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 Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.

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MensagemAssunto: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyDom Dez 27 2020, 17:07

Se quero mais? Não, apenas a quantidade certa.

A pergunta e resposta que acabo de escrever poderia estar junto de uma ilustração onde se apresenta um gelado ou crepe, eventualmente os dois, uma sobremesa. O “mais” neste caso seria uma referência ao topping que se coloca para dar mais uma camada de sabor. Eu não sou muito guloso e gosto de tudo com equilíbrio, a quantidade certa de topping é a que não se sobrepõe aos restantes elementos, mas ainda assim permite que na última colherada se faça presente.

Este Natal chegou um novo elemento ao nosso sistema, andava a ser namorado faz tempo. Como é meu hábito, primeiro queria ter alguns elementos que suportassem a escolha, andava a protelar a compra. Como é hábito da Luciana, tomou a decisão assim que conheceu um do qual gostou e colocou-o por baixo do pinheirinho em jeito de prenda. Este novo elemento permite elevar a experiência que temos, mas sem se sobrepor a nada, está na quantidade certa.

Ele é pequeno, discreto, a cor foi escolhida a pensar na camuflagem (também existe em cinza/prateado). É o resultado de uma receita pensada com cuidado, quem o criou sabia que tinha de fazer compromissos, escolheu-os com cuidado. Não tem conectividade sem fios, não permite ligar directamente os auscultadores, mas no que é essencial, a capacidade de transformar o sinal que lhe entra num sinal que é necessário para o que está para lá da saída, os compromissos foram poucos.

Todos os equipamentos têm uma voz, não são instrumentos para ter timbre, mas a forma como se colocam toca os timbres dos instrumentos. O timbre de um instrumento é um conjunto de vários factores, mas para que todos esses factores entrem em jogo, há um que é primordial e tem mesmo de se fazer presente – o silêncio. É do silêncio que salta o ataque da nota, é pelo silêncio que se percebe o decaimento da nota, o silêncio é o palco para a sustentação do som da nota, pelo mais puro silêncio percebe-se que cada nota busca o repouso no mesmo silêncio. As sete notas são diferentes entre si, mas cada uma delas ganha uma expressão diferente quando tocada por instrumentos distintos. Cada instrumento permite que as sete notas se transfigurem, isso deve-se ao timbre. Há instrumentos que entre o início e o fim da nota (ataque e repouso) precisam de pouco tempo e espaço, mas também há instrumentos que precisam de muito tempo e espaço. Há instrumentos com muitas manias, os de cordas, por exemplo, são bastante manientos. Quando uma faixa termina com uma nota de piano e o Músico quer criar uma despedida mais dramática, a nota parece não querer dar lugar ao silêncio, ela procura o repouso, mas não com pressa, sabe que tem tempo.

A voz dos equipamentos além de interagir com os timbres pela via do silêncio, também o faz pela capacidade de os acompanhar. A extensão da voz não é sempre igual (como acontece connosco), por mais que ela se aproxime da ideia de infinito, ela tem sempre um limite. Há equipamentos que parecem ter medo das alturas e não vão muito alto, há os que parecem ter medo dos abismos e profundeza e não vão muito baixo, há ainda os que gostam muito de ficar pelo meio e zona de conforto. Os instrumentos são mais radicais, aventureiros, activos na arte de testar os limites. Por eles subimos para lá do que pensamos ser possível, descemos onde a luz já não se faz presente aos sentidos sem ajuda. Bom era que a voz dos equipamentos fosse tal e qual a dos instrumentos, mas uma voz não pode ser igual à multiplicidade de timbres, não os pode acompanhar a todos. Há escolhas a fazer, há parcerias que se criam, há para quase todos os gostos e capazes de desafiar os receios de muitos, ou o gosto dos que não se coíbem de experimentar subir e descer. Não se toca o céu, não se sobe ao pico máximo do Evereste, mas quantos são capazes de lá chegar? Quantos sem ajuda de oxigénio engarrafado? O pico mais alto de Portugal é o pico do Pico, lá de cima consegue-se uma vista larga, ver um nascer e pôr-de-sol incrível. Não se chega perto da altura do Evereste, mas as vistas são tão limpas que em extensão não se perde muito. Também não se desce ao Fosso das Marianas, onde vivem umas criaturas estranhas e raramente vistas. É possível descer alguns metros sem ajudas externas, ver muita cor e movimento, ver vida! Há agilidade, rapidez, precisão, ainda há alguma luz. Sem esforço e sem artificialismos é possível subir e descer, é possível sentir vertigem e pressão numa dose muito próxima da certa, por isso boa.

A nossa mente anda sempre à procura de entretém, quando ouvimos Música os ouvidos são a primeira coisa a entrar em acção, mas não a única. Os olhos também comem, até a Música desmaterializada. Podemos fechar os olhos e ainda assim há imagens a erguer-se perante nós. O ar está cheio de partículas, atómicas e sub-atómicas, estas interagem connosco, mexem connosco, baralham-nos todos, iludem-nos. A voz de um equipamento é como um parque de diversões para as pequenas partículas e o melhor dos parques é aquele que consegue levar as partículas até ao lugar onde elas se realizam e divertem de forma completa, dá-lhes o espaço certo. Neste espaço tem de existir a capacidade de gerar movimentos certeiros, com uma boa escala. Não se deve colocar um átomo a girar na London Eye dentro da nossa sala, da mesma forma são se deve colocar um átomo a passear dentro de um Hot Wheels. O tamanho conta e a posição também. Ninguém gosta que outra pessoa nos fale tão próximo que só seja possível ver a boca, ninguém gosta de falar com alguém que está a vinte metros de distância. A distância higiénica permite a boa comunicação, não era preciso existir o SARS-CoV-2 no ar para se querer algum espaço, desde logo por que esse espaço é necessário para que se tenha uma imagem mais completa – podem ser vistos outros movimentos corporais, também eles importantes para a expressão. Nós gostamos de ver uma imagem completa, por isso gostamos de distância, que ela exista na medida certa.

A voz de um equipamento muitas vezes limita a dieta musical, como se apenas soubesse e/ou quisesse chamar alguns tipos. A Luciana já foi vegetariana, eu já evitei o peixe, os legumes, e comia muita carne. Hoje estamos os dois num ponto onde a diversidade é a palavra chave, gostamos de tudo um pouco, queremos de tudo um pouco e, para mal dos nossos pecados, a nossa mente está aberta a novas experiências. É uma voz aberta que nos interessava e encontramos. Afinada e destemida, mas que sabe guardar silêncio quando é preciso. Requer alguns cuidados, tal como nós não comemos tudo, também não convém dar-lhe qualquer coisa de comer. Ligamos directamente a uma ficha para se alimentar, não ao computador, ainda que neste fosse necessário baixar um “player” mais jeitoso para que a definição dos ficheiros fosse distinguida. O Tidal corre directamente do Chrome, a leitura falha, mas o som não.

É assim o nosso Topping E30, na dose certa permite-nos ter uma sobremesa completa até à última colherada.
Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 20201222


ps.: existem análises mais precisas a este DAC, até porque ele tem feito o seu caminho com algum sucesso; eu permiti-me a brincar com as palavras e com o que sentimos, creio que fica compreensível que nem tudo é perfeito, mas não o esperávamos; perguntas receberão sempre respostas e eu poderei falar mais sobre ele quando for pertinente.

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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyDom Dez 27 2020, 20:26

José Miguel escreveu:
... O timbre de um instrumento é um conjunto de vários factores, mas para que todos esses factores entrem em jogo, há um que é primordial e tem mesmo de se fazer presente – o silêncio. É do silêncio que salta o ataque da nota, é pelo silêncio que se percebe o decaimento da nota, o silêncio é o palco para a sustentação do som da nota, pelo mais puro silêncio percebe-se que cada nota busca o repouso no mesmo silêncio. As sete notas são diferentes entre si, mas cada uma delas ganha uma expressão diferente quando tocada por instrumentos distintos...

Olà, antes de mais parabens pela nova aquisição ... foi um ano triste para todos mas feliz em comprinhas de audio, aproveitem ao maximo do brinquedo pois é para isso que ele foi feito Wink

Gostei do jogo de palavras mas fiquei-me por esta frase que me tocou, aliàs, sém querer vens de fazer um ataque defintivo à leitura vinil, com 38 anos de atraso Laughing

Efectivamente, o silêncio é a componente da musica que o vinil tém mais dificuldade a reproduzir (é um eufemismo!) ... mesmo lavado o vinil nunca é limpo, é uma das suas caracteristicas (defeito) de base e é por isso que não os lavo ... seria contre nature dvil

Despejado o meu veneno tão simpaticamente oferecido pelas tuas palavras, não sei o que dizer de outro. Não faço streaming em casa e a minha escuta de ficheiros faz-se em "local" na minha discoteca que està no disco rigido e utiliso um streamer como leitor digital. Os meus amigos que estão abonados ao Qobuz utilisam ou um streamer ou um computador com um player de qualidade e alimentações lineares para optimisar o tudo pois ... afinar a leitura digital é tão complexo quanto afinar a leitura vinil, mas soa muito melhor no fim Cool

Não conheço esse aparelho então não posso ném opinar ném dar conselhos de optimisação. Aos poucos façam experiências e começem a tentar afinagens com players diferentes, com programas de bypass e afinagem das latências, com a optimisação da memoria também ... finalmente tudo isto conta e é mais perceptivel que uma mudança de cabo. Não vos passaria pela cabeça de não saber a que velocidade roda o vosso prato, ném de saber o peso que està na célula ou se o azimute està bom ... então façam o mesmo esforço com o digital, ele vai vos agradeçer a triplicar Razz

Dito isto, aproveitem ao maximo do brinquedo para ouvir, descobrir e mesmo aprender. Não hesitem de vez em quando a comparar o streaming com o vinil, não para comparar a qualidade pois o gosto estabeleçe um limite ao exercicio, mas para melhor compreender o que é uma reprodução de qualidade. Um vinho de qualidade e uma reprodução de qualidade não são palavras vazias, elas téem um significado concreto e muitas vezes desconhecido ... mas é possivel com atenção de sentir e começar a compreender o sentido, basta querer Wink

Bravo pelo brinquedo e que ele vos dê muito prazer e sobretudo emoções pois é isso a musica cheers
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyDom Dez 27 2020, 20:31

José Miguel escreveu:
... ps.: existem análises mais precisas a este DAC, até porque ele tem feito o seu caminho com algum sucesso;...

Afinal lês reviews!!!... todos as léem, mas poucos admitem isso nos forums. Aliàs, "namorar" um aparelho é ler as reviews simplesmente visto que ninguém (muito poucos) vai às lojas escutar dvil

lol!

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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyDom Dez 27 2020, 21:12

TD124 escreveu:
José Miguel escreveu:
... ps.: existem análises mais precisas a este DAC, até porque ele tem feito o seu caminho com algum sucesso;...

Afinal lês reviews!!!... todos as léem, mas poucos admitem isso nos forums. Aliàs, "namorar" um aparelho é ler as reviews simplesmente visto que ninguém (muito poucos) vai às lojas escutar dvil

lol!

Paulo, agradeço as palavras - as outras e estas, todas com veneno não mortal. drunken

Eu não fiz nenhum ataque ao vinil, nem a Luciana fez com a prendinha... nós continuamos a gostar e a usar os discos de vinil. dvil Contudo, há coisas que nem o mais apaixonado de um formato pode negar.

Misturando a resposta às duas mensagens malandras: eu leio reviews, já o disse em outro tópico, nunca neguei que o fazia - há algumas divertidas e bem escritas, eu descobri este DAC no Audio Science Review, mas isso não nos impediu de continuar a procurar e a tentar testar (testamos antes de comprar, um destes e outro de valor semelhante).
Repare numa coisa, eu próprio escrevi uma review, bem sei que de forma pouco convencional, mas o que temos sentido/escutado está aí nas palavras. Eu acredito na partilha de informação, por isso é que ando sempre a pedir que se ultrapasse a frase maldita do gosto e se fale um pouco mais, ou tente, de forma objectiva. Poderia dizer que ele tem um palco no lugar "certo", ou seja, mais próximo da linha de colunas e quem gostar dele avançado deve evitar esta peça; que as altas frequências poderiam ir um pouquinho mais longe, mas que assim o som fica mais relaxado; podia dizer que as baixas frequências são rápidas e muito bem controladas; as médias estão muito bem, as vozes ganham relevo por exemplo... mas estas palavras seriam mais do mesmo e eu gosto de me divertir a escrever. Smile

Este DAC foi ligado ao computador, para já só assim pode ser. A alimentação fica melhor via carregador de telemóvel, aquela peça que permite usb/electricidade. Como disse, tivemos que descarregar um player novo, não temos muita música armazenada no computador e, para piorar a situação, este computador não tem leitor de CDs. Ou seja, a melhor ferramenta disponível é o Tidal e de forma directa (um player que o governe é pago e esse passo não será para já).


A ida às lojas é uma das coisas que gosto de fazer, principalmente se for para comprar - não gostamos de ir por ir. Estas peças não existem em loja física, mas isso não nos fez mudar de ideias e/ou princípios. Para já o DAC está a revelar-se uma boa experiência, a comparação directa com o vinil foi feita por graça, mas nem a considero um grande teste.

Eu posso dizer-lhe isto: o DAC não nos faz olhar para os discos de vinil de lado, para o Lenco de lado; o DAC permite-nos perceber melhor a parte "analógica" do sistema, as suas qualidade e limitações. Sim, há qualidades nele, mais ainda se pensarmos o que é e como está constituído. As faltas mais notórias são no silêncio e altas frequências. Com/pelo silêncio aparece outra dinâmica, aparecem os pormenores como o repouso da nota, maior precisão e separação... as altas frequências ficam mais extensas, nada agressivas, antes leves e airosas. Com o vinil/Lenco há mais corpo da gama média para baixo, até a sensação de maior rapidez, mas menos pormenor.

Está a ver, quase que faço outra review, vou parar... Laughing
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyDom Dez 27 2020, 23:25

Prezado José Miguel,

Pese embora, ainda não tenha sido tocado pela audição de música via DAC, quiçá, devido à minha actividade profissional, apreciei a narrativa referente ao novato componente no vosso sistema.

Grato pela partilha,
What a Face

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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptySeg Dez 28 2020, 10:03

Ghost4u escreveu:
Prezado José Miguel,

Pese embora, ainda não tenha sido tocado pela audição de música via DAC, quiçá, devido à minha actividade profissional, apreciei a narrativa referente ao novato componente no vosso sistema.

Grato pela partilha,
What a Face
Bom dia!

Agradeço as palavras.

No fundo todos ouvimos Música via DACs, seja nos leitores de CD, MP3 e afins, seja via telefone. Aqui em casa já era assim faz tempo, o telefone era o recurso possível e o seu DAC permitia-nos conhecer coisas novas, coisas que vão sendo partilhadas (por exemplo). O DAC externo, tal como um pré de phono, apenas veio melhorar a experiência.

Para já não pensamos a coisa de forma muito profunda, mas colocar esse DAC entre o amplificador e o telefone/computador faz uma diferença facilmente perceptível, há muito mais da Música e a Música é o que nos interessa.

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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptySeg Dez 28 2020, 13:42

José Miguel escreveu:
... nós continuamos a gostar e a usar os discos de vinil. dvil ...
(...)
Eu acredito na partilha de informação, por isso é que ando sempre a pedir que se ultrapasse a frase maldita do gosto e se fale um pouco mais, ou tente, de forma objectiva. ...

Compreendo a tua cruzada contra o "gosto", eu sou mais complacente ... o gosto é uma evidência e por vezes a unica explicação para certas coisas. Eu que ultimamente tenho vestido o fato do advogado de acusação do vinil, se me perguntarem porque razão ainda o escuto e compro discos a unica resposta objectiva é: Por gosto!!!...

Se o "gosto" não esconde de uma maneira directa ou indirecta a ideia de superioridade (qualidade), então é açeitàvel e ném se discute como diz o ditado popular. O que uns gostam outros detestam como diz o Fredie e é uma realidade, nada a dizer. O problema apareçe quando o "gosto" é a unica argumentação objectiva para defender a superioridade de uma coisa sobre outra ... pois o "gosto" não é uma argumentação universal, é apenas uma afirmação pessoal, e que haja uma tribu persuadida que o "gosto" deles é a verdade isso não define uma evidência, apenas um "gosto" colectivo que é o cimento das tribus do audio!...

O gosto é necessario e mesmo fundamental, não gostaria que o meu sistema soasse como o dos demais, não gostaria que escutassemos a mesma musica, nunca repito um aparelho por isso também ... pela busca da alteridade que se manifesta publicamente e intimamente pelo gosto ... pelo desejo singular! Quando o gosto é guiado pela exigência então ele torna-se algo que pode ser defendido objectivamente e com uma argumentação pertinente ... quando não é o caso então ele não se discute, voilà  Wink

José Miguel escreveu:
... Eu posso dizer-lhe isto: o DAC não nos faz olhar para os discos de vinil de lado, para o Lenco de lado; o DAC permite-nos perceber melhor a parte "analógica" do sistema, as suas qualidade e limitações. Sim, há qualidades nele, mais ainda se pensarmos o que é e como está constituído. As faltas mais notórias são no silêncio e altas frequências. Com/pelo silêncio aparece outra dinâmica, aparecem os pormenores como o repouso da nota, maior precisão e separação... as altas frequências ficam mais extensas, nada agressivas, antes leves e airosas. Com o vinil/Lenco há mais corpo da gama média para baixo, até a sensação de maior rapidez, mas menos pormenor. ...

O digital ajudou-me sempre muito na optimisação dos meus sistemas de leitura vinil ... ele mostra os vàrios limites dessa leitura analogica. Alguns limites são inultrapassàveis e de nada serve tentar, mas outros podem se amelhorar com atenção, esforço, compreensão e pragmatismo ... assim nasceu o Anti-Lenco e os meus outros giras, mesmo os phonos. Um ponto primordial para mim que desavantaja a leitura vinil é o seu equilibrio tonal ... os giras são quase sempre ou gordos ou magros, muito raramente estão no equilibrio! Em si é um defeito grave pois induz uma escuta marcada pela materia ou pela leveza ... mesmo se prefiro a leveza a realidade é que ambos são maus. Um sistema de leitura vinil que possui o mesmo equilibrio tonal do que um CD bem lido jà é uma grande vitoria, portanto rarissima. A soma das partes é mais importante que as partes em si, portanto o gosto esconde-se nessas partes e não no global. Deixo de novo a estrela da escuta na qual uma analise da reprodução deve ser baseada ... é facil de ver até que ponto cada um vai ver nestes diferentes elementos aquele que lhe é mais querido, aquele que lhe pareçe mais importante e que por extensão cria o seu prazer, o seu "gosto". Muitas pessoas são capazes de abdicar do equilibrio para atingir os elementos do qual gostam ... é como comer apenas sal e pimenta ou comida sém sal e pimenta, eu bem disse antes que as palavras téem um significado  Wink

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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptySeg Dez 28 2020, 14:09

TD124 escreveu:
José Miguel escreveu:
... nós continuamos a gostar e a usar os discos de vinil. dvil ...
(...)
Eu acredito na partilha de informação, por isso é que ando sempre a pedir que se ultrapasse a frase maldita do gosto e se fale um pouco mais, ou tente, de forma objectiva. ...

Compreendo a tua cruzada contra o "gosto", eu sou mais complacente ... o gosto é uma evidência e por vezes a unica explicação para certas coisas. Eu que ultimamente tenho vestido o fato do advogado de acusação do vinil, se me perguntarem porque razão ainda o escuto e compro discos a unica resposta objectiva é: Por gosto!!!...

Se o "gosto" não esconde de uma maneira directa ou indirecta a ideia de superioridade (qualidade), então é açeitàvel e ném se discute como diz o ditado popular. O que uns gostam outros detestam como diz o Fredie e é uma realidade, nada a dizer. O problema apareçe quando o "gosto" é a unica argumentação objectiva para defender a superioridade de uma coisa sobre outra ... pois o "gosto" não é uma argumentação universal, é apenas uma afirmação pessoal, e que haja uma tribu persuadida que o "gosto" deles é a verdade isso não define uma evidência, apenas um "gosto" colectivo que é o cimento das tribus do audio!...

O gosto é necessario e mesmo fundamental, não gostaria que o meu sistema soasse como o dos demais, não gostaria que escutassemos a mesma musica, nunca repito um aparelho por isso também ... pela busca da alteridade que se manifesta publicamente e intimamente pelo gosto ... pelo desejo singular! Quando o gosto é guiado pela exigência então ele torna-se algo que pode ser defendido objectivamente e com uma argumentação pertinente ... quando não é o caso então ele não se discute, voilà  Wink

(...)

Paulo, eu não estou numa "cruzada" contra o gosto, eu não consigo perceber a razão de se criar uma trincheira para o gosto. O que mais me toca é ver separar-se o gosto das restantes faculdades do Homem, como se o gosto fosse algo que nasce por geração espontânea e não houvesse nele uma parte social ou racional. O Paulo coloca a questão como eu, não está numa cruzada. Wink

O áudio não tem nada, absolutamente nada de especial ou diferente face à faculdade do gosto no Homem. Falar de áudio e ficar pelo gosto em forma de trincheira é igual a falar de futebol em modo adepto doente ou falar das cores das peças de roupa...

Cada um gosta do que gosta, mas isso não impede de se perceber de onde vem o gosto. Mais, por alguma razão há coisas que são de gosto ou mau-gosto "universal"... devia dar que pensar, basta colocar a cabeça fora da trincheira.
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyTer Dez 29 2020, 10:49

Estes equipamentos vindos do Império do Meio são extraordinariamente bem feitos e têm o grande mérito de democratizar o acesso ao hifi como nunca antes se fez. A Topping é uma das poucas excelentes fabricantes de boas implementações de DAC.
Eu comprei um SMSL M500 há cerca de um ano, e não podia estar mais satisfeito. Já traz um razoavelmente bom amplificador de auscultadores e saídas balanceadas. Não que seja importante, mas também desdobra MQA, coisa que só recentemente consegui porque nunca o tive ligado a um computador. Uso um Raspberry Pi como steamer, com o MoOde Audio, e recomendo vivamente. O MoOde optimiza o Pi para áudio de uma forma muito inteligente.
Isto do digital é como vocês dizem. Dá trabalho. É como os gira-discos. Para tocarem bem precisam de atenção, e muita aprendizagem.

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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyTer Dez 29 2020, 11:23

Mellowship escreveu:
Estes equipamentos vindos do Império do Meio são extraordinariamente bem feitos e têm o grande mérito de democratizar o acesso ao hifi como nunca antes se fez. A Topping é uma das poucas excelentes fabricantes de boas implementações de DAC.
Eu comprei um SMSL M500 há cerca de um ano, e não podia estar mais satisfeito. Já traz um razoavelmente bom amplificador de auscultadores e saídas balanceadas. Não que seja importante, mas também desdobra MQA, coisa que só recentemente consegui porque nunca o tive ligado a um computador. Uso um Raspberry Pi como steamer, com o MoOde Audio, e recomendo vivamente. O MoOde optimiza o Pi para áudio de uma forma muito inteligente.
Isto do digital é como vocês dizem. Dá trabalho. É como os gira-discos. Para tocarem bem precisam de atenção, e muita aprendizagem.

Caro Mellowship, é verdade que esta parte digital do sistema dá algum trabalho, confesso que neste momento estamos em modo "simples", pois é pela via do Tidal que vamos usufruir. Em termos de desempenho comparável pouco posso falar, gostaria de ter experimentado algo superior aqui em casa, mas não consegui. Este é muito correcto e linear, coisa que nos agradou, pois não queríamos sentir algumas partes do espectro puxadas para adoçar o resultado final.

Como não escuto Música via auscultadores, não procurei com essa parte, por isso este E30 não é solução para quem quer um DAC com amplificação de auscultadores integrada.
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyTer Dez 29 2020, 11:37

TD124 escreveu:

(...)

O digital ajudou-me sempre muito na optimisação dos meus sistemas de leitura vinil ... ele mostra os vàrios limites dessa leitura analogica. Alguns limites são inultrapassàveis e de nada serve tentar, mas outros podem se amelhorar com atenção, esforço, compreensão e pragmatismo ... assim nasceu o Anti-Lenco e os meus outros giras, mesmo os phonos. Um ponto primordial para mim que desavantaja a leitura vinil é o seu equilibrio tonal ... os giras são quase sempre ou gordos ou magros, muito raramente estão no equilibrio! Em si é um defeito grave pois induz uma escuta marcada pela materia ou pela leveza ... mesmo se prefiro a leveza a realidade é que ambos são maus. Um sistema de leitura vinil que possui o mesmo equilibrio tonal do que um CD bem lido jà é uma grande vitoria, portanto rarissima. A soma das partes é mais importante que as partes em si, portanto o gosto esconde-se nessas partes e não no global. Deixo de novo a estrela da escuta na qual uma analise da reprodução deve ser baseada ... é facil de ver até que ponto cada um vai ver nestes diferentes elementos aquele que lhe é mais querido, aquele que lhe pareçe mais importante e que por extensão cria o seu prazer, o seu "gosto". Muitas pessoas são capazes de abdicar do equilibrio para atingir os elementos do qual gostam ... é como comer apenas sal e pimenta ou comida sém sal e pimenta, eu bem disse antes que as palavras téem um significado  Wink

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Paulo, eu deixei a resposta a esta segunda parte para mais tarde, ainda pensei que conseguiria tratar disto ontem, mas hoje não irei tarde.

Eu já apresentei o nosso sistema num outro tópico, para mim fazia mais sentido que o DAC fosse lá partilhado, mas o título está marcado por uma data e acabei por separar. Digo isto pois desde o início das experiências que sinto (vou falar no singular, mas poderia falar no plural) uma coisa de forma muito vincada: mudar entre fontes não muda a essência da natureza do sistema.
O Paulo referiu algures que já conseguiu trocar de peças em sistemas de amigos sem que eles dessem por ela, na altura fiquei a pensar e até falamos sobre isso aqui em casa. Desde que não fossem as colunas e o amplificador, se existisse o cuidado por colocar uma fonte próxima em desempenho e sonoridade, eu era capaz de cair.

O DAC e o gira-discos são peças muito distintas, o som que é possível por ambos é também ele distinto. Contudo, há um “chão” comum às duas peças, esse chão é maior do que as peças, tal como o todo é maior do que a soma das partes. Uma fonte que entre neste sistema, desde que enquadrada devidamente, não vai produzir efeitos radicais, não se vai tornar parasita, vai vingar e florescer, vai ter uma vida sossegada em terreno fértil. Assim, quando “plantamos” o DAC a primeira coisa que sentimos foi a naturalidade com que ele se adaptou, não criou nenhum tipo de dissonância, não houve necessidade de esforço, ele simplesmente tratou de fazer o que tinha a fazer, como se aquele lugar fosse o dele desde sempre.

Quando olho para a “sua estrela” penso sempre que nós perseguimos o equilíbrio, não o equilíbrio na ponta, mas ainda assim um equilíbrio. O sistema tal como está não permite esse equilíbrio, nem com o desenho de uma circunferência mais curta. Ele tem uma personalidade coerente, mas não se entenda aqui coerência como o Paulo coloca na estrela. Ele é coerente pois permite que cada peça que entre dê algo de si, mas ele vai dar sempre o mesmo dele. O DAC tem maior extensão nas altas frequências, tem mais detalhe e maior ligeireza (as notas ficam mais soltas, porque mais leves), mas o amplificador e as colunas, como um casal que se dá bem, não permite que essas frequências voem para muito alto. Como eu disse em cima, as baixas frequências são extensas e rápidas, com mais pormenor no DAC, com mais carne e músculo além do osso no gira-discos (parecem mais rápidas, mas menos precisas… por vezes em corrida há algum atrapalhamento). A imagem/palco é uma situação curiosa, ele parece ficar quase no mesmo lugar, ou seja, a distância para nós é semelhante, o tamanho é semelhante, mas há diferenças de foco e de participação. Como o som muda, desde a transparência ao detalhe, do silêncio de fundo à dinâmica, a imagem/palco acaba por se revelar com pormenores que distinguem. Com o DAC a imagem fica mais clara, com o gira-discos mais solta (parece existir mais movimento), mas nem de longe nem de perto a integração do DAC operou uma transformação radical. As vozes estão na zona do espectro que mais depressa é captada pelo nosso cérebro, com o DAC há mais definição e pormenor, mas o pormenor não avança para cima de nós, os gestos da boca ficam lá atrás e do tamanho da boa, não saltam para cima de nós como se uma boca gigante nos fosse engolir (com o gira-discos já é assim, mas com menos pormenor).

Seria possível percorrer todas as partes que constituem uma análise mais ou menos objectiva de um sistema, mas creio que os exemplos que dei já revelam de onde venho e para onde quero ir. Há dois tipos de equilíbrio que se devem procurar ao mesmo tempo, para que no final exista algo que se aproxime do que se espera ter dessa estrela – seja lá que parte ou toda dela se queira ter. Assim, há o equilíbrio que cada uma das partes (equipamentos) deve ter, cada uma das partes deve ser procurada já a pensar no desempenho que pode ter e que tipo de inclinação tem. Há o equilíbrio do sistema, eu não acredito que se devam tentar puxar pontas de lados opostos para dar um nó no meio, simplesmente isso não acontece pois haverá sempre um lado com mais força que irá arrastar tudo o resto. Um sistema será mais equilibrado quanto mais próximas entre si sejam as partes, ou seja, quanto mais semelhantes sejam em termos objectivos, na sua “voz” e inclinação.

Este nosso sistema está longe de ser um exemplo de perfeição, está mesmo longe de ser um exemplo de grande desempenho, mas ele faz umas quantas coisas de forma coerente e equilibrada. Eu sei que posso colocar ali um disco a tocar e vou conseguir ouvir pormenores que me permitem perceber o trabalho de produção em estúdio, sei que vou conseguir separar os instrumentos que tocam ao mesmo tempo, quase consigo apontar onde foram colocados os microfones… nunca irei conseguir desenhar uma circunferência à volta de cada músico e limitar de forma precisa o seu lugar na imagem/palco, não tenho as notas mais altas das mais altas, não tenho também as mais baixas das mais baixas. Os extremos rolam independentemente da fonte, a imagem/palco não se transformou numa maqueta tridimensional, não esperava milagres e não os obtive. Não tendo nenhuma ponta da estrela com nota máxima, também não existe nenhuma ponta com nota zero. Este resultado não se deve ao nenhuma parte em particular, mas ao conjunto das partes. Para ter algo diferente já sabemos o que temos que fazer, não é mudar as fontes, é mudar de chão... (o Paulo gosta de metáforas com vinho, sabe bem que a mesma casta plantada em lugares diferentes vai manter algo de si e vai transformar uma parte de si... o terroir conta e nem falei da sala, que nos dá que pensar... e dá por que tivemos o mesmo sistema (já com o Lenco alterado) em três salas e agora não estamos na melhor das três, mas há algo que não muda...).

Na minha cabeça esta resposta estava mais organizada, mas escrever aos solavancos dá nisto… espero que fique perceptível. Smile

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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyTer Dez 29 2020, 12:19

Parabéns pelo DAC. Uma aquisição é sempre um momento intimo de partilha do nosso lar e tempo.

Embora não seja grande utilizador tenho em casa dois (já depois de ter adquirido e vendido outros tanto), mas fiquei com aqueles que até me foram mais baratos. A após algumas experiências e observações (cabos, computadores, fontes, fusíveis, etc...etc...etc..), hoje prescrevo o seguinte: lol!

Aquela alteração que mais beneficia a minha experiência é fazer passar o sinal através do Leitor K7´s Naka, como o sinal fosse masterizado. Obviamente que não fica tão puro (pois é equalizado) mas desaparece aquela sensação digital e torna o som bem mais analógico, envolvente e suportável por grandes períodos. E na minha percepção, ganha a precisão derivada do "tempo e mumentum" que normalmente são-lhe a minha maior critica.

Estou a falar de aparelhos bastantes modestos obviamente, talvez em dac´s mais elaborados esta sensação desapareça.

Que lhe faça boa serventia é o que mais desejo! Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 58893


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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyTer Dez 29 2020, 13:21

Alexandre, antes de outra coisa agradeço as suas palavras e experiências que partilha. Wink

Eu não sei se o Alexandre acaba por ler o que eu escrevi, essa sensação de "digital" nós não a sentimos, como eu disse em cima, o DAC não se sobrepõe ao sistema como um todo, logo o que recebemos tem muito do que o sistema sempre nos deu.


Essa experiência de passar o sinal do DAC pelo leitor de cassetes é radical, como faz com o leitor de CDs? dvil Razz

O seu sistema principal com toda a certeza tem muito mais definição que o nosso, falo especialmente das partes que apelido de "chão" (amplificador e colunas), então permita-me esta pergunta: que percentagem do som julga dever-se das fontes?
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyTer Dez 29 2020, 13:36

José Miguel escreveu:
... Quando olho para a “sua estrela” penso sempre que nós perseguimos o equilíbrio, não o equilíbrio na ponta, mas ainda assim um equilíbrio. ...
...
Há dois tipos de equilíbrio que se devem procurar ao mesmo tempo, para que no final exista algo que se aproxime do que se espera ter dessa estrela – seja lá que parte ou toda dela se queira ter. Assim, há o equilíbrio que cada uma das partes (equipamentos) deve ter, cada uma das partes deve ser procurada já a pensar no desempenho que pode ter e que tipo de inclinação tem. Há o equilíbrio do sistema, eu não acredito que se devam tentar puxar pontas de lados opostos para dar um nó no meio, simplesmente isso não acontece pois haverá sempre um lado com mais força que irá arrastar tudo o resto. Um sistema será mais equilibrado quanto mais próximas entre si sejam as partes, ou seja, quanto mais semelhantes sejam em termos objectivos, na sua “voz” e inclinação. ...

Compreendi perfeitamente a tua intervenção e creio que o vosso sistema està entre boas mãos! Puz em negrito esta frase pois talvez seja o ponto aonde estou em desacordo ... ou parcialmente em desacordo. Para mim e é o que tenho assistido até hoje, mesmo vivido, existém duas maneiras de constituir um sistema equilibrado: Como tu dizes pela associação de peças naturalmente equilibradas ou ao contràrio pela associação de peças complementares! Ambos podem dar excelentes resultados mesmo se o segundo caminho é mais complexo ... é aquele que pessoalmente prefiro pois creio nmho que pode ir mais longe...

No passado existia o chamado "som de marca", uma forma de assinatura sonica ou mesmo de equilibrio por vezes que era obtido pela associação dos elementos da mesma marca. Era o caso da Quad, da Naim, da Linn, da Luxman, da YBA, da Onkyo e etc. Esse "som de marca" era obtido pela continuidade conceptual no desenho e fabricação de cada elemento, eles eram diferentes na função mas possuiam uma assinatura sonica muito similar o que lhes permitia uma vez acoplados de preservar essa sonoridade tipica. Ora, todas as marcas que citei tinham uma sonoridade reconhecivel mas, se a sonoridade é reconhecivel então o aparelho não é neutro, o seu som é o resultado duma "reçeita". È tempo de fazer uma diferenciação entre equilibrio e equilibrio tonal: O equilibrio é a capacidade de um sistema de reproduzir os dez elementos objectivos e subjectivos sém grande diferença de qualidade entre eles ... o equilibrio tonal é a tendência de um aparelho de soar claro, sombrio, vaporoso, materialisado e etc, quando esta personalidade não é audivel ou reconhecivel então o aparelho é neutro! Um aparelho pode ser equilibrado e claro, equilibrado e sombrio ... mas também pode ser equilibrado e neutro, o que não é a mesma coisa...

O "som de marca" e penso à Quad, Linn e Onkyo em particular, era equilibrado, mas não era neutro ... aliàs, as das outras marcas também não o eram, mas essa assinatura permitia de ter os seus adeptos e tornava a marca reconhecivel sonicamente pois cada um tinha um equilibrio tonal um pouco diferente. A Rega obtém o seu equilibrio pela compensação, assim os amplificadores são "gordos ou sombrios" para compensar as fontes que são "magras ou claras" e este método também funciona, menos no equilibrio tonal da Rega que é sombrio, diz-se geralmente que é um "som inglês". Mesmo a Rega que utilisa um método diferente para obter o seu som não possui um som neutro, talvez voluntariamente pelo que percebi. A melhor maneira de obter uma forma de neutralidade é ainda de acoplar com atenção aparelhos antagonistas no equilibrio tonal. Um amplificador YBA (claro) com um gira LP12 (sombrio) aproxima-se da neutralidade ... um amplificador Onkyo (sombrio) com um gira P3 (claro) também se aproxima da neutralidade tonal...

Penso que a neutralidade obtém-se mais facilmente pela alternância de elementos opostos que pela adição de elementos neutros e dou um exemplo. Alguns aparelhos da marca Atoll, analisados independentemente, pareçem-me bons casos de neutralidade mas, quando os metemos juntos o sistema fica com um equilibrio tonal claro que nenhum cabo pode compensar ... isto leva-me a dizer que a associação de aparelhos antagonistas tonalmente é mais eficaz, mas posso me enganar Wink

Escrevi muito mas espero que a minha ideia tenha sido mais ou menos bem transmitida Laughing
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyTer Dez 29 2020, 14:19

Alexandre Vieira escreveu:
... Aquela alteração que mais beneficia a minha experiência é fazer passar o sinal através do Leitor K7´s Naka, como o sinal fosse masterizado. Obviamente que não fica tão puro (pois é equalizado) mas desaparece aquela sensação digital e torna o som bem mais analógico, envolvente e suportável por grandes períodos. ...

Compreendo a intenção ... é como se eu ligasse o meu gira a um phono digital com DSP's como o da Anagram para "limpar" o ruido de superficie, as distorções e o baixo-médio envolvente do disco vinil! Se compreendo bem o teu ideal sonoro poderia se resumir (representar) assim na estrela da escuta:
Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. E4_cop10

Se tal é o caso penso que escolheste bem o teu amplificador e mesmo o Primare (vendi muitos) ... mas não é o caso das colunas. Deverias ter ido ver as colunas dos lados da Harbeth ou Spendor!...

PS: Uma simples nota ... o "som analogico" não é por natureza ném envolvente, ném suave, ném apaziguador ... e poderia te dar exemplos de aparelhos 100% analogicos que são àcidos, percutantes e afiados como uma lâmina de barbear. O som que descreves não é o "som analogico" ném nada que pareça ... é o arquetipo do que se chama o som Vintage Wink

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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyTer Dez 29 2020, 14:23

O Ricardo (que anda desaparecido... espero que apareça) costumava dizer que duas peças defeituosas (com assinatura ou tendência) não formavam um sistema bom (estou a citar de memória). Na Matemática menos com mais dá menos, mas eu por vezes dizia que se o mais for suficientemente maior, o menos pode até ajudar a encontrar um bom resultado.

Ainda no campo da sabedoria popular, diz-se que todos os caminho vão dar a Roma, o que é verdade, mas há caminhos mais curtos e certeiros, outros mais longos e outros ainda onde facilmente nos podemos perder. Imagine que decide ir para Roma e segue para Ocidente... quando chegar a Portugal já pode estar perdido, quando tentar cruzar o Atlântico o risco de se perder aumenta, quando chegar à Ásia...

Metáforas escritas... Smile Não se perca!

Eu compreendo o que o Paulo diz e acredito que para algumas pessoas possa ser a solução, mas esse caminho requer um tal conhecimento e dedicação, que o risco de se perder é maior - na minha opinião. Que dose de claridade (+) é suficiente para somar uma peça mais sombria (-) e acabar com um sistema de bom resultado?

O caminho que partilhei, o nosso, não busca uma "assinatura" de marca, busca encontrar um resultado final que é fruto de peças que se aproximam umas das outras. Obviamente, creio que nisso estamos de acordo, cada peça vai somar alguma coisa ao resultado final, mas se o que soma for pouco, o risco de tirar é ele mesmo pequeno. Wink


Todos os caminhos requerem concessões, se vamos directos até Roma, de avião, chegaremos lá com rapidez e eficiência, mas perderemos o encanto das vistas possíveis da estrada, perderemos as paragens para provar petiscos pelo caminho, ... ou seja, cada caminho tem que acomodar as avaliações objectivas e as subjectivas.

Eu acho sempre graça quando o Paulo diz que um sistema é o espelho da sensibilidade de quem o monta. Será mesmo, pois cada um segue o seu caminho e cada um encontrará um equilíbrio (ou falta dele) único. Como eu disse quando apresentei o nosso sistema, este é fruto do conhecimento e orçamento que temos, julgamos o resultado da forma como podemos (objectiva e subjectivamente). Com outro orçamento e o mesmo conhecimento, acredito que o equilíbrio do sistema estivesse num patamar diferente, mas o resultado final não andaria muito longe... isto é, para ter uma boa banda dinâmica, para ter boa transparência e definição, correcção tímbrica, abriríamos mão de relevo e imagem/palco com toda a facilidade. Smile
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyTer Dez 29 2020, 15:14

TD124 escreveu:
Alexandre Vieira escreveu:
... Aquela alteração que mais beneficia a minha experiência é fazer passar o sinal através do Leitor K7´s Naka, como o sinal fosse masterizado. Obviamente que não fica tão puro (pois é equalizado) mas desaparece aquela sensação digital e torna o som bem mais analógico, envolvente e suportável por grandes períodos. ...

Compreendo a intenção ... é como se eu ligasse o meu gira a um phono digital com DSP's como o da Anagram para "limpar" o ruido de superficie, as distorções e o baixo-médio envolvente do disco vinil! Se compreendo bem o teu ideal sonoro poderia se resumir (representar) assim na estrela da escuta:
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Se tal é o caso penso que escolheste bem o teu amplificador e mesmo o Primare (vendi muitos) ... mas não é o caso das colunas. Deverias ter ido ver as colunas dos lados da Harbeth ou Spendor!...

PS: Uma simples nota ... o "som analogico" não é por natureza ném envolvente, ném suave, ném apaziguador ... e poderia te dar exemplos de aparelhos 100% analogicos que são àcidos, percutantes e afiados como uma lâmina de barbear. O som que descreves não é o "som analogico" ném nada que pareça ... é o arquetipo do que se chama o som Vintage Wink

Paulo estamos a falar de DAC de gama baixa, nenhum dele tem alta resolução é uma forma de "tornear" a coisa e ouvir música pelo computador. Nada mais. As colunas colunas têm um som envolvente e nada áspero e com uma precisão inacreditável.

Mas claro estamos a falar delas na minha sala pequena, no meu espaço com os meus móveis, só as ouvi no representante e aqui. Não consigo imaginar o som delas em outro espaço, mas já as ouvi com muitos amplificadores (quase todos os que tenho em casa). Tenho um amigo que gostou mais delas ligadas ao Primare que ao Burmester, era o som dele...
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyTer Dez 29 2020, 15:24

José Miguel escreveu:
O Ricardo (que anda desaparecido... espero que apareça) costumava dizer que duas peças defeituosas (com assinatura ou tendência) não formavam um sistema bom (estou a citar de memória). Na Matemática menos com mais dá menos, mas eu por vezes dizia que se o mais for suficientemente maior, o menos pode até ajudar a encontrar um bom resultado. ...

O Ricardo tém razão (parcialmente) pois duas peças desiquilibradas não vão formar um conjunto equilibrado teoricamente. Mas, na realidade hà elementos que podem ser compensados e outros não ... mas isto jà sou eu a divagar e a me afastar do assunto. Eu não falei de "equilibrio" mas de "equilibrio tonal" ... expliquei as diferenças e mesmo a noção de "neutralidade" que é hoje um adjectivo maldito e portanto é o elemento de base da alta-fidelidade. Os equilibrios tonais podem se conpensar e ajudar a criar algo de mais neutro tonalmente ... a rapidez, coerência, linearidade e relevo também podem ser compensadas pela associação. De uma certa maneira é como a cozinha ... hà coisas que se podem fazer e outras não, tendo em vista um objectivo prédeterminado  Wink

José Miguel escreveu:
... Eu acho sempre graça quando o Paulo diz que um sistema é o espelho da sensibilidade de quem o monta. Será mesmo, pois cada um segue o seu caminho e cada um encontrará um equilíbrio (ou falta dele) único. Como eu disse quando apresentei o nosso sistema, este é fruto do conhecimento e orçamento que temos, julgamos o resultado da forma como podemos (objectiva e subjectivamente). Com outro orçamento e o mesmo conhecimento, acredito que o equilíbrio do sistema estivesse num patamar diferente, mas o resultado final não andaria muito longe... isto é, para ter uma boa banda dinâmica, para ter boa transparência e definição, correcção tímbrica, abriríamos mão de relevo e imagem/palco com toda a facilidade. Smile

Como poderia ser de outra maneira?... é por isso que discuto longamente com um cliente quando é um aparelho sob medida ... vai ser o aparelho dele e deverà ser feito tendo em consideração isso, se as suas exigências não são compativeis com a minha norma então recuso e oriento-o em direção de aparelhos doutras marcas mais adaptados ao seu gosto. Da mesma maneira que digo que não gostaria ter o mesmo sistema do que os outros e que os outros tenham o mesmo do que eu, cada aparelho que faço é unico e criado para uma pessoa, para que ele encontre algo de singular e extremamente pessoal. Vàrios equilibrios são possiveis num sistema, sém perder o rigor e a exatidez ... também é possivel criar uma quantidade grande de desiquilibrios se esqueçemos o principal. Sempre digo que o audio e o vinho téem muitos pontos comuns e mesmo aqui é o caso. No passado havia muito mais mau vinho do que bom vinho e este ultimo era caro ... hoje, mesmo nos preços de entrada o vinho é geralmente correcto e equilibrado, o mau vinho tornou-se raro mas o bom vinho é ainda mais caro, também é melhor ... no audio é exactamente a mesma coisa e não é por acaso Laughing
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyTer Dez 29 2020, 15:25

Alexandre Vieira escreveu:
TD124 escreveu:
Alexandre Vieira escreveu:
... Aquela alteração que mais beneficia a minha experiência é fazer passar o sinal através do Leitor K7´s Naka, como o sinal fosse masterizado. Obviamente que não fica tão puro (pois é equalizado) mas desaparece aquela sensação digital e torna o som bem mais analógico, envolvente e suportável por grandes períodos. ...

Compreendo a intenção ... é como se eu ligasse o meu gira a um phono digital com DSP's como o da Anagram para "limpar" o ruido de superficie, as distorções e o baixo-médio envolvente do disco vinil! Se compreendo bem o teu ideal sonoro poderia se resumir (representar) assim na estrela da escuta:
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Se tal é o caso penso que escolheste bem o teu amplificador e mesmo o Primare (vendi muitos) ... mas não é o caso das colunas. Deverias ter ido ver as colunas dos lados da Harbeth ou Spendor!...

PS: Uma simples nota ... o "som analogico" não é por natureza ném envolvente, ném suave, ném apaziguador ... e poderia te dar exemplos de aparelhos 100% analogicos que são àcidos, percutantes e afiados como uma lâmina de barbear. O som que descreves não é o "som analogico" ném nada que pareça ... é o arquetipo do que se chama o som Vintage Wink

Paulo estamos a falar de DAC de gama baixa, nenhum dele tem alta resolução é uma forma de "tornear" a coisa e ouvir música pelo computador. Nada mais. As colunas colunas têm um som envolvente e nada áspero e com uma precisão inacreditável.

Mas claro estamos a falar delas na minha sala pequena, no meu espaço com os meus móveis, só as ouvi no representante e aqui. Não consigo imaginar o som delas em outro espaço, mas já as ouvi com muitos amplificadores (quase todos os que tenho em casa). Tenho um amigo que gostou mais delas ligadas ao Primare que ao Burmester, era o som dele...

Se o chip, a alimentação e a secção de pré-amplificação forem bem integradas no dac, tanto faz custar milhares ou dezenas. A resolução está lá, e a fruição também.
Já me fartei de ouvir DCS e PS áudio e coisas do género sem me aperceber muito bem para onde ia o dinheiro. Porque para os trabalhadores não vai, de certeza. Até porque muitos aparelhos audiophiliacos são feitos na China na mesma.
Eu cada vez acho mais que andamos é a pagar marketing e plim plins audiophilos que são feitos à custa de deitar fora o menino com a água do banho.
Então nos topos do high end chega a ser escandaloso haver gente que não ouve a perfeita porcaria que ali está. Ou isso, ou gostam só de ouvir microdinâmica e que se lixe o resto.
Desculpem o desabafo eheh.
Venha a revolução da China mas é, para trazer bom som a cada vez mais pessoas, que este hobby está moribundo desde os anos 90, quando começaram a marketear multicanal como a última carta do baralho e um gajo depois foi a ver e música nada. Era só para vender mais colunas e ouvir o helicóptero a passar da frente para trás. Passado uns meses já estava desactualizado, já era para comprar um novo com mais dolbis e agadêemis.

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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyTer Dez 29 2020, 15:40

José Miguel escreveu:


Essa experiência de passar o sinal do DAC pelo leitor de cassetes é radical, como faz com o leitor de CDs? dvil  Razz

O seu sistema principal com toda a certeza tem muito mais definição que o nosso, falo especialmente das partes que apelido de "chão" (amplificador e colunas), então permita-me esta pergunta: que percentagem do som julga dever-se das fontes?

Os leitores de cd que tenho são de gamas superiores ao dac e fazem toda a diferença, na articulação verbal, no tempo e na espacialidade, pelo que não sinto qualquer necessidade de mudar. Nos DACS que são de pior qualidade é uma maneira de mascarar, mas o resultado é espantoso.

Eu tenho um chão de cerâmica na sala que me provoca calafrios com o sistema lol! , mas agora sem brincar, o seu "chão" determina na minha opinião a qualidade das fontes, se o chão for bom ele revela a limitação das fontes e então tem que se subir a qualidade das mesmas. Ou seja uma fonte má não fica boa se o amplificador e as colunas forem boas, bem pelo contrário. Se a fonte for muito boa mas o amplificador e as colunas não o forem, não se ganha nada com isso.
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyTer Dez 29 2020, 16:01

Alexandre Vieira escreveu:
José Miguel escreveu:


Essa experiência de passar o sinal do DAC pelo leitor de cassetes é radical, como faz com o leitor de CDs? dvil  Razz

O seu sistema principal com toda a certeza tem muito mais definição que o nosso, falo especialmente das partes que apelido de "chão" (amplificador e colunas), então permita-me esta pergunta: que percentagem do som julga dever-se das fontes?

Os leitores de cd que tenho são de gamas superiores ao dac e fazem toda a diferença, na articulação verbal, no tempo e na espacialidade, pelo que não sinto qualquer necessidade de mudar. Nos DACS que são de pior qualidade é uma maneira de mascarar, mas o resultado é espantoso.

Eu tenho um chão de cerâmica na sala que me provoca calafrios com o sistema lol! , mas agora sem brincar, o seu "chão" determina na minha opinião a qualidade das fontes, se o chão for bom ele revela a limitação das fontes e então tem que se subir a qualidade das mesmas. Ou seja uma fonte má não fica boa se o amplificador e as colunas forem boas, bem pelo contrário. Se a fonte for muito boa mas o amplificador e as colunas não o forem, não se ganha nada com isso.

Está a ver como se consegue chegar a algum lugar... a conversar a gente entende-se. Wink

Alexandre, a base do seu sistema (para mim base é o conjunto de amplificação e colunas) merece uma fonte à altura, seja ela qual for. Nós usávamos o meu telefone para ouvir Música via Tidal, uma vez que para telefone o DAC interno é bom. Agora que ligamos este E30 pelo meio, a diferença é grande e ouvir por streaming é outra coisa.

Não lhe vou tentar vender este ou outro DAC, poderei enviar-lhe para experimentar, mas acredito que enquanto fonte e estando ao nível do resto do sistema, não será por ele que terá aparência de som "digital".

Quando quiser, chame. Wink
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyTer Dez 29 2020, 16:08

Alexandre Vieira escreveu:
... Paulo estamos a falar de DAC de gama baixa, nenhum dele tem alta resolução é uma forma de "tornear" a coisa e ouvir música pelo computador. Nada mais. As colunas colunas têm um som envolvente e nada áspero e com uma precisão inacreditável.

Mas claro estamos a falar delas na minha sala pequena, no meu espaço com os meus móveis, só as ouvi no representante e aqui. Não consigo imaginar o som delas em outro espaço,...

Alexandre, que seja o Fredie quando fala do phono da iFi, ou aqui o Dac do José Miguel não estamos a falar de coisas que custam um balurdio ... e portanto os resultados estão là ao que pareçe! Mesmo um Dac antigo pode dar excelentes resultados se estamos a falar de ficheiros audio com o formato do CD, e conheço alguns! Também é o teu direito de ir "buscar" o o som que te agrade, qualquer que seja o preço do material. A Musical Fidelity tinha feito um aparelho a vàlvulas sém ganho que se ligava à saida dos leitores de CD para "analogisar" o som ... conheci vàrias pessoas que o tinham e às vezes mesmo ligado a CD's de topo, é o direito delas evidentemente...

Quanto às tuas colunas eu conheço-as ... não disse, mas fiquei admirado quando as compraste, não que sejam màs longe de là, mas pensei que não era o tipo de som que tu dizes gostar ... mais sombrio e envolvente e por isso te falei dalgumas marcas inglesas. È pena que não tenhas experimentado mais marcas mas, se estàs satisfeito é isso o principal Wink
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyTer Dez 29 2020, 16:12

Mellowship escreveu:

Se o chip, a alimentação e a secção de pré-amplificação forem bem integradas no dac, tanto faz custar milhares ou dezenas. A resolução está lá, e a fruição também.
Já me fartei de ouvir DCS e PS áudio e coisas do género sem me aperceber muito bem para onde ia o dinheiro. Porque para os trabalhadores não vai, de certeza. Até porque muitos aparelhos audiophiliacos são feitos na China na mesma.
Eu cada vez acho mais que andamos é a pagar marketing e plim plins audiophilos que são feitos à custa de deitar fora o menino com a água do banho.
Então nos topos do high end chega a ser escandaloso haver gente que não ouve a perfeita porcaria que ali está. Ou isso, ou gostam só de ouvir microdinâmica e que se lixe o resto.
Desculpem o desabafo eheh.
Venha a revolução da China mas é, para trazer bom som a cada vez mais pessoas, que este hobby está moribundo desde os anos 90, quando começaram a marketear multicanal como a última carta do baralho e um gajo depois foi a ver e música nada. Era só para vender mais colunas e ouvir o helicóptero a passar da frente para trás. Passado uns meses já estava desactualizado, já era para comprar um novo com mais dolbis e agadêemis.

Tem aqui um tópico para debater a poupança:
https://www.audioanalogicodeportugal.net/t13649-como-poupar-dinheiro#328747

Eu nunca consegui ouvir um grande DAC aqui em casa, ouvi fora de casa... curiosamente ouvi um dCS e o único elogio que posso fazer é: não pensei nele, a Música aparecia lindamente.

Os preços dos equipamentos são compostos por muitas partes, mas numa coisa concordo consigo: a preços mais baixos o desempenho tem melhorado muito e as peças/marcas de grandes preços terão que abrir os olhos. Wink
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyTer Dez 29 2020, 16:38

Mellowship escreveu:
... Se o chip, a alimentação e a secção de pré-amplificação forem bem integradas no dac, tanto faz custar milhares ou dezenas. A resolução está lá, e a fruição também. ...
Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. Tzolzo11

Nesta foto tém um prestigioso chip moderno de Dac à esquerda e um Chip discreto do tipo R2R à direita ... como pode ver ném o tamanho, ném a quantidade de componentes ném a fabricação podem custar o mesmo preço. Evidentemente que a resolução é a mesma mas a fruição não o pode ser ... em qualquer dominio existém soluções diferentes o que conduz a preços diferentes, e a resultados diferentes. O que digo em relação ao chip é valido para a alimentação e a secção de preamplificação ... é por isso que existém produtos a todos os preços Wink

Se alguns produtos modernos como os da iFi e outros são baratos hoje, não é sò porque véem da china ... é porque não existe nenhuma mão de obra durante a sua fabricação fora para os embalar, e se calhar ném sequer! Os aparelhos actuais com componentes smd são integralmente montados e testados por robôs que fabricam centenas de cartas à hora ... então o preço desce e muito. Isso é bom para os audiofilos é claro ... para a sociedade e o planeta não sei, logo veremos mais tarde Laughing
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyTer Dez 29 2020, 17:52

TD124 escreveu:

Quanto às tuas colunas eu conheço-as ... não disse, mas fiquei admirado quando as compraste, não que sejam màs longe de là, mas pensei que não era o tipo de som que tu dizes gostar ... mais sombrio e envolvente e por isso te falei dalgumas marcas inglesas. È pena que não tenhas experimentado mais marcas mas, se estàs satisfeito é isso o principal Wink

Para que conste esta é a versão "B" Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 265963

Mas claro que ouvi bastantes mais, mas estas eram a que mais se apropriavam à minha sala. Estive quase a ficar com umas Graham Audio mas para isso tenho aqui umas Rogers Ls4 que embora não sejam um mimo de transparência têm um som bastante equivalente. Neste caso foi amor à primeira audição; e ao mesmo tempo foi uma tentativa de sair fora daquilo que já cá tenho em casa. Depois quando faço a opção tenho que ter em conta que tenho um móvel de madeira mesmo perto das colunas e estas, como têm os graves fixados lateralmente, aproveitei para os colocar para fora para afastar ressonâncias nefastas provenientes pelo móvel desenhado pela minha mulher que me criou grandes problemas pelo seu tamanho e materiais, assim atendendo a que são ondas unidireccionais, consigo ter graves com menos vibrações prejudiciais e com menos copos abanar.

Na minha opinião só se evolui com a prolongada audição de peças diferentes e de tipologias diferenciadas. Eu não consigo ter verdadeiramente uma opinião formulada sem uma audição prolongada, e sem experimentar muito e muitas coisas.Felizmente tenho tido a sorte de ter uma séria de lojas que me empresta equipamentos, quando estou numa de evoluir, que me permite ouvir as peças no meu ambiente. E sinceramente, eu não sei o que quero em termos de audio, mas ainda sei do que não gosto. É mesma coisa que a vestir-me, se me vires de fato castanho com uma gravata amarela com bolas cor-de-rosa, é porque não estou bem.

Relativamente aos DACS, já tive aqui alguma coisa mais minha e emprestada e não morro de amores por essa fonte, talvez um dia faça um aproximação a esse formato com mais detalhe e investimento, para já tenho um Micromega ligado à televisão e leitor de Bluray e um modesto nuforce ligado ao computador mas o som é masterizado pelo leitor de cassetes.

Mas próxima revolução está prestes a ocorrer...Depois falamos se correr bem! lol! E se correr mal também que é para ninguém cair no mesmo pato! Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 265963
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyTer Dez 29 2020, 18:03

Alexandre Vieira escreveu:

(...) estas, como têm os graves fixados lateralmente, aproveitei para os colocar para fora para afastar ressonâncias nefastas provenientes pelo móvel desenhado pela minha mulher que me criou grandes problemas pelo seu tamanho e materiais, assim atendendo a que são ondas unidireccionais, consigo ter graves com menos vibrações prejudiciais e com menos copos abanar.

(...)

Alexandre, as ondas mais baixas do espectro são omnidireccionais, pelo que chegarão ao móvel. A integração das colunas na sala são a nossa dor de cabeça actual, não temos problemas com móveis, a sala até está com algum recheio que permite absorção, mas o facto de estarem descentradas... Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 524928826

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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyTer Dez 29 2020, 19:20

Obviamente omidireccionais enquanto à percepção que temos delas e unidireccionais quanto à forma como se propagam, era esta segunda questão que estava abordar.

A minha sala "lixa" qualquer sistema de som Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 265963 Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 265963 Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 265963

Mas tenho uma vista tão linda!

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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyQua Dez 30 2020, 01:59

Estou com insónias e lembrei-me dessa sua vista... é uma daquelas de sonho, por ela aguentava bem uma sala mal amanhada em termos de som. Wink


Na sala que tínhamos na Póvoa de Varzim havia um móvel gigante, que já lá estava... bem o enchemos de livros e tal, mas quando rodávamos um pouco mais o botão de volume (lá podíamos) por vezes ouvíamos coisas a abanar. Smile

Pode sempre tentar cobrir o móvel com um cobertor para sessões de escuta mais desejadas... no final usa o cobertor para aquecer os pés e pensar no belo momento que teve. Cool
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyQua Dez 30 2020, 09:36

José Miguel escreveu:
Estou com insónias e lembrei-me dessa sua vista... é uma daquelas de sonho, por ela aguentava bem uma sala mal amanhada em termos de som. Wink


Na sala que tínhamos na Póvoa de Varzim havia um móvel gigante, que já lá estava... bem o enchemos de livros e tal, mas quando rodávamos um pouco mais o botão de volume (lá podíamos) por vezes ouvíamos coisas a abanar. Smile

Pode sempre tentar cobrir o móvel com um cobertor para sessões de escuta mais desejadas... no final usa o cobertor para aquecer os pés e pensar no belo momento que teve. Cool


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Estou com a Leninha vai fazer 28 anos, já passamos por tudo, mas isso seria a gota de água que faria transbordar tudo!
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyQua Dez 30 2020, 10:17

Olá bom dia

Amigo Alexandre acho melhor dedicares o teu tempo á fotografia uma vês que no som tens problemas com difícil resolução, mas não desanimes eu tenho um som fixe mas a vista é para a quinta do Mocho Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 758687 Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 758687

Alexandre mesmo sabendo que a minha opinião não conta  Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 2912087259  devias tentar colocar um mini DSP no teu sistema por forma a afinar o som á acústica da tua sala, sem querer adivinhar penso ser a solução do teu problema, sinceramente Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 936335

José Miguel, esse E30 serve sem grande ambição em termos de alto desempenho, como se diz, dá para brincar e serve perfeitamente para quem não tem aquela ambição desenfreada para ter o top dos tops e tal, o que eu sinto no meu SMSL que tem o mesmo chip AKM 4493 é um som muito musical, limpo, com uns timbres muito bonitos mas com pouca densidade
(peso) ou seja ,aquela sensação de melhor corporização do palco sonoro e o som mais intenso  coisa que no meu Dac com o  AD 1862 o som é todo ele mais intenso e com corpo, o mesmo se passa com o meu outro Dac mais antigo da AKM 4495 que não mede tão bem quanto o AKM 4493 mas novamente o som também é mais intenso, talvez não tão limpo mas muito agradável de ouvir, permitindo ouvir diversos géneros musicais sempre com prazer inclusive as rádios da Net.
Na minha opinião o prezado TD 124 tem razão no que diz, que é tão difícil equilibrar o som com Dacs digitais como afinar o analógico.

Desejos sinceros de que o ANO que entra realmente consigamos PAZ e tranquilidade para viver a vida de modo BELO contemplação que é aquilo que o Alexandre Vieira faz quando olha aquela vista magnífica  Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 491368
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyQua Dez 30 2020, 11:50

Tu tem cuidado quando ligares esse teu sistema porque podes fazer cair algum avião! Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 265963

Peço desculpa aos meus amigos, mas continuo da mesma, o problema dos DACS que já ouvi em streaming é sempre o mesmo. O TEMPO! Eles podem ter melhor resolução, etc..etc...etc, podem mais rápidos, menos rápidos, etc..etc...etc..., mas é isso que sinto. A falta de tempo retira-nos uma coisa a emoção ao ouvir música. E podem continuar a dizer o que quiserem mas isso ninguém me tira da cabeça. E pior que isso não me fazem bater o pezinho!

Mas o que é importante e termos todos um melhor inicio de ano, e afastar-mo-nos deste 2020!!!

Abraços
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyQua Dez 30 2020, 12:28

Alexandre, o tempo!?

Realmente a evolução de um sistema mexe com a percepção que temos de tempo, no tópico em que fala do seu amplificador já tinha referido que sentiu mudanças para melhor. O que eu estranho é dizer que um DAC falha nessa situação e outras fontes (por exemplo) que tem não?.

A evolução do Lenco não mudou a forma certeira (ele é certinho) com que ele roda, mas o acréscimo em definição passou a apresentar a Música com a aparência de outro tempo. As notas ao saírem mais precisas promoveu a mudança, encaixavam melhor naquilo que será o ritmo real, permitindo melhor percepção de tempo.

O DAC, pelo menos este e mais alguns que ouvimos, não falham nesse campo, pode estranhar-se, mas não falham.

Bater o pé não se deve necessariamente à correcção de ritmo/tempo, desde logo duas faixas com a mesma base não nos tocam de igual forma, não nos fazem bater o pé da mesma maneira. Claro que dois equipamentos também não e o mais correcto pode nem agradar, mas a culpa não é do equipamento. Laughing
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyQua Dez 30 2020, 13:26

JPEREIRA escreveu:

(...)
José Miguel, esse E30 serve sem grande ambição em termos de alto desempenho, como se diz, dá para brincar e serve perfeitamente para quem não tem aquela ambição desenfreada para ter o top dos tops e tal, o que eu sinto no meu SMSL que tem o mesmo chip AKM 4493 é um som muito musical, limpo, com uns timbres muito bonitos mas com pouca densidade
(peso) ou seja ,aquela sensação de melhor corporização do palco sonoro e o som mais intenso  coisa que no meu Dac com o  AD 1862 o som é todo ele mais intenso e com corpo, o mesmo se passa com o meu outro Dac mais antigo da AKM 4495 que não mede tão bem quanto o AKM 4493 mas novamente o som também é mais intenso, talvez não tão limpo mas muito agradável de ouvir, permitindo ouvir diversos géneros musicais sempre com prazer inclusive as rádios da Net.
Na minha opinião o prezado TD 124 tem razão no que diz, que é tão difícil equilibrar o som com Dacs digitais como afinar o analógico.

Desejos sinceros de que o ANO que entra realmente consigamos PAZ e tranquilidade para viver a vida de modo BELO contemplação que é aquilo que o Alexandre Vieira faz quando olha aquela vista magnífica  Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 491368

Jorge Pereira, agradeço as suas palavras. Wink

É verdade que este E30 não pode nem deve ser a escolha de quem quer um DAC ser uma fonte de elevado desempenho, creio que compreende pelas minhas palavras (mesmo usando tantas metáforas) que não o considero sem falhas ou digno de bater equipamento muitas vezes o seu preço - ainda não é esta a peça.

Este pequeno DAC tem as características que já partilhei, não temos aqui em casa termos directos de comparação, mas creio que compreendo o que diz. Estivemos para avançar duas vezes para um iFi Micro, mas a coisa acabou por não se dar. A Música com o iFi é um pouco mais orgânica, deverá ser o tal corpo de que fala, mas... mas este parece mais correcto em toda a linha. Verdadeiramente eu não sinto falta de corpo, sinto que ele poderia abrir um pouco mais nas altas frequências, mas também percebo que ele está inserido no nosso sistema e milagres não acontecem - em parte ele vai até onde o deixam ir. Este DAC não me parece focado na micro-dinâmica, no último pormenor, naquele grão de pó que pousa no microfone... ele não procura isso, permite uma escuta atenta, mas não nos faz pensar em sons em vez de Música.

Para o nível de investimento, para quem quer usar de forma simples como nós (repare que o DAC é ligado directamente ao computador e não vamos gastar tanto num cabo USB como gastamos nele), este equipamento é uma bela porta de entrada - fora da caixa, com o que vem, toca bem. O silêncio é incrível (ligamos o DAC à corrente por via de um antigo carregador de telefone), as notas aparecem de um fundo limpo e para lá voltam ao desaparecer. As vozes, coisa que toca a todos, ficam limpas e com muito bom pormenor, com a escala correcta fase ao que se passa à volta delas. Em álbuns que temos gravados em espaços acústicos naturais, pelo DAC o ambiente fica mais presente (normal, face ao Lenco), permitindo que cada nota vá bater onde tem que bater e devolva o resultado ao microfone.

Não tem ligação sem fios e não tem amplificação para auscultadores, é apenas um DAC, mas um bom DAC. Wink


A janela do Alexandre é mesmo uma maravilha, vá lá com os seus DACs para lhe mostrar o que valem estas coisas. Ajude o homem entrar no novo ano como deve ser, ele merece. Laughing
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyQua Dez 30 2020, 20:25

Alexandre Vieira escreveu:
... Mas tenho uma vista tão linda!
Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 13025110

Vivi vàrios anos a umas centenas de metros desse local ... não longe, existe ou existia jà ném sei, um moinho de maré aonde ia namorar à noite, sempre com o meu Walkman na cabeça ... o meu melhor amigo vivia algures ao lado do sitio aonde tu vives hoje, era a mesma paisagem mas mais à frente do moinho do qual falei! Com o Walkman ia correr todas as manhãs até ao bordo do tejo pelo caminho de terra que seguia as instalações da marinha, jà ném me lembro do nome que esse caminho tinha, ponta do mato creio ... acabava numa praia aonde se via o seixal! A minha escola segundaria era por detràs, não longe, mas o décimo terceiro ano fiz em Algés ... jà era bem mais longe! No meu quarto tinha o meu combo oferecido para os quinze anos da National Panasonic ... gira discos, K7 e tuner integrados com dois vumetros, era a pupila dos meus olhos e orelhas, era o meu jardim secreto. O meu tio que ia regularmente aos EUA para o trabalho trazia-me sempre um album do Springsteen, Cohen ou Young ... agradeço-lhe no sitio aonde està de me ter guiado pelo bom caminho ... esses discos eram as flores do meu jardim e alimentavam o Walkman! Ia jogar ao Snooker num café entre esse sitio da tua foto e a escola, era bom nesse tempo ao bilhar e o patrão oferecia-me quase sempre uma hora à borla ... dizia-me que gostava de me ver jogar e eu aproveitava para compensà-lo em imperiais, nunca mais joguei tão bem, nunca mais uma sagres me soube tão bem. A ultima vez que vi essa paisagem foi no dia que a minha mãe faleceu ... fui até ao moinho, chorei e ném sequer pensei às boas recordações, foi um dia negro. Nesse dia tinha também um Walkman da Sony, mas digital ... não escutei Echo and the Bunnymen como outrora mas Bjork, os tempos tinham mudado, tudo tinha mudado, tudo mudou definitivamente nesse dia. Nunca mais voltei nesse lugar, não creio que voltarei um dia ... mas a tua foto teve o mérito de me ter recordado tudo isto e mais um pouco, obrigado Alexandre ... e desculpas pelo offtopic, mas falei de Walkman então estou perdoado Wink

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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyQua Dez 30 2020, 20:55

TD124 escreveu:
Alexandre Vieira escreveu:
... Mas tenho uma vista tão linda!
Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 13025110

Vivi vàrios anos a umas centenas de metros desse local ... não longe, existe ou existia jà ném sei, um moinho de maré aonde ia namorar à noite, sempre com o meu Walkman na cabeça ... o meu melhor amigo vivia algures ao lado do sitio aonde tu vives hoje, era a mesma paisagem mas mais à frente do moinho do qual falei! Com o Walkman ia correr todas as manhãs até ao bordo do tejo pelo caminho de terra que seguia as instalações da marinha, jà ném me lembro do nome que esse caminho tinha, ponta do mato creio ... acabava numa praia aonde se via o seixal! A minha escola segundaria era por detràs, não longe, mas o décimo terceiro ano fiz em Algés ... jà era bem mais longe! No meu quarto tinha o meu combo oferecido para os quinze anos da National Panasonic ... gira discos, K7 e tuner integrados com dois vumetros, era a pupila dos meus olhos e orelhas, era o meu jardim secreto. O meu tio que ia regularmente aos EUA para o trabalho trazia-me sempre um album do Springsteen, Cohen ou Young ... agradeço-lhe no sitio aonde està de me ter guiado pelo bom caminho ... esses discos eram as flores do meu jardim e alimentavam o Walkman! Ia jogar ao Snooker num café entre esse sitio da tua foto e a escola, era bom nesse tempo ao bilhar e o patrão oferecia-me quase sempre uma hora à borla ... dizia-me que gostava de me ver jogar e eu aproveitava para compensà-lo em imperiais, nunca mais joguei tão bem, nunca mais uma sagres me soube tão bem. A ultima vez que vi essa paisagem foi no dia que a minha mãe faleceu ... fui até ao moinho, chorei e ném sequer pensei às boas recordações, foi um dia negro. Nesse dia tinha também um Walkman da Sony, mas digital ... não escutei Echo and the Bunnymen como outrora mas Bjork, os tempos tinham mudado, tudo tinha mudado, tudo mudou definitivamente nesse dia. Nunca mais voltei nesse lugar, não creio que voltarei um dia ... mas a tua foto teve o mérito de me ter recordado tudo isto e mais um pouco, obrigado Alexandre ... e desculpas pelo offtopic, mas falei de Walkman então estou perdoado Wink
cheers

Fico feliz pelas memórias menos pelas menos boas, mas mesmo essas fazem parte da vida! Está na hora de fazeres a Paz com o Local, tanto mais que agora tem uma ETAR, não chegar mal, e uma ótima colecção de aves residentes no Sapal.

Vais voltar e almoças connosco, vamos ao Ferro Velho, comer uma bela carvoada! E depois levo-te a ver o alto forno Romano, e o interior do Moinho, seguidamente vamos ver a única piscina de Portugal que está em funcionamento e ainda temos tempo de ouvir Nick Cave a salivar românticas baladas de crime e de morte enquanto bebes o que tiver na garrafeira onde recomendo a colecção que tenho de aguardentes que ainda vou mantendo.
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyQua Dez 30 2020, 21:10

José Miguel escreveu:
Alexandre, o tempo!?

Realmente a evolução de um sistema mexe com a percepção que temos de tempo, no tópico em que fala do seu amplificador já tinha referido que sentiu mudanças para melhor. O que eu estranho é dizer que um DAC falha nessa situação e outras fontes (por exemplo) que tem não?.

A evolução do Lenco não mudou a forma certeira (ele é certinho) com que ele roda, mas o acréscimo em definição passou a apresentar a Música com a aparência de outro tempo. As notas ao saírem mais precisas promoveu a mudança, encaixavam melhor naquilo que será o ritmo real, permitindo melhor percepção de tempo.

O DAC, pelo menos este e mais alguns que ouvimos, não falham nesse campo, pode estranhar-se, mas não falham.

Bater o pé não se deve necessariamente à correcção de ritmo/tempo, desde logo duas faixas com a mesma base não nos tocam de igual forma, não nos fazem bater o pé da mesma maneira. Claro que dois equipamentos também não e o mais correcto pode nem agradar, mas a culpa não é do equipamento. Laughing

Boa noite José.

Talvez não me tenha explicado bem, falo da audição em Streaming, continuo achar que não tem o tempo correcto. E isso sente-se perfeitamente.

Eu tive algumas tentativas para aprender a tocar um instrumento musical em novo. O único que resistiu foi a flauta transversal e de Bisel (a minha irmã a bateria) mas ao tempo ela quando havia duetos ensaiava comigo. Tal como ensaiei com muita gente. E a música é a única atividade humana que permite a sincronia absoluta. Não existe outra! Nos ensaios com mais de 20 elementos, quando um desafinava quer o tom, quer o tempo, nota-se perfeitamente. Era é esta ideia de tempo e ritmo que nos põe a bater o pé. Existia um Senhor vendedor de Hi-fi nos idos anos 80 me dizia sempre mantenha o gira-discos (que sempre mantive) porque esse tem o ritmo correcto o leitor de cd´s não tem. E ele tinha razão, de facto o gira-discos tem um tempo mais correcto que o leitor de cd´s e este mais correto (no meu entender) do que o Streaming.

É a minha percepção, apenas minha, obviamente que falo dos mesmos temas, com o mesmo sistema. Eu quando danço cá em casa com a minha Mulher, coloco sempre um disco de vinil, parece que ajuda no acerto dinâmico até da dança.

Tempo, informação e timbre são as três variáveis que me fazem querer evoluir o sistema de som.

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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyQui Dez 31 2020, 00:50

Alexandre Vieira escreveu:

(...)

Tempo, informação e timbre são as três variáveis que me fazem querer evoluir o sistema de som.


Sempre olhei para as suas intervenções e pensei que procurava informação, não estranho essa ligação ao timbre e tempo. Aqui em casa procura-se mais ou menos o mesmo. Wink

Não pense que estou a tentar vender o digital como o lado certo contra o analógico como errado, longe de mim, mas gostava mesmo de perceber essa falha de tempo no streaming.

Quando tenho o youtube a rolar, eu não fico a pensar em falhas, pois as falhas são do formato - como na conversa aqui ao lado sobre a Rádio. Com streaming de qualidade a questão muda de figura, mesmo com o simples telefone já se nota e foi isso que nos fez voltar a pensar num DAC externo.

Em termos de informação e timbre, tal como disse na primeira mensagem, há um ganho, desde logo pelo silêncio que é possível. Eu até brinquei com a questão do timbre e de como ele é formado, pois cada momento de uma nota é mais facilmente perceptível (comparando a mesma masterização da obra, pois há álbuns que prefiro em vinil por ter uma masterização corrigida face ao CD... os dos Ornatos Violeta e Morphine são disso exemplo).
Temos dois álbuns em casa que conhecemos bem e que foram gravados no mesmo lugar, o Mosteiro de Rendufe. Quer o álbum de Filho da Mãe - Mergulho quer o da Angélica Salvi - Phantone, via Tidal ganham face ao vinil e olhe que o vinil está bem conseguido. A reverberação natural do espaço, que cria um ambiente especial nos álbuns, aparece de forma natural e sem esforço. A riqueza tímbrica da guitarra e harpa aparecem melhor via Tidal... confesso, contudo, que escutar os discos de vinil, pegar neles, ainda me toca e álbuns que temos em vinil provavelmente continuarão a ser tocados por esse formato.

A questão do tempo é um pouco mais complexa... se pensarmos "apenas" pela divisão, aparece sem a maior dose de informação; para se perceber de melhor forma a complexidade que é tempo dentro de ritmo, a maior capacidade de informação é necessária.

Como já disse algumas vezes, nós tentamos reinventar o nosso sistema (quer pela soma de peças, o DAC e o pré de phono, quer pela alteração do gira-discos) para tentar extrair o máximo dos suportes e termos mais Música. Para que isto seja possível toda a informação é bem-vinda, por isso a insistência nesta conversa. Wink

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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyQui Dez 31 2020, 10:08

Alexandre Vieira escreveu:
... Vais voltar e almoças connosco, vamos ao Ferro Velho, comer uma bela carvoada! E depois levo-te a ver o alto forno Romano, e o interior do Moinho, seguidamente vamos ver a única piscina de Portugal que está em funcionamento e ainda temos tempo de ouvir Nick Cave a salivar românticas baladas de crime e de morte enquanto bebes o que tiver na garrafeira onde recomendo a colecção que tenho de aguardentes que ainda vou mantendo.

Ora ai està um programa bem tentador ... Obrigado e eu levo o(s) vinho(s) Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 843159

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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyQui Dez 31 2020, 10:14

Alexandre Vieira escreveu:
seguidamente vamos ver a única piscina de Portugal que está em funcionamento
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Alguém anda a enganar alguém Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 936335
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyQui Dez 31 2020, 12:37

João Henrique escreveu:
Alexandre Vieira escreveu:
seguidamente vamos ver a única piscina de Portugal que está em funcionamento
Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 447836
Alguém anda a enganar alguém Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 936335

Pois atento está e mais ficará quando lhe disser que é factual!

Até podemos no inicio do ano organizar a sua visita. É uma excelente ideia para nos juntar-mos! Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 22692
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyQui Dez 31 2020, 12:38

TD124 escreveu:
Alexandre Vieira escreveu:
... Vais voltar e almoças connosco, vamos ao Ferro Velho, comer uma bela carvoada! E depois levo-te a ver o alto forno Romano, e o interior do Moinho, seguidamente vamos ver a única piscina de Portugal que está em funcionamento e ainda temos tempo de ouvir Nick Cave a salivar românticas baladas de crime e de morte enquanto bebes o que tiver na garrafeira onde recomendo a colecção que tenho de aguardentes que ainda vou mantendo.

Ora ai està um programa bem tentador ... Obrigado e eu levo o(s) vinho(s) Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 843159

Eu agradeço mas aqui bebes de Palmela, Poceirão e Marateca! Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 310490
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyQui Dez 31 2020, 12:45

José Miguel escreveu:


Como já disse algumas vezes, nós tentamos reinventar o nosso sistema (quer pela soma de peças, o DAC e o pré de phono, quer pela alteração do gira-discos) para tentar extrair o máximo dos suportes e termos mais Música. Para que isto seja possível toda a informação é bem-vinda, por isso a insistência nesta conversa. Wink

José Miguel o DAC dá sempre imenso jeito, eu através dele oiço música do computador, da televisão com um mínimo de qualidade e só por si esse vale a pena. Não o considero é o suporte de eleição. Repare também em outro pormenor, seja qual for a resolução do DAC, parece que só tem largura o palco, não tem nem profundidade nem altura.

Mas existe muitos dias, especialmente quando estou "confinado ao escritório" praticamente só oiço música assim! Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 491368
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyQui Dez 31 2020, 13:33

Alexandre Vieira escreveu:
... o problema dos DACS que já ouvi em streaming é sempre o mesmo. O TEMPO! Eles podem ter melhor resolução, etc..etc...etc, podem mais rápidos, menos rápidos, etc..etc...etc..., mas é isso que sinto. A falta de tempo retira-nos uma coisa a emoção ao ouvir música. ... E pior que isso não me fazem bater o pezinho!...

José Miguel escreveu:
... Bater o pé não se deve necessariamente à correcção de ritmo/tempo, desde logo duas faixas com a mesma base não nos tocam de igual forma, não nos fazem bater o pé da mesma maneira. Claro que dois equipamentos também não e o mais correcto pode nem agradar, mas a culpa não é do equipamento. Laughing

Alexandre Vieira escreveu:
... falo da audição em Streaming, continuo achar que não tem o tempo correcto. ... É a minha percepção, apenas minha, obviamente que falo dos mesmos temas, com o mesmo sistema. Eu quando danço cá em casa com a minha Mulher, coloco sempre um disco de vinil, parece que ajuda no acerto dinâmico até da dança.

Tempo, informação e timbre são as três variáveis que me fazem querer evoluir o sistema de som.

José Miguel escreveu:
... Sempre olhei para as suas intervenções e pensei que procurava informação, não estranho essa ligação ao timbre e tempo. Aqui em casa procura-se mais ou menos o mesmo. ...  

Acho o tema que abordam muito interessante pois ele não fala exactamente de escuta mas de sensações ... não é a mesma coisa e é um parâmetro aonde cada um é como cada qual, talvez sejam mesmo nessas sensações que o "gosto" nasce ou se esconde. Não tenham medo, não vou fazer mais uma dissertação entre o digital e o vinil, jà fiz muitas e jà chega  Wink , mas vou fazer um exercicio de memoria quanto a esse mui interessante tema...

Nos finais dos anos 80 aqui nos clubes de audiofilos o audio digital era apresentado commo frio, analitico, sém alma, descarnado, asseptisado, clinico e outros adjectivos similares! As coisas começaram a mudar no incio dos anos 90 com a chegada dos leitores One Bit e pouco a pouco os adjectivos foram se tornando mais elogiosos ... ora nessa mesma época, os defeitos que eram apontados ao CD eram igualmente utilisados para os giras Direct Drive vistos como analiticos ... e a correia representava o gira supremo, sobretudo quando era pesado ora que os "rodinhas" ninguém queria, era lixo...

Nos finais dos anos 90 o CD estava considerado como "maduro" e representava o expoente maximo da escuta musical e o vinil era dado como moribundo ... apenas uns quantos irredutiveis ainda o defendiam e um dos argumentos apresentados era o Tempo musical e o ritmo que "sentiam" superior. Aliàs, é nessa época que os "rodinhas" saém da reforma ou do lixo e os anglo-saxões começam a falar do PRaT (Pace Rythm and Timing). Este acrônimo ainda hoje utilisado é a base dos que consideram os "rodinhas" como o suprasumo dos giras e é utilisado para mostrar as diferenças entre os "rodinhas" e os correias ou Direct Drive que soam mais "digital". Nessa época também estava na moda de copiar os CD's no computador pois o CD copiado soava muito melhor, mais "analogico", sobretudo nos discos CD-R pretos ou azuis...

Por volta de 2010 a desmaterialisação começa a se desenvolver e de novo a sua recepção é acolhida com os mesmos argumentos que o CD, ou seja, fria, analitica, sém alma, descarnada, asseptisada, clinica e com muito menos PRaT do que os leitores de CD. Nessa época os "rodinhas" representavam o cumulo da leitura vinil e eram os unicos giras que respeitavam o sagrado PRaT, seguidos de perto pelo "reabilitado" Direct Drive e a correia era para os principiantes, para os que não conheciam nada da poda e tinham um ProJect...

Actualmente, ora que a desmaterialisação tornou-se a norma e jà não conheço uma unica pessoa com um leitor de CD, o streaming é acusado dos defeitos dos seus antepassados digitais. Jà faz também um par de anos que pouco a pouco o PRaT dos "rodinhas" é contestado e actualmente o Direct Drive é visto como o guardião do tempo analogico seguido de perto pelos correia que começam a beliscar tudo ... basta ver o preço astronomico de alguns velhos Pink Triangle!...

Não nego a sinceridade das pessoas nestes fenomenos que apresentei e que jà duram desde os finais dos anos 80 ... na realidade antes pois o transistor quando apareçeu nos anos 60 foi tratado como o digital, a mesma coisa pode ser dita dos amplificadores PMW ou digitais que eram muito mal vistos hà dez anos atràs e que agoram começam a ser açeites pouco a pouco. Alguns vão dizer que as tecnologias evoluiram e que se tornaram melhores geração apòs geração, mas é meia verdade ... os "rodinhas" são a pré-historia dos giras modernos ... e o Direct Drive jà tém cinquenta anos de existência e nenhum deles evoluiu fora a correia! Fica o sentimento e o constato que cada vez que o audio evolui, que seja em analogico ou digital ele afasta-se de um ideal oculto e é criticado. Este sentimento pode ser verdadeiro mas também pode ser uma ilusão ... hoje vejo pessoas procurar leitores de CD dos finais dos anos 80, sim, aqueles mesmos que eram tratados de frios, analiticos, sém alma, descarnados, asseptisados, clinicos e outros adjectivos similares hà trinta anos atràs ... mas que hoje são os unicos que são envolventes, quentes, materialisados, sedosos e sobretudo sò eles possuém o PRaT  Wink

Pois é ... é mesmo assim  Laughing

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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyQui Dez 31 2020, 14:24

Quem tem memória... Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 4019496139

Muito bem colocado e muitíssimo bem concluído. O que era excesso há trinta anos, hoje é defeito, ... o que hoje é defeito, amanhã será virtude.

Paulo, já disse algures que o gosto não nasce de geração espontânea.
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptyQui Dez 31 2020, 18:08

O streaming falha no tempo!!!! Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 524928826

E isso não é uma moda!!! smedley

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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptySex Jan 01 2021, 01:55

Olá

Amigo Alexandre, tens que explicar melhor isso do tempo, porque fazer bater o pezinho pode ser uma musica tocada em qualquer aparelho, basta que se goste muito da música.
Depois, um prato que é engenharia mecânica está no tempo correto e o digital não, parece-me pouco plausível Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 447836 Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 447836

Qual é diferença entre ficheiros em streaming e ficheiros lidos por um leitor de cds , no tempo,? no formato anlogico de hoje as gravações são a maioria de base digital, deste modo já não estão no tempo, talvez tenhas que arranjar outro argumento para justificar o bater o pé a ouvir música, normalmente dentro da faixa dos 100 hertz Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 933723

Isto sou eu com um raciocínio de quem não percebe nada disto Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 758687

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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptySex Jan 01 2021, 10:57

JPEREIRA escreveu:
Olá

Amigo Alexandre, tens que explicar melhor isso do tempo, porque fazer bater o pezinho pode ser uma musica tocada em qualquer aparelho, basta que se goste muito da música.
Depois, um prato  que é engenharia mecânica está no tempo correto e o digital não, parece-me pouco plausível  Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 447836 Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 447836

Qual é  diferença entre ficheiros em streaming e ficheiros lidos por um leitor de cds , no tempo,? no formato anlogico de hoje as gravações são a maioria de base  digital, deste modo já não estão no tempo, talvez tenhas que arranjar outro argumento para justificar o bater o pé a ouvir música, normalmente dentro da faixa dos 100 hertz Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 933723

Isto sou eu com um raciocínio de quem não percebe nada disto Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 758687  

                                 

Existem diferenças acentuadas entre o gira e o cd e o cd e o streaming. Aliás desde logo os leitores de cd de topo tinham um andar muitas vezes autónomo denominado relógio. O primeiro engenheiro a constatar isso foi o Stan Curtis, na altura Engenheiro chefe da Cambridge no seu glorioso CD1. Essa necessidade não deixou de existir mesmo hoje em dia a Esoteric (para mim os melhores leitores digitais que conheço) tentam debelar esse problema.

Tu bates o pé quando o ritmo está mais acertado é uma característica inata do ser humano (pelo menos da margem sul), mas como nós temos mais sol, talvez por isso sentimos melhor o ritmo (dava uma boa tese de doutoramento) e ao contrário de vós não temos o medo que o seu nos caía sobre a cabeça! Por isso quando ouvimos música estamos mais atentos lol!

Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 31

Mas já agora o que é que os 100 Hz têm que ver com o tempo? Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 447836

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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptySex Jan 01 2021, 12:10

Alexandre Vieira escreveu:
JPEREIRA escreveu:
(...) tens que explicar melhor isso do tempo (...)

(...) Tu bates o pé quando o ritmo está mais acertado é uma característica inata do ser humano (pelo menos da margem sul), mas como nós temos mais sol,  talvez por isso sentimos melhor o ritmo (dava uma boa tese de doutoramento) (...)

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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptySex Jan 01 2021, 12:45

Olá

Alexandre, no formato digital foi sempre utilizado os clocks para resolver o JITTER, penso que na margem sul também, pelo menos os aparelhos aqui de Lisboa para cima todos têm cloks, a minha dúvida é , qual a diferença de tempo no steaming e nos CDs que ouves em tua casa ? mas ouve com atenção sem olhares pela janela que essa vista pode te desconcentrar e não ouvires a diferença no tempo smedley

Vale mais dizeres que não está na tua vontade gastar dinheiro num Dac ou streaming do que dizeres á e tal não tem o tempo certo, só se for na margem sul, aqui em Lisboa o tempo está certo, está a chover, é tempo dela Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 758687

José Miguel, entendo perfeitamente a sua satisfação com o E30, um som limpo, bonito, que por vezes até parece mentira como se ouvem tantos detalhes que pareciam escondidos , depois tem a habituação do nosso ouvido, e mesmo sabendo existirem Cloks melhores e muito mais caros, o prazer musical é único em cada pessoa, não tem medida ou padrão de avaliação Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 843159
O Tempo, mesmo chuvoso é fantasticamente belo se estivermos atentos aos milagres da natureza.

A tese de Doutoramento do Alexandre, possivelmente só em Lisboa pois a margem sul é o Deserto como dizia o político Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 758687
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MensagemAssunto: Re: Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa.   Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. EmptySex Jan 01 2021, 13:01

JPEREIRA escreveu:
Olá

Alexandre, no formato digital foi sempre utilizado os clocks para resolver o JITTER, penso que na margem sul também, pelo menos os aparelhos aqui de Lisboa para cima todos têm cloks, a minha dúvida é , qual a diferença de tempo no steaming e nos CDs que ouves em tua casa ? mas ouve com atenção sem olhares pela janela que essa vista pode te desconcentrar e não ouvires a diferença no tempo smedley

Vale mais dizeres que não está na tua vontade gastar dinheiro num Dac ou streaming do que dizeres á e tal não tem o tempo certo, só se for na margem sul, aqui em Lisboa o tempo está certo, está a chover, é tempo dela Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 758687

José Miguel, entendo perfeitamente a sua satisfação com o E30, um som limpo, bonito, que por vezes até parece mentira como se ouvem tantos detalhes que pareciam escondidos , depois tem a habituação do nosso ouvido, e mesmo sabendo existirem Cloks melhores e muito mais caros, o prazer musical é único em cada pessoa, não tem medida ou padrão de avaliação Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 843159
O Tempo, mesmo chuvoso é fantasticamente belo se estivermos atentos aos milagres da natureza.

A tese de Doutoramento do Alexandre, possivelmente só em Lisboa pois a margem sul é o Deserto como dizia o político Topping E30 - o DAC que chegou a nossa casa. 758687

Estás um bocadinho Confúcio:  A experiência é uma lanterna dependurada nas costas que apenas ilumina o caminho já percorrido.

Lembra-te do caminho que já percorreste, as experiências que já tiveste para te iluminar o teu saber e aí encontrarás a resposta às tuas perguntas.

Agora se te doí as costas e preferes estar sentado ao invés de te levantares para mudar o disco isso não se trata com um Streaming mas antes com:

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