Assunto: Correias/rodas para gira-discos - é possível melhorar? Qui Jun 15 2023, 16:26
José Miguel escreveu:
(...) Será nesses equipamentos de topo, onde tudo está optimizado, que qualquer ganho se fará notar, onde a diabólica medida infinitesimal será/poderá ser conferida - usando o exemplo da borracha e pneus, onde se notará mais as diferentes misturas (moles, médias, duras) dos pneus, num Fiat 500 que circula a 50km/h na cidade ou num F1 que circula a uma média de 220 numa pista? (...)
TD124 escreveu:
E como a comparação não é razão, vou utilisar o exemplo dos pneus para mostrar, com uma historia verdadeira, que talvez mesmo nos carros seja o caso! A França obrigou à dois anos atràs em algumas regiões a mudar os pneus duas vezes por ano (Primavera/Verão e Outono/Inverno) ou utilisar pneus mixtos (neve/chuva) todo o ano... a minha região faz parte! Eu e a minha mulher metemos pneus mixtos da Michelin nos nossos carros... eu tenho um carro (tipo carrinha) da Fiat e ela um Alfa Romeo! No meu carro os pneus mixtos aumentaram o barulho de rolamento no piso e o consumo em gasoleo ora que no carro dela não houve diferença e no ano passado fomos a Portugal com esses pneus sém que eu sinta diferença no consumo, ruido ou aderência. No meu carro (mais modesto) os pneus fizeram uma diferença ora que no carro dela que é desportivo e mais elaborado não! Isto não prova nada mas dà(me) que pensar... (...)
Como esta conversa não me parece demasiado dada a escrita se relacionar com produtos de configuração circular, feitos de borracha (de variados tipos de borracha) cuja única utilidade real é colocar a força de um motor numa superfície de forma a que o objecto onde o motor se encontra instalado se mova num determinado sentido, conto a minha primeira experiência com pneus: O primeiro automóvel que tive foi uma carrinha (à época um tipo de veículo considerado de trabalho, sobretudo considerado de merceeiros...). Até tinham uma fiscalidade própria e estavam obrigados a usar uma pequena tabuleta redonda, na grelha, com um I em fundo azul. Não havia muita oferta de carrinhas na Europa, no segmento dos veículos ligeiros, tanto quanto me lembro, apenas a Citroën (a fabulosa DS), Mercedes, Saab, Volvo e Renault tinham modelos 5 portas, com acabamentos de veículo de passageiros, mas com a configuração carrinha. Adquiri uma Renault 12c, então em fim de produção, a mais humilde da lista. 1300cm3, uns generosos 55 cavalos e uma caixa de 4 velocidades. Depressa descobri que a traseira era um pouco instável mas que recuperava a estabilidade se o depósito estivesse cheio ou se, no compartimento de carga, existisse um saco de 50 kg de batatas (ou de areia... este pormenor era indiferente). Um dia, numa conversa numa oficina de pneus, foram-me sugeridos uns "Toyo" super-macios, ligeiramente mais largos e sulcos longitudinais. Ainda não tinha percorrido cem metros e a estrada, de paralelo mais ou menos irregular como é tradição, tinha-se transformado no mais suave dos asfaltos. A bicha curvava como se em carris circulasse. Foram 4 meses de diversão pegada a conduzir numa cidade onde curvar é uma constante de 50 em 50 metros. Mais 10% de consumo, menos 10% de velocidade de ponta... e uma capacidade de parar o carro de fazer inveja a muitos desportivos. Obviamente: 4 meses, 10.000km e os pneus foram à vida, não por eu ter desistido deles mas porque deram tudo o que tinham a dar! Lição retirada: o tipo de borracha faz enorme diferença...
É curioso: quando iniciei este tópico lembrei-me desta estória. Por isso encontrei lógica na questão. E também me passou pela cabeça que estava a iniciar uma conversa semelhante a outras relacionadas com cabos de alimentação, de inter-ligação e de colunas. Ou pés de silicone. Ou "tijolos" em cima de amplificadores e leitores de CD. Ou...
Vale pela conversa, vale pelas opiniões... Mas confesso-me um pouco surpreendido por apenas o amigo "rjvb17" ter enveredado pelo experimentalismo nesta questão. É verdade que que o amigo "TD124" experimentou a solução da Audiosilente para o Lenco em todas as suas variáveis e não gostou (fica a dúvida:o problema residiu na roda, nos o-rings ou na conjugação de ambos - para melhor me informar sobre a rodinha dos Lenco visitei esta página: https://www.lencoheaven.net/forum/index.php?topic=34870.0). Ou na realidade o problema não existe porque é impossível melhorar o Lenco neste aspecto? Ou, assumida a subjectividade da escuta, as alterações não foram, pura e simplesmente, do agrado do escutante?
É para levantar questões, tão aparentemente inúteis quanto estas, que existem os fóruns. Que nem sempre o que aparenta ser é. E nisto estamos todos de acordo... pelo que tenho lido.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
Assunto: Re: Correias gira-discos - é possível melhorar? Qui Jun 15 2023, 17:35
agorgal escreveu:
...Vale pela conversa, vale pelas opiniões... Mas confesso-me um pouco surpreendido por apenas o amigo "rjvb17" ter enveredado pelo experimentalismo nesta questão...
Efectivamente nunca experimentei correias então não posso opinar... mas experimentei muitas outras coisas e aprendi com isso algo que é: a maioria dos bons e maus resultados das experiências feitas à toa são vàlidos para uma pessoa e uma situação... as unicas experiências com resultados reprodutiveis são as que são feitas em situação controlada!
A proposito das amelhorações posso contar uma historia verdadeira! Ela deverà ser lida com todo o recuo devido às palavras de um criador que fala da sua criação então, apanhem o fim e mais nada!...
Hà anos atràs tive a ideia de fazer um plinth "activo" para compensar o rumble dos giras a roda, foi esta a base de inicio do projecto Anti-Lenco! No seguimento dos resultados fantasticos que obtive aparecia-me como normal de fazer um para o TD124 e outro para o Garrad 301! O resultado foi dececionante... o que funcinou maravilhosamente bem para o Lenco teve pouco impacto, ou talvez mesmo negativo, para os outros portanto bem superiores mecanicamente. Pois é, o gira médio gostou mais da amelhoração do que os dois giras de topo...
Fica a experiência que não é simplesmente auditiva pois ela teve medidas e foi feita objectivamente...
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: Correias gira-discos - é possível melhorar? Qui Jun 15 2023, 23:19
TD124 escreveu:
José Miguel escreveu:
TD124 escreveu:
... Exactamente e por multiplas razões! A ideia que as amelhorações são mais visiveis (audiveis) num sistema de topo é em si um mito e uma projeção insensata...
... Será nesses equipamentos de topo, onde tudo está optimizado, que qualquer ganho se fará notar, onde a diabólica medida infinitesimal será/poderá ser conferida - usando o exemplo da borracha e pneus, onde se notará mais as diferentes misturas (moles, médias, duras) dos pneus, num Fiat 500 que circula a 50km/h na cidade ou num F1 que circula a uma média de 220 numa pista?...
Em França hà um ditado que diz: Comparaison n'est pas raison! (Comparação não é razão!)... uma maneira de dizer que não é porque fazemos uma comparação que esta prova as nossas teses ou dà-nos razão, temos aqui um belo exemplo oferecido pelo amigo José Miguel da veracidade deste ditado...
Estamos num forum de audio generalista aonde a noção de amelhoração deve ser vista como algo de subjectivo e não de objectivo... na realidade e jà o repeti vàrias vezes, a semântica justa seria de falar de "modificação" e não de "amelhoração"! Eu proprio na minha frase meti "audivel" entre aspas para precisar que trata-se de escuta e não de medida! Ao nivel do desempenho técnico um aparelho de topo terà sempre um comprimento de avanço sobre um médio, com amelhorações ou não, pois a sua fabricação é globalmente bem superior! O que separa um Garrard 401 de um Lenco ou um Linn LP12 de um Acoustic Research? A extrema qualidade de fabricação dos dois primeiros que terão sempre um desempenho técnico superior (medida), mas... subjectivamente e com amelhorações os dois segundos podem ser superiores, a medida não faz tudo no audio! Sim, um aparelho médio beneficia mais das amelhorações (audiveis) do que um de topo e não é por acaso que todos os acessorios de "amelhoração" são destinados a essa gama média de aparelhos! Ninguém conheçe amelhorações para os EMT fora as peças de origem não é ???...
E como a comparação não é razão, vou utilisar o exemplo dos pneus para mostrar, com uma historia verdadeira, que talvez mesmo nos carros seja o caso! A França obrigou à dois anos atràs em algumas regiões a mudar os pneus duas vezes por ano (Primavera/Verão e Outono/Inverno) ou utilisar pneus mixtos (neve/chuva) todo o ano... a minha região faz parte! Eu e a minha mulher metemos pneus mixtos da Michelin nos nossos carros... eu tenho um carro (tipo carrinha) da Fiat e ela um Alfa Romeo! No meu carro os pneus mixtos aumentaram o barulho de rolamento no piso e o consumo em gasoleo ora que no carro dela não houve diferença e no ano passado fomos a Portugal com esses pneus sém que eu sinta diferença no consumo, ruido ou aderência. No meu carro (mais modesto) os pneus fizeram uma diferença ora que no carro dela que é desportivo e mais elaborado não! Isto não prova nada mas dà(me) que pensar...
O Paulo baralha e volta a dar, quem tiver distraído ainda pensa que o baralho só tem metade das cartas.
Eu falo em ganhos marginais e tento contextualizar pelo lado da medida, o Paulo fala de pneus de Verão e Inverno e nos seus dois carros que já teriam comportamentos diferentes. Há tantas variáveis no seu exemplo como nisto dos gira-discos, por isso convém colocar os dois pés na terra e usar uma coisa que serve para isso: medidas. A primeira grande pergunta sobre as correias, garantindo o normal funcionamento do gira-discos, é sobre a velocidade/estabilidade de rotação.
Tentar separar "modificação" de "melhoria objectiva" só mesmo pelo lado do subjectivismo onde vale tudo: eu gosto mais do som assim ou assado, gosto de mais para ali ou acolá. Pegar num gira-discos a correia e medir a velocidade a que ele gira como referiu o "rjvb17" (contextualizando até a possível experiência com diferentes gira-discos) não pertence ao campo do esoterismo e o Paulo melhor do que ninguém compreende isto, já projectou gira-discos movidos a correia.
Que alguém diga que gosta mais do som de um gira-discos que tem ligeiras variações de rotação pois isso acaba por dar "isto, aquilo, mais não sei o quê e o que mais", por mim tudo bem. Que o mesmo gira discos bem afinado e com melhor medição de rotação soe como os poemas do ChatGPT... por mim tudo bem na mesma.
Andarmos aqui a divagar sobre a possibilidade de melhoria objectiva com a troca de um componente que nesse tipo de máquina é vital... Chame-se melhoria ou modificação, aqui parece-me que estaremos no mesmo território de significado e referência (no âmbito do sujectivismo não).
Paulo faz alguns anos (logo que compramos o Lenco e o levamos ao Carlos Meda) que aprendemos que a simples oscilação de temperatura iria influenciar o comportamento do gira-discos, da velocidade/estabilidade de rotação. Afinamos o Lenco várias vezes em visitas à oficina, para nós tudo era normal. O rodita do Lenco tem um potencial de mudar o som (efeito), mas acima de tudo e mais importante, essa rodita pode permitir que a velocidade esteja mais ou menos estável (causa) - ora foi neste campo que nos colocamos e ponderamos a troca.
Um dia o Ricardo onga-ku contou uma história sobre um outro apaixonado de equipamentos de áudio, disse ele mais ou menos assim: a pessoa "A" tinha um belo sistema e trocava tentando encontrar o melhor som com base em medidas, se ele não gostasse, errado estaria ele...
Isto deu-me que pensar, ainda dá. Não gosto de extremismos, seja o da perseguição da perfeição como ideal ou da defesa da subjectividade como a nossa principal característica (como se não estivéssemos quase todos do mesmo lado ao preferir ouvir um sistema High End ou um rádio a pilhas de bolso).
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
Assunto: Re: Correias gira-discos - é possível melhorar? Sex Jun 16 2023, 10:36
agorgal escreveu:
... É verdade que que o amigo "TD124" experimentou a solução da Audiosilente para o Lenco em todas as suas variáveis e não gostou (fica a dúvida:o problema residiu na roda, nos o-rings ou na conjugação de ambos - para melhor me informar sobre a rodinha dos Lenco visitei esta página: https://www.lencoheaven.net/forum/index.php?topic=34870.0). Ou na realidade o problema não existe porque é impossível melhorar o Lenco neste aspecto? Ou, assumida a subjectividade da escuta, as alterações não foram, pura e simplesmente, do agrado do escutante?...
Amigo agorgal voçê quando manda perguntas é como o José Miguel, é um camião carregado
Fora de brincadeiras, penso que a base de qualquer amelhoração no audio é a "esperança"! Penso que existém duas situações que nos levam a experimentar coisas: Ou gostamos do nosso material e queremos ir ainda mais longe... ou não gostamos dele e gostariamos que a modificação o torne mais do nosso agrado, nos dois casos existe a esperança que no fim estejamos mais felizes com o nosso material...
Uma outra motivação existe e é aquela que me levou a experimentar a roda da audiosilente, e não sò, que é a curiosidade e uma forma de deontologia. Eu vendo hà varios anos um gira baseado no Lenco L75 e considero que tenho a obrigação de experimentar alguns acessorios susceptiveis de amelhorar o desempenho do gira... o objectivo dessas experiências é de integrar esses acessorios no gira ou de aconselhar os clientes a o fazer! Considero que isto faz parte da minha missão como construtor...
Independentemente das razões existe sempre o momento fatidico em que fazemos uma experiência com um acessorio e temos que decidir se a coisa amelhorou, modificou ou piorou. Ora, esta analise depende de vàrios factores tanto materiais como humanos. A roda da audiosilente não modificou (significativamente) o wow and flutter ném o rumble como era de esperar, mas possui uma sonoridade que não està, ou estava, em concordância com o resultado que eu queria obter no Anti-Lenco e que a roda de origem me dà... foi por essa razão que a chumbei! Outra pessoa pode gostar dessa roda? Certamente e espero que seja o caso!... hà mesmo pessoas que gostam do Lenco sém nenhuma modificação então existe um espaço para todos os gostos nestas coisas...
Quanto a saber porque razão essa roda tém un som, ou vàrios consoante a anilha de borracha, tenho a minha ideia e mesmo uma teoria mas seria longo a explicar
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
Assunto: Re: Correias gira-discos - é possível melhorar? Sex Jun 16 2023, 11:07
José Miguel escreveu:
...A primeira grande pergunta sobre as correias, garantindo o normal funcionamento do gira-discos, é sobre a velocidade/estabilidade de rotação. ... Andarmos aqui a divagar sobre a possibilidade de melhoria objectiva com a troca de um componente que nesse tipo de máquina é vital... ...
Quando leio as duas frases acima subentendo que a correia pode fazer variar a estabilidade de rotação e que então ela é um elemento vital num gira a correia! Visto o tema do topico devo subentender que as correias da Rega, Thorens, EMT, Roksan, Vyger, Linn, Project e etc modificam, ou podem modificar, a estabilidade de rotação desses giras e que o construtor deixa as coisas assim sém fazer nada... felizmente que a Origin Live veio resolver o problema mas não vi medidas provando que as correias deles eram "melhores" que as dos construtores citados! Eu sei que os audiofilos são pessoas com uma pancada mas às vezes ela torna-se em delirio completo... como aqui!!!
Portanto começei aqui no topico a aconselhar a utilisação da correia original do construtor... sou verdadeiramente muito parvo e peço desculpas pelo mau conselho que dei!!!...
Daqui a bocado vou fazer uma experiência estupida com correias e logo dou o resultado...
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: Correias gira-discos - é possível melhorar? Sex Jun 16 2023, 11:31
Paulo, pela minha parte, prefiro menos cinismo, ninguém é parvo, se ler o que escrevi antes verá que há uma linha de raciocínio.
Uma marca dessas desenvolve um produto para um objectivo e um preço (de construção que permitirá um segundo preço, o de venda), em todos os ramos existem marcas a desenvolver partes, a investigar componentes de forma mais profunda. O mais normal é acontecer uma marca de componentes conseguir ir mais longe do que a marca que desenvolveu todo o gira-discos - não será por impossibilidade, antes por objectivos, controlo de custos, etc.
O áudio será um campo especial, até nesta questão. A Rega, por exemplo, faz tudo bem e das correias aos braços nada deve ser mudado.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
Assunto: Re: Correias gira-discos - é possível melhorar? Sex Jun 16 2023, 14:08
José Miguel escreveu:
Paulo, pela minha parte, prefiro menos cinismo... O mais normal é acontecer uma marca de componentes conseguir ir mais longe do que a marca que desenvolveu todo o gira-discos... A Rega, por exemplo, faz tudo bem e das correias aos braços nada deve ser mudado.
Pelo sentido real do termo o cinismo vai continuar... se uma marca vai mais longe numa peça qualquer ela deve ser capaz de o provar em vez de se contentar de afirmar pela escrita. A Rega é conhecida como sendo a marca de hifi que mais, e melhor, optimisa os custos, mais que a Project, ao ponto que dantes a mesma correia servia para duas coisas: Transmitir a rotação ao prato e para desacoplar o motor da tàbua... esta ultima função era a principal causa de avaria dos giras pois ela partia-se regularmente. Não sei de aonde tiras essas afirmações...
Eu disse que ia fazer uma experiência estupida e fiz... não da maneira que queria mas bom deu para fazer e contar aqui, então cà vai:
Ao meio-dia recebi um antigo cliente que aprecio para comer uma pizza e abrir uma garrafa da Mallorca! È um antigo membro do meu clube audiofilo, fanatico de escuta vinil, possui um belo sistema, grande conhecedor do Zappa, habituado às escutas comparativas e uma pessoa com apreciações sensatas... não é um enfatico ném um fantasista da audiofilia! Era uma cobaia perfeita para a minha experiência...
A minha intenção era de alternar no gira New Horizon 301 a correia de origem que é muito fina e elastica com um elastico castanho desses de papelaria... eu disse que era estupido! Infelismente os meus elasticos estavam quebradiços e estalavam apòs algumas rotações. Não tinha fio de costura em nylon então fui à pizzaria pedir um pouco de fio de rotido em algodão... fiz uma correia com esse fio o que não é o ideal mas não tinha outra escolha...
Assegurei-me com um estroboscopio da boa rotação com as duas correias, incluso durante a leitura. Os discos utilisados foram o inicio do Köln Concert e o Dark Side da loja que é novinho a estrear pois chegou ontém da Amazon. O sistema utilisado foi o seguinte: Gira NH301 com célula anTiTon, phono Heed Quasar, integrado Audio Research I50, colunas ProAc D20R e cabos Esprit... achei que devia chegar para ouvir diferenças entre correias!...
O resultado foi como sempre nestes casos... o meu amigo apreciou a liquidez, coerencia e harmonia com a correia de origem mas reconheceu que a rapidez e o impacto eram melhores com o fio. Não teve o sentimento que nenhuma das correias provoque variações de velocidade audiveis ao ponto de impactar os timbres... isto apesar do nò do fio!...
Porque razão a experiência é estupida? Nestes casos comparativos e é valido para as correias, os tapetes de prato, os desacopladores ou os pesos centrais e etc... hà (quase) sempre algo a menos e algo a mais em relação à referência inicial. Posso fazer esta experiência com fio de costura, com fio de pesca, com borracha de silicone ou de nitrilo e vou obter sempre algo que se amelhora e algo que se perde em relação à norma inicial. Por isso acho esta experiência estupida e o quase entre aspas é a "esperança" da qual falei num post mais atràs...
PS: Guardei o fio pois daqui a uma semana o amigo Ricardo com o irmão vão estar aqui... posso repetir a experiência e deixà-los se exprimir sobre os resultados! Tà a ver amigo agorgal que hà experimentação
agorgal Membro AAP
Mensagens : 1412 Data de inscrição : 19/12/2012 Localização : Porto
Assunto: Re: Correias gira-discos - é possível melhorar? Sex Jun 16 2023, 17:07
TD124 escreveu:
(...)
Eu disse que ia fazer uma experiência estupida e fiz... não da maneira que queria mas bom deu para fazer e contar aqui, então cà vai:
Ao meio-dia recebi um antigo cliente que aprecio para comer uma pizza e abrir uma garrafa da Mallorca! È um antigo membro do meu clube audiofilo, fanatico de escuta vinil, possui um belo sistema, grande conhecedor do Zappa, habituado às escutas comparativas e uma pessoa com apreciações sensatas... não é um enfatico ném um fantasista da audiofilia! Era uma cobaia perfeita para a minha experiência...
A minha intenção era de alternar no gira New Horizon 301 a correia de origem que é muito fina e elastica com um elastico castanho desses de papelaria... eu disse que era estupido! Infelismente os meus elasticos estavam quebradiços e estalavam apòs algumas rotações. Não tinha fio de costura em nylon então fui à pizzaria pedir um pouco de fio de rotido em algodão... fiz uma correia com esse fio o que não é o ideal mas não tinha outra escolha...
Assegurei-me com um estroboscopio da boa rotação com as duas correias, incluso durante a leitura. Os discos utilisados foram o inicio do Köln Concert e o Dark Side da loja que é novinho a estrear pois chegou ontém da Amazon. O sistema utilisado foi o seguinte: Gira NH301 com célula anTiTon, phono Heed Quasar, integrado Audio Research I50, colunas ProAc D20R e cabos Esprit... achei que devia chegar para ouvir diferenças entre correias!...
O resultado foi como sempre nestes casos... o meu amigo apreciou a liquidez, coerencia e harmonia com a correia de origem mas reconheceu que a rapidez e o impacto eram melhores com o fio. Não teve o sentimento que nenhuma das correias provoque variações de velocidade audiveis ao ponto de impactar os timbres... isto apesar do nò do fio!...
Porque razão a experiência é estupida? Nestes casos comparativos e é valido para as correias, os tapetes de prato, os desacopladores ou os pesos centrais e etc... hà (quase) sempre algo a menos e algo a mais em relação à referência inicial. Posso fazer esta experiência com fio de costura, com fio de pesca, com borracha de silicone ou de nitrilo e vou obter sempre algo que se amelhora e algo que se perde em relação à norma inicial. Por isso acho esta experiência estupida e o quase entre aspas é a "esperança" da qual falei num post mais atràs...
PS: Guardei o fio pois daqui a uma semana o amigo Ricardo com o irmão vão estar aqui... posso repetir a experiência e deixà-los se exprimir sobre os resultados! Tà a ver amigo agorgal que hà experimentação
Caro "TD124", são tantas as experiências estúpidas com resultados nada estúpidos... acidentes ou distrações em experiências de laboratório que levam a excelentes descobertas...
Estúpido, bem estúpido seria se, na experiência com um cordel versus correia e dada a avaliação dos resultados feita pelo seu amigo, experimentasse o cordel e a correia em simultâneo... Eu experimentava (mas apenas depois de resolver o problema do nó no cordel)
Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14026 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
Assunto: Re: Correias gira-discos - é possível melhorar? Sex Jun 16 2023, 17:41
agorgal escreveu:
Eu experimentava (mas apenas depois de resolver o problema do nó no cordel)
Para a resolução dessa problemática, consultava um escoteiro; são especialistas em nós.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
Assunto: Re: Correias gira-discos - é possível melhorar? Sáb Jun 17 2023, 08:21
agorgal escreveu:
... Caro "TD124", são tantas as experiências estúpidas com resultados nada estúpidos... acidentes ou distrações em experiências de laboratório que levam a excelentes descobertas...
O que me incomoda nestas experiências é a baixa proporção de resultados interessantes ora que a si agrada-lhe a ideia duma probabilidade, mesmo infima, de obter um resultado impactante! Mais uma faceta romantica sua?...
agorgal escreveu:
... Eu experimentava (mas apenas depois de resolver o problema do nó no cordel)...
Vàrios giras utilisam correias a partir de fio e não são os piores (Verdier, Well Tempered...)! Eles usam fios (muito) mais finos do que eu usei o que conduz a um nó mais pequeno e menos intrusivo. È verdade que neste topico aonde se fala de correias de corrida pensar em fios com nós no lugar delas pode pareçer antinômico... portanto alguns grandes giras utilisam esta técnica e não é por acaso. O gira Verdier que foi elaborado como um produto extremo aonde cada detalhe foi pensado e analisado que em prol do desempenho utilisa um longo fio, com nó, de mais de um métro e essa escolha foi feita em ponderando todas as outras alternativas existentes...
agorgal Membro AAP
Mensagens : 1412 Data de inscrição : 19/12/2012 Localização : Porto
Assunto: Re: Correias gira-discos - é possível melhorar? Sáb Jun 17 2023, 10:33
TD124 escreveu:
agorgal escreveu:
... Caro "TD124", são tantas as experiências estúpidas com resultados nada estúpidos... acidentes ou distrações em experiências de laboratório que levam a excelentes descobertas...
O que me incomoda nestas experiências é a baixa proporção de resultados interessantes ora que a si agrada-lhe a ideia duma probabilidade, mesmo infima, de obter um resultado impactante! Mais uma faceta romantica sua?...
agorgal escreveu:
... Eu experimentava (mas apenas depois de resolver o problema do nó no cordel)...
Vàrios giras utilisam correias a partir de fio e não são os piores (Verdier, Well Tempered...)! Eles usam fios (muito) mais finos do que eu usei o que conduz a um nó mais pequeno e menos intrusivo. È verdade que neste topico aonde se fala de correias de corrida pensar em fios com nós no lugar delas pode pareçer antinômico... portanto alguns grandes giras utilisam esta técnica e não é por acaso. O gira Verdier que foi elaborado como um produto extremo aonde cada detalhe foi pensado e analisado que em prol do desempenho utilisa um longo fio, com nó, de mais de um métro e essa escolha foi feita em ponderando todas as outras alternativas existentes...
Ainda não consegui descobrir se a utilização de fio dental é uma anedota na comunidade "audiófila"... mas experiências com todo o tipo de fios abundam: https://www.diyaudio.com/community/threads/diy-turntable-belts-how.162085/
As soluções Verdier, WT e outras semelhantes sempre me surpreenderam mas encontro lógica. Motores muito afastados ou muito bem isolados no que às micro-vibrações diz respeito, pratos super-pesados, logo com uma enorme inércia...
Penso que já deixei aqui isto bem claro: o que me fascina no vinil é o grau de dificuldade, a proeza técnica que, à luz das tecnologias actuais, parece (é?) desajustada no tempo.
agorgal Membro AAP
Mensagens : 1412 Data de inscrição : 19/12/2012 Localização : Porto
Assunto: Re: Correias gira-discos - é possível melhorar? Sáb Jun 17 2023, 10:36
Ghost4u escreveu:
agorgal escreveu:
Eu experimentava (mas apenas depois de resolver o problema do nó no cordel)
Para a resolução dessa problemática, consultava um escoteiro; são especialistas em nós.
Há quem afirme que o melhor é o "nó direito", o segundo na ilustração...
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
Assunto: Re: Correias gira-discos - é possível melhorar? Sáb Jun 17 2023, 15:26
agorgal escreveu:
... Ainda não consegui descobrir se a utilização de fio dental é uma anedota na comunidade "audiófila"... mas experiências com todo o tipo de fios abundam: https://www.diyaudio.com/community/threads/diy-turntable-belts-how.162085/
Vou raramente nos forums de DIY e esse seu exemplo explica(me) porquê! Tà a ver quantas pessoas falam de fios/correias diferentes e como cada um pretende que o "seu fio/correia" é o melhor, confesso que não li tudo! Eu bem lhe disse... estas experiências feitas mil vezes com mil pessoas vão dar mil resultados diferentes
agorgal escreveu:
... As soluções Verdier, WT e outras semelhantes sempre me surpreenderam mas encontro lógica. Motores muito afastados ou muito bem isolados no que às micro-vibrações diz respeito, pratos super-pesados, logo com uma enorme inércia...
O que apareçe como surpreendente é que a filosofia da Verdier e da Well Tempered são deveras afastadas, quase opostas, ora que ambos utilisam fio como correia... mas tém sentido nos dois casos
agorgal escreveu:
... Penso que já deixei aqui isto bem claro: o que me fascina no vinil é o grau de dificuldade, a proeza técnica que, à luz das tecnologias actuais, parece (é?) desajustada no tempo.
Compreendo o magnetismo intelectual que representa a melhor reprodução possivel dos vinilos! Apesar duma multitude de dificuldades, muitas inultrapassaveis, existe un conçeito circular que em si resume a imensidão da tarefa! Basta imaginar que a leitura vinilo é um sistema electromecanico que deve meter o disco a rodar com uma velocidade constante sém criar ném receber absolutamente nenhuma vibração permitindo que as unicas vibrações amplificadas sejam as do diamante no sulco...
Acha que é possivel? ... e em si isto explica porque razão cada sistema vinilo tém o seu som ... e que a escolha do bom sistema de leitura é fundamental pois hà bons e (muito) maus elementos
rjbv17 Membro AAP
Mensagens : 160 Data de inscrição : 17/12/2017 Idade : 68 Localização : Porto
Assunto: Re: Correias gira-discos - é possível melhorar? Sáb Jun 17 2023, 23:49
agorgal escreveu:
... Mas confesso-me um pouco surpreendido por apenas o amigo "rjvb17" ter enveredado pelo experimentalismo nesta questão.
Apenas um esclarecimento.
Eu não enveredei pelo experimentalismo. Eu procurei uma solução para resolver um problema técnico na tracção e consequente estabilização da rotação no prato do Pink Triangle.
Em relação ao Oracle, que não tem os problemas de escorregamento da correia devido à temperatura porque trabalha mais exposta ao ar ambiente (ter presente que a tracção por correia funciona por atrito), recebi informação da fábrica, no Quebec, que a formulação do material das correias actuais é diferente da original criada nos anos 70. Tenho um convite para ir tomar um café com eles quando voltar a Montreal (já esteve mais perto).
agorgal Membro AAP
Mensagens : 1412 Data de inscrição : 19/12/2012 Localização : Porto
Assunto: Re: Correias gira-discos - é possível melhorar? Dom Jun 18 2023, 09:34
rjbv17 escreveu:
agorgal escreveu:
... Mas confesso-me um pouco surpreendido por apenas o amigo "rjvb17" ter enveredado pelo experimentalismo nesta questão.
Apenas um esclarecimento.
Eu não enveredei pelo experimentalismo. Eu procurei uma solução para resolver um problema técnico na tracção e consequente estabilização da rotação no prato do Pink Triangle.
Em relação ao Oracle, que não tem os problemas de escorregamento da correia devido à temperatura porque trabalha mais exposta ao ar ambiente (ter presente que a tracção por correia funciona por atrito), recebi informação da fábrica, no Quebec, que a formulação do material das correias actuais é diferente da original criada nos anos 70. Tenho um convite para ir tomar um café com eles quando voltar a Montreal (já esteve mais perto).
Caro "rjbv17", não entenda a palavra "experimentalismo" à letra. Apenas pretendi dizer que, encontrando uma possibilidade diferente da original e que lhe poderia proporcionar uma melhoria de desempenho, entendeu experimentá-la. E dessa experiência extraiu conclusões.
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TD124 Membro AAP
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Assunto: Re: Correias gira-discos - é possível melhorar? Dom Jun 18 2023, 10:47
rjbv17 escreveu:
... recebi informação da fábrica, no Quebec, que a formulação do material das correias actuais é diferente da original criada nos anos 70. Tenho um convite para ir tomar um café com eles quando voltar a Montreal (já esteve mais perto).
Pensei que a Oracle jà não existia, são um fénix... fui ver o site e vejo que ainda fazém o Paris, o meu preferido!... fiquei contente de saber que a empresa ainda existe pois aqui em França os giras deles não estão em lado nenhum, portanto são feitos no Quebec, são primos
Bom, hà tantos giras novos, e marcas, hoje em dia e tão poucos clientes apesar da moda... não deve ser fàcil de ser exclusivamente uma marca especialista do vinil
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Assunto: Re: Correias gira-discos - é possível melhorar? Dom Jun 18 2023, 15:06
TD124 escreveu:
rjbv17 escreveu:
... recebi informação da fábrica, no Quebec, que a formulação do material das correias actuais é diferente da original criada nos anos 70. Tenho um convite para ir tomar um café com eles quando voltar a Montreal (já esteve mais perto).
Pensei que a Oracle jà não existia, são um fénix... fui ver o site e vejo que ainda fazém o Paris, o meu preferido!... fiquei contente de saber que a empresa ainda existe pois aqui em França os giras deles não estão em lado nenhum, portanto são feitos no Quebec, são primos
Bom, hà tantos giras novos, e marcas, hoje em dia e tão poucos clientes apesar da moda... não deve ser fàcil de ser exclusivamente uma marca especialista do vinil
Eles centralizaram tudo no Reino Unido, na Nunu Distribution.
TD124 Membro AAP
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Assunto: Re: Correias gira-discos - é possível melhorar? Seg Jun 19 2023, 07:25
rjbv17 escreveu:
TD124 escreveu:
Pensei que a Oracle jà não existia, são um fénix...
Eles centralizaram tudo no Reino Unido, na Nunu Distribution.
Obrigado... é bom a saber!
TD124 Membro AAP
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Assunto: Re: Correias gira-discos - é possível melhorar? Seg Jun 19 2023, 16:43
agorgal escreveu:
... Penso que já deixei aqui isto bem claro: o que me fascina no vinil é o grau de dificuldade, a proeza técnica que, à luz das tecnologias actuais, parece (é?) desajustada no tempo.
Gostaria que este topico não desapareça tão rapidamente quanto começou... como muitos outros! Vou então continuar a "brodar" e a tentar fazer faiscas que possam criar conversas. Apesar de o vinilo apareçer como um dominio aonde se rema contra a maré, não me pareçe estar mais desajustado no tempo do que fazer relogios mecânicos, sém jogo de palavras!...
Talvez seja uma busca romantica e utopica, para os mais velhos talvez uma busca do tempo perdido! penso que existe mais uma busca de um som e duma atitude que verdadeiramente duma forma de perfeição... mas para aqueles que buscam a subir as escadas do que està nos sucalcos a leitura dos vinilos é um dominio apaixonante. Cada tapete tém o seu som, cada acessorio também, cada afinação ném se fala e o numero de elementos sobre os quais podemos intervir é vasto...
Os tapetes é algo que sempre achei apaixonante pois em vàrias décadas nunca encontrei um que me pareça universal e mesmo quando me apaixono por um separo-me rapidamente! Fica a ideia pois fala-se de amelhorações...
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Assunto: Re: Correias gira-discos - é possível melhorar? Sex Jun 23 2023, 20:15
TD124 escreveu:
(...) Os tapetes é algo que sempre achei apaixonante pois em vàrias décadas nunca encontrei um que me pareça universal e mesmo quando me apaixono por um separo-me rapidamente! Fica a ideia pois fala-se de amelhorações...
Insisto novamente: a "ciência" por detrás dos gira-discos é tão cheia de variáveis, de pequeníssimos pormenores, de incrementos possíveis na qualidade do som lido pelo diamante, que vale a pena dissertar (escalpelizar) tudo. E esta questão dos tapetes é, pelo menos para mim, intrigante. E de enorme importância, dada a possibilidade de "ajudar" a filtrar micro-vibrações que escaparam a todos os outros filtros (elevadas massas dos plintos, suspensões, bases mais ou menos sofisticadas, correias e outras coisinhas que não me vêem à memória de imediato).
Como, ao contrário das correias escondidas - daí raramente olhadas - na maior parte dos gira-discos, olhámos sempre para o tapete quando pomos um disco a rodar, talvez a quantidade de opiniões seja um pouco mais alargada.
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Assunto: Re: Correias gira-discos - é possível melhorar?