| A rodar XLVI | |
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Autor | Mensagem |
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Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14031 Data de inscrição : 13/07/2010
| Assunto: Re: A rodar XLVI Sex Abr 03 2020, 22:49 | |
| Por vezes, recorro à voz de todos os tempos que mais aprecio... Gravado em Outubro de 1957, este álbum alberga quinze temas, dos quais o requinte interpretativo de «More than you know» e «Midnight sun» não deixam o ouvinte indiferente. Quanto aos arranjos de «What´s new?», demonstram novidade num tema interpretado por outras individualidades no decurso da história do jazz. (Jazz Images, 37025) | |
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anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
| Assunto: Re: A rodar XLVI Sex Abr 03 2020, 23:20 | |
| - Luciana Silva escreveu:
- Esperamos que o Aníbal esteja bem...
Temo-nos lembrado muito nele... E, porque este álbum nos aproxima, ouvimos:
Um álbum profundo e intenso, lindo. Obrigado Luciana e sim está tudo ok, só muito trabalho por agora Por cá hoje tocou este disco que descobri após os posts do José aqui no AAP | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLVI Sáb Abr 04 2020, 12:07 | |
| - Ghost4u escreveu:
Por vezes, recorro à voz de todos os tempos que mais aprecio... Gravado em Outubro de 1957, este álbum alberga quinze temas, dos quais o requinte interpretativo de «More than you know» e «Midnight sun» não deixam o ouvinte indiferente. Quanto aos arranjos de «What´s new?», demonstram novidade num tema interpretado por outras individualidades no decurso da história do jazz. (Jazz Images, 37025) O amigo fantasma anda numa vaga nostalgica ... classicos da literatura grega antiga e classicos do Jazz! Eu gosto dos Songbooks cantados por essa senhora, não é a minha voz preferida mas é incontestàvelmente uma das maiores senhoras do Jazz, não hà discussão nisto | |
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Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| Assunto: Re: A rodar XLVI Sáb Abr 04 2020, 14:41 | |
| It features Radiohead singer Thom Yorke (vocals, keyboards, programming and guitars), Radiohead producer Nigel Godrich (production and programming), Red Hot Chili Peppers bassist Flea, drummer Joey Waronker, and percussionist Mauro Refosco. O resultado final é um disco que não cabe na discografia de Radiohead mas tem, como não poderia deixar de ter, muito deles. É um disco com momentos muito bons e outros menos sofríveis. Mas é daqueles disco que se deve deixar rodar em segundo plano. Porque a cada audição, nos vamos habituando que não é Radiohead, é outra coisa, mas por mais que ouçamos não nos conseguimos afastar disso. | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLVI Sáb Abr 04 2020, 16:32 | |
| - Alexandre Vieira escreveu:
- ... O resultado final é um disco que não cabe na discografia de Radiohead mas tem, como não poderia deixar de ter, muito deles. É um disco com momentos muito bons e outros menos sofríveis. ...
Gosto muito do album solo do Yorke (The Eraser) e esse grupo, do que sei, tinha sido formado para tocar ao vivo esse album solo. Quando o disco que citas saiu fui escutar para me fazer uma opinião e disse-me para comigo: A avantagem deste album é de ser estilisticamente parecido com o trabalho do Thom Yorke e o inconveniente deste album é de ser estilisticamente parecido com o trabalho do Thom Yorke !!! O Thom Yorke fez do Thom Yorke ... o melhor teria sido de chamar o grupo "Thom Yorke"
Última edição por TD124 em Sáb Abr 04 2020, 18:13, editado 1 vez(es) | |
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Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14031 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
| Assunto: Re: A rodar XLVI Sáb Abr 04 2020, 18:07 | |
| - TD124 escreveu:
Eu gosto dos Songbooks cantados por essa senhora, não é a minha voz preferida mas é incontestavelmente uma das maiores senhoras do Jazz, não hà discussão nisto Também ouço com agrado os Song Books. Todavia, em 2010, a Verve editou dois álbuns duplos, em formato CD - «Twelve nights in Hollywood, vol. 1 & 2» e «Twelve nights in Hollywood, vol. 3 & 4» - referentes às actuações ocorridas em Maio de 1961, na capital do cinema, os quais são reveladores das qualidades de Ella e dos instrumentistas que lhe acompanharam. | |
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Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| Assunto: Re: A rodar XLVI Sáb Abr 04 2020, 21:23 | |
| Ao meu gosto o melhor trabalho de sempre desta banda para mim de enorme referência. Este álbum tem a participação de Robert Smith que deixou por uns tempos os The Cure para ser um Banshe. Tem arranjos e temas maravilhosos, logo na primeira faixa, tem a Participação de 27 elementos da Orquestra de Londres. | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLVI Dom Abr 05 2020, 17:43 | |
| Em vez de ser eu a andar às voltas, vou meter este a rodar. Um bonito album para escutar com a metade ou sém ... a boa musica escuta-se tão bem acompanhado que sozinho, mas prefiro o ultimo caso. A musica é uma coisa demasiado intima para ser partilhada... | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLVI Dom Abr 05 2020, 20:31 | |
| Domingo à noite, confinado e com filmes sordidos na televisão! O puto està a ver um filme estupido sobre uma epidemia de virus ... e como estou farto disso, subi ouvir musica. Roda este e sò a capa jà é um pouco de liberdade... | |
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Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14031 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
| Assunto: Re: A rodar XLVI Dom Abr 05 2020, 21:53 | |
| - TD124 escreveu:
- Em vez de ser eu a andar às voltas, vou meter este a rodar. Um bonito album para escutar com a metade ou sém ...
Tanto esse como o álbum posteriormente referido, são magníficos.
Por aqui, a programação televisiva é tédio. Embora o serviço de televisão "por cabo" contenha muitos canais, poucos se aproveitam. A semana passada, na companhia da minha Rainha (esposa), visionei «Não há segundas oportunidades», série de seis episódios oriunda desse país, apresentada nos dias úteis na RTP 2. Quiçá, tenha sido a melhor série que acompanhei nos últimos quatro anos... | |
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Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14031 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
| Assunto: Re: A rodar XLVI Dom Abr 05 2020, 23:58 | |
| Ao fim-de-semana, mediante o meu auto-rádio, das 23h00 às 00h00, frequentemente dou ouvidos ao programa Argonauta. Nesta edição, foi destacado o álbum «O método», de Rodrigo Leão, editado a 21 de Fevereiro no formato long-play e CD. | |
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Fernando Salvado Membro AAP
Mensagens : 466 Data de inscrição : 02/03/2018 Localização : Parede
| Assunto: A rodar XLV Seg Abr 06 2020, 00:44 | |
| ...Também costumo estar sintonizado nos 94.4...mesmo não sendo "Fantasma"...!!!
Quanto à televisão, sinto que estamos a ser explorados e mal servidos... Dos 200 canais, cerca de 150 são execráveis mas como são servidos em pacote, temos de os pagar. Não contentes com isso, repetem os programas 5...10...20 vezes ou mais... Temos que acabar com os pacotes televisivos e exigir o direito de subscrever apenas os canais que quizermos... Um abraço e boa quarentena !!! | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLVI Seg Abr 06 2020, 12:39 | |
| - Ghost4u escreveu:
- ... na companhia da minha Rainha (esposa), visionei «Não há segundas oportunidades», série de seis episódios oriunda desse país, ...
Não conheço essa mini-série que se chama aqui "Une chance de trop" ... o que vi de melhor em mini-série foi a inglesa Broadchurch com banda sonora do Olafur Arnalds ... | |
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Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| Assunto: Re: A rodar XLVI Seg Abr 06 2020, 15:27 | |
| The Raveonettes é um duo dinamarquês de indie rock formado por Sune Rose Wagner (guitarra e vocal) e Sharin Foo (baixo e vocal). A sonoridade é caracterizada por harmonias vocais sobrepostas, e guitarras distorcidas similar aos Jesus and Mary Chain. Tudo junto diria que é uma espécie de um simpático indie surf rock. E claro que nos leva quase a ver o mar, umas vezes "flat" outras vezes tempestuoso. | |
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Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14031 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
| Assunto: Re: A rodar XLVI Seg Abr 06 2020, 17:23 | |
| - Fernando Salvado escreveu:
- (...) Quanto à televisão, sinto que estamos a ser explorados e mal servidos...
Dos 200 canais, cerca de 150 são execráveis mas como são servidos em pacote, temos de os pagar. Não contentes com isso, repetem os programas 5...10...20 vezes ou mais... Temos que acabar com os pacotes televisivos e exigir o direito de subscrever apenas os canais que quizermos... Prezado Fernando Salvado, Em Fevereiro, a pretensão anunciada na sua afirmação no último parágrafo, ecoou na minha Caixa Idiota Instruída. Será que, com o auxílio da DECO, mediante uma petição, alcançava-se o objectivo? Com melhores cumprimentos, | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLVI Seg Abr 06 2020, 17:37 | |
| O josé Miguel aqui ao lado falou da Linda Perhacs, o que me levou a pensar neste album. Talvez não seja o momento ideal para escutar um album tão melancolico, mas jà fazia um bom momento que não o escutava então là foi. A Catherine Ringer dizia numa canção que "les histoires d'amour finissent mal ... en general", a Joni Michell transforma esses amores desfeitos numa poésia desesperada. Album luminoso na forma e crepuscular no fundo o Blue continua a ser uma obra imaculada e potente. Ainda estou arrepiado ... | |
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Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| Assunto: Re: A rodar XLVI Seg Abr 06 2020, 18:15 | |
| Para celebrar o 10.° aniversário da banda, que inclui os clássicos da banda reconstruídos, assim como temas inéditos, foi lançado este belíssimo disco em 1995. | |
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antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
| Assunto: Re: A rodar XLVI Seg Abr 06 2020, 18:57 | |
| A rodar | |
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Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| Assunto: Re: A rodar XLVI Seg Abr 06 2020, 21:23 | |
| Na verdade é o derradeiro álbum de Japan, sob o nome de Rain Tree Crow. Para mim o melhor destes fabulosos músicos. Vale a pena aventura melódica que este disco nos propicia. Tenho a sorte de possuir a versão em vinil (que hoje em dia não é fácil). A remasterização em 2003 em cd, beneficiou imenso a obra. Tornou-o mais profundos os contrastes melódicos e sonoros. | |
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Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
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Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14031 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
| Assunto: Re: A rodar XLVI Ter Abr 07 2020, 01:15 | |
| - Alexandre Vieira escreveu:
Na verdade é o derradeiro álbum de Japan, sob o nome de Rain Tree Crow. Para mim o melhor destes fabulosos músicos. Vale a pena aventura melódica que este disco nos propicia. Tenho a sorte de possuir a versão em vinil (que hoje em dia não é fácil). A meu ver, foi com esse álbum que na véspera do evento Áudio Vintage/Portugáudio 2018, que o companheiro Frias e Fernando Mota apanharam o queixo junto aos joelhos no teste comparativo de dois prés de phono... | |
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José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
| Assunto: Re: A rodar XLVI Ter Abr 07 2020, 08:09 | |
| - Ghost4u escreveu:
A meu ver, foi com esse álbum que na véspera do evento Áudio Vintage/Portugáudio 2018, que o companheiro Frias e Fernando Mota apanharam o queixo junto aos joelhos no teste comparativo de dois prés de phono... | |
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Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| Assunto: Re: A rodar XLVI Ter Abr 07 2020, 09:45 | |
| - Ghost4u escreveu:
- Alexandre Vieira escreveu:
Na verdade é o derradeiro álbum de Japan, sob o nome de Rain Tree Crow. Para mim o melhor destes fabulosos músicos. Vale a pena aventura melódica que este disco nos propicia. Tenho a sorte de possuir a versão em vinil (que hoje em dia não é fácil).
A meu ver, foi com esse álbum que na véspera do evento Áudio Vintage/Portugáudio 2018, que o companheiro Frias e Fernando Mota apanharam o queixo junto aos joelhos no teste comparativo de dois prés de phono... Foi a ver e a ouvir... O pequenino demonstrou ser um digno campeão das artes sonoras ancestrais e não só, porque eles ficaram neste estado: Já não me lembro bem, quem é este... | |
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Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| Assunto: Re: A rodar XLVI Ter Abr 07 2020, 09:50 | |
| - José Miguel escreveu:
- Ghost4u escreveu:
A meu ver, foi com esse álbum que na véspera do evento Áudio Vintage/Portugáudio 2018, que o companheiro Frias e Fernando Mota apanharam o queixo junto aos joelhos no teste comparativo de dois prés de phono...
José Miguel eu vejo o nosso Fantasma, muito menos inocente e muito mais assim... Se bem que nesta representação está a usar umas roupas emprestadas pelo Gonçalo... | |
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Goansipife Membro AAP
Mensagens : 3791 Data de inscrição : 04/12/2011 Idade : 65 Localização : Freiria - Torres Vedras
| Assunto: Re: A rodar XLVI Ter Abr 07 2020, 09:55 | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLVI Ter Abr 07 2020, 13:03 | |
| Arctic Monkey's - Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not Meter um pouco de tudo num copo e misturar nunca fez um bom cocktail, ném me pareçe ser a melhor reçeita ... o que digo também é (era) vàlido no mundo da musica, mas os Arctic Monkeys provam neste album o contràrio. Aliàs, o proprio titulo sugere que o grupo conta surpreender as pessoas e fazer mentir as aparências. Uma irreverência assumida, talvez ligada à juventude dos musicos, irradia este album que dispara por todos os lados. A musica é consistente e os textos realistas também o que leva a fazer um paralelo com o punk. Se é verdade que a energia deste disco é comunicativa, seria esqueçer que as melodias são excelentes o que leva a considerar esta obra como um puro produto "British Made". O ouvinte antento vai sentir aqui e acolà as influências dos The Clash, Oasis, The Smiths, The Stranglers e outros mas sém copia, tudo està subentendido. Este album que foi justamente aclamado é uma pedra no charco e vai fazer historia. O maior disco dos Arctic Monkey's pelo momento e um verdadeiro album de rock do século XXI. Nos tempos que corrém, isto é uma overdose de vitaminas para o corpo e o espirito a consumir sém moderação... | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLVI Ter Abr 07 2020, 18:09 | |
| Peter Gabriel - Peter Gabriel [3] O Peter Gabriel [3] é geralmente apontado como a melhor obra do artista ... não sei, é possivel. O que é certo é que isto é a obra mais desencantada e sinistra do artista. Dois anos antes tinha saido o The Future Now do Peter Hamill com o artista na capa meio barbudo e aqui é o outro Peter que tém a metade da cara que se derrete. Esta falsa simetria apareçe como a promessa da ambivalência, ambiguidade mesmo, desta obra. Era a época aonde o Peter Gabriel dizia que a musica "vende-se como um pedaço de carne no talho", era a época aonde a Margaret Thatcher era primeira ministra ... era a época do colapso do modelo britânico. Uma obra de art-rock que se permite de ter em filigrana uma critica social afiada, realista e consciente que ressoa ainda deveras bem actualmente... | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLVI Ter Abr 07 2020, 20:08 | |
| Pink Floyd - The Final Cut O dia està a chegar ao fim, vou tirar a cortina com este album que escuto raramente, mas que me marcou desde o dia da sua saida. Este road movie nocturno, extremamente cinematografico, continua a ser um manifesto contra a barbaria humana e a hipocrisia politica. O Roger Waters critica a eterna espiral da violência, da incompreensão e da razão de estado, que destroi ciclicamente tudo e todos, sém complexos ném remorsos. Em paralelo da linha que vai da segunda grande guerra até à guerra das malvinas ... ele desenha uma trajectoria europeia através de auto-estradas vazias que acusa o edificio europeu, tão vazio de sentido e hipocrita quanto os paises que o compõem. O Final Cut é um manifesto obcessivo e obsedante sobre a impossivel paz no velho continente. Uma obra torturada que tém como objectivo de aliviar as velhas feridas, e os velhos demonios da inglaterra, que nunca foram saradas. Tudo começa numa estrada e ai se acaba, sém destino definido ném rumo certo ... uma obra lynchiana e alucinante na sua negra beleza!... | |
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Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| Assunto: Re: A rodar XLVI Ter Abr 07 2020, 21:00 | |
| Punk is not dead... Gosto imenso deste álbum que é a banda sonora do "filme" com o mesmo título. Curiosidade: O filme foi reproduzido no velório do vocalista da banda Joy Division, Ian Curtis, depois de seu suicídio em 1980. Aproveito também para colocar uma foto que me chegou do nosso amigo Gonçalo com os amiguinhos quando era pequenino. São tão queriduxos...
Última edição por Alexandre Vieira em Ter Abr 07 2020, 21:13, editado 1 vez(es) | |
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Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14031 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
| Assunto: Re: A rodar XLVI Ter Abr 07 2020, 21:12 | |
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BVG Membro AAP
Mensagens : 1940 Data de inscrição : 04/07/2010 Idade : 43 Localização : Fátima
| Assunto: Re: A rodar XLVI Ter Abr 07 2020, 21:48 | |
| Le Roi du Rock, Chuck Berry (1977?, Musidisc, France) | |
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BVG Membro AAP
Mensagens : 1940 Data de inscrição : 04/07/2010 Idade : 43 Localização : Fátima
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Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14031 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
| Assunto: Re: A rodar XLVI Ter Abr 07 2020, 22:40 | |
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Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14031 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
| Assunto: Re: A rodar XLVI Ter Abr 07 2020, 22:51 | |
| 3 de Fevereiro de 1960. Numa única sessão num estúdio noviorquino, Lee Morgan juntou o seu talento aos notáveis Clifford Jordan (saxofone tenor), Wynton Kelly (piano), Paul Chambers (contra-baixo) e Art Blakey (bateria) para gravar o seu nono álbum. (Jazz Images, 37169)
Última edição por Ghost4u em Qua Abr 08 2020, 19:48, editado 2 vez(es) | |
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BVG Membro AAP
Mensagens : 1940 Data de inscrição : 04/07/2010 Idade : 43 Localização : Fátima
| Assunto: Re: A rodar XLVI Ter Abr 07 2020, 23:27 | |
| Get The Knack, The Knack (1979, Capitol Records, Portugal) | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Abr 08 2020, 10:23 | |
| Quando a Björk sofre apòs uma dificil separação, ela escreve o desencantado Vulnicura ... quando as feridas começam a sarar e o coração se ilumina de novo, ela cria este Utopia. A artista islandesa nunca deixou de empurrar as paredes e afastar os horizontes, olhar mais longe do que os outros é a sua especificidade ... basta ver a sua discografia. Aqui ela cria um mundo onirico aonde os sons de flauta se misturam com os sons da natureza numa aparente harmonia. Mas como sempre, a sua musica é labirintica e complexa, deixando no ouvinte um sentimento ambiguo, duvidas. Desde sempre, a identificação estética com a sua arte foi forte, mas actualmente ela é total, fusional. No Vulnicura ela aparecia num fato de latex preto com uma vulva aberta no peito, provocante, lasciva, dominadora e angélica ... aqui ela torna-se num animal imaginàrio, antropomorfo, barroco e de cera. Um ser a meio caminho entre o humano e o instrumento de musica, com orificios na garganta. A flauta, um instrumento fàlico e vaginal ao mesmo tempo é o fio condutor desta Utopia magistral... | |
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Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Abr 08 2020, 12:12 | |
| - TD124 escreveu:
Quando a Björk sofre apòs uma dificil separação, ela escreve o desencantado Vulnicura ... quando as feridas começam a sarar e o coração se ilumina de novo, ela cria este Utopia. A artista islandesa nunca deixou de empurrar as paredes e afastar os horizontes, olhar mais longe do que os outros é a sua especificidade ... basta ver a sua discografia. Aqui ela cria um mundo onirico aonde os sons de flauta se misturam com os sons da natureza numa aparente harmonia. Mas como sempre, a sua musica é labirintica e complexa, deixando no ouvinte um sentimento ambiguo, duvidas. Desde sempre, a identificação estética com a sua arte foi forte, mas actualmente ela é total, fusional. No Vulnicura ela aparecia num fato de latex preto com uma vulva aberta no peito, provocante, lasciva, dominadora e angélica ... aqui ela torna-se num animal imaginàrio, antropomorfo, barroco e de cera. Um ser a meio caminho entre o humano e o instrumento de musica, com orificios na garganta. A flauta, um instrumento fàlico e vaginal ao mesmo tempo é o fio condutor desta Utopia magistral... Adoro esta obra, aliás tenho um encanto enorme por esta brilhante interprete. Bem relembrado este trabalho. Se calhar ficaria muito bem nos bestas a bestiais:o-o: | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Abr 08 2020, 12:59 | |
| Desde o começo as notas são hesitantes, dispersas e contraditorias. Estas "lamentações" (Treny em polaco) são mais uma tentativa do Jacaszek de reatar com a ideia do divino, com um misticismo perdido ou em vias de extinção. A musica, sempre hesitante mostra a dificuldade do compositor a escolher entre a continuidade e a ruptura. Os vocalismos e as notas dos intrumentos acusticos intercalados nos lençois grave da electronica criam uma atmosfera barroca, pesada e propicia à reflexão. Por vezes paira a rigidez formal da Tabula Rasa do Arvo Part e noutros momentos uma forma de liturgia moderna, no estilo do Requiem de Fauré. A ambiguidade permanente não permite de cristalisar ném uma critica subjacente ném uma adesão religiosa, simplesmente emerge uma reflexão contemplativa sobre o homém, sobre a fé. Como sempre com o Jacaszek o resultado é hermético e mesmo incómodo, esta musica cria interrogações sém nunca dar resposta. Uma atmosfera de ambient liturgica plana nesta obra inclassàvel e profunda que cruza o modernismo com o sagrado, como se estes fossém antagonistas. Na arte deste compositor polaco a ideia de Deus ainda existe... | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
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Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Abr 08 2020, 15:47 | |
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Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Abr 08 2020, 15:53 | |
| Este disco marca uma viragem enorme na música alternativa, pois os "góticos" também podiam fazer música alegre. Um disco com uma energia inesgotável, temas pop marcados cheios de vitalidade e uma criatividade incrível. Sem dúvida um álbum que marca o fim de um movimento demasiado marcado pela contenção de sentimentos e inicio de um novo movimento estético. | |
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Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Abr 08 2020, 17:19 | |
| Excelente condução e gravação. Este cd foi um achado. Custou 1(um)euro! Em 1999, Rattle foi indicado para suceder Claudio Abbado nos postos de diretor artístico e regente titular da Orquestra Filarmônica de Berlim, cargos esses muitas vezes considerados como os mais prestigiosos do mundo no que diz respeito à regência. A indicação, decidida por votação entre os membros da orquestra, foi, de certa forma, controversa, já que muitos membros dessa orquestra marcada por sua postura conservadora preferiam que o argentino Daniel Barenboim assumisse o posto. Todavia, Rattle conseguiu o posto, e como estratégia para conquistar aqueles que se opuseram à sua indicação, recusou-se em assinar o contrato até se certificar de que todos os membros da filarmônica recebiam um salário justo. Antes de partir para a Alemanha e na sua chegada, Rattle, numa atitude polêmica, atacou a atitude britânica com relação à cultura em geral. Criticou os artistas do movimento Britart, juntamente com a falta de incentivos estatais para a cultura no Reino Unido. Em resposta, foi criticado por sua falta de entendimento de arte conceitual e visual. Desde sua indicação, Rattle reorganizou a Filarmônica de Berlim em uma fundação, a Stiftung Berliner Philharmoniker, fazendo com que suas atividades estejam mais sob controle dos seus membros do que de políticos. Seu primeiro concerto como diretor e regente titular da orquestra ocorreu no dia 7 de setembro de 2002, | |
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José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
| Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Abr 08 2020, 17:24 | |
| Isto anda bem, mas pode sempre melhorar... Hoje já falei do Transformer, daí a pegar nele depois de chegar a casa foi um saltinho de pardal. É um belo álbum e muito bem produzido. | |
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Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Abr 08 2020, 17:25 | |
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José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
| Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Abr 08 2020, 18:06 | |
| David Bowie é bem querido nesta casa, juntar esse senhor a outro como Lou Reed não é pecado. Por isso e porque é um álbum que merece toda a atenção: | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Abr 08 2020, 18:26 | |
| Um verdadeiro budista é capaz de controlar a sua raiva, é capaz mesmo de não a sentir. Não sou capaz e vejo mesmo na colera um dos motores da minha alteridade, a capacidade de insurreição. Fui a Belfast em 1985 quando havia os tanques do exercito inglês em cada esquina de rua, os adolescentes mandavam latas de cerveja contra esses monstros de aço. Jà os tinha visto com nove anos em Lisboa ... com 18 anos em Bilbao e hoje vi um blindado na minha aldeia. Nessa época em Belfast era uma guerra religiosa, protestantes contra catolicos, mais uma entre muitas na velha europa. Hoje a guerra é outra ... a revolta é sempre a mesma. Rodam os U2... | |
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José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 42 Localização : A Norte, ainda a Norte...
| Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Abr 08 2020, 19:04 | |
| Mantendo Bowie no horizente, vamos passar para um álbum onde se nota que o trabalho em estúdio não é fruto de brincadeiras, mas a energia é outra... | |
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Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
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Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14031 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
| Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Abr 08 2020, 19:42 | |
| Sui generis é a capa de «Monk´s music». As peças inclusas não ficam aquém da capa. O quarteto de instrumentistas de sopro (Coleman Hawkins, Gigi Gryce, John Coltrane e Ray Copeland), juntamente com o contra-baixo de Wilbur Ware e o minucioso e elgante desenho de bateria de Art Blakey, embelezam o sumptuoso toque de Thelonious Monk (piano). (Riverside, RLP 12-242/1102) | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Abr 08 2020, 20:57 | |
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 58 Localização : França
| Assunto: Re: A rodar XLVI Qua Abr 08 2020, 21:26 | |
| Sylvain Chauveau - Un Autre Décembre A familia està a ver um filme que não me interessa ... e neste momento pouco me interessa! Não é depressão, estou teoricamente imunisado contra essa doença ... é revolta mesmo, crise de lucidez diria noutros tempos. Estou farto deste presente, o que me leva a estar farto de muitas coisas. A familia pesa-me, escrever em português também, sinto o peso do meu corpo e não a leveza da minha existência. Mesmo ouvir musica se torna num ritual superficial, sém desejo ném necessidade. Felismente que nestes momentos tenho uns antidotos potentes, o Sylvain Chauveau é um deles. O titulo desta obra "Um Outro Dezembro" é hermetico, não quer dizer nada pois é abstrato. Ora nos momentos absurdos as unicas coisas que podem ter sentido são as absurdas ou as abstratas, pois o vazio contém o tudo. Um grande critico françês disse que a musica do Sylvain Chauveau é "a ultima etapa antes do silêncio", bendito seja este homém, ele compreendeu tudo. O Coltrane quiz fazer uma musica sém notas e não conseguiu, aqui estamos quase e o silêncio diz o que nenhuma palavra sabe dizer... | |
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| Assunto: Re: A rodar XLVI | |
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| A rodar XLVI | |
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