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| O que eu penso sobre cabos | |
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+6Ruben Pinto TD124 Mário Franco galvaorod Alexandre Vieira Jdickson 10 participantes | Autor | Mensagem |
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Jdickson
Mensagens : 13 Data de inscrição : 02/01/2019
| Assunto: O que eu penso sobre cabos Qui Jan 03 2019, 21:40 | |
| E pronto, parece-me ser aqui o sítio certo para botar palavra (e criar inimigos ) Acho alguma piada às pessoas que fazem afirmações peremptórias do tipo "os cabos são todos iguais", ou "é um disparate gastar mais do $ em cabos" ou ainda "é tudo efeito placebo", acabando no definitivo "lá em casa nunca notei diferenças, portanto é tudo uma banha da cobra". Não que eu ache que as pessoas não devam ter a sua opinião e que não se devam estar nas tintas para o que está mais ou menos convencionado, muito pelo contrário, isso é bastante saudável. Até considero mais patético aquele individuo que, pelo facto de ter boas críticas ou custar uma pipa de massa, considera que determinado componente é o supra sumo, logo antes de o ouvir... Acontece que as pessoas devem ter a noção de que, não é pelo facto de vivenciarem determinada experiência no seu universo específico, que isso deva forçosamente ser alargado a todas as situações, a todos os sistemas de som (porque é disso que estamos para aqui a "falar"). Sou honesto: não tenho "ouvidos de ouro" e tenho dúvidas em ouvir diferenças entre certo tipo de cabos, que constituam razões suficientes para fazer alterações. Não digo que não ouça diferenças, mas não é por aí, posso perfeitamente estar a avaliar sob a influência de outros factores, cujo controle me escapa (alterações da disposição mental, alterações no ruído de fundo, alterações da própria corrente eléctrica, etc) e, portanto, o que concluo hoje posso "desconcluir" amanhã. O que me interessa aqui escrever é a minha experiência pessoal quando fui exposto à "prova dos 9" em relação à questão: "os cabos fazem diferença?" E a resposta é: podem fazer uma diferença brutal, facilmente detectável numa prova cega. Como é que eu sei? Há muitos anos atrás, já tinha percebido que havia ganhos de qualidade quando se substituíam os cabos de origem dos componentes, por uns ditos "audiófilos", pelo menos em relação aos Deltec Black Slink, que, na altura, eram incensados pela imprensa britânica (e logo, pela nossa). (NOTA: só irei falar de cabos interconnect, pois é sobre estes que tenho experiências mais definitivas; sobre cabos de coluna, também tenho experiências, mas não tão evidentes, até porque não fiz muitas trocas a este respeito e sobre cabos de alimentação, o tipo de melhorias são a outro nível). Mas, confesso que era um assunto que não me preocupava minimamente e a questão estava arrumada na minha cabeça, especialmente quando pensamos que estava em plena "febre da melhoria do sistema"... Até que um dia, completamente influenciado por artigos de imprensa, comprei um Nordost Valkyrja em segunda mão, no Ebay. Tinha dinheiro a queimar-me os bolsos, era o que era. Utilizei-o para o meu leitor de CD, era um Marantz CD10. E o que ouvi deixou-me siderado: era como se tivessem removido uma cortina da frente das colunas, o som ganhou uma transparência, um detalhe, absolutamente inacreditáveis. Não vou falar de outras qualidades (rapidez, dinâmica, qualidade dos graves, etc) porque não vale a pena, tudo o resto era bónus. O ganho de detalhe e, de forma geral, na qualidade do som, era mais do que suficiente para justificar o meu espanto e a minha satisfação. Reparem, eu tinha o que na altura era um leitor de CD já muito respeitável e lembro-me do que ganhei quando substituí o que tinha anteriormente, mas a troca de cabos eclipsou essa melhoria. It was that good! Depois disso, gastei bastante dinheiro no que se seguiu, e de que me abstenho de descrever, sempre com melhorias, mas nenhuma tão evidente e tão significativa como esta: trocar o cabo interconnect que alimenta a fonte, por um de elevada qualidade, traz melhorias que um surdo consegue ouvir. Agora, como é evidente, a questão do que é a "elevada qualidade" é que se transforma no busílis da questão, mas para provar o meu ponto, isso é irrelevante, pois já consegui provar (aliás, consigo provar!) que os cabos podem fazer uma diferença do caraças. E o que é mais interessante e vai contra um argumento que já estou a ouvir a formar-se em muitas cabeças, o de que "isso só é assim em sistemas muito descriminativos, pois num sistema mais básico não se conseguem notar as diferenças", é que já fiz a mesma experiência num sistema de entrada e a diferença notou-se imediatamente, a ponto do meu amigo querer ficar-me com o cabo... A parte complementar (e interessante) da história veio depois, quando eu já estava certo de ter os melhores cabos que podia ter à face da terra (vivia-se em pleno "hype" dos Nordost) e um individuo, (hoje meu amigo), me contactou através de um fórum (já nem me lembro qual) e me perguntou se podia ir lá a casa para ouvirmos os cabos que ele tinha feito. Eu, do alto da minha soberba, concordei paternalisticamente e acabei por ter de engolir a minha soberba, pois esse camarada acabou por se revelar um conhecedor de gabarito de tudo o que diz respeito à qualidade de reprodução sonora e, anos mais tarde, a sua técnica levou-me a substituir todos os interconnect por cabos feitos por ele. Trocado por miúdos: troquei Nordost Valhala e Valkyrja por cabos "homemade" ! Mas ao menos serviu para eu perceber 2 coisas: -não se deve nunca emprenhar de ouvido por cantos de sereia, por muito referenciados que sejam pela imprensa especializada; os nossos ouvidos é que são os juízes adequados e finais -o efeito placebo é coisa que não me assiste: eu estava preparadíssimo e mentalizado para "esmagar" os cabos do "insolente" e acabei por trocar os meus próprios cabos (em abono da verdade, não os troquei pela primeira geração de cabos, só ao fim de alguns anos é que o meu amigo apurou a técnica de tal forma que acabou por me convencer). E pronto. É pela minha experiência pessoal que estou disposto a defender este ponto de vista, em relação à importância dos cabos. Mas não me perguntem se acho que os QED são melhores que os Chord ou os sei lá o quê. Não faço ideia. (NOTA: se, influenciados pelo que escrevi, têm esperança ou, no mínimo, curiosidade perante a hipótese de poderem melhorar dramaticamente o vosso som comprando cabos "homemade", desenganem-se, pois o meu amigo já os comercializa de forma profissional e o preço também subiu de forma proporcional à qualidade; trata-se dos Audiofidem, do Jorge Tavares)
Última edição por Jdickson em Qui Jan 03 2019, 21:50, editado 1 vez(es) | |
| | | Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
| Assunto: Re: O que eu penso sobre cabos Qui Jan 03 2019, 21:49 | |
| - Jdickson escreveu:
- E pronto, parece-me ser aqui o sítio certo para botar palavra (e criar inimigos )
Acho alguma piada às pessoas que fazem afirmações peremptórias do tipo "os cabos são todos iguais", ou "é um disparate gastar mais do $ em cabos" ou ainda "é tudo efeito placebo", acabando no definitivo "lá em casa nunca notei diferenças, portanto é tudo uma banha da cobra". Não que eu ache que as pessoas não devam ter a sua opinião e que não se devam estar nas tintas para o que está mais ou menos convencionado, muito pelo contrário, isso é bastante saudável. Até considero mais patético aquele individuo que, pelo facto de ter boas críticas ou custar uma pipa de massa, considera que determinado componente é o supra sumo, logo antes de o ouvir... Acontece que as pessoas devem ter a noção de que, não é pelo facto de vivenciarem determinada experiência no seu universo específico, que isso deva forçosamente ser alargado a todas as situações, a todos os sistemas de som (porque é disso que estamos para aqui a "falar"). Sou honesto: não tenho "ouvidos de ouro" e tenho dúvidas em ouvir diferenças entre certo tipo de cabos, que constituam razões suficientes para fazer alterações. Não digo que não ouça diferenças, mas não é por aí, posso perfeitamente estar a avaliar sob a influência de outros factores, cujo controle me escapa (alterações da disposição mental, alterações no ruído de fundo, alterações da própria corrente eléctrica, etc) e, portanto, o que concluo hoje posso "desconcluir" amanhã. O que me interessa aqui escrever é a minha experiência pessoal quando fui exposto à "prova dos 9" em relação à questão: "os cabos fazem diferença?" E a resposta é: podem fazer uma diferença brutal, facilmente detectável numa prova cega. Como é que eu sei? Há muitos anos atrás, já tinha percebido que havia ganhos de qualidade quando se substituíam os cabos de origem dos componentes, por uns ditos "audiófilos", pelo menos em relação aos Deltec Black Slink, que, na altura, eram incensados pela imprensa britânica (e logo, pela nossa). (NOTA: só irei falar de cabos interconnect, pois é sobre estes que tenho experiências mais definitivas; sobre cabos de coluna, também tenho experiências, mas não tão evidentes, até porque não fiz muitas trocas a este respeito e sobre cabos de alimentação, o tipo de melhorias são a outro nível). Mas, confesso que era uma assunto que não me preocupava minimamente e a questão estava arrumada na minha cabeça, especialmente quando pensamos que estava em plena "febre da melhoria do sistema"... Até que um dia, completamente influenciado por artigos de imprensa, comprei um Nordost Valkyrja em segunda mão, no Ebay. Tinha dinheiro a queimar-me os bolsos, era o que era. Utilizei-o para o meu leitor de CD, era um Marantz CD10. E o que ouvi deixou-me siderado: era como se tivessem removido uma cortina da frente das colunas, o som ganhou uma transparência, um detalhe, absolutamente inacreditáveis. Não vou falar de outras qualidades (rapidez, dinâmica, qualidade dos graves, etc) porque não vale a pena, tudo o resto era bónus. O ganho de detalhe e, de forma geral, na qualidade do som, era mais do que suficiente para justificar o meu espanto e a minha satisfação. Reparem, eu tinha o que na altura era um leitor de CD já muito respeitável e lembro-me do que ganhei quando substituí o que tinha anteriormente, mas a troca de cabos eclipsou essa melhoria. It was that good! Depois disso, gastei bastante dinheiro no que se seguiu, e de que me abstenho de descrever, sempre com melhorias, mas nenhuma tão evidente e tão significativa como esta: trocar o cabo interconnect que alimenta a fonte, por um de elevada qualidade, traz melhorias que um surdo consegue ouvir. Agora, como é evidente, a questão do que é a "elevada qualidade" é que se transforma no busílis da questão, mas para provar o meu ponto, isso é irrelevante, pois já consegui provar (aliás, consigo provar!) que os cabos podem fazer uma diferença do caraças. E o que é mais interessante e vai contra um argumento que já estou a ouvir a formar-se em muitas cabeças, o de que "isso só é assim em sistemas muito descriminativos, pois num sistema mais básico não se conseguem notar as diferenças", é que já fiz a mesma experiência num sistema de entrada e a diferença notou-se imediatamente, a ponto do meu amigo querer ficar-me com o cabo... A parte complementar (e interessante) da história veio depois, quando eu já estava certo de ter os melhores cabos que podia ter à face da terra (vivia-se em pleno "hype" dos Nordost) e um individuo, (hoje meu amigo), me contactou através de um fórum (já nem me lembro qual) e me perguntou se podia ir lá a casa para ouvirmos os cabos que ele tinha feito. Eu, do alto da minha soberba, concordei paternalisticamente e acabei por ter de engolir a minha soberba, pois esse camarada acabou por se revelar um conhecedor de gabarito de tudo o que diz respeito à qualidade de reprodução sonora e, anos mais tarde, a sua técnica levou-me a substituir todos os interconnect por cabos feitos por ele. Trocado por miúdos: troquei Nordost Valhala e Valkyrja por cabos "homemade" ! Mas ao menos serviu para eu perceber 2 coisas: -não se deve nunca emprenhar de ouvido por cantos de sereia, por muito referenciados que sejam pela imprensa conhecedora; os nossos ouvidos é que são os juízes adequados e finais -o efeito placebo é coisa que não me assiste: eu estava preparadíssimo e mentalizado para "esmagar" os cabos do "insolente" e acabei por trocar os meus próprios cabos (em abono da verdade, não os troquei pela primeira geração de cabos, só ao fim de alguns anos é que o meu amigo apurou a técnica de tal forma que acabou por me convencer).
E pronto. É pela minha experiência pessoal que estou disposto a defender este ponto de vista, em relação à importância dos cabos. Mas não me perguntem se acho que os QED são melhores que os Chord ou os sei lá o quê. Não faço ideia. Nas apresentações criei um monstro! Faz muito bem em apanhar porrada na cabeça amigo. Aqui apanho muita e algumas vezes abre-me os olhos. Mas melhor da sua reflexão é a necessidade em experimentar, só assim sabemos o que gostamos. Eu falo por mim que já devia ter juízo e deixar-me de coisas. Mas o bicho carpinteiro não me deixa parar. Considero que os cabos de conexão, cabos de alimentação e suas fichas, são um elementos do sistema e não meros acessórios, tais como os fusíveis e até o raio das bases em que assentam as colunas. O som é no final é a soma de todas as partes, mesmo dessas que parecem quase que insignificantes. | |
| | | galvaorod Membro AAP
Mensagens : 1157 Data de inscrição : 14/04/2017
| Assunto: Re: O que eu penso sobre cabos Qui Jan 03 2019, 22:50 | |
| Eu pelo menos tinha curiosidade em saber a razão de os cabos custarem fortunas. É o material que é caro? É o fabrico que caro? O que difere tecnicamente num cabo barato para um caro? E porque não se consegue medir as diferenças? Se a ciência não explica as diferenças, passamos para o domínio do sobrenatural. Nenhum fabricante até hoje disse o porquê de os seus cobres serem mais caros do que os outros. A Hitachi desenvolveu a tecnologia do cobre sem oxigénio a meio dos anos 80, onde andavam estes fabricantes todos? | |
| | | Jdickson
Mensagens : 13 Data de inscrição : 02/01/2019
| Assunto: Re: O que eu penso sobre cabos Qui Jan 03 2019, 23:07 | |
| - galvaorod escreveu:
- Eu pelo menos tinha curiosidade em saber a razão de os cabos custarem fortunas. É o material que é caro? É o fabrico que caro? O que difere tecnicamente num cabo barato para um caro? E porque não se consegue medir as diferenças? Se a ciência não explica as diferenças, passamos para o domínio do sobrenatural. Nenhum fabricante até hoje disse o porquê de os seus cobres serem mais caros do que os outros. A Hitachi desenvolveu a tecnologia do cobre sem oxigénio a meio dos anos 80, onde andavam estes fabricantes todos?
É uma boa questão, para a qual haverá mais do que uma resposta, desde o custo do material (porventura, o menos importante), os custos da técnica de montagem (no caso da Nordost, representa boa parte do custo), até à compensação por custos de investigação e desenvolvimento (é a parte de leão na indústria farmacêutica, por exemplo) e acabando em questões que nada têm a ver com custos, mas sim com exploração de valor de marca e da forma como esta pode tirar partido da sua imagem (aspectos meramente comerciais). Já a afirmação de que "se a ciência não explica as diferenças, passamos para o domínio do sobrenatural" não é, de todo, verdade. Quando muito, passa-se para o domínio do subjectivo e da percepção, que é outra coisa. Não se esqueça que um som resulta de um fenómeno físico mensurável, de facto, mas só tem tradução prática (do ponto de vista humano), quando é ouvido. Ora a própria audição só tem tradução (significado) depois de processada pelo cérebro. Ou seja, é a forma como o cérebro avalia aquilo que percepciona como som, que acaba por ser o "produto final". Acha que isto é facilmente mensurável? | |
| | | Mário Franco Membro AAP
Mensagens : 2494 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 66
| Assunto: Re: O que eu penso sobre cabos Sex Jan 04 2019, 12:52 | |
| - Jdickson escreveu:
- E pronto, parece-me ser aqui o sítio certo para botar palavra (e criar inimigos )
Acho alguma piada às pessoas que fazem afirmações peremptórias do tipo "os cabos são todos iguais", ou "é um disparate gastar mais do $ em cabos" ou ainda "é tudo efeito placebo", acabando no definitivo "lá em casa nunca notei diferenças, portanto é tudo uma banha da cobra".
Creio que a polémica em relação aos cabos resulta do modo como o problema é por vezes ( mal) apresentado. Os cabos não melhoram o som. Porém, podem piorar o som se não forem neutros. Portanto quando constactamos que um determinado cabo " melhorou" o som é porque o seu antecessor era pior do que ele. | |
| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: O que eu penso sobre cabos Sex Jan 04 2019, 13:32 | |
| - Mário Franco escreveu:
- Creio que a polémica em relação aos cabos resulta do modo como o problema é por vezes (mal) apresentado.
Os cabos não melhoram o som. Porém, podem piorar o som se não forem neutros.
Portanto quando constactamos que um determinado cabo "melhorou" o som é porque o seu antecessor era pior do que ele. Adiciono a esta intervenção, que uma outra razão que me pareçe acentuar a polémica seja o "ênfase" com o qual as amelhorações são apresentadas! Um cabo pode amelhorar o som, que seja no caso como o amigo Mário apresentou ou outros ... mas dai a considerar que a escuta do sistema se tornou " complétamente diferente" existém muitos degraus ... Pessoalmente prefiro um sistema com bons elementos e cabos do chinês do que o contràrio ... penso que somos muitos de acordo neste ponto, que tém o mérito de posicionar os cabos no seu justo lugar! São imprescindiveis, são importantes mas não são "fundamentais" no resultado global ... | |
| | | Jdickson
Mensagens : 13 Data de inscrição : 02/01/2019
| Assunto: Re: O que eu penso sobre cabos Sex Jan 04 2019, 17:16 | |
| - Mário Franco escreveu:
Creio que a polémica em relação aos cabos resulta do modo como o problema é por vezes (mal) apresentado.
Os cabos não melhoram o som. Porém, podem piorar o som se não forem neutros.
Portanto quando constactamos que um determinado cabo "melhorou" o som é porque o seu antecessor era pior do que ele. 1.Os cabos são um "mal necessário". 2.Os melhores cabos serão aqueles que se aproximem da menor influência possível 3."Portanto quando constatamos que um determinado cabo " melhorou" o som é porque o seu antecessor era pior do que ele." Absolutamente correcto. No entanto, em determinado sistema e assumindo a qualidade final do som como o factor decisivo, isto é válido para qualquer componente. 4."Os cabos não melhoram o som. Porém, podem piorar o som se não forem neutros." Isto é verdade num sistema perfeito ou, pelo menos, equilibrado. Há, porém, casos, em que o tipo de cabos pode ajudar a mascarar deficiências do sistema, por exemplo usar um cabo solid core em sistemas com excesso de agudos ou um cabo de prata num sistema de características opostas. (No entanto, o ideal é corrigir os problemas e usar o cabo mais neutro possível) | |
| | | Jdickson
Mensagens : 13 Data de inscrição : 02/01/2019
| Assunto: Re: O que eu penso sobre cabos Sex Jan 04 2019, 17:22 | |
| - TD124 escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- Creio que a polémica em relação aos cabos resulta do modo como o problema é por vezes (mal) apresentado.
Os cabos não melhoram o som. Porém, podem piorar o som se não forem neutros.
Portanto quando constactamos que um determinado cabo "melhorou" o som é porque o seu antecessor era pior do que ele.
Adiciono a esta intervenção, que uma outra razão que me pareçe acentuar a polémica seja o "ênfase" com o qual as amelhorações são apresentadas! Um cabo pode amelhorar o som, que seja no caso como o amigo Mário apresentou ou outros ... mas dai a considerar que a escuta do sistema se tornou "complétamente diferente" existém muitos degraus ...
Pessoalmente prefiro um sistema com bons elementos e cabos do chinês do que o contràrio ... penso que somos muitos de acordo neste ponto, que tém o mérito de posicionar os cabos no seu justo lugar! São imprescindiveis, são importantes mas não são "fundamentais" no resultado global ...
Os cabos são como os pneus nos carros: -o sistema/carro não funciona sem eles -um mau sistema/carro não se transforma em excelente apenas pela utilização de cabos/pneus de excelência, mas melhora alguma coisa do ponto de vista funcional -Um sistema/carro excelente não se transforma em péssimo se usar cabos/pneus de má qualidade, mas piora alguma coisa do ponto de vista funcional -qualquer pessoa de bom senso preferiria sempre um sistema/carro excelente com cabos/pneus sofríveis, do que o seu contrário | |
| | | Ruben Pinto Membro AAP
Mensagens : 1156 Data de inscrição : 21/11/2014 Idade : 53 Localização : Paço de Arcos
| Assunto: Re: O que eu penso sobre cabos Sex Jan 04 2019, 17:33 | |
| Vou deixar aqui a seguinte pergunta: Perante a mesma gravação comercial, Vinil, cassete cd etc .. ao ser reproduzida nos mais variados sistemas, teoricamente soará diferente em cada dos sistemas e em qualquer alteração por mais pequena que se faça no sistema. Como saberei qual o sistema que reproduz mais fielmente a gravação?
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| | | Jdickson
Mensagens : 13 Data de inscrição : 02/01/2019
| Assunto: Re: O que eu penso sobre cabos Sex Jan 04 2019, 18:48 | |
| - Ruben Pinto escreveu:
- Vou deixar aqui a seguinte pergunta:
Perante a mesma gravação comercial, Vinil, cassete cd etc .. ao ser reproduzida nos mais variados sistemas, teoricamente soará diferente em cada dos sistemas e em qualquer alteração por mais pequena que se faça no sistema. Como saberei qual o sistema que reproduz mais fielmente a gravação?
Isso está mais para o lado da filosofia, pois o problema está em definir o que é a referência. Pessoalmente, considero a procura do "mais fiel possível ao original" uma perda de tempo, por 2 razões: -a dificuldade em definir a referência (com a excepção de música acústica, sem qualquer amplificação na gravação: nesse caso, a referência é o...original ao vivo) -a subjectividade na avaliação do que é "melhor", devendo ser preterido pelo "o que gosto mais". | |
| | | takeooff Membro AAP
Mensagens : 1012 Data de inscrição : 09/11/2016 Idade : 53 Localização : Cascais
| Assunto: Re: O que eu penso sobre cabos Sex Jan 04 2019, 19:08 | |
| "E a resposta é: podem fazer uma diferença brutal, facilmente detectável numa prova cega." Acrescentaria apenas que melhoria/qualidade não está em proporção relacionada a preços exorbitantes. Tenho no meu sistema cabinhos muito agradáveis que a preços modestos atiraram para a gaveta outros de "campeonatos diferentes" Já agora aproveitando o tópico. Algum dos caríssimos me sabe dizer onde consigo encontrar este cabo. Não lhe encontro nada escrito também foi handmade (pretendo unicamente o cabo a metro) | |
| | | Ruben Pinto Membro AAP
Mensagens : 1156 Data de inscrição : 21/11/2014 Idade : 53 Localização : Paço de Arcos
| Assunto: Re: O que eu penso sobre cabos Sex Jan 04 2019, 22:06 | |
| - Jdickson escreveu:
- Ruben Pinto escreveu:
- Vou deixar aqui a seguinte pergunta:
Perante a mesma gravação comercial, Vinil, cassete cd etc .. ao ser reproduzida nos mais variados sistemas, teoricamente soará diferente em cada dos sistemas e em qualquer alteração por mais pequena que se faça no sistema. Como saberei qual o sistema que reproduz mais fielmente a gravação?
Isso está mais para o lado da filosofia, pois o problema está em definir o que é a referência. Pessoalmente, considero a procura do "mais fiel possível ao original" uma perda de tempo, por 2 razões: -a dificuldade em definir a referência (com a excepção de música acústica, sem qualquer amplificação na gravação: nesse caso, a referência é o...original ao vivo) -a subjectividade na avaliação do que é "melhor", devendo ser preterido pelo "o que gosto mais". Na minha Cabeça o que procuramos é agradabilidade do som ás nossas expectativas. Para isso mudamos algumas coisas no "Ecossistema Audio". O espaço fisico, o equipamento os acessórios inclusive outras edições melhor gravadas/prensadas das musicas que muito gostamos só para termos o som que desejamos. O Original, A Referencia, para mim é o que o Artista, concebeu e resultou na obra final. Passando por um processo criativo quer seja sozinho ou em conjunto e que vai da criação á realização do Master que servira de base para reprodução fiel. Para mim A obtenção do Master é o fim do Processo criativo. Este processo criativo é um processo único e irreproduzivel noutro local qualquer. Foram utilizadas condições físicas e materiais próprias do espaço onde se materializou O Master" como trabalho Final. Desta forma não é possivel reproduzir fielmente O Master num outro lugar. Nunca saberemos exactamente como soava cada instrumento, cada voz cada detalhe que compõe a obra criativa. Na minha cabeça apenas resta imaginar fruto das minhas vivências como seria o som original e para isso vou modificando partes do Ecossistema Audio que está ao meu alcance de forma a que seja agradável a experiência. Talvez uma excepção a este processo criativo seja gravação da obra ao vivo onde possamos estar presente. Sobre esta situação em concreto talvez possamos ter uma ideia mais concreta com a experiência de estar a vivenciar um espectáculo e daí resultar num edição e termos um meio comparativo. Posso dizer que ja tive essa experiencia de estar no publico e mais tarde saber que tinha sido editado quer em cd e em video o concerto que tinha assistido. | |
| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: O que eu penso sobre cabos Sáb Jan 05 2019, 09:09 | |
| - takeooff escreveu:
- ... Já agora aproveitando o tópico. Algum dos caríssimos me sabe dizer onde consigo encontrar este cabo. Não lhe encontro nada escrito também foi handmade (pretendo unicamente o cabo a metro)
Pareçe ser um cabo de dados em Téflon deste tipo, ou uma das muitissimas variantes ou copias... Paire torsadée modul Téflon | |
| | | takeooff Membro AAP
Mensagens : 1012 Data de inscrição : 09/11/2016 Idade : 53 Localização : Cascais
| Assunto: Re: O que eu penso sobre cabos Sáb Jan 05 2019, 21:34 | |
| Obrigado TDI 24, talvez... a ideia que eu tinha era que se tratava de um cabo de audio dedicado. Pelo menos foi assim que me foi vendido. Já tem mais de 10 anos comigo, perdi o contacto de quem os fazia. É dos que mais gosto e precisava de um ou dois. | |
| | | jpaguas
Mensagens : 26 Data de inscrição : 21/12/2014 Idade : 60
| Assunto: Re: O que eu penso sobre cabos Dom Jan 06 2019, 16:46 | |
| Olá, No áudio, como em tudo na vida, tenho vários princípios, um deles é que só me convencem explicações racionais dos fenómenos, depois vem também a experiência pessoal e só no final a opinião de terceiros. Nesse campo respeito muito a opinião de marc waldrep da editora Aix Records, o mesmo é engenheiro de som e vale a pena ouvir o que ele escreve mas suas newsletters, que envia por email. a página dele é : http://aixrecords.com/ Anexo a última que recebi, que aborda o assunto dos cabos e acessórios hi-end, que é bastante esclarecedora: "Dr. AIX The hucksters wasted no time in rolling out the BS machine over at the HI END Sound & Surround Group on FB. I admit to spending too much time cruising through various audio groups, looking at both left and right leaning political posts and reading posts from my friends. I don't usually respond but there are times when it's impossible to resist. Early this morning, Ted Denney of Synergistic Research posted a single sentence on John Lusk's group page. He wrote, "Proper mechanical isolation, ground isolation, AC filtration and cabling is (sic) critical for the performance of any serious high resolution audio system". Accompanying the post was the image below — a picture of isolation platforms (the Tranquility Base UEF sells for $2,250), other exotic devices, and pricey cables neatly routed between a variety of pieces of equipment. Check out the setup in the image provided courtesy of Mr. Denney. What happened to less is more? Without rehashing the entire sequence of comments, I responded first with a "HaHa" and wrote, "I couldn't disagree more...professional audio studios don't embrace any of these things (with the exception of good central grounding). Getting great sound at home doesn't require wasting money on products of dubious efficacy". Ted promptly replied, "Professional audio studios do not come close to the sound of the Synergistic Research reference system. This is due in large part to paying attention to factors they ignore". MW: "You would have unsuspecting audio enthusiasts believe that your products enhance the fidelity of an album or track beyond that achieved at the reference studio where they were produced? As a professional audio engineer and producer of real high-resolution audio, I'll pass on your 'reference system'. I can get better sound for less than the cost of one of your Hocus Pocus power cords. Pass". Well, that was enough to arouse the ire of the moderator/owner of the page. John Lusk wrote, "Mark Waldrep your (sic) in the wrong group". And he warned me "One more flaming statement...", which I took to be a threat to ban me from the group. His tone seemed odd to me. I didn't regard my exchange with Ted to be flaming, aggressive, or even impolite. Most audiophiles, I thought, were already familiar with the Synergistic Research product line and the reputation of its owner Ted Denney. So I wrote a private message to John expecting him to be an unbiased conduit of information to interested audiophiles. I don't know John he seems like a reasonable guy. I wrote, "John, you allow a company to promote his products and yet you threaten to ban me for pointing out the fact that professionals don't use his products or products of that type. I was respectful, polite, and truthful. I didn't flame Synergistic Research. Do you really want to promote power cords and such that cost $20K?" He replied, "I have experienced very expensive setups and gear. And yes, on systems where no cost, 20k power cords are relevant. Two yrs ago I took home 10k worth of Nordost Frey2 speaker cable's, power cords and they are fantastic, matter..." MW: "I am always polite and non-flaming in my posts. If you want to believe that spending crazy money on products from Nordost, Audioquest, or SR then you're entitled to do so. To let purveyors of these fraudulent products (I caught Nordost and Audioquest in fraudulent demos) promote their wares on your FB group doesn't instill much confidence in your policies. Sorry." John was polite and responded, "Mark you are a gentleman and I'm glad your in the group. This topic puzzles me but each to our own. Thanks for your message and I will remove the comment over you being in the wrong group". You're welcome to read the numerous comments from both sides of the exotic cables and accessories debate. Everyone here knows that I'm not a believer...science and technology and objectivity mean a lot to me than voodoo, subjectivism, pseudo-science nonsense that passes as fact among a large percentage of audiophiles. But SR and Ted Denney — as well as plenty of others — have built substantial companies on selling products that exist on the fringe for professionals. To assert that professional, architecturally designed, acoustically tuned mixing and mastering rooms "do not come close" to a high-resolution system comprised of Synergistic Research accessories and cables is utter nonsense and they know it. The fundamental question is who can audiophiles trust to provide accurate, unbiased advice? John Lusk and others recommend establishing a close relationship with a local audio retailer. Of course, they will always want to up sell you the latest gadgets etc. I remember talking to a custom electronic installer who always recommended Meridian and Wilson equipment and expensive cables. Why? Because the mark up on pricey gear is a percentage and the bigger the final bill, the more profit they made. Would anyone really spend $20k on a power cord and think that it would make any difference to the sound coming out of your speakers? John acknowledged that he and Ted Denney are "friends". No wonder he allows a post that is clearly promotional in nature on his FB page. I'm not so sure that a post about the idiocy of cables and a picture of my book would get the same warm reception and repeated defense. This is all too familiar. The Audioquest "CableGate" falseness, which the CEO finally acknowledged, the Nordost show demos that magically increase the volume of playback, and the nonsense perpetuated by Bob Levi and the LAOCAS at his event last summer might cause audiophiles to rightfully doubt the "so called" experts. They should. However, professional engineers aren't without promoting falsehoods. I read a newsletter from a respected fellow audio engineer, friend, and fellow label owner recently. Another expert right? Well, the newsletter stated the following in describing their CD-Rs, "The gold gives it longevity and the sound is one less generation of degradation". One generation less degradation? What?!? A digital copy of a stereo CD is identical with each generation — there is no loss. That's the whole point — and a huge advantage — of PCM digital encoding. Marketing spin trumps all other considerations. So welcome to an other new year. Let's make it one of truth, happiness, health, honesty, and great sounding recordings."[/font] - Jdickson escreveu:
- Mário Franco escreveu:
Creio que a polémica em relação aos cabos resulta do modo como o problema é por vezes (mal) apresentado.
Os cabos não melhoram o som. Porém, podem piorar o som se não forem neutros.
Portanto quando constactamos que um determinado cabo "melhorou" o som é porque o seu antecessor era pior do que ele. 1.Os cabos são um "mal necessário". 2.Os melhores cabos serão aqueles que se aproximem da menor influência possível 3."Portanto quando constatamos que um determinado cabo "melhorou" o som é porque o seu antecessor era pior do que ele." Absolutamente correcto. No entanto, em determinado sistema e assumindo a qualidade final do som como o factor decisivo, isto é válido para qualquer componente. 4."Os cabos não melhoram o som. Porém, podem piorar o som se não forem neutros." Isto é verdade num sistema perfeito ou, pelo menos, equilibrado. Há, porém, casos, em que o tipo de cabos pode ajudar a mascarar deficiências do sistema, por exemplo usar um cabo solid core em sistemas com excesso de agudos ou um cabo de prata num sistema de características opostas. (No entanto, o ideal é corrigir os problemas e usar o cabo mais neutro possível) | |
| | | Jdickson
Mensagens : 13 Data de inscrição : 02/01/2019
| Assunto: Re: O que eu penso sobre cabos Dom Jan 06 2019, 17:40 | |
| - jpaguas escreveu:
Olá, No áudio, como em tudo na vida, tenho vários princípios, um deles é que só me convencem explicações racionais dos fenómenos, depois vem também a experiência pessoal e só no final a opinião de terceiros. Nesse campo respeito muito a opinião de marc waldrep da editora Aix Records, o mesmo é engenheiro de som e vale a pena ouvir o que ele escreve mas suas newsletters, que envia por email. Anexo a última que recebi, que aborda o assunto dos cabos e acessórios hi-end, que é bastante esclarecedora:
"Dr. AIX The hucksters wasted no time in rolling out the BS machine over at the HI END Sound & Surround Group on FB. I admit to spending too much time cruising through various audio groups, looking at both left and right leaning political posts and reading posts from my friends. I don't usually respond but there are times when it's impossible to resist. Early this morning, Ted Denney of Synergistic Research posted a single sentence on John Lusk's group page. He wrote, "Proper mechanical isolation, ground isolation, AC filtration and cabling is (sic) critical for the performance of any serious high resolution audio system". Accompanying the post was the image below — a picture of isolation platforms (the Tranquility Base UEF sells for $2,250), other exotic devices, and pricey cables neatly routed between a variety of pieces of equipment. Check out the setup in the image provided courtesy of Mr. Denney. What happened to less is more?
Without rehashing the entire sequence of comments, I responded first with a "HaHa" and wrote, "I couldn't disagree more...professional audio studios don't embrace any of these things (with the exception of good central grounding). Getting great sound at home doesn't require wasting money on products of dubious efficacy".
Ted promptly replied, "Professional audio studios do not come close to the sound of the Synergistic Research reference system. This is due in large part to paying attention to factors they ignore".
MW: "You would have unsuspecting audio enthusiasts believe that your products enhance the fidelity of an album or track beyond that achieved at the reference studio where they were produced? As a professional audio engineer and producer of real high-resolution audio, I'll pass on your 'reference system'. I can get better sound for less than the cost of one of your Hocus Pocus power cords. Pass".
Well, that was enough to arouse the ire of the moderator/owner of the page. John Lusk wrote, "Mark Waldrep your (sic) in the wrong group". And he warned me "One more flaming statement...", which I took to be a threat to ban me from the group. His tone seemed odd to me. I didn't regard my exchange with Ted to be flaming, aggressive, or even impolite. Most audiophiles, I thought, were already familiar with the Synergistic Research product line and the reputation of its owner Ted Denney.
So I wrote a private message to John expecting him to be an unbiased conduit of information to interested audiophiles. I don't know John he seems like a reasonable guy. I wrote, "John, you allow a company to promote his products and yet you threaten to ban me for pointing out the fact that professionals don't use his products or products of that type. I was respectful, polite, and truthful. I didn't flame Synergistic Research. Do you really want to promote power cords and such that cost $20K?"
He replied, "I have experienced very expensive setups and gear. And yes, on systems where no cost, 20k power cords are relevant. Two yrs ago I took home 10k worth of Nordost Frey2 speaker cable's, power cords and they are fantastic, matter..."
MW: "I am always polite and non-flaming in my posts. If you want to believe that spending crazy money on products from Nordost, Audioquest, or SR then you're entitled to do so. To let purveyors of these fraudulent products (I caught Nordost and Audioquest in fraudulent demos) promote their wares on your FB group doesn't instill much confidence in your policies. Sorry."
John was polite and responded, "Mark you are a gentleman and I'm glad your in the group. This topic puzzles me but each to our own. Thanks for your message and I will remove the comment over you being in the wrong group".
You're welcome to read the numerous comments from both sides of the exotic cables and accessories debate. Everyone here knows that I'm not a believer...science and technology and objectivity mean a lot to me than voodoo, subjectivism, pseudo-science nonsense that passes as fact among a large percentage of audiophiles. But SR and Ted Denney — as well as plenty of others — have built substantial companies on selling products that exist on the fringe for professionals. To assert that professional, architecturally designed, acoustically tuned mixing and mastering rooms "do not come close" to a high-resolution system comprised of Synergistic Research accessories and cables is utter nonsense and they know it.
The fundamental question is who can audiophiles trust to provide accurate, unbiased advice? John Lusk and others recommend establishing a close relationship with a local audio retailer. Of course, they will always want to up sell you the latest gadgets etc. I remember talking to a custom electronic installer who always recommended Meridian and Wilson equipment and expensive cables. Why? Because the mark up on pricey gear is a percentage and the bigger the final bill, the more profit they made. Would anyone really spend $20k on a power cord and think that it would make any difference to the sound coming out of your speakers?
John acknowledged that he and Ted Denney are "friends". No wonder he allows a post that is clearly promotional in nature on his FB page. I'm not so sure that a post about the idiocy of cables and a picture of my book would get the same warm reception and repeated defense. This is all too familiar. The Audioquest "CableGate" falseness, which the CEO finally acknowledged, the Nordost show demos that magically increase the volume of playback, and the nonsense perpetuated by Bob Levi and the LAOCAS at his event last summer might cause audiophiles to rightfully doubt the "so called" experts. They should.
However, professional engineers aren't without promoting falsehoods. I read a newsletter from a respected fellow audio engineer, friend, and fellow label owner recently. Another expert right? Well, the newsletter stated the following in describing their CD-Rs, "The gold gives it longevity and the sound is one less generation of degradation". One generation less degradation? What?!? A digital copy of a stereo CD is identical with each generation — there is no loss. That's the whole point — and a huge advantage — of PCM digital encoding. Marketing spin trumps all other considerations.
So welcome to an other new year. Let's make it one of truth, happiness, health, honesty, and great sounding recordings."[/font]
- Jdickson escreveu:
- Mário Franco escreveu:
Creio que a polémica em relação aos cabos resulta do modo como o problema é por vezes (mal) apresentado.
Os cabos não melhoram o som. Porém, podem piorar o som se não forem neutros.
Portanto quando constactamos que um determinado cabo "melhorou" o som é porque o seu antecessor era pior do que ele. 1.Os cabos são um "mal necessário". 2.Os melhores cabos serão aqueles que se aproximem da menor influência possível 3."Portanto quando constatamos que um determinado cabo "melhorou" o som é porque o seu antecessor era pior do que ele." Absolutamente correcto. No entanto, em determinado sistema e assumindo a qualidade final do som como o factor decisivo, isto é válido para qualquer componente. 4."Os cabos não melhoram o som. Porém, podem piorar o som se não forem neutros." Isto é verdade num sistema perfeito ou, pelo menos, equilibrado. Há, porém, casos, em que o tipo de cabos pode ajudar a mascarar deficiências do sistema, por exemplo usar um cabo solid core em sistemas com excesso de agudos ou um cabo de prata num sistema de características opostas. (No entanto, o ideal é corrigir os problemas e usar o cabo mais neutro possível) Tudo bem, está no seu pleno direito de valorizar quem entende. Curiosamente, este texto caberá na última das prioridades, a da "opinião de terceiros", portanto a menos importante, o que me parece sensato. Já em relação ao seu primeiro princípio, faz sentido ter noções científicas do que acontece ou pode acontecer, para evitar barretes. Mas também convém ter a noção de que, em audiofilia, a ciência não explica tudo, caso contrário, as válvulas teriam desaparecido após a descoberta dos transístores, de tal maneira no papel estes são superiores... Pela minha parte, não desdenho da componente puramente racional, mas o juiz final é o meu cérebro (pois é ele que processa os estímulos auditivos que recebe). E, lamento muito, mas não vou contrariar o que estou a ouvir porque "não devia acontecer", tal como não vou aceitar que o componente XPTO é melhor (ou muito melhor) que o XYZ, apenas porque custa 10x mais ou porque a revista "Whathefuck" disse que é o melhor. E o evento que me faz defender a importância dos cabos e me desencadeou muitas audições e experiências e me ajudou a formar uma opinião, é este: substituí o meu interconnect do leitor de CD por um cabo reputado, que custava quase 10xmais e o som melhorou extraordinariamente. Fiz a mesma experiência num sistema mais modesto e o mesmo aconteceu. Portanto, estou-me nas tintas para os que desdenham dos cabos de forma mais ou menos expressa, baseados certamente nas suas próprias experiências pessoais (mas que, estou certo, não incluíram o que descrevi). | |
| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: O que eu penso sobre cabos Dom Jan 06 2019, 18:56 | |
| - jpaguas escreveu:
- (...) Anexo a última que recebi, que aborda o assunto dos cabos e acessórios hi-end, que é bastante esclarecedora: ...
Essa historia que apresenta, apesar de interessante não é mais esclarecedora que todas as outras que se pode ler por aqui e ali no mundo. Do que li, ném o Sr Ted Denney da Synergistic Research prova a importância fundamental dos cabos ... ném o Sr Marc Waldrep demonstra o contràrio, então ficamos na mesma. Esta discussão dos cabos de todas as maneiras é andar às voltas e explico-me jà através de um exemplo que me pareçe anàlogo: Este copo de vinho é um Chateau Baccarat e custa quase 100€! Ele não torna o vinho pior, mas pode tornà-lo um pouco melhor consoante alguns amadores e especialistas. Ele não transforma um vinho banal num grande vinho ... mas pode sublimar alguns aspectos de um bom vinho. Ele é caro e isto é uma certeza, ele é em cristal e isto também é exacto e é garantido feito à mão. Ele é mais barato do que o copo de vinho mais caro que existe e que custa 3500€. Sém nunca ter bebido neste copo, tenho a certeza que ele é melhor do que um gobelé em plastico. O seu fabricante assegura que é o melhor copo de vinho que existe ... mas isso é normal, é o negocio. Tenho a certeza que o seu proprietario tém prazer a provar belos néctares com ele. Não existe nenhuma medida permitindo de avaliar objectivamente (ciêntificamente) a qualidade de um copo de vinho ... então hà que provar e comparar!... Devemos criticà-lo e considerà-lo como uma aldrabice simplesmente porque é caro e o seu desempenho subjectivo ???... | |
| | | galvaorod Membro AAP
Mensagens : 1157 Data de inscrição : 14/04/2017
| Assunto: Re: O que eu penso sobre cabos Dom Jan 06 2019, 22:21 | |
| Antes de se começar uma discussão sobre cabos, devia ser regra interiorizar a sabedoria clássica! | |
| | | Roquer Membro AAP
Mensagens : 90 Data de inscrição : 27/03/2017 Localização : Margem Sul
| Assunto: Re: O que eu penso sobre cabos Qui Jan 10 2019, 16:41 | |
| - Ruben Pinto escreveu:
- Vou deixar aqui a seguinte pergunta:
Perante a mesma gravação comercial, Vinil, cassete cd etc .. ao ser reproduzida nos mais variados sistemas, teoricamente soará diferente em cada dos sistemas e em qualquer alteração por mais pequena que se faça no sistema. Como saberei qual o sistema que reproduz mais fielmente a gravação?
Gosto imenso da pergunta. A resposta é simples: não saberá. A não ser que tenha acesso ao master e o ouça reproduzido no estúdio. Aí pode comparar, mas mesmo assim, teria de ter condições imediatas de comparação, tendo em conta a curta duração da sua/nossa memória auditiva. Quanto ao tópico - cabos - fazem toda a diferença, como já exaustivamente debatido aqui no forum. Mas lá está, é tudo uma questão de gosto pessoal, apesar de provas científicas quanto aos melhores resultados, cada um pode gostar do que mais lhe aprouver. Tal como o vinho, há quem goste de vinho tinto gelado. Não vale a pena contrariar. | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: O que eu penso sobre cabos Qui Jan 10 2019, 19:32 | |
| - Ruben Pinto escreveu:
- Vou deixar aqui a seguinte pergunta:
Perante a mesma gravação comercial, Vinil, cassete cd etc .. ao ser reproduzida nos mais variados sistemas, teoricamente soará diferente em cada dos sistemas e em qualquer alteração por mais pequena que se faça no sistema. Como saberei qual o sistema que reproduz mais fielmente a gravação?
Comparando o master com a reprodução do sinal contido nos diversos suportes. A resposta em termos absolutos é o CD, mas depende da qualidade do leitor e do master; é possível que alguns leitor de vinil tenha melhor desempenho que alguns leitores de CD, e é possível que alguns vinis estejam mais bem masterizados do que os CDs equivalentes. | |
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