Desafio vinilico para o mês de março

Difícil difícil escolha.

Marcou a minha idade rebelde, teima em não ir embora...
Os muitos concertos no saudoso Dramático de Cascais, e alguns no também extinto Rock Rendez vous.
Xutos&Pontapés 78/82
Peste & Sida - Veneno (o tema Gingão homenagem a um bar/café no Bairro Alto onde a bebiam uns Pontapé na C*** servido pelo Sr. Anibal...)
Bon Jovi - 7800 Faherenheit e Slippery When Wet
Def Leppard - Hysteria
U2 em Alvalade
Dire Straits quase tudo

... o demais que se ia ouvindo no News e a Catedral do Rock tornaria a lista interminável.

Alem dos muitos que a aqui já foram falados quero destacar , Yes, Uriah Heep , Deep Purple  e os Nazareth esta ultima banda tocou muito nas farras de garagem, sempre a desbundar. Tinha muito mais mas isso deixo pra vocês .

Mas ficam dois albuns que ainda hoje oiço com muito prazer.


O famosa musica Dalilah.


Esta interpretação está demais, Harvey era mesmo sensacional.

Dia 2 - O disco favorito na adolescência 

A minha relação com a música foi relativamente tardia no q diz respeito à adolescência, só a partir dos 19 anos 
é q esta se instalou forte e feio na minha vida. Antes foi apenas o gostar das bandas q passavam na rádio, mas sem grandes significados para mim
Assim a banda q mais me marcou nesta fase tardia da adolescência foram os Bauhaus e o disco q me serviu de introdução à banda

A paixão foi tão grande q levava um gravador daqueles mais simples (ainda me lembro q era um Marantz) para o Alentejo e ia para a taberna da minha terra e punha as cassetes gravadas dos discos dos Bauhaus e obrigava os velhotes a ouvir aquilo (coitado o q sofreram à minha conta penso eu hoje retrospectivamente)
Depois deste disco  rapidamente comprei os discos todos dos Bauhaus e todos os dias tinha q ouvir um ou mais, alto e bom som (diga-se de verdade q só sabem bem assim). Isto durante uns 2 ou 3 anos - pai e mãe sofrem

Por falar em adolescência... aqui vai um com 11 anitos... fónix!!! que se diz depressa..

O "gajo" era um dos que me "bateu"... e a "gaja"giraça, é boa "com'ó milho"..

Robert Plant/ Alison Krauss - Raising Sand - 2lp - 2007



álbum (continua) lindo!! então em Março...

...realmente é um dia com escolha difícil, dadas as variantes serem mais que muitas e excelentes, contrariamente aos dias de hoje, desde Doors, deep purple, supertramp, eagles, dire straits, police...mas escolhendo mesmo aquele que foi mais relevante e editado em plena adolescência, de um dos meus grupos mais favoritos:

Boas

Disco bom para começar o dia

Depois de pensar em tantinhas acabei por escolher esta.







O disco favorito na adolescência

Impossível, não consigo escolher um, por esse motivo deixo os discos favoritos desde os meus 16 anos até aos 22 anos.

Musica Portuguesa



Musica Estrangeira







Abraço

Estamos no terceiro dia de Março e temos mais um desafio para enfrentar: Qual a capa favorita?

Este é mais um desafio complicado, desde logo para quem não tem uma colecção de discos muito extensa... como é o nosso caso. Pensei sobre o assunto, há por aqui capas que nos marcam faz muito tempo, álbuns da década de 70 ligados ao Movimento Rock-Progressivo. Talvez mais do que qualquer outro estilo/movimento, este foi fértil em capas de deixar qualquer um com água na boca... capas que vão desde o tamanho de poster até "pop-up", que vão de desenhos dignos de figurar em qualquer Museu até fotografias que registam muito bem a realidade de então...

Não vou estar para aqui a enumerar um grande número de álbuns/capas só porque sim, o desafio é uma e a que escolhi é esta:


Jethro Tull - Thick As A Brick (1972...)

Este álbum é, tal como muitos vindos dos setentas, conceptual e a capa não foge ao registo... a capa faz parte do conceito do álbum, um jornal recheado com notícias fictícias que vão ao encontro da Faixa única que cobre os dois lados do disco de vinil.

A beleza da capa reside mais neste facto do que em qualquer outra coisa... é de facto um jornal, mas é um jornal que deve ser entendido à luz do que é e do que representa o álbum.


O nosso exemplar não está em perfeitas condições, mas tal como o álbum envelheceu bem!

Olá

Para mim sem qualquer duvida... uma grande capa de um grande disco de uma grande Banda (esquecida e pouco conhecida)



Fredie

fredy escreveu:

Olá

Para mim sem qualquer duvida... uma grande capa de um grande disco de uma grande Banda (esquecida e pouco conhecida)



Fredie

Já me lixaste! Também tinha pensado neste!

Dia 3 - Capa favorita




The front cover of the album, conceived by Byrne and executed by artist Jimmy De Sana, is a photomosaic of the band comprising 529 close-up Polaroid photographs.

The rear cover of the album shows a satellite image (taken by one of the Landsat satellites) of the United States.

dia 3- Capa favorita




Cumprimentos

Olá

Citação :

Alexandre Vieira escreveu...
Já me lixaste! Também tinha pensado neste!

Fredie

Chegado ao dia 3 e ao desafio do dia- capa favorita, uma dúvida se impunha, capa favorita = a capa bonita? ou então capa favorita = significa disco favorito?
Depois de alguma reflexão cheguei a um compromisso
Yazz Ahmed - La saboteuse (Naim, 2017)
Sendo q é ao mesmo tempo uma capa bonita, favorita, de um dos meus discos favoritos de 2017

Qualquer destes álbuns estavam "muito à frente" para a sua época (princípios da década de 70)...


... assim como este dos finais da década de 60...


e este do inicio dos anos 70


Quer nas capas, quer no seu conteúdo musical. Marcaram profundamente a minha adolescência, até hoje...  

Xau... vou ver o Benfas!

...para os longínquos anos de 1972, além de um excelente album, também a capa é extraordinária:

Capa favorita

A escolha mais uma vez é difícil e como sou um tipo indeciso aqui vão as que mais gosto da minha colecção de vinil,

Musica Portuguesa




Musica Estrangeira






Também gosto de outras mas infelizmente só tenho em digital,

The Velvet Underground & Nico
Joy Division ‎Unknown Pleasures
Nirvana Nevermind
Led Zeppelin ‎Physical Graffiti
Led Zeppelin ‎Houses Of The Holy
Pink Floyd ‎A Saucerful Of Secrets
John Coltrane Blue Train
Sigur Ros Ágaetis Byrjun
David Bowie Diamond Dogs
Jimi Hendrix Electric Ladyland
Miles Davis Bitches Brew
Cream Disraeli Gears

Deixo também uma atenção para muitas das capas da editora ECM Records que são fabulosas,

Eu sei que só contam as capas de discos de vinil mas esta é uma das mais impressionante que tenho aqui, embora não seja só a capa mas todo o conjunto, pena não existir em vinil,











Abraço

Pois... tenho andado um pouco "fora" do tópico (dia )
então,  dia 3 - capa favorita!, (e, poderiam ser tantas..), aqui vai uma... com música




concebida por Andy Warhol, dizem os "mentideros"
e, por hoje..., bom fds

The stone roses


Dia 3 - capa favorita

Uma capa que me diz muito, de um passado muito recente. Um dos melhores momentos de José Carreras

Quando vi o desafio para o dia de hoje achei que teria que ir procurar bem à procura de um translúcido. Quis o destino que saltasse, por vontade de o ouvir e não por andar à procura - o disco dos Nouvelle Vague homónimo, numa qualquer reedição recente que agora não tenho presente, que é precisamente translúcido!

Assim, e apesar de não tocar (estou fora de casa de castigo no trabalho) cá fica o meu disco translúcido


dia 4 - tocar um disco translúcido - Nouvelle Vague, Nouvelle Vague

Filigree & Shadow - This Mortal Coil

Para mim o expoente máximo do Ethereal wave, som tópico da 4Ad e que deu a esta editora um enorme e inesperado sucesso nas vendas.

Depois do primeiro álbum It'll End in Tears, (1984) um enorme sucesso com os Cocteau Twins e sua Elizabeth Fraser, fazer um segundo disco era algo arriscado, tanto mais que o projecto não tinha membros permanentes.

Mas em 1986 a 4Ad tinha uma enorme pressão de todo o seu público, e arriscou e editou um duplo álbum, que deve sempre ser escutado na sua integralidade para fazer todo sentido. Para mim considero este o melhor álbum deste projecto onde a estética consegue muitas vezes abafar a composição, sem a canibalizar. Tudo tem um enorme bom gosto e escuta-se este disco como se lê um bom livro, tem que se ter atenção a cada nota a cada respirar, pois tudo o que lá está é para saborear para mais tarde recordar.

Dois discos bem pretos como se quer num bom vinil, mas a obra que contém é de tal maneira translúcida que os dois objectos que são bem pretos tornam-se diáfanos!

Respeitando o "tópico" do dia,
o meu primeiro translúcido, comprado em '79... made in "tugaland"

Tangerine Dream - Force Majeure - lp - 1979


... se quiserem recordar/ouvir

A minha escolha recaiu sobre um trompetista fabuloso, e um disco não menos fabuloso
Além disso foi editado pela trio records no Japão em supervinil, q parece normal à vista desarmada mas quando colocado contra uma luz forte se nota q é translucente 

...para o desafio de hoje algo bem português, demonstrando que também se fazem boas coisas do género "indie folk":



Para quem ousar querer conhecer um pouco mais:

https://omnichordrecords.com/pt/artistas-2/few-fingers-12/

Tocar um disco translúcido

Este é o único disco translúcido que tenha na minha colecção e porque não existe outra edição, por opção fujo sempre a discos translúcidos ou coloridos, para mim o disco de vinil é de cor preta.
Como coleccionador de musica Portuguesa não ligando a gostos, tenho destas estas maravilhas cá em casa.




Aqui está para ouvirem

https://www.youtube.com/watch?v=f3Cai8mrnxs

Que belíssimo tópico!!

Há projectos que foram pensados de forma translúcida e nasceram dessa forma. Faust, Faust não tem cor, tem vida... é um álbum cheio de movimento, estranho e difícil, envolvente e ameaçador. Depois do susto inicial, queremos senti-lo vezes sem conta.

anibalpmm escreveu:

Dia 2 - O disco favorito na adolescência 

A minha relação com a música foi relativamente tardia no q diz respeito à adolescência, só a partir dos 19 anos 
é q esta se instalou forte e feio na minha vida. Antes foi apenas o gostar das bandas q passavam na rádio, mas sem grandes significados para mim
Assim a banda q mais me marcou nesta fase tardia da adolescência foram os Bauhaus e o disco q me serviu de introdução à banda

A paixão foi tão grande q levava um gravador daqueles mais simples (ainda me lembro q era um Marantz) para o Alentejo e ia para a taberna da minha terra e punha as cassetes gravadas dos discos dos Bauhaus e obrigava os velhotes a ouvir aquilo (coitado o q sofreram à minha conta penso eu hoje retrospectivamente)
Depois deste disco  rapidamente comprei os discos todos dos Bauhaus e todos os dias tinha q ouvir um ou mais, alto e bom som (diga-se de verdade q só sabem bem assim). Isto durante uns 2 ou 3 anos - pai e mãe sofrem

A discografia dos Bauhaus acompanhou todos os dias da minha adolescência. Um gosto, um vício, uma paranóia que alimentei durante anos e ainda hoje mexe com o meu sistema nervoso.

Sem dúvida, escolheria o mesmo álbum, a mesma voz!!

Apesar do atraso, a melhor música para começar o dia é:



Gosto tanto da música e faz-me tão bem ouvi-la que sempre que alguém quer falar comigo, o telemóvel toca-a.

Olá

O tal disco q vai para a ilha deserta


Duncan Browne – Streets Of Fire – (Logo 1016) 1979

O disco mais tocado cá em casa até hoje, sem duvida para mim um grande album.
https://www.allmusic.com/album/streets-of-fire-mw0000334692

Fredie

Se a ilha deserta for a oeste, enfim... deserta com alguns traços urbanos

então será

Bom ... se estivesse numa ilha deserta com um disco tenho a impressão que passadas algumas audições o partia todo

Mas como a expressão não é para ser entendida no sentido literal...

Aqui vai um disco para ser ouvido por "toda a eternidade" saem enjoo nem fastio.

Dia 5 - Disco para uma ilha deserta



Neutral Milk Hotel - in an aeroplane over the sea

Luciana Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

Dia 2 - O disco favorito na adolescência 

A minha relação com a música foi relativamente tardia no q diz respeito à adolescência, só a partir dos 19 anos 
é q esta se instalou forte e feio na minha vida. Antes foi apenas o gostar das bandas q passavam na rádio, mas sem grandes significados para mim
Assim a banda q mais me marcou nesta fase tardia da adolescência foram os Bauhaus e o disco q me serviu de introdução à banda

A paixão foi tão grande q levava um gravador daqueles mais simples (ainda me lembro q era um Marantz) para o Alentejo e ia para a taberna da minha terra e punha as cassetes gravadas dos discos dos Bauhaus e obrigava os velhotes a ouvir aquilo (coitado o q sofreram à minha conta penso eu hoje retrospectivamente)
Depois deste disco  rapidamente comprei os discos todos dos Bauhaus e todos os dias tinha q ouvir um ou mais, alto e bom som (diga-se de verdade q só sabem bem assim). Isto durante uns 2 ou 3 anos - pai e mãe sofrem

A discografia dos Bauhaus acompanhou todos os dias da minha adolescência. Um gosto, um vício, uma paranóia que alimentei durante anos e ainda hoje mexe com o meu sistema nervoso.

Sem dúvida, escolheria o mesmo álbum, a mesma voz!!

Luciana Silva escreveu:

Apesar do atraso, a melhor música para começar o dia é:



Gosto tanto da música e faz-me tão bem ouvi-la que sempre que alguém quer falar comigo, o telemóvel toca-a.

Olá Luciana ainda bem q o tópico é do teu agrado, está a ser um sucesso
A ideia é participar e divertir, sendo q os temas ficam à interpretação de cada um
Já quanto ao Bauhaus já tinha percebido q eram do teu agrado, mas sendo assim parece q partilhamos algo da nossa adolescência, ainda q com certeza em épocas s diferentes 

Talvez há 5 anos a escolha teria sido diferente, talvez há 1 ano tb fosse diferente e se calhar ontem tb teria sido diferente
O q sei é neste momento o Jazz constitui a parte fundamental das minhas audições em vinil
Por isso cá vai

Eu sou muito previsível, gosto profundamente de pouca coisa e muito de alguma...

Para uma ilha eu levaria uma mulher, a incomparável Nina Simone, sempre muito presente em mim.



Ela preenche o espaço, ocupa-o e até uma ilha ela era capaz de tocar e mudar.

A "ilha" e o que escutar além dos sons da Natureza...


A Luciana levava a Nina e eu este Storia di Un Minuto - dos Premiata Forneria Marconi... Faz muito tempo que este álbum está na restrita lista dos álbuns que espero ter sempre connosco.

Se um dia mudarei de opinião!?!
O Homem nunca é o mesmo em dois momentos distintos, assim como o rio não se repete ao cruzar uma ponte.

...para me sentir bem acompanhado:

Resisti... quase até à última.. .havia alguns, que se não viajassem, não chegava à ilha...
assim, levo um "duplo",

Jimi Hendrix - Electric Ladyland - 2lp


a "gatefold" também ajudava..

Olá

6- A ultima compra


Fredie

A minha última compra nunca representa um marco num percurso porque eu não evoluo, deambulo.

Foi em CD

Última compra. Mas...

dia 6- A ultima compra...

DIa 6 última compra
Entre 5 ou 6 escolhi este deste senhor do trombone, um disco absolutamente soberbo  

A última compra (as últimas estão a caminho)... A última compra pela qual me sinto completamente responsável é um álbum que se tornou o "vício" desde...:


Esta nossa edição vive desde o ano de 1989 e está como nova... era assim que o formato físico vinil do álbum era procurado e faz uma semana chegou.

Descrever este álbum seria terrível neste momento, ando com ele às voltas desde que o escutamos num sistema incrível, capaz de revelar uma riqueza que muitos descreviam, mas que eu ainda não tinha experimentado.

Durante os meses de Verão o álbum andou algo esquecido, ainda que a experiência de o escutar com auscultadores fosse muito boa - contudo... não combinava com a Natureza dos Açores, a vista do Pico desde a cidade da Horta.

Aqui em casa, nesta nova morada, reacendeu-se a chama a partir do uso de outro formato, passou a ser possível "ver" o microfone...

Não vos chateio mais, comprar poucos álbuns por vezes dá nisto, compra-se algum que nos diz algo no momento.

Última compra.. como a última compra ainda não "aterrou" aqui por casa, sai uma das últimas, uma "sandwich eléctrica" , que se digere em total degustação... os diversos "ingredientes" combinam tão bem, que se convertem numa "sandes gourmet"...
a ouvir... ooops! ... a saborear

Electric Sandwich - Electric Sandwich - lp - 1972


até amanhã! e, não se empanturrem...

Dia 6 - última compra

Um clássico

...acabadinho de chegar:

A nossa última grande compra (excluo as que ainda estás para chegar) foi:



Um álbum cheio de esconderijos com notas de órgão muito presentes.
Muito bom!!

O tal disco q vai para a ilha deserta

Poderiam ir alguns mas este de certeza que ia




A ultima compra

Em vinil

Dois dos The Soud e dois Jan Garbarek, no Natal.

7- Disco ao vivo!

A escolha para hoje é...

Olá

7- Disco ao vivo!



Fredie