Entrada de um novo brinquedo

Como nunca tive um tangencial a sério
Pionner PL-L1000.
Grande máquina

Alguém sabe acertar o VTA do Braço??
Que complicação...

a mania das grandezas da nisto ............

Boa tarde nbunuel,

Tem o manual de instruções do PL-L1000?

Cumprimentos,

Mário

Bela maquina que aí tens...! (estive de olho nela tb)
Deve ser preciso tirar um curso no MIT, para ajustar isso, ou então registra-te no VinylEngine e faz o download dos manuais...
http://www.vinylengine.com/library/pioneer/pl-l1000.shtml

Caro Milton,

Era precisamente isso que eu queria saber. Como sabes tenho cá em casa um par (???) de PL-L1000s e acho que o ajuste da VTF não é assim tão melindroso. Já a afinação geral do braço é outro assunto. Não tenho a certeza se o caro nbunuel pretendia o manual ou se gostava de trocar impressões com alguém que tivesse experiência no assunto.

Para todos os efeitos, a maior autoridade (que eu tenha conhecimento) em PL-L1000 é o Eng. Rui Pinho da Megaudio.

Quer-me parecer no entanto, que com a ajuda do manual, o ajuste em causa é coisa simples.

Tangencialmente Vosso,

Mário

Quanto à qualidade geral do gira, não sei pois nunca ouvi nenhum, mas o aspecto é soberbo.
Parabéns pela aquisição.

Ena nbunuel, um tangencial!
Ainda falta um bocadito para um B&O...... não?
E essa V15 IV? Faz frente a uma V15 III-LM?

Efectivamente já fui ver o manual no vinil engine e na verdade fiquei na mesma.Não estou a ver como efectuar o ajuste no VTA!!
As primeiras apreciações são muito boas...A distorção é ínfima...separação é óptima... muito detalhe...Porreiro pá

o ajuste do VTA deve ser possivel, mas não deve ser pera doce...
o manual deve ser igual a este, que entretanto descobri na net:
http://www.kallhovde.com/pioneer/pl-1000om.pdf

Milton escreveu:

o ajuste do VTA deve ser possivel, mas não deve ser pera doce...
o manual deve ser igual a este, que entretanto descobri na net:
http://www.kallhovde.com/pioneer/pl-1000om.pdf

obrigado Milton... Esse manual tb já disponho; e não é conclusivo.
Entretanto tenho andado toda a tarde entretido a fazer comparações com um LINN Sondek LP12 que também faz parte da família...

nesta foto que tirei da net, mostra um botão para regular a altura do braço(heigt)...o teu não tem?
[img][/img]

e na pág 8, step 2, descrevem como se ajusta a altura do braço...
http://www.kallhovde.com/pioneer/pl-1000om.pdf

nbunuel escreveu:

Entretanto tenho andado toda a tarde entretido a fazer comparações com um LINN Sondek LP12 que também faz parte da família

Se não for muito prematura a pergunta, e que tal o comparativo?

Milton escreveu:

nesta foto que tirei da net, mostra um botão para regular a altura do braço(heigt)...o teu não tem?
[img][/img]

Tem milton... Mas apenas desata racha (como gosto desta palavra) o parafuso.. nada acontece. Provavelmente é mais complicado.
Quanto ao comparativo... Bem, o Pionner é mais correcto, analítico, e dinâmico. O Lp12 tem um som mais arredondado, talvez um grave mais extenso ou redondo.
So falta ir buscar o Garrard 401, o TD 160.

segundo me parece ver no manual, tens que desatarachar e puxar o braço para cima até á maxima altura, e colocar debaixo uma moeda, depois atarrachas, e em seguida retiras a moeda e vais deixando descair o braço até á posição ideal..

Milton escreveu:

segundo me parece ver no manual, tens que desatarachar e puxar o braço para cima até á maxima altura, e colocar debaixo uma moeda, depois atarrachas, e em seguida retiras a moeda e vais deixando descair o braço até á posição ideal..

Isso é tudo muito bonito. Mas com a crise reinante em Portugal, onde queres que o rapaz arranje a moeda....

sempre pode por 1 anilha...que é daqui para a frente a nossa MOEDA NACIONAL. )__((: )__((:

MAXMIX escreveu:

sempre pode por 1 anilha...que é daqui para a frente a nossa MOEDA NACIONAL. )__((: )__((:

Depois de anos a levarmos na anilha, penso que será uma moeda que não se estranha.

António José da Silva escreveu:

Milton escreveu:

segundo me parece ver no manual, tens que desatarachar e puxar o braço para cima até á maxima altura, e colocar debaixo uma moeda, depois atarrachas, e em seguida retiras a moeda e vais deixando descair o braço até á posição ideal..

Isso é tudo muito bonito. Mas com a crise reinante em Portugal, onde queres que o rapaz arranje a moeda....

isso é fácil, sai á rua e vai ajudar a estacionar um carrito ou dois...e pode levar, á laia de pauzinho de riscar carros, o braço do Linn...

Caro nbunuel,

As minhas desculpas, mas com a pressa de responder não reparei que a sua questão se prendia com o VTA e não com a VTF.

1- O botão (parafuso) da altura do braço serve apenas para trancar/apertar o cursor de altura do braço.
2- Deve desapertar o parafuso com a mão ou com uma moeda e ajustar a altura do braço manualmente. Depois de achada a altura ideal, volta a apertar o parafuso de fixação. Poderá usar as linhas marcadas no corpo como guias para maior precisão.
3- Dado que este ajuste deve ser efectuado com a agulha pousada no prato, deverá ter muito cuidado pois há sempre o risco de danificar a mesma com um movimento brusco do braço. No meu caso, e dado que tenho MMs em ambos os meus PL-L1000, e que as mesmas permitem que o conjunto agulha/estilete seja retirado, não arrisco e faço a afinação só com o corpo da célula (compensando obviamente os mm do conjunto agulha/estilete). Se quiser montar uma MC e não quiser arriscar, sugiro que utilize um pequeno bloco de esferovite de dimensões parecidas com a MC e proceda à afinação da altura do braço com esse »dummie«. Já utilizei este método no passado com uma Supex 900 e com uma Supex 1000.
4- Qual é o seu problema relativamente à altura do braço? Considerando o paralelismo (o qual teoricamente proporcionará a optimização do VTA) a parte plana da concha está inclinada para a frente ou para trás? Muito ou pouco?
5- Como toda a gente sabe, 95% das vezes o VTA ideal não corresponde ao paralelismo total do braço, melhor dizendo, do corpo da célula em relação ao disco. Muitas vezes por virtude de experiências com vários VTAs ou mesmo ao acaso, chegamos a desvios (positivos ou negativos) em que a célula apresenta um óptimo desempenho. Assim de repente, não me lembro de nenhum braço (inclusivé nos Thorens de origem) em que os melhores resultados tenham sido obtidos com o corpo da célula/braço paralelos ao disco. Mas isto é no meu caso, nos meus GDs e de acordo com o meu gosto. Vale o que vale. E a coisa complica-se com o uso; as suspensões alteram-se e o VTA também.

Cumprimentos,

Mário

Post Scriptum: Já agora, e porque julgo que tem uma Kiseki, as minhas Kiseki preferem tocar com o rabinho um nadinha levantado. Será coincidência? Serei eu que gosto de rabinhos levantados?

M Fernandes escreveu:

Caro nbunuel,

As minhas desculpas, mas com a pressa de responder não reparei que a sua questão se prendia com o VTA e não com a VTF.

1- O botão (parafuso) da altura do braço serve apenas para trancar/apertar o cursor de altura do braço.
2- Deve desapertar o parafuso com a mão ou com uma moeda e ajustar a altura do braço manualmente. Depois de achada a altura ideal, volta a apertar o parafuso de fixação. Poderá usar as linhas marcadas no corpo como guias para maior precisão.
3- Dado que este ajuste deve ser efectuado com a agulha pousada no prato, deverá ter muito cuidado pois há sempre o risco de danificar a mesma com um movimento brusco do braço. No meu caso, e dado que tenho MMs em ambos os meus PL-L1000, e que as mesmas permitem que o conjunto agulha/estilete seja retirado, não arrisco e faço a afinação só com o corpo da célula (compensando obviamente os mm do conjunto agulha/estilete). Se quiser montar uma MC e não quiser arriscar, sugiro que utilize um pequeno bloco de esferovite de dimensões parecidas com a MC e proceda à afinação da altura do braço com esse »dummie«. Já utilizei este método no passado com uma Supex 900 e com uma Supex 1000.
4- Qual é o seu problema relativamente à altura do braço? Considerando o paralelismo (o qual teoricamente proporcionará a optimização do VTA) a parte plana da concha está inclinada para a frente ou para trás? Muito ou pouco?
5- Como toda a gente sabe, 95% das vezes o VTA ideal não corresponde ao paralelismo total do braço, melhor dizendo, do corpo da célula em relação ao disco. Muitas vezes por virtude de experiências com vários VTAs ou mesmo ao acaso, chegamos a desvios (positivos ou negativos) em que a célula apresenta um óptimo desempenho. Assim de repente, não me lembro de nenhum braço (inclusivé nos Thorens de origem) em que os melhores resultados tenham sido obtidos com o corpo da célula/braço paralelos ao disco. Mas isto é no meu caso, nos meus GDs e de acordo com o meu gosto. Vale o que vale. E a coisa complica-se com o uso; as suspensões alteram-se e o VTA também.

Cumprimentos,

Mário

Post Scriptum: Já agora, e porque julgo que tem uma Kiseki, as minhas Kiseki preferem tocar com o rabinho um nadinha levantado. Será coincidência? Serei eu que gosto de rabinhos levantados?

Obrigado Manuel, é exactamente por gostar delas com o rabinho levantado é que o problema se põe. É que o curso de levantamento do braço está no máximo (suponho) e a sensação que tenho é que é pouco face à altura da célula. Imagino o que seria necessário aplicar para a kiseki, que é uma menina muito avantajada....

Boa tarde nbunuel,

1- Quantos tracinhos/linhas do módulo do braço estão à mostra?
2- Já desapertou totalmente o botão/parafuso (o da moeda) e tentou levantar o módulo/braço? Pode fazer esta operação sem a shell (e portanto sem risco de danificar qualquer agulha).
3- Supondo que a sua Kiseki é a Blue, não é mais avantajada que a Supex 900 portanto será perfeitamente acomodada em termos de ajustes VTA.

Fico a aguardar.

Cumprimentos,

Mário

No caso de haver impossibilidade de levantar o rabinho à célula, só mesmo uma tapete mais baixo.

M Fernandes escreveu:

Boa tarde nbunuel,

1- Quantos tracinhos/linhas do módulo do braço estão à mostra?
2- Já desapertou totalmente o botão/parafuso (o da moeda) e tentou levantar o módulo/braço? Pode fazer esta operação sem a shell (e portanto sem risco de danificar qualquer agulha).
3- Supondo que a sua Kiseki é a Blue, não é mais avantajada que a Supex 900 portanto será perfeitamente acomodada em termos de ajustes VTA.

Fico a aguardar.

Cumprimentos,

Mário

Bem Mário parece-me que está no limite. Como uma imagem vale por mil palavras segue foto
Entretanto esta a trabalhar com uma AT 440Mla com muito bons resultado (extraordinário a ausência de distorção).
Quanto a Kiseki, Está, e vai ficar no TD 160 com o SME 3009 S2 Imp. que é o meu conjunto preferido de todos os que já tive. E já se podem contar por mais de duas dezenas.
António.. queres me tirar o tapete heim?Tb já pensei nisso. não tenho é nenhum fininho!!
Fernandes logo dois L1000?? Então deve ser adepto? digo eu

Boa tarde nbunuel,

De facto parece que o bloco do braço está na altura máxima. Se entretanto está a trabalhar em boas condições com a AT, parece-me que de momento o problema está em standby.

De qualquer modo ficaremos atentos ao desenrolar da situação. A substituição do tapete poderá resultar.

O facto de ter dois PL-L1000 deve-se exclusivamente a uma oportunidade. No entanto, acho que este gira-discos é uma peça com uma tecnologia muito interessante. Curiosa a sua preferência pelo TD 160. Mesmo em relação ao LP12.

Cumprimentos,

Mário

M Fernandes escreveu:

Boa tarde nbunuel,

De facto parece que o bloco do braço está na altura máxima. Se entretanto está a trabalhar em boas condições com a AT, parece-me que de momento o problema está em standby.

De qualquer modo ficaremos atentos ao desenrolar da situação. A substituição do tapete poderá resultar.

O facto de ter dois PL-L1000 deve-se exclusivamente a uma oportunidade. No entanto, acho que este gira-discos é uma peça com uma tecnologia muito interessante. Curiosa a sua preferência pelo TD 160. Mesmo em relação ao LP12.

Cumprimentos,

Mário

Há gente com gostos esquisitos... não é Manuel Fernandes??
Abraço e obrigado

nbunuel escreveu:

Mário

Há gente com gostos esquisitos... não é Manuel Fernandes??
Abraço e obrigado
[/quote]

E não são poucos os que preferem um TD125 ou um TD160 a um LP12.

Bom dia nbunuel,

Quando fiz a observação acerca da comparação entre o TD 160 e o Linn LP12 estava á espera que desenvolvesse os aspectos em que acha o Thorens superior. De forma alguma quis criticar a preferência. Aliás, como deve saber de outras paragens eu já tive vários LP12 e acabei por vender todos porque sempre preferi outros gira-discos ao Linn. Também não é segredo que considero o TD 160 versão S (considero eu e muita gente) o melhor Thorens dessa época.

Nunca experimentei um Linn LP12 da última geração por isso posso estar um pouco desactualizado. Mas também tendo em conta o preço actual não creio que o venha a fazer. Nunca o mercado teve uma oferta tão grande em termos de gira-discos de alto desempenho. Os tempos são outros e o senhor Tiefenbrun já não reina sózinho.

E o Pioneer? Continua a agradar?

Cumprimentos,

Mário