YES CLOSE TO THE EDGE

Um verdadeiro clássico, como sabem. Tenho uma edição alemã em vinil que adquiri, penso eu, no final dos anos oitenta quando a edição nacional ficou inaudível. É uma reprensagem curiosa, com matrizes de origens diferentes;

Lado A - RS ALSDORF A3
Lado B - WEA 50012 B PF, sendo PF a assinatura sónica de G. F. Pfanz, masterizador alemão do Tonstudio Pfanz.
Temos portanto "stampers" oriundos de masterizações diferentes e provavelmente com espaços temporais diferentes. Na minha opinião o lado B soa melhor que o A.
Já tenho tentado adquirir uma 1ª prensagem UK, mas normalmente o preço vai para valores que não me interessam, algum dia acabarei por ter sorte.

Recentemente vieram parar às minhas mãos, em ficheiro, duas outras edições;
O layer em CD da recente edição em SACD da Audio Fidelity e a da HD Tracks em 24/192.

Não resisti a fazer uma comparação, embora despreocupada, utilizando as três fontes ao mesmo: Gira, CD e DVD-A, comutando de uma fonte para a outra e procurando acertar o volume da audição.

Bem, o vinil neste caso foi o menos satisfatório, principalmente nas baixas frequências, com o baixo e a bateria apresentando um som "ribombante" e arrastado em contraste com o som bem mais "seco" e controlado do digital. Este problema é bem mais audível no lado A do vinil.
No que diz respeito às edições digitais a versão 24/192 (o meu Denon faz o downsampling para 24/96) é de uma clareza, precisão e separação estéreo espantosa, mas tem um balanço tonal um bocadito para o brilhante, mas nada de preocupante ou irritante. A versão Cd é mais amiga do ouvinte, mais "analógica", com o mesmo tipo de clareza, mas talvez com um balanço tonal mais equilibrado.

Agora gostava era de por os ouvidos em cima do layer SACD da A. Fidelity e de uma 1ª prensagem UK, até porque acho que o exemplar de vinil que tenho não está à altura dos pergaminhos do formato. Ou será uma batalha perdida?

Enfim, vale o que vale, de qualquer maneira fica o registo.

PS:
O albúm, claro, é fenomenal e Chris Squire é um baixista sem igual, mas isso já vocês sabiam.

Saiu recentemente em digital mais uma edição do "close to the edge". Neste caso uma remistura obtida das multi-track tapes originais pelo muito em voga Steven Wilson.

Como é apanágio nas boas edições em digital, além das novas remisturas em estéreo e multicanal traz também as misturas originais e uma faixa extra (América),  tudo em alta resolução 24/96. Ainda em 24/48 vêm algumas faixas gravadas nas sessões de estúdio e algumas  das misturas das edições em single. Isto no que diz respeito ao DVD, a edição ainda é acompanhada das novas misturas em formato CD . 16/44.

A qualidade sonora é soberba, grande clareza instrumental e separação estéreo (alta resolução) e o balanço tonal é equilibrado, nada brilhante, muito agradável. Aqui e ali, há um ligeiro ciciar e eco na voz de Jon Anderson, mas que não é novidade, penso que vem da gravação. Só recebi a "prenda"ontem e ainda não fiz qualquer comparação com as outras edições que tenho, mas para já parece-me altamente recomendável.

Já agora, o citado Steven Wilson também remisturou recentemente em alta resolução (24/96), o album Benefit dos Jethro Tull, também em versão estéreo e multicanal. Neste caso não tenho termo de comparação, só tenho esta edição e aliás praticamente não conhecia este álbum, mas sónicamente o resultado final também é excelente. Esta nova mistura também saiu em vinil, ainda recentemente vi a bolacha negra na FNAC, a 23 euros se não me falha a memória. A edição digital tem ainda dois CD com mais uma carrada de extras. Steven Wilson já tinha remisturado o Aqualung e nesse caso o som é realmente espectacular.

Não tenho ainda uma opinião consistente sobre esta nova abordagem técnica, isto é não se trata de novas remasterizações (de tão recente má memória, com a utilização absurda de altos níveis de compressão dinâmica, etc) mas sim de pegar nas tapes multipistas e remisturar o album, procurando certamente melhorar o desempenho sónico, mas é sempre uma "nova mistura", mesmo que as alterações sejam subtis. Nos casos que conheço (S. W, também já mexeu nos King Crimson) parece-me que estas novas misturas são bastante fieis aos originais, mas melhores sónicamente.

Resumindo; por mim podem vir mais, estou interessado

http://www.amazon.co.uk/Benefit-Collectors-Edition-Jethro-Tull/dp/B00EPO13AS/ref=pd_sim_m_h__4

http://www.amazon.co.uk/Close-To-The-Edge-Dvda/dp/B00EG0MVR0/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1387325445&sr=8-1&keywo

Thank you for your investigation and the posts. I'm looking also for best sounding editions of my favourite Yes recordings. Almost all Yes LPs (german pressings) and CDs I have sound a bit quirky, with tendency to a thin and harsh sound and lack weight, body and three-dimensionality. After some dissapointing experience with HiRes files from hdtracks (which sounded good but not better than CD) I hesitated to buy the 192/24 or 96/24 there.

Perhaps UK LPs are better? I have a much used UK pressing of ELP's first recording and it sounds fabulous, much better than the german pressing. Maybe it's similar with Yes.

Cheers
Manfred