USB Audio Interfaces

Boas,

Estou bastante enferrujado com o som digital, não ouço nem cd's (só quando me vejo obrigado) faz uns valentes 5 anos...só gosto mesmo de escutar vinil e os "youtubes" em ultima instância para pesquisa.

Como tenho um projecto pessoal de digitalização de tapes e discos de 78rpm em shellac, ando a pensar seriamente em fazer um upgrade ao "salso-laborátorio" audiota, nada de complicado para já.

Estou minimamente familiarizado com software tipo GoldenVinyl e o SoundForge (v10), embora ande a procura do plug in (EQ) Wave Q10.

Para compras, costumo comprar na MusicStore e Thomann...

Bom...estive a ver estes brinquedos:

http://www.thomann.de/es/art_usb_phono_plus_ps.htm

Este não me convence muito:
http://www.thomann.de/es/mixvibes_umix_44.htm

Continuo com alguma relutância para avançar para alguma interface de 24bit já que no passado com o SoundForge gravei a 24bit e para depois passar a cd´s por exemplo era preciso um procedimento que na altura não percebi bem...

Resumindo queria elaborar um tipo de rotina no processo de digitalização onde não tivesse que "mexer" muito no material "captado" em bruto e dirigindo mais a preocupação com: reprodução maximizada com correcta EQ sempre que possível (RIIA, NAB, IEC, etc), sem demasiados "pingarelhos" pelo meio tipo AMP, EQ interfaces...cabos é outra praia que tambêm ando a estudar e finalmente trabalhar no Wav ou Flac, poupando assim tempo e andar à nora a corregir "malformações sonoras" desnecesárias. Depois, caso queira publicar na internet (souncloud, mixcloud,,etc por ex) nos malditos mp3...

Parece audiotice toda a trabalheira e preocupação para acabar em mp3, mas para mim ficar com o registo nas melhores condições é importante.

A questão 24bit vs 16bit para este tipo de coisas ainda não está clara para mim.

Alguma sugestão, dicas concelhos? Está dificil encontrar um que dê tanto para phono como tape...

PD: Shellac e Tapes, suportes bem lixados para trabalhar...

salsapica escreveu:

Boas,

Estou bastante enferrujado com o som digital, não ouço nem cd's (só quando me vejo obrigado) faz uns valentes 5 anos...só gosto mesmo de escutar vinil e os "youtubes" em ultima instância para pesquisa.

Como tenho um projecto pessoal de digitalização de tapes e discos de 78rpm em shellac, ando a pensar seriamente em fazer um upgrade ao "salso-laborátorio" audiota, nada de complicado para já.

Estou minimamente familiarizado com software tipo GoldenVinyl e o SoundForge (v10), embora ande a procura do plug in (EQ) Wave Q10.

Para compras, costumo comprar na MusicStore e Thomann...

Bom...estive a ver estes brinquedos:

http://www.thomann.de/es/art_usb_phono_plus_ps.htm


Este não me convence muito:
http://www.thomann.de/es/mixvibes_umix_44.htm

Continuo com alguma relutância para avançar para alguma interface de 24bit já que no passado com o SoundForge gravei a 24bit e para depois passar a cd´s por exemplo era preciso um procedimento que na altura não percebi bem...

Resumindo queria elaborar um tipo de rotina no processo de digitalização onde não tivesse que "mexer" muito no material "captado" em bruto e dirigindo mais a preocupação com: reprodução maximizada com correcta EQ sempre que possível (RIIA, NAB, IEC, etc), sem demasiados "pingarelhos" pelo meio tipo AMP, EQ interfaces...cabos é outra praia que tambêm ando a estudar e finalmente trabalhar no Wav ou Flac, poupando assim tempo e andar à nora a corregir "malformações sonoras" desnecesárias. Depois, caso queira publicar na internet (souncloud, mixcloud,,etc por ex) nos malditos mp3...

Parece audiotice toda a trabalheira e preocupação para acabar em mp3, mas para mim ficar com o registo nas melhores condições é importante.

A questão 24bit vs 16bit para este tipo de coisas ainda não está clara para mim.

Alguma sugestão, dicas concelhos? Está dificil encontrar um que dê tanto para phono como tape...

PD: Shellac e Tapes, suportes bem lixados para trabalhar...

Se o que pretendes é passar vinyl para ficheiros digitais, dos equipamentos que já utilizei,
aquele que teve melhor desempenho foi o Furutech ADL GT 40 Alpha.
Com uma qualidade global acima da média é um verdadeiro canivete suiço, pois o
mesmo aparelho funciona como:
-Pré de phono MM e MC
-DAC
-Amplificador de ascultadores
O representante em Portugal é a Ajasom que tem unidades para demonstrar o modo de funcionamento.
P.S. Dado que, entre outras, tem uma saída de linha analógica serve na perfeição para gravar directo em tape.

Boas audicções,
Mário

Boas Mário;

Seria (é) mais Shellac e Tapes (Reel to Reel) para digital. Um que conjugasse as duas opões que acho pouco provável que exista...

Obrigado!

salsapica escreveu:

Boas Mário;

Seria (é) mais Shellac e Tapes (Reel to Reel) para digital. Um que conjugasse as duas opões que acho pouco provável que exista...

Obrigado!

O Furutech que o Mario recomenda tem uma entrada que pode ser de linha ou para MM e MC. Por isso dá para ligares ou o RtR ou o gira...
Pode é ser carote, mas isso é outro caso ...

Depois tambem tens estes :

http://www.soundblaster.com/products/Sound-Blaster-X-Fi-HD.aspx

http://www.behringer.com/en/Products/UFO202.aspx

http://nadelectronics.com/products/turntables/PP-4-Digital-Phono-USB-Preamplifier

A minha primeira placa de som, lá pelos finais dos 90 inicios do 2000 foi uma Creative Audigy II, comprei logo que saiu



Depois um amigo ofereceu outra Audigy mais coiso porque tinha feito um upgrade para uma Digitech. a outra era como esta:



Só para dizer que conheço as da Creative e não fazem as minhas delícias.

Behringer tenho parecida a do link que é a que utilizo actualmente...Behringer é a marca dos pobres, tenho uma mesa deles também e bom Behringer é muito barato e mau em vários aspectos...o Ucontrol ou UFO já o tenho a pra ai uns 5 anos...

NAD parece interessante, tenho que estudar melhor esse,,,,costumo demorar semanas, meses, anos para decidir comprar certos "devices" porque já sei as broncas que dão e acabamos por colocar de lado, como me aconteceu com as Creatives que acabei uma por deitar fora e a outra oferecer a um amigo...


A dica da NAD parece interessante..

Se o objectivo é uma digitalização "séria", a aquisição de um bom conversor A/D parece-me inevitável (p.ex. Apogee).

Em tempos procedi à penosa tarefa de digitalizar todos os meus diapositivos; utilizei o melhor scanner de transparências que me foi possível adquirir na altura (4000dpi / 42bit) e comprei um software que permitisse a criação de ficheiros RAW 48bit.
Para os meus negativos, que andaram perdidos durante anos em casa dos meus pais, optei preguiçosamente por criar RAWs 1:2, ou seja, com metade da resolução...e já me arrependi pois terei de voltar a digitalizar alguns deles para produzir umas ampliações de 60x90cm, e isso implica um enorme trabalho de limpeza de riscos e de pó.

No que se refere à digitalização de vinis e fitas penso que se deve optar por 24bit e 88KHz (se o objectivo é a transcrição para CD) ou 96KHz.
Estes valores excedem largamente a resolução de ambos os suportes analógicos mas irão permitir alguma edição e evitar perdas ou a criação de artefactos.
O conversor A/D deve ser alimentado pelo prévio de phono e a qualidade deste terá uma enorme influência no resultado.

R

Boas,

anteriormente comentei :«Um que conjugasse as duas opões que acho pouco provável que exista... » no sentido de plug&play e friendly.

Os comentários me tem ajudado inmenso de verdade para tomar consciência real (embora já soubesse) de que não posso abordar dois suportes como as tapes e o shellac a 78 da mesma forma, alias são duas praias completamente diferentes do vinil e entre se.

Que material tenho até o momento?

Tapes:

Leitura: R2R Akai GX221D

Suportes: Vária caixas de fitas com gravações feitas com diferentes equalizações NAB, IEC e vai se saber que mais...e velocidades diferentes, etc, etc
Tapes é um universo como todo o resto bastante esquecido...

Shellac


Leitura: Gira Technics SL D3 com agulha Ortofon 78 própria para Shellac....e uma SPU de estimação

Suportes: a volta de 200 discos, desde os anos 30's até os 50's aprox

Sofware

SoundForge Pro 10

Golden Records da NCH

Este último com correcção bem implementada de 33 ou 45 para 78rpm. A modificação da velocidade nas gravações provoca distorções nas frequências medias e nas tonalidades (C,D.E;F,G,A,B com meios tons, cromas, etc) (mais ou menos isso, é mais complexo) e este software corrige isso quase na perfeição.


Ricardo, Apogee é uma das empresas lideres nesta praia e campeonato sem dúvidas. Os gajos produziram um dos melhores EQ (plug in) até o momento o Wave Q10, que para este trabalho que ando a tentar desenvolver é essencial, estou a espera que um amigo "mo facilite"
O ponto dos 24bit é importante também, principalmente porque o cd qualquer dia já era ou não...


abraços!

ricardo onga-ku escreveu:

O conversor A/D deve ser alimentado pelo prévio de phono e a qualidade deste terá uma enorme influência no resultado.

R

Aqui há um pormenor que queria explicar...os pre-amp usualmente (não tenho a certeça se 100%) já vêm com EQ RIAA default. por defeito...antes de ser standard a EQ RIAA, era cada um com sua EQ...

Bom porqué utilizar o software Golden Vinyl se o SoundForge daria na mesma?

eis a diferença...


Com a maioria dos softwares o sinal têm que ter pre-amp...receiver, preamp, amp, mesa de mistura com pre amp, etc....


O Golden da NCH tem um set já a contar com isso, o Gira se pode ligar directamente à placa de som sem pre...o SoudForge não permire isso, nem o GoldWave, nem nenhum que conheça...além disso podes activar ou desactivar a EQ RIAA, deixando o sinal entrar "Flat"...ou como D-us permitir entre...(como soar, dependendo da célula, agulha cabos, ruidos + ou - controláveis, corrente eléctrica estável ou não, tomadas independentes para evitar interferências, etc...)...

Posso estar enganado mas julgo que será sempre necessário pré-amplificar o sinal da célula porque o ganho do conversor A/D não deve ser suficiente.
Mas essa possibilidade de utilizar diversas curvas de equalização RIAA após a digitalização parece-me muito vantajosa.
A AMR fabrica um prévio de phono que oferece uma série de curvas RIAA: http://www.amr-audio.co.uk/html/ph_features.html

No que se refere à resolução do ficheiro, a opção por 24bit permite duas coisas:

- maior resolução com sinais de baixa intensidade (se o sinal proveniente da célula de um dado programa musical se situar "grosseiramente" entre -45dBFS e -30dBFS, a resolução das passagens pp será menor em 16bit do que em 24bit)

- a utilização de 24bit permite a manipulação "transparente" do ficheiro (p.ex. plug-ins de correcção de RIAA)

No entanto, o "produto" final poderá ser exportado como 16bit/96KHz sem perda de resolução desde que seja utilizado dither e aplicada normalização para elevar o volume global do programa, tendo em atenção que muitos autores definem -6dBFS com tecto máximo para evitar clipping e outros artefactos.

Está aí um grande desafio...boa sorte!

R

Olá Ricardo,

A info que colocas é preciosa, era isso o dither o processo obrigatório para de 24bit poder gravar em cd por exemplo. e que já não me lembrava, foi um amigo técnico que já faz tempo me tinha explicado pq tinha gravado uns sons em 24bit e quando passava para cd soavam raros...

O wizard do Golden é este:



Obrigado!