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 A rodar XLVIII

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MensagemAssunto: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptyQui Dez 30 2021, 21:48

Continuando a viagem até à viscera musical deste último dia de laboura do ano, viaja-se até Alkmaar, para ouvir o grande órgão da Grote Kerk, oferecido como sacrifício à régua de Bach pelas mãos do Walcha, que nunca pode apreciar a beleza dos tubos que faz vibrar.

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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySex Dez 31 2021, 09:17

Ouvir Bruckner e a Arte da Fuga na véspera de Reveillon é de louvar mas... o formato escolhido para escutar essa musica exigente é por demasiado deficiente nmho, a Classica em vinil é quase pior que o Barroco num carro Laughing
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySex Dez 31 2021, 11:30

Aqui por casa passaram pela manhã as minhas ultimas aquisições:

A rodar XLVIII R-5370106-1391703834-2048.jpeg
Depeche Mode ao vivo ainda tinham dentes de leite (edição não oficial).


A rodar XLVIII R-61697-1247870740.jpeg

E este pouco divulgado dos Japan. Que adorei!!!

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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySáb Jan 01 2022, 14:52

Ontém pouco antes da meia-noite os meus amigos decidiram de gozar comigo sobre os meus gostos estranhos em matéria de musica... sobretudo pelo meu gosto imoderado da electronica! Tentei como pude explicar-lhes que era um estilo de musica como qualquer outro e que por vezes podia mesmo agradar a todos. Pediram-me de provar o que vinha de dizer e de repente fiquei engasgado... busquei no disco rigido e nenhum album me parecia corresponder ao prometido. Encontrar uma musica que agrade a vàrias pessoas que em si não são amadores de musica é complicado mas a salvação veio da minha metade que do outro lado da mesa diz-me: -Porque não metes a nossa canção? Ela vinha de se lembrar que a nossa historia tinha começado assim mesmo, com ela a me pedir uma faixa de electronica da qual ela possa gostar. Mandei para a sala em volume alto o This Love do Craig Armstrong e foi uma revelação para os meus convidados com o Ano Novo a chegar no meio da faixa! Pediram-me três vezes para a reouvir e temo que a influência sensual desta faixa tenha aquecido ainda mais a noite de ontém aqui por estes lados! Começei este novo ano de 2022 com o Craig Armstrong e a voz elegantissima da Liz Frazer, é também o primeiro vinil do ano a ser escutado...
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptyDom Jan 02 2022, 18:36

BOM ANO A TODOS...

O isolamento que me foi imposto (covid), está a ter o lado positivo (tudo tem um lado positivo), de poder voltar aqui.
E não pude deixar de fazê-lo, pois, hoje ouvi (e reouvi) um álbum que gostaria de partilhar.
Este, minha opinião, é a prova de que os italianos continuam a tratar bem o progressivo...
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptyDom Jan 02 2022, 19:11

António Teixeira escreveu:
BOM ANO A TODOS...

O isolamento que me foi imposto (covid), está a ter o lado positivo (tudo tem um lado positivo), de poder voltar aqui.
E não pude deixar de fazê-lo, pois, hoje ouvi (e reouvi) um álbum que gostaria de partilhar.
Este, minha opinião, é a prova de que os italianos continuam a tratar bem o progressivo...
A rodar XLVIII Nichel10
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Apetece dizer: seja re-bem-vindo António Teixeira!

Espero que o isolamento não passe disso mesmo, estou a meio da escuta de INCIDENTI​-​Lo Schianto e tive que vir aqui deixar algumas palavras.

O álbum tem muito do bom que se fez nos anos 70 e somou o picante do Metal progressivo (o Nórdico). As passagens vão do operático ao jazz, do folk ao metal... é um desafio ouvir algo assim, mas um bom desafio. Wink
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptyDom Jan 02 2022, 21:19

1967. Amigos, desafiam José Afonso a participar no festival RTP da Canção. Envia uma cassete para apreciação, juntamente com a partitura de «Vejam bem»; a cantiga não é seleccionada e, Eduardo Nascimento, com «O vento mudou», vence o concurso.

No ano posterior, aquando o início da sua ligação de catorze anos com o selo Orfeu, de Arnaldo Trindade, o tema é incluso em «Cantares do andarilho» - primeiro disco escutado em 2022 - onde Zeca dá voz a «Endechas a Bárbara escrava», poesia de Luís de Camões.
A rodar XLVIII Ab67616d0000b273ba9aa9da73750c1b14738541
(Mais Cinco, LM5006LP)
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptyDom Jan 02 2022, 23:06

No Festival RTP da Canção de 1976, os temas a concurso foram interpretados sómente por uma voz; escritos por Ary dos Santos, Fernando Tordo, Joaquim Pessoa, José Luís Tinoco, Paulo de Carvalho e Tó Zé Brito, Manuel Alegre e José Niza deram a conhecer ao Velho Continente, em Haia, Holanda, «Uma flor de verde pinho». A edição do festival ficou registada no álbum «Uma canção para a Europa», de Carlos do Carmo.
A rodar XLVIII Uma-Cancao-Para-A-Europa-50-Anos-DGP
(Universal Music Portugal, n.º 5)
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySeg Jan 03 2022, 10:58

José Miguel escreveu:
António Teixeira escreveu:
BOM ANO A TODOS...

O isolamento que me foi imposto (covid), está a ter o lado positivo (tudo tem um lado positivo), de poder voltar aqui.
E não pude deixar de fazê-lo, pois, hoje ouvi (e reouvi) um álbum que gostaria de partilhar.
Este, minha opinião, é a prova de que os italianos continuam a tratar bem o progressivo...
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Apetece dizer: seja re-bem-vindo António Teixeira!

Espero que o isolamento não passe disso mesmo, estou a meio da escuta de INCIDENTI​-​Lo Schianto e tive que vir aqui deixar algumas palavras.

O álbum tem muito do bom que se fez nos anos 70 e somou o picante do Metal progressivo (o Nórdico). As passagens vão do operático ao jazz, do folk ao metal... é um desafio ouvir algo assim, mas um bom desafio. Wink

Olá José Miguel,

Mesmo não postando, de vez em quando passo por aqui e vou lendo aquilo que vão escrevendo.
Aquilo que li quanto ao enquadramento deste trabalho, é que pertenceria ao subgénero RIO (Rock In Opposition) / Avant-Prog!!??
Não conheço o suficiente para opinar a esse respeito.
Mas a sua descrição encaixa na perfeição naquilo que se sente ao ouvi-la.
No entanto, ao ouvi-la pela primeira vez, aquilo que me ocorreu, foi que estaria a ouvir uma ópera prog.!!!
Seja o que for, depois de algumas audições, sente-se que se trata de um trabalho que exigiu muito empenho, dedicação e... muitos músicos. Mais de 40!!!

Fique bem...
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySeg Jan 03 2022, 11:51

Bom dia a todos,

Antes de almoço, roda este para entrada

A rodar XLVIII 81kqqojdQDL._AC_SX355_

Uma das ultimas entradas...

Cumprimentos,
Rafael Silva
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySeg Jan 03 2022, 11:54

Há dias que ando a ouvir esta. Sacred Sin- Eye M God
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySeg Jan 03 2022, 13:20




Acabadinho de comprar! Prensagem Japonesa deste álbum genial. Ainda não roda, mas quando chegar rodará. Esperemos!

Luis Carlos gosta desta mensagem

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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySeg Jan 03 2022, 15:49

E hoje partilho este made in Noruega...
Diferente, mas mais um exemplo de que o prog está para continuar...
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVII   A rodar XLVIII EmptyTer Jan 04 2022, 07:17

A rodar muitas vezes e por muitos anos............é de Mestre

O enorme Carlos Paredes.


A rodar XLVIII 20211210

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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptyTer Jan 04 2022, 18:26

E hoje partilho este:
A rodar XLVIII Rachel10

O mais recente trabalho de uma jovem de 28 anos, multi-instrumentalista de reconhecido talento.
Poderá ser mais um daqueles casos que, quando um dos sentidos físicos falta (cega de nascença), outros se apuram.
E de que maneira... dispõem de energia para "dar e vender", como se costuma dizer.
A rodar XLVIII Rachel11
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptyTer Jan 04 2022, 20:30

Porque as cassetes também rodam!

A rodar XLVIII 271400417_3183689111867833_7588976168081436100_n.jpg?_nc_cat=107&ccb=1-5&_nc_sid=825194&_nc_eui2=AeGHRA9NDIXMw2sEAVh6wEacdr_aiRHf8Sh2v9qJEd_xKH17qg3wR5nfJCSG0efLL2AGXGDOKiPFMaPkNj3-9qrW&_nc_ohc=WzPM7NUwkrAAX-ifrSk&_nc_ht=scontent.flis6-1

Kindertotenlieder (Canções sobre a Morte das Crianças) é um ciclo de canções para voz e orquestra composto por Gustav Mahler, sobre poemas escritos por Friedrich Rückert.
O Kindertotenlieder original era um grupo de 428 poemas escritos por Rückert em 1833–34 durante a comoção por que passou com a perda de dois de seus filhos em um intervalo de dezesseis dias. Mahler selecionou cinco dos poemas para seus Lieder, compostos entre 1901 e 1904.
As canções foram compostas no estilo romântico tardio de Mahler, e o humor e sentimento que expressam é exatamente aquele implícito pelo título. A canção final termina em tom maior e sentimento de transcendência.
A pungência do ciclo é ampliada pelo fato da Mahler, quatro anos depois, ter perdido sua filha de quatro anos, Maria, vítima de febre amarela. Ele escreveu a Guido Adler: "Coloco-me na situação de quem perdeu um filho. Quando de fato perdi a minha, jamais poderia compor estas canções."
Fonte Wikipédia.

Relativamente à qualidade da gravação e do suporte é inacreditável a qualidade sonora que se consegue obter. As vozes têm um consistência inacreditável. Um imenso deleite!

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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptyQua Jan 05 2022, 12:11

O tópico está animado!

ando a digerir esta nova entrada

A rodar XLVIII A1199132284_10

As cordas amplificadas da Mabe Fratti com um blend incrível na eletrónica e voz da Concepción Huerta. Formam uma paisagem miníma mas enorme, experimental mas progressiva. Curto, mas de uma densidade incrível, quer sonora quer musical.

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MensagemAssunto: A Rodar XLVII   A rodar XLVIII EmptyQua Jan 05 2022, 12:50

....Saudosismo ?...nostalgia ?...ou apenas para passar o tempo de isolamento forçado, também rodam cá por casa algumas cassetes de gravação comercial ou de gravação doméstica.
....e ouvem-se sempre com A rodar XLVIII Img_4614
enorme prazer.

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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptyQui Jan 06 2022, 00:10

Noite de Reis!!!...
A rodar XLVIII Noite-de-reis-shakespeare

Esta noite está para pavões, melhor dito pavoas!...

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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptyQui Jan 06 2022, 21:40

Boa noite a todos,

Por falar em pavões, entrou agora para o prato este... Para entrada, já que hoje por aqui, se vai jantar um pouco mais tarde que o habitual.

A rodar XLVIII Img_2019

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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySex Jan 07 2022, 19:18

Tankado escreveu:
(...) Para entrada (...)A rodar XLVIII Img_2019

Óptima forma de acomodar o "estomago". Bom jantar!
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySex Jan 07 2022, 19:24

António Teixeira escreveu:
(...) um exemplo de que o prog está para continuar...A rodar XLVIII Shambl10

Boa prova de prog! Os escandinavos estão em alta!

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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptyTer Jan 11 2022, 08:19

O dia começou ainda com as temperaturas negativas da noite... o sol e o céu azul dão uma falsa ilusão de primavera. Este disco que sublima magnificamente o eterno verão também acaba por nos transmitir uma ideia mais nuanceada desse possivel lugar pois mesmo o paraiso é hipotético...
A rodar XLVIII Endles10

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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySáb Jan 15 2022, 20:10

A rodar XLVIII 97826e10
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySáb Jan 15 2022, 20:16

TD124 escreveu:
Ontém pouco antes da meia-noite os meus amigos decidiram de gozar comigo sobre os meus gostos estranhos em matéria de musica... sobretudo pelo meu gosto imoderado da electronica! Tentei como pude explicar-lhes que era um estilo de musica como qualquer outro e que por vezes podia mesmo agradar a todos. Pediram-me de provar o que vinha de dizer e de repente fiquei engasgado... busquei no disco rigido e nenhum album me parecia corresponder ao prometido. Encontrar uma musica que agrade a vàrias pessoas que em si não são amadores de musica é complicado mas a salvação veio da minha metade que do outro lado da mesa diz-me: -Porque não metes a nossa canção? Ela vinha de se lembrar que a nossa historia tinha começado assim mesmo, com ela a me pedir uma faixa de electronica da qual ela possa gostar. Mandei para a sala em volume alto o This Love do Craig Armstrong e foi uma revelação para os meus convidados com o Ano Novo a chegar no meio da faixa! Pediram-me três vezes para a reouvir e temo que a influência sensual desta faixa tenha aquecido ainda mais a noite de ontém aqui por estes lados! Começei este novo ano de 2022 com o Craig Armstrong e a voz elegantissima da Liz Frazer, é também o primeiro vinil do ano a ser escutado...
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Adoro esse disco de tal maneira que o tive que arranjar em vinil e essa canção e eterna assim como a do Paul Buchanan cheers

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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptyDom Jan 16 2022, 10:31

A rodar XLVIII R-1012215-1450146254-9600.jpeg


Confesso que não sou o maior dos admiradores de Beastie Boys, mas este Mix-Up é de facto um álbum genial. Sessões de quase improviso que soam a banda sonora de filmes de Artes Marciais dos anos 70.
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySeg Jan 17 2022, 18:15

Já não pegava num disco de vinil desde a passagem de ano, altura em que um bicho me pregou uma partida... voltei-me para o lado mais simples do digital e usifruí da Música sem ter de me levantar a toda a hora - ter muito tempo e tempo de qualidade são coisas distintas -, sem ter de pensar se ia tudo correr bem - a cabeça já estava ocupada. Agora que volto ao ritual mais demorado e ao prazer que ele me dá, escolhi um disco de um senhor que me fez bastante companhia - há fases assim.

A rodar XLVIII 20220110
Mark Lanegan - The Winding Sheet (1990)

O pontapé de saída para uma carreira a solo, ainda que em paralelo com outros projectos (Screaming Trees era a banda dele desde 1985), foi logo em grande, com Mark Lanegan a mostrar que sabe escrever e sabe cantar como poucos dentro do género Rock. O álbum tem as suas surpresas, talvez a mais notada seja Where Did You Sleep Last Night com Cobain na guitarra/voz e Krist Novoselic a tocar baixo. Contudo este álbum é mais do que uma faixa, toda a sua construção, os arranjos, serviram de exemplo e molde para o que viria a ser o álbum ao vivo dos Nirvana... outros seguiram o registo. A simplicicidade pode ter grande largura e profundidade, pode tocar todas as dimensões da vida, pode tocar cada ouvinte. Vale cade instante!

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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySeg Jan 17 2022, 18:57

José Miguel escreveu:
Já não pegava num disco de vinil desde a passagem de ano, altura em que um bicho me pregou uma partida... voltei-me para o lado mais simples do digital e usifruí da Música sem ter de me levantar a toda a hora - ter muito tempo e tempo de qualidade são coisas distintas -, sem ter de pensar se ia tudo correr bem - a cabeça já estava ocupada. Agora que volto ao ritual mais demorado e ao prazer que ele me dá, escolhi um disco de um senhor que me fez bastante companhia - há fases assim.

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Mark Lanegan - The Winding Sheet (1990)

O pontapé de saída para uma carreira a solo, ainda que em paralelo com outros projectos (Screaming Trees era a banda dele desde 1985), foi logo em grande, com Mark Lanegan a mostrar que sabe escrever e sabe cantar como poucos dentro do género Rock. O álbum tem as suas surpresas, talvez a mais notada seja Where Did You Sleep Last Night com Cobain na guitarra/voz e Krist Novoselic a tocar baixo. Contudo este álbum é mais do que uma faixa, toda a sua construção, os arranjos, serviram de exemplo e molde para o que viria a ser o álbum ao vivo dos Nirvana... outros seguiram o registo. A simplicicidade pode ter grande largura e profundidade, pode tocar todas as dimensões da vida, pode tocar cada ouvinte. Vale cade instante!

Grande Senhor! A rodar XLVIII 754215
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySeg Jan 17 2022, 19:23

Mark Lanegan é um daqueles que passou ao lado dos mais potentes holofotes, mas nunca deixou de brilhar. A voz dele dá corpo a cada palavra, como se não houvesse lugar para a dúvida quando se pensam as experiências. Wink

Ainda há tempo para mais um, acabei por pegar num que estava perto e que tem possíveis pontes...

A rodar XLVIII 20220111
Young Marble Giants - Colossal Youth (1980)

Este álbum é mais velho do que eu, mas aguentou melhor a passagem do tempo. É verdade que aqui e acolá se notam tiques de produção, mas hoje ainda são usados pelas bandas que se dizem independentes... a voz angelical (se é que há anjos e eles têm voz) em contraste com as pesadas linhas de baixo ficam maravilhosamente.
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptyTer Jan 18 2022, 12:14

A rodar XLVIII R-2192712-1269189255.jpeg

Liars – 'Sisterworld'
Um álbum absolutamente imperdível. Comprei o CD edição especial que contem a obra e ainda o disco adicional com re-interpretações de grandes músicos actuais como Radiohead's -Thom Yorke, TV on the Radio's - Tunde Adebimpe, Blonde Redhead's - Kazu Makino, Deerhunter's - Bradford Cox, Melvins e Alan Vega.

Acerca deste belo disco já de 2010, que me havia passado ao lado deixo aqui este artigo do NME:

Você já está vivendo em uma distopia. A rotina do trabalho, terrores noturnos imaginados e paranóia urbana. E o que nos é oferecido para nos ajudar a lidar com isso? Cada centro da cidade está enterrado sob o mesmo neon de varejista.

Mas também temos 'Sisterworld' . O quinto álbum de [a]Liars[/a]' foi inspirado no retorno de Angus Andrew para os EUA de Berlim. Estabelecendo-se com seus companheiros de banda em Los Angeles, Andrew ficou fascinado com o contraste entre a violência que encontrava no dia-a-dia e o sorriso de dentes brancos da cultura de otimismo da Cidade dos Anjos. O trio sempre escreveu álbuns que criam mundos para colocar questões: desta vez eles perguntam como diabos encontramos uma sensação de consolo diante desse horror?

A resposta é formada na forma de um dos álbuns mais desagradáveis, inteligentes e estranhos que você vai ouvir este ano. Enquanto a moda contemporânea na música americana é para lavagens de euforia e a batida bonita e despreocupada, 'Sisterworld' é um machado cortando o pescoço de um avestruz que tem a cabeça enterrada profundamente na areia. Sempre conhecido por sua constante reinvenção e amor pelo brutalismo percussivo, 'Sisterworld' é construído desajeitadamente a partir de partes constituintes que colidem umas com as outras, criando tensão e eventuais faíscas violentas. Portanto, cada faixa representa um elemento diferente da dicotomia de LA: 'Scissor'tem o terror do fracasso em salvar um ente querido retratado por riffs cantantes e [a]Liars[/a]' primeiro, e soberbamente integrado, uso de cordas e piano. Em 'Here Comes All The People', o violino e o ruído abstrato e agudo apoiam a reflexão de Angus sobre "contar as vítimas uma a uma" antes que um riff sufocante desça em espiral. 'The Overachievers' O murmúrio ao estilo do Nirvana é tão contundente quanto sua evisceração lírica dos yippies de classe média que pensam que maconha e um carro biológico são a resposta certa à dureza de LA. Em 'Proud Evolution', [a]Liars[/a] reflete a implacabilidade da vida na cidade com uma batida de cabeça e zumbidos de fundo. Best é o surpreendente fulcro do álbum, 'Scarecrows On A Killer Slant', que soa como uma subestação elétrica se desintegrando e postula uma fantasia de vingança para limpar a escória: “Como eles podem ser salvos da maneira como vivem todos os dias?” A resposta? “Coloque-os na rua com a arma e depois mate todos eles” .

Mas seria um grande erro interpretar a atitude musical inquietante e os vocais às vezes desesperados de Angus Andrew para o niilismo. Pode ser, nestes tempos, que 'Sisterworld' seja um disco muito agressivo para ouvidos excessivamente sensíveis a partir de uma dieta de chavões musicais, mas a chave para abrir o 'Sisterworld' é perceber que escapismo não é apenas levantar os braços para o deus do hedonismo sônico: é confrontar a realidade, sacudi-la violentamente e seguir em frente. Quando sua casa de ônibus noturno é assediada por bêbados fantasmagóricos com olhos redondos e ameaçadores, quando seus ouvidos são atacados por gerentes de linha mentirosos e olhos cercados pela violência de notícias/anúncios/notícias, então este álbum incrível é seu passaporte para um lugar melhor.

Luke Turner


Aparecem por aí originais à venda por cerca de 2 euros.

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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptyTer Jan 18 2022, 20:43

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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptyTer Jan 18 2022, 21:25

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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptyQui Jan 20 2022, 17:13

A rodar XLVIII A2ede6ae

Depois de uma tarde passada a ouvir este triplo cd, e de uma pesquisa que fiz, denotei que também podíamos criar uma rubrica denominada

De BOM A BESTA:

Há muito tempo que não compro discos e confesso que estou um pouco arredado das novidades musicais.

No entanto, continuo a deitar um olho às críticas aos novos discos, que surgem, por exemplo, no Público ou no Expresso.

Já sei, por experiência própria, que o facto de o crítico atribuir uma ou cinco estrelas a um determinado disco, pode não querer dizer nada.

E digo por experiência própria porque já enfiei alguns barretes, à custa das cinco estrelas. Recordo o caso do cd triplo “69 Love Songs”, dos Magnetic Fields, que mereceu cinco estrelas por parte dos críticos, que elogiavam o seu autor Stephin Merritt, como se de um génio se tratasse.

Para mim, aquilo não passa de 69 pequenas cançonetas, a maior parte delas indigentes, sem qualquer originalidade.

Vem isto a propósito de mais um título bombástico, atribuído ao novo disco de Jarvis Cocker, dos Pulp, agora a solo.

A revista do Expresso gasta duas páginas com este tipo.

Uma das páginas é toda ocupada com uma foto do tal Jarvis, um senhor de 56 anos que, apesar do seu metro e oitenta e seis, calça botins de tacão alto. Apresenta-se em pose “artística”, com um pé no ar, casaco e gravata e aspecto de quem foi apanhado desprevenido.

Conheço os Pulp e acho que as suas canções são histriónicas e pouco interessantes. No entanto, o título do artigo de Luís Guerra, no Expresso, deixa-me na expectativa.

Diz ele, em título:

“25 anos depois da bola de espelhos e dos contos de alcova de “Different Class”, Jarvis Cocker dança a desagregação do mundo com o escapismo de sábado à noite”

Mas que raio de m*&da é esta?!

Como é que um tipo, que não passa de um cantor pop, consegue que a desagregação do mundo e o escapismo do sábado à noite se conjuguem como tema de dança?

O que quererá dizer o crítico?

Se tivéssemos paciência para ler a prosa que ocupa toda a segunda página da revista do Expresso, encontraríamos pérolas como esta:

“Com os Pulp, Jarvis Cocker substituiu matizes e impressões por canções, adornando com arabescos sentimentais a suposta vacuidade da literatura de cordel”.

Ora, um gajo que substitui matizes e impressões por canções, só pode ser um génio que, “transformou sintomas em diagnósticos, suspeitas em delito, fluidos em transe”.

Depois de ler isto, fico com a impressão de que o Jarvis é uma espécie de médico-cantor. Um tipo diz que está com febre, e o Jarvis diagnostica síndroma depressivo e compõe logo uma canção.

A Direcção-Geral da Saúde inglesa devia contratá-lo para tentar resolver o problema do Covid.

E afinal, o disco é bom, ou é uma seca?

Diz o crítico:

“Mais cronista do que profeta, Jarvis Cocker transporta para 2020 algumas das suas obsessões mais estimadas, envolvendo em neurose os pontos negros na parede, mas desembrulhando a paranoia como um mestre da guerra formado em coreografia”.

E quem não percebe, é porque não consegue desembrulhar a paranoia…

In blogue: O Coiso.
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptyQui Jan 20 2022, 22:00

Chegado ao outro lado do Atlântico, curvando no Brasil, deparo com Mali. Lá, encontro Arnando Antunes, Edgard Scandurra e Toumani Diabaté. Felizmente, na música tudo fica tão perto!  «A curva da cintura» atesta tal evidência.
A rodar XLVIII Arnaldo-antunes-edgar-scandurra-e-toumani-diabatc3a9-e28093-a-curva-da-cintura
(Mais Um Discos, k)

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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySex Jan 21 2022, 09:00

Alexandre Vieira escreveu:
A rodar XLVIII A2ede6ae

Depois de uma tarde passada a ouvir este triplo cd, e de uma pesquisa que fiz, denotei que também podíamos criar uma rubrica denominada

De BOM A BESTA:

Há muito tempo que não compro discos e confesso que estou um pouco arredado das novidades musicais.

No entanto, continuo a deitar um olho às críticas aos novos discos, que surgem, por exemplo, no Público ou no Expresso.
...
Para mim, aquilo não passa de 69 pequenas cançonetas, a maior parte delas indigentes, sem qualquer originalidade.
...
Conheço os Pulp e acho que as suas canções são histriónicas e pouco interessantes. No entanto, o título do artigo de Luís Guerra, no Expresso, deixa-me na expectativa.
...
Mas que raio de m*&da é esta?!... O que quererá dizer o crítico?... E afinal, o disco é bom, ou é uma seca?...
E quem não percebe, é porque não consegue desembrulhar a paranoia…

Vivemos num mundo e numa época fabulosa! Os discos são criticados pela prensa especialisada e genérica... esta critica vai ser depois criticada pela prensa underground... todas estas criticas serão criticadas num blogue qualquer... isto tudo serà analisado e criticado por um YouTuber influencer... o conjunto das opiniões serà retransmitido e recriticado num forum especialisado... a discussão no forum vai desaguar numa polémica entre prós e contras... o disco vai aterrar na discogs mais barato ou mais caro consoante o resultado dessa polémica!...

Este mundo Orweliano não é uma fatalidade e pode ser mesmo uma escolha assumida... toca a votar Laughing
A rodar XLVIII P1110010

Quanto ao topico de BOM A BESTA... num mundo materialista e consumerista o valor das coisas, discos incluso, é por natureza temporario e variavel. No rock a quantidade de discos aclamados aquando da saida e que hoje sò possuém um pequeno reconhecimento condescendente é por demasiado vasta e aumenta todos os dias... é também verdade que muitas das obras obscuras que deveriam ter desaparecido nas profundezas do magma criativo são exumadas e apresentadas como obras de mestre fazendo a felicidade temporaria dos melomanos paleontólogos. Sendo a musica paralelamente uma arte e um entretenimento... e ao mesmo tempo um cruzamento artistico que pode levar musicos a receber o Nobel de literatura, pareçe-me complicado de predizer o destino temporal de uma obra, sendo este o aspecto mais nobre e arriscado da critica nmho! Talvez seja melhor deixar as coisas como são escolhendo os discos que tocam a nossa sensibilidade mesmo se estão condenados aos limbos do esquecimento... uma obra lembrada por uma pessoa ainda està viva!...

Voilà os meus centavos...
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySex Jan 21 2022, 10:51

TD124 escreveu:

(...)
Este mundo Orweliano não é uma fatalidade e pode ser mesmo uma escolha assumida... toca a votar Laughing
(...)
Voilà os meus centavos...

Engraçado falarem disto, faz uns meses cruzei-me com isto:
https://pitchfork.com/features/lists-and-guides/pitchfork-reviews-rescored/

Esse artigo apareceu quando andava à procura do Random Access Memories, do qual gosto muito e acreditava merecer uma edição física em vinil (ainda por cima tem boa fama nesse registo). Curioso abri a página, fiquei a pensar na razão para baixarem a nota de avaliação desse álbum, pois até me parece que ele envelheceu bem e é melhor compreendido hoje. Por outro lado, para a revista, o Discovery, também dos Daft Punk, passou a merecer um 10!

Os álbuns não mudam, mas nós mudamos e muito. Passar de mau a bom ou bom ou mau representa o mesmo movimento intelectual, representa a aquisição de novas ferramentas e por isso uma nova forma de ver a coisa - sejam lá quais forem as ferramentas e a mudança de opinião. O Paulo lembra bem os álbuns que são desenterrados, hoje não acompanho, mas faz uns anos via todos os dias aparecerem novas "pérolas" do Rock Psicadélico ou Progressivo, desenterradas dos baús fechados desde os anos 60 e 70.

Para um editora hoje é mais fácil escolher o que reeditar, há registos de procura e compra em sites como o discogs que ajudam, claro que a influência de algumas personagens e revistas (online que sejam) vão ajudar.

Parece que vivemos num tempo de enorme liberdade de escolha e cada vez estamos mais rodeados de informação que acaba por nos tocar.

Sobre as eleições (mas para terminar a falar de Música):
https://observador.pt/interativo/votometro-legislativas-2022/

Na segunda-feira encontrei esse votómetro e achei piada... fiz o teste. No fundo a série de perguntas coloca-nos mais próximos de nós do que outra coisa, enviei para os amigos e depois aconteceu uma animada conversa.

Sobre Música, caso fosse feito algo do mesmo género (perguntas sobre estilo de Música e sobre o nosso estilo de vida, tipo de arranjos, duração da faixa, temas de escrita, interesses pessoais do momento, ...), talvez aparecessem resultados (estilos/bandas sugeridas) que nos surpreendessem - como os temas tocados em casamentos que falam de desamores... Laughing
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySex Jan 21 2022, 13:20

José Miguel escreveu:
TD124 escreveu:

(...)
Este mundo Orweliano não é uma fatalidade e pode ser mesmo uma escolha assumida... toca a votar Laughing
(...)
Voilà os meus centavos...

Engraçado falarem disto, faz uns meses cruzei-me com isto:
https://pitchfork.com/features/lists-and-guides/pitchfork-reviews-rescored/

Esse artigo apareceu quando andava à procura do Random Access Memories, do qual gosto muito e acreditava merecer uma edição física em vinil (ainda por cima tem boa fama nesse registo)....

[...]

José,

Se antes do comprares, passarem perto de Leiria, podem fazer uma pausa para o ouvir noutro sistema.
Adoro o álbum não o tenho noutro formato, mas parece-me soar bastante bem em vinil.

Cumprimentos,
Rafael Silva
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySex Jan 21 2022, 15:17

Tankado escreveu:


José,

Se antes do comprares, passarem perto de Leiria, podem fazer uma pausa para o ouvir noutro sistema.
Adoro o álbum não o tenho noutro formato, mas parece-me soar bastante bem em vinil.

Cumprimentos,
Rafael Silva

Olá Rafael!

Ainda não conseguimos comprar o disco, eu sei que ele está em produção, mas entre as poucas compras que temos feito e a falta desse nas lojas do Porto... talvez venha em breve juntamente com o Força Bruta do Jorge Ben (recomendo este disco, saiu agora uma reedição e já temos um exemplar guardado). Wink

Em Setembro de 2021 passamos por Leiria, mas foi uma passagem rápida. A cidade está bem e bonita (melhor do que me lembrava dela), almoçamos tarde no largo, no Mata Bicho, caminhamos por ali (ainda descobrimos o gato por acaso) e rumamos a Norte. Foi pouco tempo, mas ficamos a pensar voltar - há coisas novas e outras a nascer (Turismo?).
Ah! Gostamos do Centro de Diálogo Intercultural, tivemos uma agradável conversa com as pessoas que lá estavam.

Quando vocês passarem perto de Espinho diz, o nosso sistema está quase igual, face ao que ouviste mudou o braço do Lenco (e célula) e entrou o pré de phono, mas podemos sempre beber um copo e conversar ao som de um disquito. Wink
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySex Jan 21 2022, 16:14

José Miguel escreveu:
...Engraçado falarem disto, faz uns meses cruzei-me com isto:
https://pitchfork.com/features/lists-and-guides/pitchfork-reviews-rescored/

Esse artigo apareceu quando andava à procura do Random Access Memories, do qual gosto muito e acreditava merecer uma edição física em vinil (ainda por cima tem boa fama nesse registo). Curioso abri a página, fiquei a pensar na razão para baixarem a nota de avaliação desse álbum...

O Einstein matematicamente introduziu a noção de "relatividade" numa disciplina tão seria quanto a Fisica... muitas coisas são relativas também, a analise de uma obra, de um objecto design ou de um velho movel vão obedeçer a regras em mutação constante... em adaptação com seu tempo! Venho de ler integralmente o artigo... tive màs surpresas e outras boas, é perfeitamente normal consoante o ponto de vista e vindo da Pitchfork é perfeitamente coerente... prefiro uma mà honestidade a uma boa manipulação! A frustração ou decepção apareçe aquando da confrontação entre o nosso ponto de vista e o dos outros... a Pitchfork é a opinião de pessoas e eu também sou uma pessoa, é a relação social que é diferente e é nisso que podem pecar...

Que o Random Access Memories seja desclassificado acho mesmo que é pura honestidade intelectual, historicamente falando... não é a obra que cristalisa a identidade dos Daft Punk ném a que criou todo o respeito que possuém na musica electronica (IDM)... uma vez que o grupo desapareceu não se trata de mandar flores para o ar mas de resumir o percurso até à sua pura essência e esse não é o album representativo dessa alteridade! Neste ponto de vista a desclassificação da Pitchfork é aceitavel e mesmo desejavel nmho...

Subsiste a obra independentemente dos seus criadores (grupo), da historia da musica electronica e das suas influências seminais... pois trata-se de um bem belo album! È uma obra que é, ou serà (espero), tão influente pela produção e construção quanto o foi o "Thriller" ou o "Dark Side..." e de uma certa maneira é uma elegantissima porta de saida! Acho o Random Access Memories tão iconico quanto o ultimo album dos REM Collapse into Now pois considero uma forma de arte a maneira de sair do palco... é pela maneira de aterrar que se vê a qualidade de um avião ao que pareçe!...

Esse album saiu hà nove anos atràs e não é velho ném verdadeiramente novo... custava vinte euros na fnac! A sua inflação é ligada a todos os fenomenos artificiais e doentios ligados ao mercado do vinil... é um disco da mainstream prensado em quantidades industriais e que foi vendido por todo o lado barato, mesmo nos supermercados. Hoje é um simbolo (mau) de qualquer coisa que me ultrapassa por vezes, o retro marketing. Se eu fosse critico na Pitchfork teria baixado a sua avaliação... ném que seja para baixar a especulação sobre o objecto fisico que se tornou verdadeiramente indecente! O Random Access Memories mereçe muitas coisas mas não de ser tratado como um album iconico e ainda menos como um objecto de luxo... a boa noticia é que ele soa melhor em digital, como tudo o que é bom, e é muitissimo mais barato Wink

cheers
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySex Jan 21 2022, 18:21

Como tentei deixar claro pela brincadeira com a política, eu compreendo que a revista e os seus escritores mudem de opinião, eles mesmos mudaram - eu também sou fruto do meu meio e por ver o álbum ser bem recebido perto de mim, pensei...
Faz algum tempo (creio) trocamos algumas palavras sobre a natureza do tópico "de bestas a bestiais" e disse que me custava pensar esse percurso por isto mesmo - a obra é a mesma, nós é que conseguimos reunir ferramentas de compreensão... os que deixamos de gostar ou apreciar tanto são fruto do mesmo movimento, não nasceram ou desapareceram arranjos, acordes, notas ou letras. Por outro lado, gosto que se fale dos álbuns e gosto que se partilhe conhecimento, pois assim posso conhecer mais coisas e até passar a gostar de outras. Wink

O álbum que toca agora é um exemplo do que digo, eu mudei, tive de mudar, para o compreender melhor e passar a gostar dele (no fundo são dois álbuns... ou três... mas podiam muito bem ser um só). Nesta edição ou na que saiu no primeiro dia, em suporte vinil ou ficheiro, a obra é essencialmente a mesma e hoje gosto mais dela do que quando saiu (ao ponto de ter considerado Kid A um dos meus dez mais importantes...). No meio de tudo isto sei que: eu e o álbum não somos nem bestiais nem bestas, ele não mudou, eu mudei.

A rodar XLVIII 20220112
Esta edição está muito bem conseguida, como objecto é de grande beleza. Os discos de vinil (só encontrei com vermelhos) tocam lindamente, sem ruídos ou distorção.


ps.: o álbum dos Daft Punk quando chegar logo vejo se toca melhor ou pior do que em digital, ainda encontro álbuns onde em vinil me parece haver uma melhor aproximação à Música... mas já partilhei que por vezes isso não acontece.

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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySex Jan 21 2022, 18:46

Lendo o artigo do José Miguel sobre uma hipotética reevaluação de alguns albums pela Pitchfork, e por isso interessante, dei-me comigo a reflectir sobre dois albums citados que aprecio que são respectivamente os da Lana del Rey e dos Interpol! O estilo não é comparavel mas é giro de ver que aquando da saida um era perfeitamente representativo do rock alternativo e valorisante para qualquer amador de Joy Division (ah!... a faixa Leif Erikson) ora que o outro era visto como um puro produto de marketing com uma obsolescência programada... chamo a radio moderna a ser o arbitro e juiz do que digo! O tempo passou e o primeiro opus dos Interpol não se tornou ném melhor ném pior... em contrapartida o album da Lanaaaa não parou de crescer em influência com a sua falsa modernidade. È um album que não fala ao adulto que sou mas ao adolescente que fui e sobretudo de uma maneira que nos anos 80 seria vista como politicamente incorrecta pois a rapariga é impudica, altiva e diabolicamente inteligente. Aqueles que não acreditam na nova geração deveriam escutar isto... o antiquado està sempre fora de moda ora que o falso modernismo nunca, vejam o cinema do Lynch Laughing
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySex Jan 21 2022, 19:16

Já vi esse álbum elogiado muitas vezes, os arranjos estão bem conseguidos e a produção é boa, mas ele ainda não me entrou... o registo de voz parece-me sempre algo forçado, ao mesmo tempo encostado a registos dos anos 80 - talvez identifique com a sua adolescência esse registo. Smile

Vou colocar, será a minha companhia a preparar o jantar, pode ser a porta de entrada para depois o escutar de forma mais atenta. Wink
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySex Jan 21 2022, 19:54

José Miguel escreveu:
Como tentei deixar claro pela brincadeira com a política, eu compreendo que a revista e os seus escritores mudem de opinião, eles mesmos mudaram - eu também sou fruto do meu meio e por ver o álbum ser bem recebido perto de mim, pensei...

Tenho um ainda selado que hà pouco tempo propuz a um bom amigo e que o recusou com desdém... ele detesta a electronica e os Daft Punk em particular. Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus... Wink

José Miguel escreveu:
... ps.: o álbum dos Daft Punk quando chegar logo vejo se toca melhor ou pior do que em digital, ainda encontro álbuns onde em vinil me parece haver uma melhor aproximação à Música... mas já partilhei que por vezes isso não acontece.

Não temos todos o mesmo sistema, ném as mesmas manias ném o mesmo gosto a partir dai cada album não soa da mesma maneira em cada casa ném em cada carola... Wink

José Miguel escreveu:
Já vi esse álbum elogiado muitas vezes, os arranjos estão bem conseguidos e a produção é boa, mas ele ainda não me entrou... o registo de voz parece-me sempre algo forçado, ao mesmo tempo encostado a registos dos anos 80 - talvez identifique com a sua adolescência esse registo...

Não!... isso seria valido para os Interpol pois a minha adolescência foi Clash, Joy Division, Durutti Column, Echo & the Bunnyman, Glass... a musica da Lanaaaa nada tém a ver com isto, mas nada mesmo Laughing
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySex Jan 21 2022, 21:35

José Miguel escreveu:
Tankado escreveu:


José,

Se antes do comprares, passarem perto de Leiria, podem fazer uma pausa para o ouvir noutro sistema.
Adoro o álbum não o tenho noutro formato, mas parece-me soar bastante bem em vinil.

Cumprimentos,
Rafael Silva

Olá Rafael!

Ainda não conseguimos comprar o disco, eu sei que ele está em produção, mas entre as poucas compras que temos feito e a falta desse nas lojas do Porto... talvez venha em breve juntamente com o Força Bruta do Jorge Ben (recomendo este disco, saiu agora uma reedição e já temos um exemplar guardado). Wink

Em Setembro de 2021 passamos por Leiria, mas foi uma passagem rápida. A cidade está bem e bonita (melhor do que me lembrava dela), almoçamos tarde no largo, no Mata Bicho, caminhamos por ali (ainda descobrimos o gato por acaso) e rumamos a Norte. Foi pouco tempo, mas ficamos a pensar voltar - há coisas novas e outras a nascer (Turismo?).
Ah! Gostamos do Centro de Diálogo Intercultural, tivemos uma agradável conversa com as pessoas que lá estavam.

Quando vocês passarem perto de Espinho diz, o nosso sistema está quase igual, face ao que ouviste mudou o braço do Lenco (e célula) e entrou o pré de phono, mas podemos sempre beber um copo e conversar ao som de um disquito. Wink

Nos últimos anos, realmente a cidade tem mudado bastante. Felizmente tem evoluído na minha opinião.

Está a faltar um espaço verde com alguma área e não apenas uns "carreiros", mas até aqui, segue no bom sentido.

Numa próxima vez, têm que visitar a lisqueijo, e levar algo para degustar com calma com um copinho.
Segundo me recordo, também são apreciadores. Eu recomendo o Gouda (3 anos de cura) e o Sável... São sempre excelentes. Vão gostar da qualidade e variedade que o espaço oferece.

Eu de momento vou a meio deste...

A rodar XLVIII Img_2022

Desculpem se algo estiver desformatado, mas escrevo no telemóvel.

Cumprimentos,
Rafael Silva

PS: Faltou encontrar o cão, que por acaso é do mesmo autor (apesar de essa ser a única ligação)
O gato, representa de forma muito directa, os que se vêem, principalmente á noite, a andar pelos telhados dos antigos edifícios.
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySex Jan 21 2022, 21:54

Um pequeno excerto do que estava agora a passar...

Outro álbum, que para mim é bom, mas que não será a melhor representação da obra da banda.
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySex Jan 21 2022, 22:33

Tankado escreveu:
Um pequeno excerto do que estava agora a passar...

Outro álbum, que para mim é bom, mas que não será a melhor representação da obra da banda.
Rafael, Rafael, Rafael... então não se partilha as novidades!?! Evil or Very Mad

Anda por aí um Lenco L75 com braço Ortofon?

As colunas não aparecem, já mudaram?

Já sabes que somos curiosos. Laughing Laughing

O Lenco parece estar muito bem, na altura em que compraste o Thorens já tinhas ficado com o bichinho, agora ferrou mesmo. Smile
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySex Jan 21 2022, 22:55

Pois, é verdade... A oportunidade surgiu e eu, fraquejei...

Ainda hoje, poderei partilhar algumas fotografias que tirei quando chegou a casa. Mas no tópico do meu sistema, para não "poluir" este.
As colunas apesar de não aparecerem, são exactamente as mesmas. Será de certeza absoluta um elemento a ser substituído.

Em volumes mais elevados, são demasiado brilhantes e podiam ter mais graves. Mas provavelmente, conviverei com elas mais algum tempo.

Agora vai entrar este, que já não roda há muito tempo.
A rodar XLVIII Img_2023
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José Miguel
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySex Jan 21 2022, 23:47

Agora que mudaste de gira-discos, relaxa um pouco e depois parte para as colunas. Esse teu espaço e conjunto de peças (amplificador e gira-discos, leitor de CDs e tuner) merecem o equilíbrio de uma ponta à outra. Wink

Não conheço esse álbum, amanhã espreito-o!
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySáb Jan 22 2022, 08:53

Bom dia,

Não sei se fará o teu gênero, mas na minha opinião tem uma grande voz. Existem algumas versões acústicas no YouTube que valem apena ouvir.

Quanto ao Lenco, já o tenho há algum tempo e é isso que tenho feito... Simplesmente usufruir, sem pensar em mudanças.
Tive a tentação de ir ouvir umas colunas (a versão comemorativa das Linton c/suportes) assim que caíram no OLX, que até já foram partilhadas no tópico de compra e venda...

Um dia troco.
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MensagemAssunto: Re: A rodar XLVIII   A rodar XLVIII EmptySáb Jan 22 2022, 11:50

Tankado escreveu:
Bom dia,

Não sei se fará o teu gênero, mas na minha opinião tem uma grande voz. Existem algumas versões acústicas no YouTube que valem apena ouvir.

Quanto ao Lenco, já o tenho há algum tempo e é isso que tenho feito... Simplesmente usufruir, sem pensar em mudanças.
Tive a tentação de ir ouvir umas colunas (a versão comemorativa das Linton c/suportes) assim que caíram no OLX, que até já foram partilhadas no tópico de compra e venda...

Um dia troco.

Ainda não consegui ouvir esse álbum, apenas uma faixa. Esta manhã tem sido ocupada, entre dar ao pedal (para testar os meus pulmões depois de uns dias marotos) e arrumar algumas coisas...

Sempre que me lembro das tuas colunas penso como elas surgiram e de como as foste tratando. Elas têm resistido bem por aí e quando chegar a vez da troca saberás o que fazer. Entretanto aproveita bem esse sistema e sala, está muito bem! Wink
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