Analog and Digital explained...the easiest way

É fantástico o vídeo.

Mas na minha humilde prática, remexendo, agitando, baralhando e dando, ouvir os Beatles só me faz sentido em analógico! E vá se lá saber porquê?!...

 

Eu também acho graça escutar Beatles em vinil, com os cracs e os pops e a estática e o choro e a flutuação e o grave colorido…todo os natais o faço na velha midi low-cost do meu sogro.
Lembra-me a minha infância.

R

ricardo onga-ku escreveu:

Eu também acho graça escutar Beatles em vinil, com os cracs e os pops e a estática e o choro e a flutuação e o grave colorido…todo os natais o faço na velha midi low-cost do meu sogro.
Lembra-me a minha infância.

R

Não Ricardo, não quero ser induzido em erro pelo saudosismo do vinil ou dos giras, apenas certos cd,s dos Beatles entre outros, têm o "Virus" dos estúdios e da indústria que já tanto falámos.
Prefiro muito mais os cracs, pops do que uma "gritaria" por parte de certas edições em digital.

Como já tinhas salientado outrora, existiu nos estúdios do antigamente uma acentuação das médias altas frequências para corrigir alguns maus desempenhos de reprodutores. Daí fazer sentido os formatos únicos da altura para gravações da altura (não digitais). Hoje ouvidos em digital é mau, regra geral.

Actualmente já não é assim, já não existe essa acentuação das altas mas no entanto ainda aplicam a ridícula compressão. É enevitável. Que se lixe.

No entanto se houver vídeos, filmes ou programas digitais dos Beatles ou de qualquer outras Artes, serão bem vindos. As taxas de compressão não se aplicam aos olhos, pelo menos nos meus, míopes.

O digital vs analógico no som é um tema que acho interessante.

Um dos factores que acho interessante é poder constatar ao longo de discussões do tema CABOS, não haver grande intervenção dos utilizadores de vinil. Sabemos que muitos dos giras têm os rca,s acopolados impedindo assim de trocas mas mesmo os que não têm não referem a trocas e experiências como grande parte dos consumidores e utilizadores do digital (CD). Nem cabos de interligação nem de coluna.

Parece haver no fenómeno compressão para os cd,s actuais, a procura dos utilizadores da extensão no agudo em certos cabos. Já nos cd,s antigos, (Beatles...), parece haver procura de cabos na atenuação dos agudos ou médias altas. Uma "faca de duas pontas".

Como o fenómeno compressão exagerada não existe no formato vinil a "liberdade sonora" não tende à procura de solução, cabos. Está tudo lá e tudo soa diferente.

Melhor remédio para exageros digitais; botãozinho para quem tem do TREBLE. Para acentuar e atenuar o crime explicito vindo dos estúdios.

Pedro, eu estava a meter-me contigo.
Estou perfeitamente consciente dos problemas das más masterizações em CDs de pop e de rock como a compressão dinâmica, o volume exagerado e o clipping, ou o (des)equilíbrio tonal absurdo…

Mas atenção que esses fenómenos também existem em vinil.

Um abraço,
Ricardo