Os cd´s pretos tocam melhor que os outros?

Estive a ouvir um colectânea e o cd, face da leitura, é preto. Já tinha lido por aí que o som era melhor. Não sei se foi por ter lido e não me consigo livrar do efeito de "indução", mas pareceu-me tocar melhor, nas comparações que fiz com os mesmos temas editado no suporte "normal".


Quid juris?

Antes de surgirem companheiros esgrimistas, seria correcto ter conhecimento do juiz/juíza que fará a apreciação da temática sugerida.

Ghost4u escreveu:

Antes de surgirem companheiros esgrimistas, seria correcto ter conhecimento do juiz/juíza que fará a apreciação da temática sugerida.

A justiça do argumento na demanda dispensa, até por via do COVID, a intervenção de julgador,

Pode trazer algum bicharão pendurado na Beca.

Ante a face de leitura preta, quiçá, seja a máscara de protecção usada pelo CD, precavendo a COVID...

Ghost4u escreveu:

Ante a face de leitura preta, quiçá, seja a máscara de protecção usada pelo CD, precavendo a COVID...

Explica tudo...

Essa tecnologia foi desenvolvida por Malcolm X. Inicialmente apontada à nuca do Capitalismo Ocidental foi depois corrompida por obscuros interesses comerciais e subsiste ignomiosamente como suporte do Pop/Rock.

Não seria uma ironia para dizer que o vinil (que é preto) soa melhor que o CD?

scalawag escreveu:

Não seria uma ironia para dizer que o vinil (que é preto) soa melhor que o CD?

Soa....?

Eu ando à 35 anos a tentar responder a isso...

Tal vaga temporal de resposta indefinida, estará relacionada com o facto do risco de ser acusado de racista...  Actualmente, cada vez mais, o seguro morreu de velho.

Amanhã os cds que não são pretos estarão todos pintados de vermelho?

Por acaso nunca experimentei a comparar o som, sobretudo por falta de ter esse tipo de CDs à mão (mas pessoalmente duvido muito que faça qualquer diferença). Por outro lado, os CDs para algumas consolas (acho que Playstations antigas, mas posso estar a fazer confusão) eram sempre pretos. Por acaso nunca fui investigar os motivos. Mas lembro-me perfeitamente disso. Há ainda outra cena que (para mim) claramente entra na categoria do "snake oil": há quem pinte a borda dos CDs de preto com um marcador. Supostamente melhora a leitura pelo laser. Também nunca conseguiram provar, que eu saiba. Mas não deixa de ser curioso também ser o preto. Parece-me claramente indicar uma tendência, mas menos para servir de "evidência", mais para mas isso é só a minha opinião

joydivision escreveu:

Por acaso nunca experimentei a comparar o som, sobretudo por falta de ter esse tipo de CDs à mão (mas pessoalmente duvido muito que faça qualquer diferença). Por outro lado, os CDs para algumas consolas (acho que Playstations antigas, mas posso estar a fazer confusão) eram sempre pretos. Por acaso nunca fui investigar os motivos. Mas lembro-me perfeitamente disso. Há ainda outra cena que (para mim) claramente entra na categoria do "snake oil": há quem pinte a borda dos CDs de preto com um marcador. Supostamente melhora a leitura pelo laser. Também nunca conseguiram provar, que eu saiba. Mas não deixa de ser curioso também ser o preto. Parece-me claramente indicar uma tendência, mas menos para servir de "evidência", mais para mas isso é só a minha opinião

Aqui, há uns anos atrás comprei em segunda mão o cd "The greatest story ever told" dos Balaam and the Angel, e a face de leitura (assim como tudo o resto), estava completamente riscada, e quando coloquei a tocar num roksam atessa, a música saltava como se fosse um vinil. Depois de vários leitores, dei o disco como perdido.
Entretanto um amigo meu arranjou-me um marcador verde para pintar a borda dos cds para supostamente aumentar a qualidade de som. Na caixa estava escrito que a cor verde absorvia a luz refletida em excesso do laser, dando menos trabalho ao corretor de erros. Pintei o cd dos Balaam na borda de fora e no buraco do centro. E de facto o cd deixou de saltar nas musicas em qualquer leitor onde o colocasse. E assim foi estes anos todos até comprar a reedição com as faixas extra. Portanto, não é banha da cobra.

Pois eu creio que os CDs pintados com a cor do arco-íris, são muito mais delicados e suaves

E esta Heim?

galvaorod escreveu:

Aqui, há uns anos atrás comprei em segunda mão o cd "The greatest story ever told" dos Balaam and the Angel, e a face de leitura (assim como tudo o resto), estava completamente riscada, e quando coloquei a tocar num roksam atessa, a música saltava como se fosse um vinil. Depois de vários leitores, dei o disco como perdido.
Entretanto um amigo meu arranjou-me um marcador verde para pintar a borda dos cds para supostamente aumentar a qualidade de som. Na caixa estava escrito que a cor verde absorvia a luz refletida em excesso do laser, dando menos trabalho ao corretor de erros. Pintei o cd dos Balaam na borda de fora e no buraco do centro. E de facto o cd deixou de saltar nas musicas em qualquer leitor onde o colocasse. E assim foi estes anos todos até comprar a reedição com as faixas extra. Portanto, não é banha da cobra.    

Muito interessante!
Ainda mais interessante seria perceber como é que isso realmente funciona. Essa de absorver luz em excesso não me convence muito. Mas para já, é bom saber que há quem de facto notou um efeito benéfico (embora diferente do anunciado) com isso.

Então é assim, acabo de conseguir observar em primeira mão o que o galvaorod comentou! Tenho estado a ouvir CDs com um leitor que recuperei (e modifiquei, tem agora um DAC interno bem melhor, à base do CS4398), o mecanismo é um daqueles KSS-213 já todo em plástico e sei lá, bem inferior aos Philips CDM-4, embora não seja mau, mas nota-se claramente maior dificuldade em lidar com discos muito riscados ou alguns CD-Rs de pouca qualidade ou já com muitos anos em cima. É preciso no entanto frisar que não é defeito, é mesmo feitio. Então tinha aqui um CD (original) que está bastante riscado. Tocou todo sem problemas, excepto uma faixa, onde saltava duas ou três vezes, sempre no mesmo sítio, durante alguns segundos. Nos Philips isso não acontecia. Sabia por isso à partida que o CD era legível. Peguei então num marcador permanente preto que tinha cá por casa e fiz a experiência: pintei a borda do CD. Coloquei, avançei para a faixa em questão e... surpresa! Não salta mais! :O :O até experimentei mais várias vezes para ter a certeza, o certo é que este CD deixou de "saltar" neste leitor depois de pintar as bordas. Fica aqui portanto mais um testemunho daqui para a frente, sempre que encontrar algum CD que saltar por causa de algum risco, hei de usar o truque.

Para quem é céptico a tais tratamentos, informo que na área profissional, no circuito de radiodifusão, aplica-se com sucesso a narrativa descrita pelos companheiros galvaorod e joydivision.

Alexandre Vieira escreveu:

Estive a ouvir um colectânea e o cd, face da leitura, é preto. Já tinha lido por aí que o som era melhor. Não sei se foi por ter lido e não me consigo livrar do efeito de "indução", mas pareceu-me tocar melhor, nas comparações que fiz com os mesmos temas editado no suporte "normal".


Quid juris? 

Se não consegues perceber sozinho se algo soa melhor ou não ... muda de ouvidos ou dedica-te à pesca no lugar do audio, pois não vejo em quê os outros te podem ajudar nesse caso

Dito isto, hà vinte anos atràs havia uma marca que fazia CDR pretos (como os da Playstation) e com uma imagem que copiava a espira dos vinilos. Tive uns quantos e gravei algumas coisas, nunca me apercebi que fossém melhores, mas também nunca os achei piores...

Existe uma marca hoje que faz clones desses CDR é a Ritek

Não sabia que também era utilizado este truque na área da radiodifusão, mas faz todo o sentido

TD124: não conhecia estes CD-Rs que falas, e podem não soar melhor, mas certamente são muito bonitos.

joydivision escreveu:

... Peguei então num marcador permanente preto que tinha cá por casa e fiz a experiência: pintei a borda do CD. Coloquei, avançei para a faixa em questão e... surpresa! Não salta mais! :O :O até experimentei mais várias vezes para ter a certeza, o certo é que este CD deixou de "saltar" neste leitor depois de pintar as bordas. ...

No meu conhecimento, a marca que iniciou a compensação de refração (é o nome do fenomeno) foi a YBA. Apòs estudos com o CNRS (centro nacional para a pequisa ciêntifica), a marca verificou que um led de uma cor determinada posicionada a incidir no bordo do disco aumentava a capacidade de extração do laser e o seguimento da pista. A partir dai, os leitores de CD's da marca tinham essa led que iluminava o bordo afim de ajudar o diodo laser ... então esses resultados não me admiram muito, não digo que soe melhor (longe de là!) mas pode ser eficaz 

Será bruxaria?

Alexandre Vieira escreveu:

Será bruxaria?

Não longe de là mesmo, pois trata-se de uma forma de correção optica ... a unica diferença é no resultado auditivo e dai que eu tenha dito na minha ultima intervenção "não digo que soe melhor (longe de là!) mas pode ser eficaz..."

Ao contràrio do vinilo que é uma reprodução electromecânica das vibrações criadas pelos sulcos na célula e aonde qualquer tentativa de criar menos vibrações parasitas para deixar unicamenta a célula ler as espiras o que cria por natureza uma melhor leitura e obviamente algo de mais fiel ... por natureza então melhor nmho, o digital não funciona consoante esse principio 

O sinal codificado do digital possui vàrios sistemas para impedir uma falsa leitura e uma exagerada criação de erros que impederia a leitura pois o disco deixaria de tocar. Nunca foi provado que a amelhoração da leitura do codigo binàrio possa levar a uma amelhoração da qualidade de escuta ... mas foi provado que a amelhoração da leitura e o melhor tracking do feixo laser prolonga a vida do diodo e da mecânica assim que dos sistemas de guiagem digitais.

Não digo então que soe melhor ném pior, ném digo que é bruxaria ou magia ... fui utilisador de CD's durante quinze anos, pintei os bordos de verde, utilisei clamps em carbono para que ficassém direitinhos, meti leds nos meus leitores para ajudar o diodo laser e tive mesmo a maquina que permitia de fazer um chanfreio a 45° do bordo do CD e corrigir ao mesmo tempo o descentramento deste ... o resultado é que abandonei hà quinze anos a leitura dos CD's e nunca mais voltarei a essa leitura digital 

Se alguém acha que os CD's pretos, os clamps, os leds, os chanfreios e outros tratamentos anti-reflexo (sim também existe) ou pinturas do bordo dão bons resultados é continuar a fazer isso. O que é bom para um não é mau para os outros ... fora quando ele tenta de convençer todos os outros de ter razão 

Para resumir então ... não hà bruxaria nenhuma 

TD124 escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Será bruxaria?

Se alguém acha que os CD's pretos, os clamps, os leds, os chanfreios e outros tratamentos anti-reflexo (sim também existe) ou pinturas do bordo dão bons resultados é continuar a fazer isso. O que é bom para um não é mau para os outros ... fora quando ele tenta de convençer todos os outros de ter razão 

Para resumir então ... não hà bruxaria nenhuma 

Senão existe nada do outro mundo na questão, perde a mística.

Lembras-te das "mézinhas" do Sr. Belt no final dos anos 80 inicio dos anos 90? Apareciam em algumas revista das especialidade? Nunca as experimentei todas, mas lia-as com a maior das atenções. Dava um enorme "salero" à coisa!

Possuo centenas de files de música portuguesa e desde há alguns anos que gravo muitos em cd para poder ouvir no carro e na aparelhagem a válvulas. não tenho streaming nem nada disso, nem net tenho em casa por opção.

A experiência que tenho de cds da TDK (que uso desde sempre) é que os cds azuis são mais duráveis que os outros e que o seu som é ligeiramente diferente (para melhor).

O porquê não sei, pode ser meu defeito de audição, a idade não ajuda, mas de uma coisa tenho a certeza: os cds azuis gravados há vinte anos estão impecáveis, os outros cinza brilhante da mesma marca já se foram muitos deles e tive de os substituir.

Pretos nunca tive. Das outras marcas (verbatim, sony, etc para audio é melhor nem falar).

O meu azar é que os cds azuis da TDK desapareceram do mercado, apareceram outros parecidos em sua substituição mas ao que me dizem as reviews não são a mesma coisa. E como não há TDK em Portugal vou fazendo a gestão dos que ainda tenho livres.

Já agora O meu leitor de cds é americano, um charuto para muita gente, está modificado e nunca rejeitou uma leitura do que quer que seja:

http://www.audioreview.com/product/digital-sources/cd-players/california-audio-labs/icon-mk2.html

Fiquem bem e sobretudo desfrutem da música

Prezado joevalve,

Gosto do seu California Icon MkII. Com pancadas certas em matéria de obras de beneficiação, a sua prestação estará enaltecida.

Com melhores cumprimentos,

meu caro ghost4u

das coisas mais inacreditáveis que me sucedeu no audio foi a diferença encontrada no som deste meu California antes e depois das transformação efetuada pelo meu amigo tubedude.

e como o meu interesse é apenas ouvir música, siga a banda.

cumps

Isto faz-me lembrar uma questão relacionada com a leitura de CD. O meu NAD é temperamental, tenho um álbum duplo de Pink Floyd em que lê um CD perfeitamente e o outro se recusa a ler. Será que dar com a faixa de luto no dito resolveria alguma coisa?

Prezado Joevalve ,com/sem indiscrição é possível saber quais as alterações introduzidas pelo Tubedude ?
Cts

taunus escreveu:

Isto faz-me lembrar uma questão relacionada com a leitura de CD. O meu NAD é temperamental, tenho um álbum duplo de Pink Floyd em que lê um CD perfeitamente e o outro se recusa a ler. Será que dar com a faixa de luto no dito resolveria alguma coisa?

Eu tenho um leitor que é terrível a ler cd´s até aquecer um pouco. E não vai lá até que a ele lhe apeteça ler.

masa escreveu:

Prezado Joevalve ,com/sem indiscrição é possível saber quais as alterações introduzidas pelo Tubedude ?
Cts

Não faço a mais pequena ideia nem isso me preocupa, o que conta é o resultado final. De electrónica sou um zero e naturalmente que quem faz este tipo de alterações não vai divulgar o "segredo".

Fique bem.

Ok ,eu compreendo . Obrigado pela resposta .
Cts

De certeza condensadores, maravilha mesmo é alterar a fonte de alimentação.

Depois existem alguns que colocam válvulas na amplificação de sinal.

Alexandre Vieira escreveu:

... Depois existem alguns que colocam válvulas na amplificação de sinal.

As vàlvulas no trajecto do sinal (andar de saida) era uma especialidade da California Audio Labs, penso mesmo que tenham sido os primeiros ... ou um dos primeiros a fazê-lo! No entanto o leitor Ikon MKII do amigo joevalve não vém equipado com estes componentes ... talvez que a modificação seja esta adição

"Olhe que não! Olhe que não!" Em nada a obra de beneficiação passou por essa adição...

correto, nada de válvulas na saida.

já tive cá dois leitores de cds com saidas a válvulas e foram uma desilusão, um deles era salvo erro o vincent S6 (não estou 100% seguro que o modelo fosse esse, os meus 62 anos de memória por vezes atraiçoam) e o outro era um aclamado por alguns Shanling CD T100 que tinha a possibilidade de comutar com ou sem saida valvulada e é engraçado que sem o uso de válvulas a coisa funcionava melhor, quem sabe porque o meu dyna é valvulado e chocavam.

a propósito dos discos virgens continuo fiel aos TDK azuis e esta semana até negociei a compra de mais alguns na net porque qualquer dia desaparecem.