas (desgraçadamente) ao contrário.

Arre !

Mas o que fez? perguntam agora os meus doces amiguinhos.

O que ele fez não foi pouco.

O que ele fez foi lançar o opóbrio sobre um semideus da cultura francesa.

Exactamente !

Sobre Voltaire.

Depois dos acontecimentos claramente explicados na entrevista que se segue,  o declínio da Cultura Francesa não teve nem terá retorno.

E agora   o "Caso das deliciosas sandes de m*rda"



Mais adiante mostrarei a reacção de diversas figuras do mundo das artes, das letras e da política internacional, quando ouvem falar no Dicionário Filosófico de Voltaire.

Agora vou começar a minha jornada laboral com muito melhor humor!!!


Muito bom e muito agradecido por este bocadinho

Mário Franco escreveu:

Na "Náusea" de Jean Paul Sartre aparece um personagem chamado o "Autodidacta".

O seu instrumento de estudo era a "Enciclopédia".

Começou o estudo a partir da primeira página.

Começou precisamente pela letra A.

Assim prosseguiu metodicamente a leitura e o estudo, por ordem alfabética, sem saltar uma palavra.

Tudo num espírito de inquestionável missão.

E lá vai rodando a Terra, na sua incomensurável generosidade, levando o Autodidacta às costas.



Brincadeiras à parte.

Vamos falar de coisas sérias  

O declínio da cultura humanista francesa teve uma insuspeita origem que continua a ser desconhecida, por muitos, tanto na ocorrência como no alcance dos efeitos produzidos.

Lamentavelmente, o responsável maquinador, o iconoclasta, o reles biltre, o mefítico e claudicante, o viscoso invertebrado é (foi) um português de baixa estirpe que percorreu os caminhos deste mundo arrastando as suas pútridas e decompostas carnes, contaminando tudo com a sua repugnante existência.

Foi assim uma espécie de Midas mas (desgraçadamente) ao contrário.

Arre !

Mas o que fez? perguntam agora os meus doces amiguinhos.

O que ele fez não foi pouco.

O que ele fez foi lançar o opóbrio sobre um semideus da cultura francesa.

Exactamente !

Sobre Voltaire.

Depois dos acontecimentos claramente explicados na entrevista que se segue,  o declínio da Cultura Francesa não teve nem terá retorno.

E agora   o "Caso das deliciosas sandes de m*rda"



Mais adiante mostrarei a reacção de diversas figuras do mundo das artes, das letras e da política internacional, quando ouvem falar no Dicionário Filosófico de Voltaire.

Muito bom

Delicioso. Obrigado Mário.

É por estas e por outras, que só leio o
jornal " A Bola".

Mário

stardrake escreveu:

É por estas e por outras, que só leio o
jornal " A Bola".

Mário

Desde que não seja o Jogo...

António José da Silva escreveu:

stardrake escreveu:

É por estas e por outras, que só leio o
jornal " A Bola".

Mário

Desde que não seja o Jogo...

Cruzes canhoto!!!!!!!

stardrake escreveu:

É por estas e por outras, que só leio o
jornal " A Bola".

Mário

A bola o esférico rolando sobre a erva

José Estebes

António José da Silva escreveu:

stardrake escreveu:

É por estas e por outras, que só leio o
jornal " A Bola".

Mário

Desde que não seja o Jogo...

Este Jogo???
No Norte, acompanhado do café vai bem

Mais um café... Porque no jornal não se aprende nada