Audio Vintage 2021 Digital?

Para o ano deveremos ter os constrangimentos do COVID a manter-se, pelo que por ventura não conseguiremos fazer a exposição nos moldes habituais, por outro lado o Fernando Salvado faz uns dias faz uns dias lembrou-me uma vez mais da ideia de se efetuar a recolha da informação do espólio que temos e muitos outros têm para se ter uma ideia das pérolas que existem em Portugal.

Assim feito poderíamos tentar fazer um "site" com a recolha dessas peças, com a sua descrição, história e as "estórias" dia sua caça e ao mesmo tempo nos dias da exposição poderíamos nesse espaço on-line ou por aqui, fazer transmissão de palestras, sistemas a tocar, etc, de modo a manter o nosso evento vivo.

isto são dicas de deixo para que da "discussão" nasça a música.

Todas as dicas serão bem vindas!

Folgo em constatar que a nossa Adm. decidiu iniciar as "hostilidades" sobre o Audio Vintage/Portugáudio 2021.
Sem vacina ou medicamento antiCovid, dificilmento podemos aspirar a um show semelhante aos anteriores mas isso não nos impede de pensar num show virtual e para já...podemos começar a recolher idéias para um cartaz...O resto virá a seu tempo.

O tema da criação de um Museu Virtual do audio, tem mais que se lhe diga:
Na realidade tenho contactado todos os museus nacionais , as entidades governamentais e municipais que poderiam e deveriam ter algum interesse sobre o tema. Infelizmente constatei que :

     - Não há no país nenhuma entidade que tenha um registo dos discos para gramofone editados em
       Portugal.

      -Não há neste país nenhuma entidade oficial que queira receber, cuidar, organizar e disponibilizar á
       fruição pública de discos que alguns particulares(eu incluído), de ceder para esse efeito.




      -Não há no país nenhum registo de equipamentos audio fabricados em Portugal
         (Standard Eléctrica, Grundig, Electrosound, Megáudio, etc.etc.etc. )

      - Não há no país nenhum registo dos equipamentos de audio comercialisados em Portugal.

Aquí,o Audio Analógico de Portugal, isto é -todos nós, podemos fazer alguma coisa:

Porque não, cada um de nós disponibilizar uma relação dos aparelhos do seu acervo pessoal ?

Em anexo envio cópia das minhas folhas de registo individual e duma rudimentar base de dados com que minimamente  "controlo" os meus equipamentos.
Sei que há quem tenha melhores "ferramentas informáticas" para registo dos equipamentos e por isso lanço o repto a todos para os disponibilizarem.

Todas as sugestões são bem-vindas...

Não se esqueçam que também temos um Portugáudio com os nossos amigos espanhóis para intercalar no AudioVintage...
Abraço
João

Fernando Salvado escreveu:

(...)

O tema da criação de um Museu Virtual do audio, tem mais que se lhe diga:
Na realidade tenho contactado todos os museus nacionais , as entidades governamentais e municipais que poderiam e deveriam ter algum interesse sobre o tema. Infelizmente constatei que :

   1)  - Não há no país nenhuma entidade que tenha um registo dos discos para gramofone editados em Portugal.

   2)   - Não há neste país nenhuma entidade oficial que queira receber, cuidar, organizar e disponibilizar á fruição pública de discos que alguns particulares(eu incluído), de ceder para esse efeito.

   3)   - Não há no país nenhum registo de equipamentos audio fabricados em Portugal (Standard Eléctrica, Grundig, Electrosound, Megáudio, etc.etc.etc. )

  4)  - Não há no país nenhum registo dos equipamentos de audio comercialisados em Portugal.

Aquí,o Audio Analógico de Portugal, isto é -todos nós, podemos fazer alguma coisa:

Porque não, cada um de nós disponibilizar uma relação dos aparelhos do seu acervo pessoal ?
(...)

Bom dia!

Cortei a intervenção do Fernando Salvado, apenas para poder organizar melhor a minha resposta. Os números atrás dos pontos servem para o mesmo fim - desculpe a intromissão.

A criação de uma página/site com o objectivo de catalogar tanta informação iria depender da capacidade de trabalho de várias pessoas, não imagino uma pessoa correr atrás de tanta informação e depois dar-lhe o devido tratamento. Contudo, a Vontade pode mover montanhas, pode não mover todas as montanhas, mas uma bem escolhida talvez seja possível.

Tendo em conta os pontos colocados pelo Fernando Salvado, vou deixar algumas perguntas e sugestões:

1) Os discos para Gramofone poderão ser difíceis de catalogar, algumas gravações foram feitas por editoras estrangeiras e, já naquele tempo, ao que parece eram pirateados discos com etiquetas diferentes - Chiadofone!?!
Pode partilhar que empresas/organizações contactou?

2) O tema da colocação de uma colecção já foi abordado em outro tópico, por falta de memória minha, pode explicar melhor o que pretende?
Quer colocar (emprestar) uma colecção de discos, doar essa colecção, vender?
Creio que na altura referi a possibilidade de se contactar escolas/conservatórios, doar a colecção e permitir o estudo das obras, a criação de uma audioteca de acesso público - por exemplo.
Tratar dos discos, tentar recuperar os mesmos, proceder à digitalização, partilhar via internet já obrigará a outro tipo de procedimentos, mas caso alguma escola/conservatório tenha professores apaixonados, a coisa pode dar-se.

3) Este tema também é bastante complexo, fábricas fecharam/mudaram radicalmente e os registos das mesmas poderão ter sido perdidos para sempre. Por outro lado, nem só do passado vive um homem e há muito para dizer sobre quem nos acompanha.
Creio já ter deixado a sugestão de começar por quem está mais próximo de nós, nomeadamente os profissionais que estão ou estiveram ligados a este fórum.
Antes de mim escreveu um, João da Bernarda. Pelo seu imenso trabalho junto da organização destes eventos e pela sua arte criadora, porque esperam para lhe pedir a primeira das entrevistas?
Depois dele poderão seguir-se outros, criar aqui mesmo tópicos de entrevistas, apresentação de projectos, conversas sobre a origem da paixão, convicções técnicas, sonhos... Terei todo o gosto em me sentar com as pessoas para uma conversa e passar para texto o resultado da mesma. (quem conhece os nomes, que os partilhe, creio que seria um excelente ponto de partida).

4) Novamente um tema muito complexo, criar uma lista de todos os equipamentos será quase impossível. Estamos a falar de mais de 100 anos de história de vendas, imagino (não o vivi) que durante a ditadura entrassem alguns sem registo... há, contudo, algo que pode ser feito neste campo, mais uma vez procurar chegar à conversa com lojas. Não apenas as do costume, mas todas as que ainda resistem até nas pequenas cidades. Assim poderíamos partilhar as marcas comercializadas agora, eventualmente recuperar alguns nomes que já tivessem por lá passado.
Seria interessante chegar à fala com os lojistas e registar essas conversas.


Partilhar os nossos equipamentos é um bom primeiro passo, eu já apresentei os nossos, mas estou disponível para tentar ser mais sistemático e completo.

Ficam estas ideias, infelizmente não tenho conseguido participar dos eventos, mas no que conseguir, estou disponível para ajudar.


Os erros do passado dificilmente podem ser corrigidos, mas podemos aprender com eles e não os repetir. No fundo é neste sentido que vai a minha intervenção. Não nos deixaram toda a informação, nós não iremos deixar toda a informação, mas podemos deixar mais do que a que herdamos.

João da Bernarda escreveu:

Não se esqueçam que também temos um Portugáudio com os nossos amigos espanhóis para intercalar no AudioVintage...
Abraço
João

Obviamente que conseguiremos intercalar tudo!. Precisamos e é de mão de obra para iniciar o site!

Muito boas noites e...boa quarentena !!!!!
Caro José Miguel
Ao contrário de si, eu sou colecionador inveterado; comecei a colecionar selos, moedas, cromos vários, lápis, borrachas etc...etc.até chegar ao audio na década de 60 e daí para cá tem sido ... "um desastre"...já só tenho espaço para agulhas de gira-discos...
Nos últimos anos tenho tentado encontrar alguma entidade oficial que quizesse e pudesse , conservar, restaurar,catalogar e sobretudo pôr á disposição do público , todo o meu espólio. Alguns dos meus amigos estão "na mesma onda" e, se o meu espólio dava para um museu, o deles dava para para dois ou três !!! Basta que lhe diga que alguns deles me vendem os duplicados ou triplicados!!!
Neste sentido e respondendo ás suas perguntas dir-lhe-hei que tenho mantido contactos com as seguintes entidades:
-Museu da Rádio de Valença
-Museu da rádio- Rádiolândia -Oliveira do Bairro
-Museu do Rádio de Vila Nova de Tazem
- Museu do Rádio de Alcobaça
- Museu Faraday ( IST- Lisboa)
- Museu da Rádio e Televisão de Portugal
- Museu da Música-Casa Verdades de Faria
- Museu da Música Mecânica
- Instituto de Etnomusicologia da Un Nova de Lisboa
- Arquivo Nacinal do Som
- Biblioteca Municipal de Lisboa
- Duas Câmaras Municipais da área de Lisboa.

Deparo com muito boas vontades mas não passa disso.
Ofertas concretas apenas para doação do espólio que seria guardado num armazém...
e para ficar num armazèm a apodrecer...fica comigo, e...seja o que Deus quizer !

A idéia de um Museu Virtual, poderia ser concretizada por todos nós. Se houvesse uma base de dados onde todos pudessemos registar os equipamentos que temos..."é só fazer contas"...como dizia o Guterres:

SE...100 associados do AAP registassem dois aparelhos por semana, ao fim de um ano teriamos uma base de dados de ...10.000 registos!!!!que passaria a ser a maior fonte de informação existente em Portugal !!!
...e mais do que isso ...ÚNICA...
É uma idéia que poderemos ir divulgando e acalentando...
Um abraço a todos e boas compras !

Bom dia!

Agradeço a partilha de informação, as ideias do Fernando Salvado são positivas e merecem ser bem acompanhadas - como já disse, no que conseguir ajudar, cá estou.


É verdade que eu não tenho espírito de coleccionador, nem para os discos de vinil. O que me dá mais gozo até são os livros, mas a falta de tempo para ler tem parado as compras. Por outro lado, mesmo que quisesse aumentar a colecção de discos (a única coisa relaccionada com audio que me interessa ver crescer em número), este tempo está longe de ser "amigo", a inflação colocou os preços dos usados ao nível dos novos... o que já sabemos. Depois de termos reduzido substancialmente a colecção de discos, ela não tem aumentado e anda por baixo do meio milhar (em vinil).

Posto isto, as ideias que partilhei vão ao encontro do que eu gosto e eu gosto muito mais de pessoas do que de objectos. Eu gosto de histórias e estórias, gosto de conversas, gosto de partilha. Fazer uma lista de equipamentos, para mim (!), só faz sentido com pessoas envolvidas. Apesar de sermos um país pequeno, creio ser possível chegar à fala com as pessoas de forma aberta e informada.

Deixo-lhe um exemplo: quando compramos o nosso amplificador, por ele ser de uma marca desconhecida (do grande público), contactamos o seu criador (Bruce Crothers, que está na Nova Zelândia). As respostas foram sempre informativas e honestas, não nos vendeu a ideia de termos uma peça a caminho da perfeição, explicou-nos o que tinha em memória do processo, da execução da ideia em meados dos anos 80(!!), dos meios disponíveis, da razão de alguns valores (técnicos), da escolha de alguns componentes... com tudo isto, o amplificador não ficou a tocar melhor, mas ficamos a saber mais dele (até nos enviou a brochura original). Partilhou ainda o que o fez voltar ao mundo do Audio, o episódio que fez com que criasse novos equipamentos depois de muitos anos em que se dedicou a outras coisas.


Quando alguém entra neste fórum e pergunta por contactos... pergunta porque não encontra informação. A minha sugestão de ir além da catalogação de equipamentos mais ou menos já conhecidos, vai neste sentido: informar e partilhar o trabalho dos que (ainda) andam entre nós.

Seria algo em paralelo com o que o Fernando Salvado pretende, uma forma de complementaridade que colocaria no nosso caminho mais do que questões técnicas.


Voltando à colecção de discos: uma colecção como a que refere merece mesmo ser exposta e partilhada, muito bem tratada. Dependendo do tamanho real, será necessário bastante espaço e até investimento em estantes e recursos humanos. Espero que encontre o lugar ideal para ela, mais uma vez, se puder ajudar com alguma coisa, chame.

A ideia do Fernando é genial e precisamos de uma equipa multidisciplinar para levar a cabo.

Tenho efetuado alguns contactos para tentar arranjar um espaço para nós.

Esse espaço fisico permitiria duas coisas, efetuar uma espécie de auditório - sala de convívio e núcleo museulógico.

Poderemos é ter que constituir uma associação ou então aproveitar uma existente.

De uma forma ou de outra só consegue quem tenta.

Eu teria muito, mas mesmo, muito orgulho nisso, porque seria um legado para as gerações futuras e algo de inovador no País.

Mas enquanto não se consegue fazer, poderíamos fazer o que o Fernando Salvado, que faz muitos anos anda nisto e amadurecer esta ideia de fazer essa classificação de peças, no fundo um repositório do bom que existe em Portugal.

Alexandre Vieira escreveu:

... De uma forma ou de outra só consegue quem tenta. ...

ideia louvavel

Espero que numa próxima edição alguém leve uma peça destas, cheia de bebidas frescas!

Olá

A Câmara do seixal normalmente está aberta a este tipo de coisas...

Citação :

Alexandre Vieira escreveu...
Tenho efetuado alguns contactos para tentar arranjar um espaço para nós.

Fredie

Ideia muito interessante. Não tenho muitos equipamentos por falta de espaço mas já tinha aqui um Rotel compacto que para a semana irá para revisão e tinha o intuito de o mostrar no Audio Vintage 2021.

Quanto a um site de espólio parece-me bem. Eu como programador web posso disponibilizar algum do meu tempo e desenvolver um backoffice que permita colocar a info e até fotos. O design do site em si não sou grande espiga mas consigo safar-me e também poderei tratar de registar domínio do mesmo.


O site pode ser algo simples dividido em categorias, amplificadores, colunas, receivers, etc. E em cada registo pode constatar o nome da pessoa(s) que o tem e a localidade, etc

A info técnica sobre cada aparelho podemos ir "beber" a várias fontes online, e posso preparar o site para ser bilingue (PT/EN).

O alojamento, posso disponibilizar o que já tenho, que para já não é problemático em termos de espaço. O domínio posso registar para já e pagar, e podemos colocar Google Ad-sense para ver se dá algum ao final do ano para ser pagável.

Se quiserem podemos reunir e amadurecer a ideia, dentro das medidas covid

Não deixem escapar a oferta, reunam-se aí em baixo e depois de umas cervejas talvez fique tudo feito.

Caro amigo Pedro Lopes
Uma oferta destas é imperdível e era isto mesmo que eu sugeria aos nossos administradores.
Se houver custos, claro que estou na disponibilidade para comparticipar.
Como disse anteriormente, tenho uma rudimentar base de dados para registar os meus equipamentos. Se vir que pode interessar como ponto de partida...fica à sua disposição.
Melhores saúdações
F Salvado

Caro Pedro Lopes isso seria um trabalho notável.

Temos antes de registar o domínio ter em atenção que existe muita coisa registada.

Eu estive a pensar em nomes para o fazer. Mas gostava de ouvir as vossas sugestões primeiro. E acho que o site deveria ser bilingue.

Porque Audio Analogico de Portugal é um site que não temos registado o domínio, mas podemos criar um novo nome e posteriormente poderíamos agregar um ao outro.

Eu vou enviar ao Presidente da Camara do Seixal um email e também para o do Montijo que está a criar uma nova casa da música. Entretanto com uns amigos estamos a ponderar fazer também qualquer coisa em Oeiras e talvez se a pandemia se afastar consigamos ter um ou dois pequenos eventos. Um no Fórum Altice (ex-Portugal Telecom) outro  no Museu Serralves.

Vamos ver se destes contactos conseguimos pelo menos um evento...

Caros Salvado e Vieira,


Para já a base de dados seria algo mais avançado, terei que começar com a base ou seja o backoffice com gestão de logins, etc etc - confesso que tenho andado com escasso tempo, mas tentarei dentro do possível até inicio de Setembro se assim o tempo o me permitir ter uma base para a criação do site/backoffice.

Alexandre, eu tenho o meu alojamento e sites aqui https://www.webhs.pt/dominios/, posso falar com eles para permitir alojar mais um site dentro da minha conta de alojamento. Definam o nome, que não sou boa carola para essa escolhas, mas iria para um .eu ou .com sendo que será bilingue tem mais sentido.

A ver se amanhã já começo a alinhavar algumas coisas do meu lado

Boas,

Permitam-me aqui expôr uma ideia até porque os sistemas de informação são a minha praia. Para além disso, depois de participar humildemente nos eventos "live" faz todo o sentido participar no "digital".

Ao fazer uma base de dados de sistemas, em que sejam os proprietários a fazer o input dos dados, não se pode deixar que digitem texto livre ou quase livre.

Deve ser tudo sistematizado ao máximo senão quando um dia se quiser saber, por exemplo, que aparelhos existem da marca "A" ou "B" é impossível.

Resumindo: deve existir uma lista de marcas, uma lista de tipo de equipamento, lista para escolher se é mono, stereo ou quadrifónico, etc....temos que todos pensar no que faz sentido ter.

Para além disso, indicação se está a funcionar, se foi restaurado, etc.

Fica o alerta para se "fazer os trabalhos de casa" porque depois fica mais fácil.

Estou ao dispôr para o que for preciso e que esteja ao meu alcance.

Amigos precisamos da ajuda de todos.

É que cada macaco no seu galho.

Mas podemos fazer uma espécie de pequena caixa em cada peça, porque é a "estória" que fazem a sua "história". Quando a têm....

Eu parece-me que conseguiremos na mesma fazer um pequeno evento "mascarados" que poderá ser transmitido na mesma.

Aliás acho que fará todo o sentido criar um cartaz (para vender aos colecionadores...), um pequeno evento e lançar o "site". Afinal de contas temos que voltar a página a este terrível 2020.

O que acham?

Caro Alexandre,
Todas as idéias são boas...
Vamos ao cartaz (encomendo já meia dúzia...)
Vamos à base de dados
Vamos ao evento em digital...para já.

Porque não partilharmos já uma foto de uma peça que pensamos apresentar no Audio Vintage 2021 ?

Dou o pontapé de saída com uma das minhas últimas comprinhas...

Amplificador/Sintonizador The Fisher modelo 170.

Eu posso mostrar estas avis rara da Technics e da  Panasonic


Technics, SH-400


Panasonic, SE-405

E, mais um batalhão de células "strain gauge", a trabalhar num Telefunken, S-600, todo de origem…