Fórum para a preservação e divulgação do áudio analógico, e não só... |
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| Direct Drive | |
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+9pedrolopes ducar TD124 Alexandre Vieira Fulci fredy Mário Franco António José da Silva Milton 13 participantes | Autor | Mensagem |
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Milton Membro AAP
Mensagens : 15388 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 63 Localização : Scalabicastro, naquele Jardim á beira, mal plantado
| Assunto: Direct Drive Qui maio 04 2017, 23:47 | |
| Um artigo interessante : http://www.audiocognoscenti.com/blog/the-unequivocal-truth-with-regard-to-high-end-audio-the-more-things-change-the-more-they-stay-the-same | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Direct Drive Sex maio 05 2017, 00:17 | |
| - Milton escreveu:
- Um artigo interessante :
http://www.audiocognoscenti.com/blog/the-unequivocal-truth-with-regard-to-high-end-audio-the-more-things-change-the-more-they-stay-the-same Tudo muito interessante e bonito, mas nao deixa de ser estranho a quantidade de malta que acaba por "fugir" dos DD's depois de ouvirem bons idlers ou BD. Isto nao quer dizer que um DD nao possa ser bom, como é óbvio. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | Mário Franco Membro AAP
Mensagens : 2494 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 66
| Assunto: Re: Direct Drive Sex maio 05 2017, 10:19 | |
| - António José da Silva escreveu:
- Milton escreveu:
- Um artigo interessante :
http://www.audiocognoscenti.com/blog/the-unequivocal-truth-with-regard-to-high-end-audio-the-more-things-change-the-more-they-stay-the-same
Tudo muito interessante e bonito, mas nao deixa de ser estranho a quantidade de malta que acaba por "fugir" dos DD's depois de ouvirem bons idlers ou BD. Isto nao quer dizer que um DD nao possa ser bom, como é óbvio. Aqui todos têm razão. Com um Direct Drive a afinação das rorações é imbatível. Nos Idler, Idler+Correia e Correia, acertar as rotações é um problema (excepção dos que têm "pitch control"), no outro dia coloquei o estroboscópio nalguns que lá tenho e o resultado foi mau em todos. Agora voltando ao que diz o António, não tenho dificuldade em concordar com ele mas creio que a preferência pelos Idler ou BD não é uma consequência da maior ou menor dificuldade em acertar as rotações (porque no fundo a superioridade dos DD está aí) mas sim na concepção geral das máquinas e também no conceito de sonoridade (mais redondo nos aparelhos mais antigos/mais recortado nos aparelhos mais modernos). | |
| | | fredy Membro AAP
Mensagens : 5131 Data de inscrição : 08/02/2011 Idade : 62 Localização : Casal do Marco - Seixal
| Assunto: Re: Direct Drive Sex maio 05 2017, 11:51 | |
| Olá Mais um artigo que traduz algo que acontece frequentemente no audio e no video... (beta superior... VHS inferior, e vingou €€€ o VHS) o mesmo sucedeu também noutras áreas... a questão do lucro é fundamental. Com o aparecimento do CD houve um recuar dos fabricantes na aposta de desenvolver qualquer uma das tecnologias existentes, e foi feita uma aposta em giras baratos... quer belt drive quer direct drive, houve alguns fabricantes como a Project e a Rega que não desistiram do mercado dos giras, e outros houve que nos ultimos anos têm aposto num mercado mais caro €€€€, no entanto quase exclusivamente belt drive´, está a haver agora algum ressurgimento do Direct Drive... Sempre existiu defensores de uma ou outra tecnologia, pessoalmente prefiro o Direct Drive, mas como tudo no audio é uma questão de gosto.
O Audio é tramado... o que uns adoram outros detestam...
Fredie | |
| | | Mário Franco Membro AAP
Mensagens : 2494 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 66
| Assunto: Re: Direct Drive Sex maio 05 2017, 12:10 | |
| - fredy escreveu:
- Olá
Mais um artigo que traduz algo que acontece frequentemente no audio e no video... (beta superior... VHS inferior, e vingou €€€ o VHS) o mesmo sucedeu também noutras áreas... a questão do lucro é fundamental. Com o aparecimento do CD houve um recuar dos fabricantes na aposta de desenvolver qualquer uma das tecnologias existentes, e foi feita uma aposta em giras baratos... quer belt drive quer direct drive, houve alguns fabricantes como a Project e a Rega que não desistiram do mercado dos giras, e outros houve que nos ultimos anos têm aposto num mercado mais caro €€€€, no entanto quase exclusivamente belt drive´, está a haver agora algum ressurgimento do Direct Drive... Sempre existiu defensores de uma ou outra tecnologia, pessoalmente prefiro o Direct Drive, mas como tudo no audio é uma questão de gosto.
O Audio é tramado... o que uns adoram outros detestam...
Fredie Reportando-me àquilo que outro dia disseste sobre os efeitos do amortecimento excessivo do braço poderíamos seguir essa linha de pensamento para tentar compreender como por vezes "o mais é menos" nas geringonças dos gira-discos, se calhar por vezes a perfeição técnica não acarreta obrigatoriamente o "melhor" resultado... Sei lá.. mera especulação de quem gosta de complicar... | |
| | | fredy Membro AAP
Mensagens : 5131 Data de inscrição : 08/02/2011 Idade : 62 Localização : Casal do Marco - Seixal
| Assunto: Re: Direct Drive Sex maio 05 2017, 13:02 | |
| Olá - Citação :
- Mário Franco escreveu...
Reportando-me àquilo que outro dia disseste sobre os efeitos do amortecimento excessivo do braço poderíamos seguir essa linha de pensamento para tentar compreender como por vezes "o mais é menos" nas geringonças dos gira-discos, se calhar por vezes a perfeição técnica não acarreta obrigatoriamente o "melhor" resultado...
Sei lá.. mera especulação de quem gosta de complicar... Como tudo no audio... uma boa conjugação faz a diferença para melhor... é preciso é tempo e paciência além de €ss para se chegar ao nosso ideal. Fredie | |
| | | Mário Franco Membro AAP
Mensagens : 2494 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 66
| Assunto: Re: Direct Drive Sex maio 05 2017, 14:20 | |
| - fredy escreveu:
- Olá
- Citação :
- Mário Franco escreveu...
Reportando-me àquilo que outro dia disseste sobre os efeitos do amortecimento excessivo do braço poderíamos seguir essa linha de pensamento para tentar compreender como por vezes "o mais é menos" nas geringonças dos gira-discos, se calhar por vezes a perfeição técnica não acarreta obrigatoriamente o "melhor" resultado...
Sei lá.. mera especulação de quem gosta de complicar... Como tudo no audio... uma boa conjugação faz a diferença para melhor... é preciso é tempo e paciência além de €ss para se chegar ao nosso ideal.
Fredie Ok! Continuamos em demanda ... | |
| | | Fulci Membro AAP
Mensagens : 115 Data de inscrição : 10/08/2011 Idade : 44 Localização : Porto
| Assunto: Re: Direct Drive Qua maio 17 2017, 12:36 | |
| Isto sempre foi uma questão de marketing e protecção de mercado interno por parte da imprensa inglesa. As pequenas empresas de audio e gira-discos nunca conseguiriam competir contra um gigante japonês. Aquilo que uma empresa japonesa, Technics, Sony, Pioneer, Kenwood, etc poderia dispor em desenvolvimento de produto e a capacidade de produção em massa para abater esse investimento é incomparável com uma empresa inglesa feita num barraco.
A Rega e outras marcas equivalentes nos anos 70 preferiram investir nos braços e em melhorar o máximo que podiam o sistema de cinta, porque seria impossível para eles fazer um gira-discos de tracção directa. Mesmo as empresas actuais, as boas empresas, quando fazem um gira-discos DD é sempre para preços proibitivos. Até a Technic assim o fez recentemente.
Como importava à imprensa inglesa vender os Linn LP12, obviamente teriam de dizer que eram infinitamente melhores que qualquer japonês feito em massa, apesar de haver imensos gira-discos DD que lhe davam uma banhada de olhos fechados. O problema dos DD foi mesmo a produção em massa, a economia de custos e a redução de qualidade que lhes deu má fama. Um BD decente tipo um Rega P3 seria melhor que um Technics ou um Pionneer baratinho da gama baixa. Quem fosse a comprar um de gama alta, no UK raramente iria para um japonês. Na Alemanha a história já seria outra.
Vejam um Micro-Seiki de topo de gama ou um Pioneer Exclusive. | |
| | | Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| Assunto: Re: Direct Drive Qua maio 17 2017, 14:21 | |
| Estas comparações só são possíveis na mesma gama de preços. E nas mesma gama de preços raramente se encontra um DD melhor que um BD. Infelizmente no audio, normalmente, o preço mais elevado traduz-se num melhor desempenho; Porque muito que isto nos custe, depois existem algumas excepções como os Amplificadores do Joaquim, os giras do Rui Borges, que são vendidos a um preço mais baixo do que realmente valem, mas são poucas as peças de fábrica em que tal fenómeno acontece. Mas, sinceramente, penso que é uma estupidez os preços que se pedem por alguns dos gira discos neste momento. Já as células e agulhas com a nova "massificação de produção" começam a ter preços mais agradáveis novamente. Quanto aos discos é um horror algumas das edições, é estar ouvir digital em vinil! Mas claro que o efeito prático é ainda pior do que ouvir essas gravações em cd. P.S. - aviso à navegação Se volto a ler neste fórum qualquer coisa como reprodutor de vinil em vez de gira-discos, juro que falo com um amigo que tem um primo nas finanças que fará o favor de reter a vossa devolução de IRS. Abraços | |
| | | fredy Membro AAP
Mensagens : 5131 Data de inscrição : 08/02/2011 Idade : 62 Localização : Casal do Marco - Seixal
| Assunto: Re: Direct Drive Qua maio 17 2017, 22:08 | |
| Olá - Citação :
- Alexandre Vieira escreveu...
E nas mesma gama de preços raramente se encontra um DD melhor que um BD. Acho exactamente o contrário... Já tive vários BD e DD, inclusivé um Rotel como o teu que foi dos melhores BD que já cá passaram em casa... Panasonic SL H 402 (DD 1982) 80 dollars superior aos seguintes BD Rega Planar 3 (BD 1983) 148 Libras Rotel RP 855 (BD 1990) 200 Libras falo apenas das minhas experiências pessoais, e posso acrescentar que nos 2 giras que construí (alterei) gastei muitíssimo menos no DD que no BD e com melhores resultados. O Audio é tramado... o que uns adoram outros detestam...Fredie | |
| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: Direct Drive Qua maio 17 2017, 22:21 | |
| - Alexandre Vieira escreveu:
- Estas comparações só são possíveis na mesma gama de preços.
E nas mesma gama de preços raramente se encontra um DD melhor que um BD.
Nas minhas pequenas cronicas sobre os giras sempre tentei alertar pelos factos historicos, que a comparação entre tecnologias pelo preço é um erro ... pois nos anos 60 a mecanica era mais barata que a electronica e hoje é complétamente o contrario. Um idler feito de raiz hoje seria muito mais caro do que um DD, independentemente do resultado de escuta. Ao mesmo tempo a comparação entre maquinas profissionais e civis é também um erro, pois o estudo, maquinagem e qualidade dos materiais não é idêntico. Globalmente não gosto dos DD, mas sou grato a qualquer pessoa que queira me ofereçer um SP10 MKII ... e vou utilizà-lo com os meus mais queridos vinilos e tomar conta dele
mas, um SP10 não é um DD ... ele é o DD !!!... e isto muda tudo
Infelizmente no audio, normalmente, o preço mais elevado traduz-se num melhor desempenho; Porque muito que isto nos custe, depois existem algumas excepções como os Amplificadores do Joaquim, os giras do Rui Borges, que são vendidos a um preço mais baixo do que realmente valem, mas são poucas as peças de fábrica em que tal fenómeno acontece.
Não posso falar em relação ao Joaquim pois nunca escutei nenhum dos seus aparelhos, mas o Rui é uma pessoa que encontrei vàrias vezes e que aprecio, com a qual discuti muito, e que critiquei abertamente e em face pelos preços (baixos) que pratica. Mas, nunca ouvi um dos seus giras ... e é possivel que apesar do empenho que mete, não sejam tão bons quanto a maquinagem e horas que ele lhes concéde. Então um aparelho vale pelo resultado!... e não pelo lirismo que lhe é associado e a isto chama-se o PRAGMATISMO!!!
Mas, sinceramente, penso que é uma estupidez os preços que se pedem por alguns dos gira discos neste momento. Já as células e agulhas com a nova "massificação de produção" começam a ter preços mais agradáveis novamente.
Ao contràrio, penso que é o preço das células que é especulativo ... pois um constructor de giras tém um lucro de 20% ora que um constructor de amplificadores tém 30%, um de colunas tém 45% e um de células tém 55/60% sendo sòmente ultrapassado pelo fabricante de cabos 75/85% !!! Então essa critica não é em direção do bom alvo, objectivamente e factualmente ...
Quanto aos discos é um horror algumas das edições, é estar ouvir digital em vinil! Mas claro que o efeito prático é ainda pior do que ouvir essas gravações em cd.
Se o vinil pudesse se aproximar tecnicamente do CD, a musica e o auditor de vinilos fariam um passo de qualidade de reprodução para a frente ... mas, qualquer tecnologia tém os seus limites e é grandeza de o admitir. Escuto vinilos, compro vàrios vinilos todos os meses e tenho os meios de os ler em boas condições ... mas o ficheiro é mais fiel (então melhor...) PONTO!!!...
O que não me impede do alto dos meus 51 anos, de apreciar a tecnologia com a qual começei a ouvir musica e que respeito até hoje. Mas, não é porque gosto, respeito e pratico que é melhor ... não é ???
P.S. - aviso à navegação ...
Estou avisado !!! | |
| | | Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| | | | ducar Membro AAP
Mensagens : 5439 Data de inscrição : 11/11/2010
| Assunto: Re: Direct Drive Qui maio 18 2017, 00:16 | |
| Os meus reprod... digo, gira discos DD preferidos que por aqui habitam, um deles já me acompanha desde 1980 a década de oiro dos DD. Não são definitivamente os melhores DD produzidos até hoje, mas trabalham tão bem. Esqueçam o plastificado que os envolve, o Pioneer é completamente automático só lhe falta tirar cafés , dai o peso de 14kg, o Technics é completamente manual o braço é tão preciso que faz corar muitos outros de renome. O Pioneer PL-600X+Philips GP 400 E o Technics SL-5110+Shure V15 type III | |
| | | pedrolopes Membro AAP
Mensagens : 409 Data de inscrição : 19/03/2015 Idade : 40 Localização : Oeiras
| Assunto: Re: Direct Drive Qui maio 18 2017, 12:54 | |
| Honestamente ainda não parei para ler o artigo com olhos de ler. E irei fazê-lo logo que possível, para dar uma opinião sobre o mesmo - sei que muitos por aqui já perceberam que sou fã de DD japas.
Logo que possível darei opinião, mas isto é como tudo cada um gosta do gosta - o resto são favas contadas! | |
| | | Goansipife Membro AAP
Mensagens : 3791 Data de inscrição : 04/12/2011 Idade : 65 Localização : Freiria - Torres Vedras
| Assunto: Re: Direct Drive Qui maio 18 2017, 15:59 | |
| - TD124 escreveu:
- Alexandre Vieira escreveu:
- Estas comparações só são possíveis na mesma gama de preços.
E nas mesma gama de preços raramente se encontra um DD melhor que um BD.
Nas minhas pequenas cronicas sobre os giras sempre tentei alertar pelos factos historicos, que a comparação entre tecnologias pelo preço é um erro ... pois nos anos 60 a mecanica era mais barata que a electronica e hoje é complétamente o contrario. Um idler feito de raiz hoje seria muito mais caro do que um DD, independentemente do resultado de escuta. Ao mesmo tempo a comparação entre maquinas profissionais e civis é também um erro, pois o estudo, maquinagem e qualidade dos materiais não é idêntico. Globalmente não gosto dos DD, mas sou grato a qualquer pessoa que queira me ofereçer um SP10 MKII ... e vou utilizà-lo com os meus mais queridos vinilos e tomar conta dele mas, um SP10 não é um DD ... ele é o DD !!!... e isto muda tudo
Concordo plenamente que a comparação de tecnologias pelo preço é um erro, mas não pela impactação das técnicas e materiais, a cada momento da história dessas tecnologias, mas sim porque a política de preços, em cada momento da história, é uma ciência inexplicável. Também eu já postei aqui algumas vezes que, de acordo com o actual momento histórico de preços, se hoje se fizessem gira-discos DD com o nível de automação e perfeição que se fizeram nos finais dos anos 70 e durante os anos 80, o preço de cada peça cavalgava para cima da dezena de milhar de euros, com toda a facilidade
Infelizmente no audio, normalmente, o preço mais elevado traduz-se num melhor desempenho; Porque muito que isto nos custe, depois existem algumas excepções como os Amplificadores do Joaquim, os giras do Rui Borges, que são vendidos a um preço mais baixo do que realmente valem, mas são poucas as peças de fábrica em que tal fenómeno acontece.
Não posso falar em relação ao Joaquim pois nunca escutei nenhum dos seus aparelhos, mas o Rui é uma pessoa que encontrei vàrias vezes e que aprecio, com a qual discuti muito, e que critiquei abertamente e em face pelos preços (baixos) que pratica. Mas, nunca ouvi um dos seus giras ... e é possivel que apesar do empenho que mete, não sejam tão bons quanto a maquinagem e horas que ele lhes concéde. Então um aparelho vale pelo resultado!... e não pelo lirismo que lhe é associado e a isto chama-se o PRAGMATISMO!!!
Mas, sinceramente, penso que é uma estupidez os preços que se pedem por alguns dos gira discos neste momento. Já as células e agulhas com a nova "massificação de produção" começam a ter preços mais agradáveis novamente.
Ao contràrio, penso que é o preço das células que é especulativo ... pois um constructor de giras tém um lucro de 20% ora que um constructor de amplificadores tém 30%, um de colunas tém 45% e um de células tém 55/60% sendo sòmente ultrapassado pelo fabricante de cabos 75/85% !!! Então essa critica não é em direção do bom alvo, objectivamente e factualmente ...
Era bom que as percentagens fossem só essas. Infelizmente, estão muito longe da verdade
Quanto aos discos é um horror algumas das edições, é estar ouvir digital em vinil! Mas claro que o efeito prático é ainda pior do que ouvir essas gravações em cd.
Se o vinil pudesse se aproximar tecnicamente do CD, a musica e o auditor de vinilos fariam um passo de qualidade de reprodução para a frente ... mas, qualquer tecnologia tém os seus limites e é grandeza de o admitir. Escuto vinilos, compro vàrios vinilos todos os meses e tenho os meios de os ler em boas condições ... mas o ficheiro é mais fiel (então melhor...) PONTO!!!...
O que não me impede do alto dos meus 51 anos, de apreciar a tecnologia com a qual começei a ouvir musica e que respeito até hoje. Mas, não é porque gosto, respeito e pratico que é melhor ... não é ???
P.S. - aviso à navegação ...
Estou avisado !!! | |
| | | Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| Assunto: Re: Direct Drive Sex maio 19 2017, 20:33 | |
| Amigos, aparentemente estão mais preocupados com os lucros das fábricas de componentes do que com o vosso orçamento... Isto mais parece um fórum de economistas do que de amantes de música... Com 500 "paus" ouvimos melhor música em que tipo de sistema? DD ou BD? Essa é que é a questão essencial! E relativamente às células e agulhas os preços têm descido, eles até podem ganhar mais, mas o que me interessa é o que pago! Espero ter envenenado o suficiente para ver isto arder outra vez... | |
| | | Goansipife Membro AAP
Mensagens : 3791 Data de inscrição : 04/12/2011 Idade : 65 Localização : Freiria - Torres Vedras
| Assunto: Re: Direct Drive Sex maio 19 2017, 20:40 | |
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| | | Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| Assunto: Re: Direct Drive Sex maio 19 2017, 20:43 | |
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| | | Goansipife Membro AAP
Mensagens : 3791 Data de inscrição : 04/12/2011 Idade : 65 Localização : Freiria - Torres Vedras
| Assunto: Re: Direct Drive Sex maio 19 2017, 20:58 | |
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| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Direct Drive Sex maio 19 2017, 22:07 | |
| _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | ducar Membro AAP
Mensagens : 5439 Data de inscrição : 11/11/2010
| Assunto: Re: Direct Drive Sex maio 19 2017, 22:27 | |
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| | | fredy Membro AAP
Mensagens : 5131 Data de inscrição : 08/02/2011 Idade : 62 Localização : Casal do Marco - Seixal
| Assunto: Re: Direct Drive Sex maio 19 2017, 22:30 | |
| Olá - Citação :
- Alexandre Vieira escreveu...
Com 500 "paus" ouvimos melhor música em que tipo de sistema? DD ou BD? Giras actuais até esse preço... Sem qualquer dúvida DD... Dentro desses valores já ouvi: Rega Planar 2 que gostei. Pro-ject Debut Carbon não gostei muito. Audio-Technica AT-LP5 gostei muito. 3 Giras que ouvi recentemente e claramente para o meu gosto o AT superior... O Audio é tramado... o que uns adoram outros detestam...Fredie | |
| | | fredy Membro AAP
Mensagens : 5131 Data de inscrição : 08/02/2011 Idade : 62 Localização : Casal do Marco - Seixal
| Assunto: Re: Direct Drive Sex maio 19 2017, 22:34 | |
| Olá - Citação :
- Alexandre Vieira escreveu...
Espero ter envenenado o suficiente para ver isto arder outra vez... Vê lá se isto dispara... Fredie | |
| | | Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| Assunto: Re: Direct Drive Sáb maio 20 2017, 10:28 | |
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| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: Direct Drive Sáb maio 20 2017, 11:39 | |
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| | | Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14430 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
| Assunto: Re: Direct Drive Dom maio 21 2017, 14:46 | |
| - fredy escreveu:
- (...) já ouvi:
Rega Planar 2 que gostei. Pro-ject Debut Carbon não gostei muito. Audio-Technica AT-LP5 gostei muito. 3 Giras que ouvi recentemente e claramente para o meu gosto o AT superior... Para quem pretende adquirir um gira-bolachas novo, o LP5 da Audio-Technica, constitui uma verdadeira pedra angular por pouco dinheiro. | |
| | | Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| Assunto: Re: Direct Drive Dom maio 21 2017, 15:34 | |
| Mas vocês já tiveram esse gira AT no vosso sistema? Eu dificilmente consigo dizer este gira é bom ou mão sem conviver com ele... | |
| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: Direct Drive Dom maio 21 2017, 15:41 | |
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| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: Direct Drive Dom maio 21 2017, 15:52 | |
| Deixo um apontamento jà antigo que faz parte de um velho topico e que explica algumas coisitas https://www.audioanalogicodeportugal.net/t5163p50-a-descoberta-dos-gira-discos - TD124 escreveu:
A motricidade directa
Concrétamente a motricidade directa ou “direct-Drive”, consiste a fixar o prato directamente no eixo do motor, este ultimo rodando à velocidade de 33 ou 45 rpm. Esta técnica permite de reduzir dràsticamente as peças em movimento e historicamente pertençe legalmente à Thorens, mesmo se a primeira aplicação foi o Garrard 201 nos anos trinta. Criticada ou adulada, esta tecnologia de gira-discos divide os audiofilos e isto desde o nascimento destes aparelhos. Uns vêem nela uma grande falta de nobreza, isto sendo devido à mecânica simples e ou, à eléctronica (complexa) embarcada, ora que outros consideram esta tecnologia como o apogeu do desenvolvimento historico dos giras, e a técnica mais perfeita no dominio da estabilidade de rotação. Evidentemente, e como sempre, os dois estão enganados e tém razão ao mesmo tempo... vamos là ver então o que faz destas maquinas, algo tão à parte no mundo dos gira discos. O “Direct-drive” nasce da analise das técnicas de motricidade precedentes e da compreensão dos limites, ou desavantagens destas ultimas. O numero de peças em movimento para fazer rodar o prato é um problema desde sempre, pois isto cria resonâncias multiplas e muito dificeis a eliminar. Se fizer-mos uma analise do Thorens TD124, vamos ver que este aparelho posséde quatro pontos (eixos) em movimento permanente, que são; o motor, a roda intermediaria, a roda de tração e o prato. Cada um destes eixos vai criar uma resonância propria, a frequências diferentes que se acumulam e acabam por produzir a “cacofonia” que dà pelo nome de “rumble”, na lingua da sua majestade. Em comparação a motricidade directa sò posséde um ponto (eixo) em movimento permanente, ou seja “quatro vezes menos” do que o TD124, três vezes menos do que um Garrard 301 e duas vezes menos do que o Linn LP12. Ao mesmo tempo a fraca rotação do motor, que roda a 33 1/3 e a 45 rpm, cria muito menos vibrações do que um motor a roda (1800 rpm) e mesmo do que um motor a correia (200 rpm), o que representa outro ponto forte.
Jà sinto alguns de entre vòs se dizer, que as resonâncias das outras técnicas podem ser limitadas pela qualidade do maquinamento das peças. De uma parte é verdade, mas é uma verdade aparente apenas, pois o preço a pagar pelo “relativamente fraco” rumble do TD124 é a equilibragem dinâmica de todas as peças em movimento e uma grande precisão de fabricação e de ajustagem, o que custa extremamente caro a produzir. Ora um “direct drive” feito com as mesmas tolerâncias vai produzir muito menos rumble e isto a um preço muito mais baixo, o que representa uma avantagem a todos niveis. Esta técnica pelo fraco rumble produzido, vai permitir a ausência de suspensão (mesmo se existem alguns com suspensões muito refinadas), o que representa outra avantagem suplementar ao nivel da escuta, pois elimina mais uma resonância. Visto sobre este ângulo, a filosofia da motricidade directa é praticamente perfeita e representa um grande passo para a frente na tecnologia dos gira-discos. Efectivamente, e isto é vàlido ainda hoje, a motricidade directa apresenta caracteristicas no papel superiores a todas as outras técnicas, mas a realidade é bem diferente, e são as deficiências praticas e conceptuais desta tecnologia que vão determinar os seus defeitos e limites... O primeiro limite de ordem pratica é o motor, pois é praticamente impossivel de fabricar um motor que rode (naturalmente estàvel), a rotações tão fracas. È preciso ver que o prato estando fisicamente ligado ao motor, o minimo erro de rotação deste ultimo é transmitido directamente e multiplicado pelo diâmetro do prato. A unica solução (limitando as peças em movimento) é de “obrigar” o prato a rodar devagarinho, graças a uma assistência eléctronica. Isto é vàlido, tanto para os motores em corrente alternativa (sincronos ou AC) que para os em corrente directa (DC), mesmo se para estes ultimos o problema seja diferente. Ora estabilisar um motor é dificil, mesmo quando este roda à sua velocidade nominal, e torna-se muito complicado quando é necessario, ainda por cima, controlà-lo a uma velocidade baixa (com passo irregular). Estes problemas vão ser aperfeiçoados, e alguns mesmo eliminados, durante os dez a douze anos de reino desta tecnologia. È sobretudo a eléctronica que vai evoluir e assim permitir a esta técnica de se tornar madura.
A primeira regulação utilisada é do tipo taquimetro, ou seja como um indicador de velocidade de um carro. O sistema mede o tempo que o prato leva a rodar entre dois pontos e depois acelera ou trava electronicamente o motor para estabilisar a velocidade. O problema desta técnica (Technics SP10 MK I) é que o prato està sempre a oscilar a mais ou a menos à volta da velocidade teorica, e que sò apòs vàrias horas de funcionamento continuo a rotação se estabilisa. Para evitar este problema, uma outra solução é de criar um sinal de frequência extremamente estàvel, e de obrigar o motor a rodar de uma maneira sincrona a este sinal. È o caso do Technics SP10 MK II, mas é sobretudo a EMT que consegue esta proeza graças a um gerador de sinal de uma estabilidade em temperatura fantàstica, mas com um preço de fabricação extremamente elevado. Mas a aparição do “Quartzo” como gerador de impulsos no meio dos anos setenta, vai democratisar a eléctronica e impor-se como o meio universal de regulação da velocidade. A elèctronica atinge niveis sublimes de refinamento, ao ponto de suavisar a transição entre polos do motor, conduzindo a erros de rotação não medivéis. A aparição dos motores “passo a passo” do tipo informàtica nos anos setenta abre novas perspectivas à motricidade directa, pois estes podem ser controlados de modo digital e atingir estabilidades de rotação ainda melhores, e com menos vibrações de funcionamento. Mas esta técnica torna-se viàvel no começo dos anos oitenta, e o CD està prestes a nascer, então as marcas jà não investem em pesquisa nos gira-discos que estão comercialmente prestes a tornar-se obsoletos. O nascimento do CD marca o fim desta tecnologia, que foi sobretudo utilisada pelos japoneses, pois o unico pais a desenvolver motores especificos, e técnicas para esta utilisação. Isto não impede que marcas modernas como a Grand Prix Audio de fabricar giras como o Monaco, utilisando as mais recentes técnicas de sincronisação digitais para controlar o movimento do prato. Outro problema que atinge esta técnica é a presença de campos magnéticos e de interferências electromagnéticas, em baixo do prato, que podem interferir com a célula, mesmo quando correctamente blindados...
Como todas as técnicas, a motricidade directa deixa na historia màquinas fabulosas e outras para esqueçer. Nos melhores representantes, deve-se respeitar as qualidades de ataque da nota e de tensão no grave, que não possede o lado quente e fofo, tipico dos giras a correia suspendidos classicos. A escuta tém algo de ràpido, imediato e franco, que finalmente sò os grandes giras a roda igualam, mas com contornos menos finos... como explicar então que seja a correia que vai continuar a ser a boia de salvação do vinil ???... logo veremos no proximo episodio ... | |
| | | Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14430 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
| Assunto: Re: Direct Drive Dom maio 21 2017, 16:18 | |
| - Alexandre Vieira escreveu:
- Mas vocês já tiveram esse gira AT no vosso sistema?
Prezado Alexandre Vieira, No meu caso, por duas ocasiões tive esse gira-bolachas inserido no meu sistema. Por conseguinte, como também o ouvi anexado a outros sistemas, considero o meu parecer. Com melhores cumprimentos, 4u | |
| | | Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| Assunto: Re: Direct Drive Dom maio 21 2017, 23:02 | |
| Se esse AT já foi devidamente ouvido por vós então estamos perante um prato a considerar | |
| | | ΜΟΥΣΙΚΗ Membro AAP
Mensagens : 302 Data de inscrição : 12/08/2012 Idade : 52 Localização : Porto
| Assunto: Re: Direct Drive Seg maio 29 2017, 20:50 | |
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| | | Fernando Mota Membro AAP
Mensagens : 2085 Data de inscrição : 31/12/2012 Idade : 49 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Direct Drive Seg maio 29 2017, 21:38 | |
| - ΜΟΥΣΙΚΗ escreveu:
- TD124 escreveu:
- Alexandre Vieira escreveu:
- Mas vocês já tiveram esse gira AT no vosso sistema?
Jà o ouvi vàrias vezes nas lojas e tenho uma amiga que tém um ... então jà começo a conheçer o bicho
Eu dificilmente consigo dizer este gira é bom ou não sem conviver com ele...
Se o sistema aonde o escutou é equilibrado e que o aparelho lhe agradou ... e se o seu sistema for equilibrado também, não haverà grandes surpresas no final e alguns ajustamentos chegam para que dê bom resultado ...
Ouviu com o Phono interno? Já li algures que não se porta nada mal, e mesmo utilizando um Pré externo, mantém a mesma assinatura (com as devidas "") Já o ouvi por duas vezes, uma na loja e outra em casa. Em ambos os casos ouvi com o meu Brutinhos e com o pré interno dele, quanto ao pré interno é fraquinho, mas para quem queira começar e não tem pré no seu amplificador já dá para ouvir. Gostei mais de ouvir na loja, porque não tinha comparação com o meu Pro-Ject, inclusive quando pus o meu Mat de Grafite até já batia o pezinho de prazer, em casa como não fiz uma comparação com a mesma célula, gostei mais de ouvir o meu Pro-Ject, mas se o AT tivesse a mesma célula que o meu (2M red), se calhar iria surpreender, se fosse ao contrário o meu Pro-Ject com a célula AT, talvez não. Isto é a minha opinião, até porque posso ser suspeito, pois vou fazer um projecto de DD com o Fredy | |
| | | ducar Membro AAP
Mensagens : 5439 Data de inscrição : 11/11/2010
| Assunto: Re: Direct Drive Ter maio 30 2017, 20:01 | |
| Já começa aparecer no mercado gira discos bem construídos, com boa performance a preços realistas, não esquecendo a versatilidade como as ligações RCA,pré-phono integrado e o USB. | |
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| Assunto: Re: Direct Drive | |
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| | | | Direct Drive | |
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