Primeiras edições, quem as tem, como são?

Acabou de aquirir a edição original, numerada , UK desse album. No entanto essa edição foi alvo de mais que uma prensagem. Além do pormenor do nº de catálogo da capa (o meu por exemplo tem 2657 002, que aliás aparece no rótulo do disco 2) em vez de 61013/4. As matrizes no "run out groove" devem ser A1 B1/ A1 B1.

Resumindo; fizeram uma 1º prensagem A1 B1 com um determinado nº de exemplares (não sei quantos) e posteriormente (também nâo sei com que espaço temporal) realizaram as prensagens necessária para satisfazer a procura. Qual é a importância e qual a diferença? Nalguns casos absolutamente nenhuma em termos sónicos (é apenas a questão de ser a primeira), mas há muitas situações em que a pessoa que faz o 1º "cut" do vinil (por ex; um masterizador famoso) pode não a mesma das prensagens seguintes. O contrário como é evidente também pode acontecer. Existem prensagens que são mais procuradas só pelo facto do "cut" e masterização terem sido realizados por engenheiros de reconhecido valor, partindo do principio que esses trabalhos são de superior qualidade e fazem parte da 1ª geração de tapes analógicas (quando é o caso).

É claro que é preciso fazer comparações A/B (cegas, para evitar efeito placebo) para se chegar a conclusões, mas existe quem o faça e divulge a sua opinião e em muitos casos existem consensos quanto á melhor prensagem e edição de determinados trabalhos. É preciso pachorra e muita dedicação mas a informação existe, embora por vezes as diferenças sejam ténues, nalguns casos são substanciais.

Enfim, é um mundo sem fim...e também com muito "mito".

Eu que eu posso dizer da minha experiência pessoal é que noto diferenças qualitativas das prensagens UK ou alemãs (para melhor, especialmentes originais, 1º prensagem ou não) para as restantes, especialmente as portuguesas, que apesar de tudo não são das piores.

fjbl escreveu:

Enfim, é um mundo sem fim...e também com muito "mito".

M de mito e M de maravilhoso.

António José da Silva escreveu:

fjbl escreveu:

Enfim, é um mundo sem fim...e também com muito "mito".

M de mito e M de maravilhoso.

Nota-se que estás contente ... vale ou não, a pena?

Cpts

Não conhecia o popsike....mais um ....muito bom.

fjbl escreveu:

Não conhecia o popsike....mais um ....muito bom.

Normalmente, é o que eu uso (para primeiras e edições raras) quando quero tirar duvidas, ainda que por vezes (muito raramente) o Popsike, possa não estar 100% certo.

A determinação de quais são as primeiras prensagens é um assunto difícil e na maioria das vezes resulta mais da troca de informações daqueles que as possuem do que da informação oficial das editoras. Aliás para mim não é bem a 1ª prensagem que me interessa mais, mas sim a qualidade sónica (a preço razoável) pelo que é muito relevante quem masteriza e faz o corte do vinil. Essa tarefa fica facilitada quando a pessoa em causa assina as bolachas (muitas das vezes só na 1ª prensagem). É claro que existem outros aspectos que não são irrelevantes nomeadamente; gravação, mistura, processo de fabrico (prensagem) etc. O vinil, vocês sabem, não é todo igual e o digital também não, a alta resolução (24/96) está aí, agora em ficheiros e será uma nova revolução, desde que afastem os "troliteiros" das masterizações e não vendam gato por lebre. Em tudo aquilo que já foi trabalhado em digital nunca estivemos tão perto das "studio master". Por enquanto mantenho (com satisfação) o fascínio pelo vinil, pelo seu manuseamento, as capas, a pequena maravilha mecânica que são os gira discos, enfim tudo aquilo com que cresci e que faz parte da minha memória afectiva. O vinil nunca vai desaparecer, mas este "boom" actual vai-se esvair e vamos voltar aos anos noventa, editoras especializadas e pouco mais (+ o mercado de usados,claro).

Pois...a minha ideia também é que este boom do vinyl se vai esvair se as editoras aproveitarem as possibilidades que os ficheiros de alta definição permitem.

A não ser que as editoras percebam que é também com a cover art das capas que podem continuar o Boom do vinyl, e não apenas com a qualidade sónica. Se apostarem em capas de melhor qualidade e com mais arte nessa altura o vinyl vai continuar com o Boom que tem tido, mas por enquanto as editoras ainda não sentiram na pele a necessidade de investir mais nas capas por isso as fazem muitas vezes banais.

A seu tempo, quando sentirem essa necessidade, as capas vão ser cada vez melhores pois vai ser o grande factor de diferenciamento dos ficheiros.

Abraço,
Jorge Ferreira

fjbl escreveu:

... (+ o mercado de usados,claro).

Que é o meu, e que para mim, é o mais interessante, pois sem ele, seria quase impossível eu conseguir comprar as primeiras edições de grupos, da época mais brilhante (com melhores grupos e musica) em termos de produção musical, que são os anos 60 e 70.

Cpts

Caro amigo Fran, tenho 48, somos da mesma geração, crescemos (infância e adolescência) "rodeados" sonoramente das mesmas influências (em abstrato) entre meados da década de setenta e a seguinte. Estamos a falar do chamado rock clássico, do prog. rock, Krautrock depois o movimento punk e a denominada new wave, (vamos omitir o disc sound, oops..já não é possivel) e eu também por muito que "viaje" acabo sempre por voltar ao período referido. Mas todas as épocas são boas, é uma questão de ADN.

Infelizmente descobri há pouco tempo a maravilha do mercado de usados on-line, mas mais vale tarde do que nunca.

Já se imaginou em plena Londres, rodeado de vinil, era a desgraça total.

fjbl escreveu:

Já se imaginou em plena Londres, rodeado de vinil, era a desgraça total.

E cada uma melhor do que a outra. Em Portugal, nomeadamente em Lisboa também existem boas casas de Vinilo Usado, não tantas como é óbvio como Londres, ouu como no Reino Unido, pois como se sabe são ás centenas, não admira Londres, é só a capital da Europa, e eu diria a par de New York, a capital do mundo, mas dizia eu e só para terminar, Lisboa tem boas casas e onde se encontram coisas muito boas mesmo, e deiria até por vezes bem raras.

De vez em quando (cada vez menos, o rato é mais cómodo), dou a volta as capelinhas que conheço; carbono, discolecção, louie-louie e a que fica em frente (esqueci-me do nome) e acabo fatalmente com bifana e imperial. Tenho encontrado alguma coisa, mas claro imperam as edições nacionais que eu por norma evito... enfim luxos recentes que o comércio online facilita (não há é bifanas).

Há mais capelas dignas de registo?

As referenciadas são as principais, mas não imperam só as nacionais, encontram-se por lá as Britânicas, e até Americanas.

fjbl escreveu:

Já se imaginou em plena Londres, rodeado de vinil, era a desgraça total.

]

Caixas e paletes do belo vinil ao preço da uva diurética.....

Temos que nos cotizar, e mandar um digno representante(eu) do AAP a Londres para fazer um raide pelos flee market....

fjbl escreveu:

Caro amigo Fran, tenho 48, somos da mesma geração, crescemos (infância e adolescência) "rodeados" sonoramente das mesmas influências (em abstrato) entre meados da década de setenta e a seguinte. Estamos a falar do chamado rock clássico, do prog. rock, Krautrock depois o movimento punk e a denominada new wave, (vamos omitir o disc sound, oops..já não é possivel) e eu também por muito que "viaje" acabo sempre por voltar ao período referido. Mas todas as épocas são boas, é uma questão de ADN.

Infelizmente descobri há pouco tempo a maravilha do mercado de usados on-line, mas mais vale tarde do que nunca.

Já se imaginou em plena Londres, rodeado de vinil, era a desgraça total.

Pois, realmente somos da mesma geração, temos ambos 48 anos, e eu terei 49 em menos de 15 dias.
Como é óbvio, existem coisas boas em todas as épocas, mas parece-me a mim que os 60 & 70, foram espectaculares quanto ao rácio qualidade/quantidade, já que a mesma, era muita (opinião minha).

O mercado de usados on-line, é enormérrimo e é de levar um gajo "à falência", por isso às vezes até gostava de não conhecer tanta musica, pois assim compraria menos do que o que compro actualmente, pois é sempre "é só mais um", e "é só mais este desta vez, para completar a discografia" ou "faltava-me a edição original, por isso tenho de a comprar" e ... etc etc, desculpas e mais desculpas que vão "alimentando" esta saudável adicção

Se eu estivesse em Londres ou em São Francisco, já estava a viver na rua, magro que nem um carapau, por gastar o guito todo no plástico negro

Fjbl escreveu:

... e acabo fatalmente com bifana e imperial. Tenho encontrado alguma coisa, mas claro imperam as edições nacionais que eu por norma evito... enfim luxos recentes que o comércio online facilita (não há é bifanas) ...

Sempre dá para poupar algum dinheiro

Abçs

Fran escreveu:

Se eu estivesse em Londres ou em São Francisco, já estava a viver na rua, magro que nem um carapau, por gastar o guito todo no plástico negro :4-4:Abçs

Em São Francisco não sei, não conheço essa realidade, mas se fosse no ''Reino Unido'' magro não sei se estarias ou ficarias, talvez com os Benefits daria para comprares mais uns Vinilos...

Mozarteano escreveu:

Fran escreveu:

Se eu estivesse em Londres ou em São Francisco, já estava a viver na rua, magro que nem um carapau, por gastar o guito todo no plástico negro :4-4:Abçs

Em São Francisco não sei, não conheço essa realidade, mas se fosse no ''Reino Unido'' magro não sei se estarias ou ficarias, talvez com os Benefits daria para comprares mais uns Vinilos...

Mais um a querer viver dos Benefits. )__((: Já são poucos e poucas....

Mozarteano escreveu:

Fran escreveu:

Se eu estivesse em Londres ou em São Francisco, já estava a viver na rua, magro que nem um carapau, por gastar o guito todo no plástico negro :4-4:Abçs

Em São Francisco não sei, não conheço essa realidade, mas se fosse no ''Reino Unido'' magro não sei se estarias ou ficarias, talvez com os Benefits daria para comprares mais uns Vinilos...

Dos Jethro?
Noooooo, a minha edição, é uma reedição, e mesmo que fosse original, nunca a venderia

Os States, são um perdição, então SF, nem te digo nada.

Um abraço amigo Mozarteano

Fran escreveu:

Os States, são um perdição, então SF, nem te digo nada.

Dos States só conheço NYC, estive por lá algumas vezes há alguns anos, e de facto, Vinilo por lá é mato. Na altura que estive por lá, via-se muita loja estilo Megastore á ''boa'' maneira americana, tudo em grande... S.Francisco não duvido, já se sabe América... Agora no reino Unido, casas de Vinilo usado é mato, atenção, nem falo daquelas localizadas em zona turísticas, porque nas outras...

Mas agora na Avenida da Liberdade, todos os 1ºs Sábados e Domingos de cada mês realiza-se uma feira ao longo, e como a moda do Vinilo pegou por cá, aliás tudo o que é moda por cá somos os primeiros, mas dizia eu, que Vinilo por lá é mato, até o In the Court of the Crimson King se encontra de prensagem Britânica, todo f&%$#0, mas estava lá...

Uma coisa excelente em NYC e na América em geral é a quantidade, diversidade e os magníficos preços que deixam o velho continente completamente esmagado.
Estive numa loja na zona de times square e é de uma pessoa ficar esmagada.
É pena que os portes de discos fantásticos sejam quase sempre mais do que o valor do disco.
A América a nível de vinil é decerto o país mais rico do mundo.

Mozarteano escreveu:

... Mas agora na Avenida da Liberdade, todos os 1ºs Sábados e Domingos de cada mês realiza-se uma feira ao longo, e como a moda do Vinilo pegou por cá, aliás tudo o que é moda por cá somos os primeiros, mas dizia eu, que Vinilo por lá é mato, até o In the Court of the Crimson King se encontra de prensagem Britânica, todo f&%$#0, mas estava lá...

Olha que boas novas me dás (ou talvez não, por causa do guito), pois eu este Sábado, estarei em Lisboa para ir à Discoleção, e quiçá dê uma saltada à Av. da Liberdade

AJS escreveu:

... É pena que os portes de discos fantásticos sejam quase sempre mais do que o valor do disco.
A América a nível de vinil é decerto o país mais rico do mundo.

You're absolutely right

Nem mais, tenho exactamente a mesma ideia, mesmo sem ter tido o prazer de o experimentar pessoalmente. Além disso (preço, quantidade), é bom lembrar que a partir da "grande depressão" do vinil floresceram em terras do tio Sam as mais importantes editoras audiófilas, e nelas habitam um exército de grandes nomes da produção, gravação, mixagem, masterização e "corte" de vinil. Se nos anos 70 o vinil USA perdia em qualidade em relação ao UK isso são pura e simplesmente histórias do passado. Malditos portes; sem eles os mofi, classic records, sundazed, analogue produtions, etc até que ficavam a preços alcançaveis. O mercado de usados é gigantesco, físico e online onde, com um bocado de paciência, tudo aparece e a preços......

A conversa é interessante e desejada, mas ninguém tem primeiras prensagens, mesmo sem certeza absoluta?

Não gosto nada de jogar sózinho.

fjbl escreveu:

A conversa é interessante e desejada, mas ninguém tem primeiras prensagens, mesmo sem certeza absoluta?

Não gosto nada de jogar sózinho.

Eu gostava muito de ser teu parceiro neste jogo, mas temo que a unica coisa mais parecida com isto seja um disco que por acaso veio parar ás minhas mãos, porque vinha no meio de outros.
Trata-se de um disco de Punk, ou trash-punk, dos Enola Gay, "White control means bloody murder".
A capa é um poster dobrado e apenas foram feitos 1050 LPs.Os discos foram empacotados e as capas dobradas pelos membros da banda.
Foi totalmente produzido pela banda(Enola Gay Records) e foi gravado em 1986 no Roxxon studio em Ahlem- Hannover.

Já esteve para ir para a reciclagem, mas vi agora que a cotação dele começou a subir....já vale mais de 3 euros !

fjbl escreveu:

A conversa é interessante e desejada, mas ninguém tem primeiras prensagens, mesmo sem certeza absoluta?

Não gosto nada de jogar sózinho.

Eu até tenho, e bastantes Fjbl, mas ando com falta de vontade de fazer fotos, e pôr os dados todos, como tu os pões (que até acho, bastante válido de tua parte), e por isso, quase deixei de participar neste tópico .

Um abç

[youtube][/youtube]

STRANGLERS - NO MORE HEROES

United Artists Records UAG 30200 UK 77

A 1ª prensagem é facilmente reconhecível através da matriz;

UAG 30200 A1U "Jonz made in Hong Kong"

UAG 30200 B1U "Trident Hand Carved For Your Listening Pleasure"

Os Stranglers (o baixista é espectacular) e os Clash foram as minhas bandas do movimento punk.

Fran escreveu:

fjbl escreveu:

A conversa é interessante e desejada, mas ninguém tem primeiras prensagens, mesmo sem certeza absoluta?

Não gosto nada de jogar sózinho.

Eu até tenho, e bastantes Fjbl, mas ando com falta de vontade de fazer fotos, e pôr os dados todos, como tu os pões (que até acho, bastante válido de tua parte), e por isso, quase deixei de participar neste tópico .

Um abç

Seu preguiçoso, nam ten verguença !!!
Vamos lá a mostrar aqui essas preciosidades que tens aí arrecadadas...

U2 - THE JOSHUA TREE UK 87

Island U26

Matriz U26 A 1U / U26 B 2U TOWNHOUSE DMM

Nas primeiras prensagens os rótulos dos discos contêm um fundo preto e uma arvore dourada, a capa interior é preta e o folheto interior é duplo. A responsabilidade sónica ficou a cargo da Townhouse e é um disco DMM. O vini é de menor gramagem, fininho tipo o dinaflex americano. Alguns nomes conhecidos à volta deste trabalho; produção, Brian Eno e Daniel Lanois, mixagem Steve Lillywhite, a fotografia é de Anton Corbijn.

Caro fjbl.

Gostaria de agradecer e elogiar a sua disponibilidade e trabalho em relação a este tópico. Lentamente, vai-se criando aqui um belo arquivo de consulta para as primeiras edições dos álbuns e as suas caracteristicas.

Muito obrigado. O AAP só tem que agradecer.

Não tem nada que agradecer, não custa nada e vou-me entretendo. No entanto alerto para o facto da fiabilidade ser relativa, especialmente no que diz respeito às matrizes das bolachas, onde a informação não abunda e a existência de mais de uma matriz relacionada com determinada edição acontece quando as prensagens são muito elevadas e amíude fabricadas em locais diferentes (bastante comum nos EUA).

Não contemplo também as edições limitadas e as edições de promoção mas apenas as edicões ditas normais.

ROXY MUSIC - FLESH+BLOOD

POLYDOR POLH 002 2302 099 UK 80

Matriz ; POLH 002 A1 strawberry / POLH 002 B1 strawberry

Bem....aqui existem alguns pormenores mal resolvidos. A contracapa indica que a masterização foi realizada na Masterdisk por R. Ludwig pelo que as bolachas deviam apresentar o stamper da Masterdisk, o que não é o caso (strawberry mastering, Londres). Assim duas hipoteses; a edicão USA é masterdisk e a UK Strawberry, ou a primeira prensagem Uk é igual à norte americana e o que eu tenho é uma prensagem posterior, ou mesmo uma reedição!! com o mesmo nº de catálogo!! A strawberry não goza de grande reputação em alguns meios audiófilos.

Em termos sónicos o unico meio de comparação que tenho é a edição nacional, polydor 2311 018 e o som é completamente diferente.

A diferença começa logo no aspecto físico da bolacha, a edição UK ocupa práticamente todo o espaço disponível enquanto que a edição nacional tem um dead wax enorme. Em termos sonoros é nitida a falta de baixas frequências e um tom muito mais brilhante, mesmo estridente na edição PT, o som UK é mais suave, sedoso e controlado, talvez mais centrado na gama média, mas acho que levou algum "corte" nas altas frequências e ao produto final falta alguma dinâmica, mas ,claro não sei como soa a master tape. Resumindo, neste caso e mesmo sem conhecer eu arriscava a procura da edição original USA, masterdisk, e de preferência com assinatura RL.

Encontrei isto, já não ouvia à muitos anos

Belle Chase Hotel - Fossanova edições NorteSul

Duplo Lp numerado, o meu é o 195



Os discos são muito finos, a qualidade sonora é boa.

Em termos gráficos está muito bem conseguido.

Vou aproveitar e relembrar os tempos de Coimbra

STEPHENS STILLS _ ILLEGAL STILLS

CBS 81330 1976 UK

Matriz CBS S 81330 A1 / CBS S 81330 B1

O verdadeiro original será sempre USA, esta é portanto a 1º prensagem UK, rótulo CBS a duas cores (laranja, amarelo). O album foi editado em poucos países e (digo eu) com prensagens pequenas . Acho que nunca foi reeditado, mas é fácil de encontrar.

DAVID BOWIE - STAGE

RCA PL 02913(2) UK 78

Matriz PL 02913 A1/ PL 02913 B1 / PL 02913 C1 / PL 02913 D1

Gravações ao vivo da tourné de 1978, as questões técnicas ficaram a cargo de Tony Visconti, album duplo, capa dupla laminada, os rótulos são os típicos orange label.

Sónicamente não é nada de especial o que aliás é comum a muitas gravações de concertos.

SIMPLE MINDS - STREET FIGHTING YEARS

VIRGIN MINDS1 209 785 630 UK 89

Matriz; MINDS1-A MINDS 1 A-1U MASTERDISK / MINDS 1 B-3U

Capa dupla, rótulos brancos, gravação em digital, mixagem em analógico e masterização na masterdisk por R. Ludwig.

ELVIS COSTELLO - IMPERIAL BEDROOM

FBEAT XXLP 17 UK 82

Matriz; XXLP 17 A1 / XXLP 17 B1 NOEL

A capa é um pastiche do quadro "três musicos" de Pablo Picasso. Os rótulos são diferentes, lado A claro, lado B escuro.

Elvis é um grande músico, versátil e multifacetado.

fjbl escreveu:

ELVIS COSTELLO - IMPERIAL BEDROOM

FBEAT XXLP 17 UK 82

Matriz; XXLP 17 A1 / XXLP 17 B1 NOEL

A capa é um pastiche do quadro "três musicos" de Pablo Picasso. Os rótulos são diferentes, lado A claro, lado B escuro.

Elvis é um grande músico, versátil e multifacetado.

Bonita capa. Excelente.

ELVIS COSTELLO - PUNCH THE CLOCK

F BEAT XXLP 19 UK 83

Matriz; XXLP 19 A1U BILBO TAPE ONE / XXLP 19 B1U BILBO TAPE ONE

"Bilbo" é a assinatura sónica de Denis Blackham responsável pela masterização e cut do vinil.

Mais uma brincadeira de Elvis Costello, desta vez com uma secção de sopros.

Sempre a dar-nos boas primeiras edições.

Alguém quem um
"Os Mais Belos Tangos" numa orquestração de Shegundo Galarza e Quim Barreiros no acordeão?
Deve ser a 1ªedição, aliás deve ser a única...
É uma edição de '76 da Orfeu!

Em Portugal são pouco vulgares as situações em que uma edição tem várias prensagens ou claro, reedicões. Aliás se repararem nas matrizes das edições prensadas no país verão que além do numero de catálogo apenas têm uma letra (normalmente A ou B), sem qualquer algarismo, ou com o número 1, o que significa que uma "mother" foi suficiente para as "encomendas". Assim quase todas as edições nacionais são 1ª prensagem, o problema é que as nossas prensagens não são como o vinho, ou o azeite, são só um bocadito melhor que os nossos políticos.

SANTANA - CARAVANSERAI

CBS S65299 (KC 31610) UK 72

MATRIZ, S65299 A1 / S65299 B1

Capa dupla, rótulos CBS cor de laranja. Está longe de ser o meu album preferido do Santana e infelizmente sofre da doença da batata frita.

ROXY MUSIC - STRANDED
ISLAND RECORDS 1973 UK

Matriz; ILPS 9225 A1 / ILPS 9225 B1

Terceiro album da banda, primeiro sem Eno. Capa dupla laminada, com fotografis de corpo inteiro da Playmate de 1973 Marilyn Cole, namorada de Bryan Ferry.
Gravado no AIR Studios, Londres, produção de Chris Thomas, engenharia de John Punter. Os rótulos são os conhecidos "pink rim label" da Island.

Já agora, uma vez que falas na Pink Rim Label, e um pouco , deixo isto para quem goste destas coisas :

http://www.my-generation.org.uk/labels.htm

Fran escreveu:

Já agora, uma vez que falas na Pink Rim Label, e um pouco , deixo isto para quem goste destas coisas :

http://www.my-generation.org.uk/labels.htm

Excelente link.

António José da Silva escreveu:

Fran escreveu:

Já agora, uma vez que falas na Pink Rim Label, e um pouco , deixo isto para quem goste destas coisas :

http://www.my-generation.org.uk/labels.htm

Excelente link.

You're welcome.

Tamos cá, para isso mesmo

Boas,

Ao ler este post sobre este 2xAlbum "Tommy" lembrei-me que tinha um guardado (não faz o meu género). Esta é uma edição francesa da Polydor, Album nº2668 013.
Como é que vejo qual o ano da edição?

Tenho outro, também edição francesa, de King Crimson "Starless and Bible Black" (não faz o meu género) de 1974. Label Island nº9101 626.

Qual a vossa experiência sobre as edições francesas.

Um abraço.

Obg.
José Carvalho.

José Carvalho escreveu:

Boas,

Ao ler este post sobre este 2xAlbum "Tommy" lembrei-me que tinha um guardado (não faz o meu género). Esta é uma edição francesa da Polydor, Album nº2668 013.
Como é que vejo qual o ano da edição?

Tenho outro, também edição francesa, de King Crimson "Starless and Bible Black" (não faz o meu género) de 1974. Label Island nº9101 626.

Qual a vossa experiência sobre as edições francesas.

Um abraço.

Obg.
José Carvalho.

Para o Tommy, com esas referências, o ano é de 1975 -> http://www.discogs.com/Who-Tommy/release/1044427

Quanto ao resto, não tenho opinião, sorry.


Cpts

José Carvalho escreveu:

Boas,
Qual a vossa experiência sobre as edições francesas.
José Carvalho.

As edições francesas normalmente são muito boas, frequentemente ao nível das melhores (UK, U.S.A., Alemanha, Japão).

Algumas edições da Barclay Francesa do Jimi Hendrix são muito valiosas pois algumas capas são lindíssimas e exclusivas para frança.

Alguns discos de clássica são do melhor que foi feito no mundo nomeadamente alguns da Erato e muitos da Harmonia Mundi com gravações fabulosas.

Tudo depende das editoras e das edições em causa, é questão de se ouvir, se tiverem bom som é porque são boas!


Abraço,
Jorge Ferreira

EMERSON LAKE & PALMER - TARKUS
ISLAND ILPS 9155 UK 1971

MATRIZ; ILPS 9155 A1U PORKY / ILPS 9155 B1U PECKO

Capa dupla " by Howards Printers (Slough) Ltd", os rótulos são os "Pink Rim Label" e as bolachas são assinadas por George Pekham, porky-pecko.
Tenho também a edição nacional Dacapo/Island/Manticore 10.287225.40 e mais uma vez a edição Uk é melhor; maior detalhe, maior impacto, melhor imagem estéreo, enfim o costume.
As reedições serão realizadas pelo "selo" Manticore.

Ainda gostava de poder comparar uma primeira edição dessas com uma edição de outro pais.