Audio Digital

Aplle Mac Pro: Intel Xeon E5 6-core a 3,5 GHz, 16 GB de memória DDR3 ECC a 1866 MHz, 2xGPU AMD FirePro D500, 256 GB PCIe flash drive
2xLaCie Blade Runner 4TB USB3
LaCie d2 Blu-ray XL Firewire Reader/Writer
Stax SR-007 MK2 Omega II
Amarra Music Player by Sonic Studio



LaCie 24 TB 8big Rack Thunderbolt 2
Weiss AFI1 Firewire/AES-EBU/ADAT Interface
Apogee Rosetta 200 2-Channel AD/DA Converter 24-bit/192kHz
Apogee Big Ben 192k Master Digital Clock
Tascam - DV-RA1000HD
Stax SRM-727 Solid-State Electrostatic Amplifier

O aspecto é magnífico e o som decerto corresponderá à belíssima imagem.

Até o pormenor da rosa, aparentemente inocente, contribui para a ambiência de despojamento nipónico do conjunto.

Do menú apresentado só conheço o som dos stax, mas o resto decerto terá o mesmo nível.

Já sei quem é o especialista em digital para quando precisar de um conselho.

Boas audições.

Corroboro! Não só o aspecto é bom como a folha de especificações dá para respirar fundo perante a apreciação  

No entanto o pormenor para mim não é a rosa, mas sim um QUAD FM4 na primeira imagem no topo da rack
"Opss, I did it again!"

astra escreveu:

...
Stax SR-007 MK2 Omega II
...
Stax SRM-727 Solid-State Electrostatic Amplifier

Amigo astra, pelo que vejo o seu sistema digital é quase ou tão complexo quanto um à volta do analogico, o que é raro e mostra que por detràs da aparente simplicidade do digital é possivel de tornar a coisa complexa !

Mas, ao que percebi o seu sistema està coroada por uma escuta com Can's, algo ao qual sò posso aplaudir e que me toca tanto pelo resultado que pela elegância simples da escolha desse meio de reprodução...

Como o nosso amigo Mario Franco, gostei de ver essa magnifica rosa sozinha no seu "soliflor"... e como sempre, uma flor isolada no espaço e posta em evidência pareçe-me ser um acto deliberado para que possamos ver a beleza escondida na aparente simplicidade das coisas, trata-se de um hino ao minimalismo...

Então, perturbado pela alternância de complexidade e de simplicidade pergunto-lhe,... se não hà um meio mais simples para reunir a ideia subjacente da rosa aos Can's em reduzindo a complexidade do sistema digital e obtendo pelo mesmo uma continuidade simples e evidente...

Esteja à vontade para não responder e bravo pelo sistema

está com optimo aspecto,
e mais não digo (porque não pesco nada)

Obrigado TD124 e Mário Franco por terem valorizado a vertente estética do sistema. Propositadamente a rosa tem um papel importante na composição fotográfica (outro dos meus hobbies) ao retirar peso visual aos componentes do sistema, bastante impositivo de per si: os discos (os Blade Runner, há aqui uma clara referência ao filme de Ridley Scott, da LaCie são uma criação do designer Francês Philippe Starck ) e, claro, o Mac Pro.

Como o TD124 deve ter reparado há aqui uma clara fuga (não sei se propositada) aos paradigmas usuais do mundo audiófilo, ao utilizar componentes oriundos maioritariamente da realidade profissional, mas, no fim, o objectivo pretendido foi levar o áudio digital aos seus limites e, de alguma forma, os Stax ali estariam para confirmar (ou não) se isso foi conseguido.

Em termos funcionais a lógica do sistema é bastante simples e linear: Computação → Conversão → Amplificação. Dos componentes adicionais a interface digital (aqui uma criação do eng. Suíço Daniel Weiss) já está normalmente incluída nos conversores (no meu caso a interface firewire pode ser implementada a partir dum placa de expansão ou externamente) sob a forma de uma ligação USB (para mim inadequada) e a adição do Big Ben Master Digital Clock da Apogee impôs-se devido à modularização de algumas etapas do processo que levou à necessidade de sincronização digital centralizada para minimização do jitter.

De facto ao ver as imagens do sistema percebe-se que está bem organizado com grande complexidade e visualmente bem enquadrado no ambiente.

TD124 escreveu:

Amigo astra, pelo que vejo o seu sistema digital é quase ou tão complexo quanto um à volta do analogico, o que é raro e mostra que por detràs da aparente simplicidade do digital é possivel de tornar a coisa complexa !

A vantagem (ou desvantagem, para quem não se presta a essas coisas) de se utilizar um computador como transporte é que, tal como num gira-discos, o utilizador tem a possibilidade (e a necessidade) de alterar/optimizar uma infindável panóplia de variáveis que influenciam de um modo mais ou menos pronunciado o desempenho do conjunto que alimenta o D/AC: fonte de alimentação dos diversos componentes, interfaces de ligação, sistema operativo, "offline" upsampling e "inline" upsampling, lowpass filtering em D/ACs sem filtro, cabos, etc.

Este fim de semana estive a transferir os ficheiros de um HDD com ligação USB para um NAS ligado directamente ao portátil por Ethernet e o som parece-me mais "suave" e "claro" do que antes...eu desconfio sempre dos meus ouvidos mas foi a impressão com que fiquei.
Deste modo o portátil deixou de partilhar o módulo USB entre o HDD e o D/AC e mudei a fonte de alimentação do HDD (que agora é o NAS) para outra tomada.

Acho que isto do transporte por computador me está a tornar num audiófilo.
Daqui a dias estou a comparar cabos.

R

No áudio digital, mais importante do que ligações rápidas são ligações estáveis. O ideal, claro, é serem rápidas e estáveis. Neste caso o esquema é o seguinte:

- LaCie 8big rack (DAS) --> Mac Pro – Thunderbolt 2 (20 Gb/s) por fibra óptica
- Mac Pro --> Interface (Weis AFI1) – Firewire
- Interface (Weis AFI1) --> DAC – AES/EBU duplo

astra escreveu:

... Como o TD124 deve ter reparado há aqui uma clara fuga (não sei se propositada) aos paradigmas usuais do mundo audiófilo, ao utilizar componentes oriundos maioritariamente da realidade profissional, mas, no fim, o objectivo pretendido foi levar o áudio digital aos seus limites e, de alguma forma, os Stax ali estariam para confirmar (ou não) se isso foi conseguido. ...

Amigo astra, aqui no forum eu tenho uma mà reputação que é a de ser audiofilo, ora que não sou um e no fundo vejo-me como um audio-pragmatic, mas capaz de açeitar um resultado, mesmo quando a ciência não tém explicação... então a utilisação de material professional não me surpreendeu, pois muitas vezes e sobretudo na area do digital ela funciona melhor sem ser mais cara. Então bravo pela escolha e pela coragem de seguir esse caminho !

ricardo onga-ku escreveu:

...
A vantagem (ou desvantagem, para quem não se presta a essas coisas) de se utilizar um computador como transporte é que, tal como num gira-discos, o utilizador tem a possibilidade (e a necessidade) de alterar/optimizar uma infindável panóplia de variáveis que influenciam de um modo mais ou menos pronunciado o desempenho do conjunto que alimenta o D/AC: ...

Daqui a dias estou a comparar cabos.

Então imagina que eu desde as minhas tertulias com os escandinavos estou complétamente desmaterialisado ou quase pois, como tu utiliso um computador mas a descodagem do USB no DAC também é feita por software e posso alterar as condições de trabalho (tecnologia norueguesa) e venho de escutar em estocolmo um DAC_CHIP que funciona por software também com a possibilidade de ajustar muitos parâmetros, então não estou a me tornar audiofilo mas vou precisar de aprender muito em informàtica para ler um ficheiro

A comparação de cabos é mais simples do que a aprendizagem das linguas binarias,... jà sou velho demais

Eu tenho uma postura diferente sobre o assunto Audio.

Para mim é-me completamente indiferente a origem do som desde que toque bem, seja ele digital analógico ou outra coisa qualquer.
O que interessa é o resultado final e não os meios que se utilizaram para atingir uma boa prestação sonora.

PS.: eu gosto de cabos e sou daqueles que gasta 20% ou mais do valor total do sistema em cabos.

ducar escreveu:

PS.: eu gosto de cabos e sou daqueles que gasta 20% ou mais do valor total do sistema em cabos.



 

Eu li bem, 20% ou mais? Bem, eu fiz as contas (já pareço o outro), e nem 3% gastei felizmente! E já acho muito, se fosse hoje ainda era menos. Isto fazendo as contas do preço do material em novo.

tfonseca escreveu:

ducar escreveu:

PS.: eu gosto de cabos e sou daqueles que gasta 20% ou mais do valor total do sistema em cabos.



 

Eu li bem, 20% ou mais? Bem, eu fiz as contas (já pareço o outro), e nem 3% gastei felizmente! E já acho muito, se fosse hoje ainda era menos. Isto fazendo as contas do preço do material em novo.

Leste bem sim senhor, o que vale é que nos últimos anos só tenho comprado velharias a preços modestos senão estava feito.

ducar escreveu:

tfonseca escreveu:

ducar escreveu:

PS.: eu gosto de cabos e sou daqueles que gasta 20% ou mais do valor total do sistema em cabos.



 

Eu li bem, 20% ou mais? Bem, eu fiz as contas (já pareço o outro), e nem 3% gastei felizmente! E já acho muito, se fosse hoje ainda era menos. Isto fazendo as contas do preço do material em novo.

Leste bem sim senhor, o que vale é que nos últimos anos só tenho comprado velharias a preços modestos senão estava feito.

Por falar em cabos também vou ter de dispender alguns trocos tanto para colunas como rca e din... a pois é

ducar escreveu:

...
PS.: eu gosto de cabos e sou daqueles que gasta 20% ou mais do valor total do sistema em cabos.

Eu tenho amigos que gastam em vàlvulas NOS para o pré, quase o preço do préamplificador... ora que essas vàlvulas teem o vazio jà entamado e não oferecem a longevidade que é de esperar de vàlvulas novas...

Outros que compram a mais de 500€, um vinilo ora que o CD em questão custa 13€... sem que o vinilo possa ser proporcionalmente melhor em relação ao preço pago...

Tenho mesmo um amigo que paga quase 100€, para um fusivel de topo... que vai fundir um dia ou outro pois é a razão de ser de um fusivel...

Então, no meio disto tudo pagar por cabos, até me pareçe muito razoàvel ... pois nunca se vão gastar, ném avariar e mesmo se estiverem riscados não se ouve plocs ném scratchs !!!...

Face a isto já meti no carrinho das compras destes que já ouvi dizer que funcionam bem com as minhas colunas.





Estou a brincar!  

Estamos é a estragar o tópico do colega Astra.

TD124 escreveu:

astra escreveu:

...  Como o TD124 deve ter reparado há aqui uma clara fuga (não sei se propositada) aos paradigmas usuais do mundo audiófilo, ao utilizar componentes oriundos maioritariamente da realidade profissional, mas, no fim, o objectivo pretendido foi levar o áudio digital aos seus limites e, de alguma forma, os Stax ali estariam para confirmar (ou não) se isso foi conseguido.    ...

Amigo astra, aqui no forum eu tenho uma mà reputação que é a de ser audiofilo, ora que não sou um e no fundo vejo-me como um audio-pragmatic, mas capaz de açeitar um resultado, mesmo quando a ciência não tém explicação...  então a utilisação de material professional não me surpreendeu, pois muitas vezes e sobretudo na area do digital ela funciona melhor sem ser mais cara. Então bravo pela escolha e pela coragem de seguir esse caminho !

ricardo onga-ku escreveu:

...
A vantagem (ou desvantagem, para quem não se presta a essas coisas) de se utilizar um computador como transporte é que, tal como num gira-discos, o utilizador tem a possibilidade (e a necessidade) de alterar/optimizar uma infindável panóplia de variáveis que influenciam de um modo mais ou menos pronunciado o desempenho do conjunto que alimenta o D/AC: ...

Daqui a dias estou a comparar cabos.    

Então imagina que eu desde as minhas tertulias com os escandinavos estou complétamente desmaterialisado ou quase pois, como tu utiliso um computador mas a descodagem do USB no DAC também é feita por software e posso alterar as condições de trabalho (tecnologia norueguesa) e venho de escutar em estocolmo um DAC_CHIP que funciona por software também com a possibilidade de ajustar muitos parâmetros, então não estou a me tornar audiofilo mas vou precisar de aprender muito em informàtica para ler um ficheiro

A comparação de cabos é mais simples do que a aprendizagem das linguas binarias,... jà sou velho demais

Pois eu tive de recorrer ao gugle para resolver um problema de drop-outs que apareceu quando mudei do HDD USB para o NAS Ethernet... Que saudades do meu leitor de CD.

R

tfonseca escreveu:

Face a isto já meti no carrinho das compras destes que já ouvi dizer que funcionam bem com as minhas colunas.





Estou a brincar!  

Estamos é a estragar o tópico do colega Astra.

Tenho um cabo parecido com esse, se é que é da Flat Cable no AMC CD6/NAD 304.

TD124 escreveu:

Então, no meio disto tudo pagar por cabos, até me pareçe muito razoàvel ... pois nunca se vão gastar, ném avariar e mesmo se estiverem riscados não se ouve plocs ném scratchs !!!...

Além que fica bonito

ducar escreveu:

tfonseca escreveu:

Face a isto já meti no carrinho das compras destes que já ouvi dizer que funcionam bem com as minhas colunas.





Estou a brincar!  

Estamos é a estragar o tópico do colega Astra.

Tenho um cabo parecido com esse, se é que é da Flat Cable no AMC CD6/NAD 304.

É o nordost red dawn.

tfonseca escreveu:

ducar escreveu:

tfonseca escreveu:

Face a isto já meti no carrinho das compras destes que já ouvi dizer que funcionam bem com as minhas colunas.





Estou a brincar!  

Estamos é a estragar o tópico do colega Astra.

Tenho um cabo parecido com esse, se é que é da Flat Cable no AMC CD6/NAD 304.

É o nordost red dawn.

O meu é igual a este mas as letras Nordost já eram, apenas dizem que é made in usa e tem as setas visto serem direccionáveis.

http://www.hifi-galerie-hamburg.de/index.php/nordost-black-knight-flatline-cinch-audio-cable-lange-2-x-1m-rca-termination-91.html

Engraçado na outra extremidade onde liga ao cd diz Flat Line e Black Knight mas nada de Nordost, a caixa já foi para lixo à muito, lembro-me que custaram uns contos.

ricardo onga-ku escreveu:

Pois eu tive de recorrer ao gugle para resolver um problema de drop-outs que apareceu quando mudei do HDD USB para o NAS Ethernet... Que saudades do meu leitor de CD.
R

Não percebi qual a mais valia do NAS Ethernet sobre um DAS (Direct Attached Storage) ainda que USB...

astra escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

Pois eu tive de recorrer ao gugle para resolver um problema de drop-outs que apareceu quando mudei do HDD USB para o NAS Ethernet... Que saudades do meu leitor de CD.
R

Não percebi qual a mais valia do NAS Ethernet sobre um DAS (Direct Attached Storage) ainda que USB...

Para além das mais valia teóricas (o módulo USB que estava a ler do HDD e a enviar para o D/AC agora só serve o D/AC e o HQPlayer não faz preload das faixas; a fonte de alimentação do HDD deixou de estar na mesma régua que D/AC e amplificador) o NAS está arrumado muito mais longe pelo que não o ouço (não tem ventilação forçada) e deixei de ter um HDD na prateleira superior do móvel onde corria risco de queda acidental...

R

Ainda espero ver um sistema de áudio digital todo virtualizado em ESXi com SANs