A rodar XLVI

The Stranger, Billy Joel (1977, reissue by CBS, EU)

O final de tarde convida a voltar a um lugar onde a criatividade andou à solta, um lugar propício à expressão livre pela Música.
Não é o trabalho mais conhecido de Caetano Veloso, mas é o mais invulgar, desde logo pela forma como ele encarou a sua permanência em estúdio.

Caetano Veloso - Araça Azul (1972...)

Quem pensa que Caetano é só canções ligeiras, experimente este e os álbuns da fase Londrina. Além de muito bons, estão muito bem gravados e produzidos.

Zuma, Neil Young With Crazy Horse (2002, reissue by Reprise Records, Germany)

For Emma, Forever Ago, Bon Iver (2008, Jagjaguwar)

Invisible Touch, Genesis (1986, Virgin, Portugal)

Hergest Ridge, Mike Oldfield (1974, Virgin, Italy)

José Miguel escreveu:

Ghost4u escreveu:

(Edisco, EDL 18.020)

Esta também é uma bela imagem, faz algum tempo que esse "menino" não se fazia presente.

O José Miguel tém razão, a imagem é bela vestida de azul e esse gira faz-se raro em imagem. Visto os reflectos por todo o lado tanto o disco que o gira pareçem ser novos ... o pano do pò deve ser utilisado regularmente

TD124 escreveu:

(...) pareçem ser novos ... o pano do pò deve ser utilisado regularmente

É para isso que serve o pano do pó. De contrário, a sua aquisição seria injustificável.
Quanto à brilhância do disco - faz parte do meu espólio desde 1982 - obtive mediante a lavagem na máquina Nessie.

Tuxedomoon Suite En Sous-Sol / Time To Lose

Perdi a cabeça e toca de colocar a edição original a tocar.


Uma banda que tem um legado muito interessante. E ao que parece continua a fazer espectáculos.

E agora o amigo Garry Numan com o seu Warriors.

Disco ainda comprado na Valentim de Carvalho antes do incêndio do Chiado.

Um excelente disco este, a integração dos diferentes conceitos resultou divinalmente.

Ghost4u escreveu:

Suaves paisagens sonoras de grandiosa beleza, no Olhar a Lua.

O amigo fantasma gosta de se espelhar pela imagem ... essa atitude pareçe-me estar em adequação com a sua imaterialidade. Uma fantasmagorica conta Instagram seria uma bela continuidade desse modo de expressão

Zuma foi partilhado aqui faz uns dias, mas hoje é dia de re-visitar Harvest... Não a razão, mas este álbum já não rodava faz quase um ano, o que é eatranho, porque gostamos dele.


A memória pode estar a trair-nos, mas a linha de baixo e a bateria nunca soaram tão bem.

Um álbum poderoso, que marcou uma década.


Um álbum produzido pelo Trevor Horn que ao que dizem dominou o disco tão completamente que as próprias performances instrumentais da banda foram frequentemente substituídas por músicos de sessão ou pelo próprio Horn.

Cuja carreira é notável tendo sido, entre outros projectos, membro dos Yes e fundador da Art Of Noite. Foi também produtor dos alemães Propaganda e de Seal. É também co-autor do eterno hit Video Killed the Radio Star dos The Buggles.

TD124 escreveu:

Ghost4u escreveu:

Suaves paisagens sonoras de grandiosa beleza, no Olhar a Lua.

O amigo fantasma gosta de se espelhar pela imagem ... essa atitude pareçe-me estar em adequação com a sua imaterialidade. Uma fantasmagorica conta Instagram seria uma bela continuidade desse modo de expressão

Hoje não roda nada mas a minha lua BRILHA…

MOI J'AIME / FONTANA 826.517 QY
Avec : Johnny Hallyday, Isabelle Aubert, Trumpet boy, Lucky Blondo, Michele Torr, Pierre Sellin, Claude François, France Gall, Jean-Michel Defaye, Serge Gainsbourg, Nana Mouskouri, Hervé Villard

Uma maravilhosa raridade que desenterrei faz uns anos.

...Este é um tópico que eu sigo com atenção e que me leva a redescobrir alguns discos um pouco esquecidos.
Quando vejo os nossos Administradores recuarem no tempo até aos idos da música francesa eamericana

, decidi participar na "festa" e dar a conhecer o que ando a " recordar" : Jacques Brel e Frank Sinatra

Caro amigo "Fantasma"...
Partilho consigo a preferência pela Antena 2 ( a partir das 10 da manhã !!!) e comungo também as suas preferências no campo do Jazz. Incentivado pelas suas sugestões, vou procurando coisas semelhantes que por aquí andam esquecidas...
Boas audições e boa quarentena...

Uma imagem com álbuns do Coltrane e não vejo o melhor de todos... Pensei, tenho que reparar isto rapidamente, com certeza foi esquecimento.


A Love Supreme está entre os tais que levaria para onde quer que fosse... Assim que bateu, foi com força!

A viagem continua e desta vez por terras Húngaras...


A ligação pode parecer estranha, mas só no caso deste álbum não ser conhecido. Trata-se de um belo exemplar de Jazz Espiritual, o título remete para canto xamánico e a Música transporta-nos...

Fazem o que muitos gostariam de fazer.

Música.

Vale bem a pena, encontram-se por aí a 2 euros.

Excelente gravação e interpretação.

Falei neles no outro tópico dedicado às partilhas musicais e chegado a casa não resisti a pegar neste:


Vai do étnico ao swing poderoso... Full Force!

Maxi-single

Com uma versão rara do Houses in Motion.

Poucos falam dele, mas constituiu um dos melhores registos de sempre dos Depeche Mode. Simples funcional este álbum do Depeche Mode tem uma densidade, complexidade das melodias e ambientações e do caráter único de suas canções, tornando-se mais interessante quanto mais é tocado e compreendido. Utilizando baterias electrónicas e teclados analógicos vintage, este trabalho reflete um certo saudosismo do compositor Martin Gore pela sonoridade dos anos 80, mostrando que mesmo após 30 anos, os Depeche Mode continuaram-se se reinventando e se atualizando, mas sempre imprimindo um estilo constante e coeso. E este disco constitui um enorme legado para musica electrónica.

Fica aqui o teaser para vos dar teaser para o ouvirem




Obrigatório em qualquer discografia de bom gosto.  

E agora roda aqui em modo de "gritaria".

O enorme

Depois de andar a espreitar as palavras do homem, agora é hora de as ouvir.

Street Legal não dos álbuns mais amados de Bob Dylan, a produção é muitas vezes apontada... Mas as letras merecem alguma atenção.
"No time to choose when the truth must die,
No time to lose or say goodbye,
No time to prepare for the victim that's there,
No time to suffer or blink
And no time to think."

Em jeito de homenagem a uma longa vida dedicada à música




Os restantes do dia

anibalpmm escreveu:

Em jeito de homenagem a uma longa vida dedicada à música




Os restantes do dia

Estes dois ficavam aqui muito bem na minha coleção.

Ghost4u escreveu:

... e visitando o mini-LP de Michael Cashmore. Branca é a matéria-prima do disco, disponibilizando uma mão cheia de faixas no lado A e uma entre dois espaços virgens no lado B. ...

Nunca tinha reparado nessa particularidade do lado B, ao ponto que fui espreitar ... é original efectivamente e mostra quanto o album rodou por aqui, pois comprei-o aquando da saida

Portanto, considero essa obra como a melhor simbiose entre a voz do Antony e a musica, um momento suspenso em lenta ascensão enquanto os flocos de neve pairam, rodopiam e desvanecem no ar...

PS: Num espirito similar pela melancolia subjacente e a alusão à neve ... prefiro o 50 Words For Snow da Kate Bush

Esta tarde será passada em casa, o almoço tardio prolongou-se com conversa e exercícios de escrita... Tudo bem regado com um vinho que escolhemos por pertencer a uma casa bem referenciada por aqui.


Sem Reservas aconselho este jovem tinto para qualquer momento, ele tem um bom equilíbrio entre leveza e um corpo que não deixa de surpreender na boca.

Foi também sem reservas que escolhemos um enorme álbum de um dos maiores Músicos da nossa praça para acompanhar o que resta do vinho... É o último copo, o bilhete de entrada no Bairro do Amor, o lugar onde o pensamento flui e a amizade cresce de forma alegre.

Magnétophone ‎– The Man Who Ate The Man

Quem não o tem que o adquira. Arranjas-se barato por aí, é possível em cd irá tornar-se um álbum de culto e sem qualquer reedição expectável.

O Sol apareceu e aquece-nos o corpo... Para aquecer o espírito vamos seguir com Viva dos La Düsseldorf:

Grande explosão de energia desde o início, este álbum parece uma resposta do Punk ao Kraut...

José Miguel escreveu:

O Sol apareceu e aquece-nos o corpo... Para aquecer o espírito vamos seguir com Viva dos La Düsseldorf:

Grande explosão de energia desde o início, este álbum parece uma resposta do Punk ao Kraut...

Afinal nessa casa até têm coisas boas.E esse é daqueles que enche a alma ao diabo


Então jazzz não sei porque é que ouvem as outras?...

Este álbum é talvez o disco mais complexo do REM, um disco que na altura não teve tanto impacto como álbuns anteriores, devido ao efeito saturação que tínhamos dos REM. Mas passados 24 anos do seu lançamento continua musicalmente actual.

A rodar por aqui.

Beatles Anthology Triplo LP
50 faixas com versões inéditas de "hey jude" "come together" "while my guitar gently weeps"

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Alexandre Vieira escreveu:

Este álbum é talvez o disco mais complexo do REM (...)

Esse é o disco que prefiro dessa banda estado-unidense, a qual inspirou-se na criatividade dos Byrds.  

vlopes escreveu:

(...) Beatles Anthology Triplo LP

Esse gira-bolachas mantém-se catita.

 

vlopes escreveu:

(...) Beatles Anthology Triplo LP

Esse gira-bolachas mantém-se catita. [/quote]

E os ultimos 3 meses tem rodado de manhã à noite.