Pré-amplificador passivo

Pessoal que já teve experiência com este tipo de equipamento, pode fazer o favor de a mim em particular e à comunidade em geral de nos enunciar os prós e contras?

Obrigado desde já pelos vossos sempre pertinentes comentários.

O único que experimentei até hoje foi o rotel michi passivo, que só tem lá dentro o mecanismo do botão de volume e dos seletores de fonte e gravação e os rcas. Tudo o resto é ar. Muito suave e musical, mas muito pouco "vivo" e eu acho que será apenas adequado a tipos específicos de música, como por exemplo: música barroca ou então programas musicais "new age" em que se exige tonalidade orgânica em detrimento de dinâmica. Um aparelho muito zen, que na altura era contrabalançado pelo power michi, que é uma besta.

As minha experiência também advêm do conjunto Mitchi da Rotel e dos prés da Naim.

O RHC-10 era, como diz o galvaorod é muito pouco vivo. Indolente mesmo! Tive um amigo que teve o conjunto e realmente aquilo era uma seca. Muito bem construídos, do ponto de vista da qualidade percebida de construção, mas a bota não dizia com a perdigota. Como selector de fontes (que é para o que servem) nada a dizer.

Já os Naim são outra conversa. Mesmo assim, qualquer Pré da Naim beneficia, d a noite para o dia, da junção de uma fonte de alimentação da marca e, conforme se vai subindo na gama, melhor se torna, pese embora seja aconselhável subir até ao patamar máximo admissível da gama do pré em questão. Caso contrário, é atirar dinheiro pela janela.

Eu não gosto de pré passivos e, apesar da fonte de alimentação de um pré "normal" poder trazer alguns problemas elétricos a uma arquitectura menos conseguida, para mim, pré passivo? Esquece!

galvaorod escreveu:

O único que experimentei até hoje foi o rotel michi passivo, que só tem lá dentro o mecanismo do botão de volume e dos seletores de fonte e gravação e os rcas. Tudo o resto é ar. Muito suave e musical, mas muito pouco "vivo" e eu acho que será apenas adequado a tipos específicos de música, como por exemplo: música barroca ou então programas musicais "new age" em que se exige tonalidade orgânica em detrimento de dinâmica.  Um aparelho muito zen, que na altura era contrabalançado pelo power michi, que é uma besta.

Mas achas que desaparecem os graves ou mesmo o corpo do som? É que tinha tudo para dar certo, uma vez que os aparelhos de cd têm uma saída de linha já com alguma potência, bem como os andares phono. E ao mesmo tempo o som por não corrente elétrica não estaria poluído.

Goansipife escreveu:

As minha experiência também advêm do conjunto Mitchi da Rotel e dos prés da Naim.

O RHC-10 era, como diz o galvaorod é muito pouco vivo. Indolente mesmo! Tive um amigo que teve o conjunto e realmente aquilo era uma seca. Muito bem construídos, do ponto de vista da qualidade percebida de construção, mas a bota não dizia com a perdigota. Como selector de fontes (que é para o que servem) nada a dizer.

Já os Naim são outra conversa. Mesmo assim, qualquer Pré da Naim beneficia, d a noite para o dia, da junção de uma fonte de alimentação da marca e, conforme se vai subindo na gama, melhor se torna, pese embora seja aconselhável subir até ao patamar máximo admissível da gama do pré em questão. Caso contrário, é atirar dinheiro pela janela.

Eu não gosto de pré passivos e, apesar da fonte de alimentação de um pré "normal" poder trazer alguns problemas elétricos a uma arquitectura menos conseguida, para mim, pré passivo? Esquece!

O que achas que se pode fazer então a um pré para evitar a contaminação do sinal?

Em abono da verdade e para ser sincero, um pré activo que contamina as entradas de sinal é LIXO, pois tem uma má arquitectura de construção. Se não for isso então algum componente está nas lonas.

Mas o melhor é perguntares ao JP e ver o que ele diz / pode fazer.

Goansipife escreveu:

Em abono da verdade e para ser sincero, um pré activo que contamina as entradas de sinal é LIXO, pois tem uma má arquitectura de construção. Se não for isso então algum componente está nas lonas.

Mas o melhor é perguntares ao JP e ver o que ele diz / pode fazer.

Gonçalo tudo induz ruído no sinal. Mais ou menos, por isso a minha pergunta acerca dos prévios passivos de que não tenho nenhuma experiência.

It is a philosophical, rather than a technical question.

Do you put more value in purity and transparency or do you prefer drive, prat and a tuneful bass. The end result depends heavily on the power amp: valves may work with a passive, transistors are very unlikely.

Some people swear by transformer attenuation, sadly it did not work out well for me. While it did not sound as gutless as a resistor based passive, it was not nearly as transparent.

An active preamp has always been the most important part of my system.

Alexandre Vieira escreveu:

Pessoal que já teve experiência com este tipo de equipamento, pode fazer o favor de a mim em particular e à comunidade em geral de nos enunciar os prós e contras? ...

Existem dois tipos de préamplificador passivo: Os à base de potenciometro (reostato) e os com transformadores (TVC transformer volume control) muito mais caros...

As vantagens são o circuito simples, o que permite "teoricamente" uma transparência superior. A simplicidade e o preço de baixo a médio para os primeiros ...

Os inconvenientes são a ausência de ganho (os TVC podem ter 6Db de ganho) e a necessidade de um amplificador com uma impedância e estructura adaptada à variação de impedância ... o que obriga a ter em consideração a valor do potenciometro em relação à impedância de entrada do power. Os amplificadores a vàlvulas estão mais à vontade para esta acoplagem do que os transistores...

Muito ràpidamente voilà!!!

PS: Isto deveria estar em Audio Geral, não vejo a relação com o Phono Geral

analog_sa escreveu:

It is a philosophical, rather than a technical question. ...

No! its really a technical question ... cos a passive preamp can be the better (less expensive) or the worst choice, depending with what he is coupled. So there's no philosophy or a concept here ... its just "technic" and good sense !!!...

analog_sa escreveu:

It is a philosophical, rather than a technical question.

Do you put more value in purity and transparency or do you prefer drive, prat and a tuneful bass. The end result depends heavily on the power amp: valves may work with a passive, transistors are very unlikely.

Some people swear by transformer attenuation, sadly it did not work out well for me. While it did not sound as gutless as a resistor based passive, it was not nearly as transparent.

An  active preamp has always been the most important part of my system.

thanks

TD124 escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Pessoal que já teve experiência com este tipo de equipamento, pode fazer o favor de a mim em particular e à comunidade em geral de nos enunciar os prós e contras? ...

Existem dois tipos de préamplificador passivo: Os à base de potenciometro (reostato) e os com transformadores (TVC transformer volume control) muito mais caros...

As vantagens são o circuito simples, o que permite "teoricamente" uma transparência superior. A simplicidade e o preço de baixo a médio para os primeiros ...

Os inconvenientes são a ausência de ganho (os TVC podem ter 6Db de ganho) e a necessidade de um amplificador com uma impedância e estructura adaptada à variação de impedância ... o que obriga a ter em consideração a valor do potenciometro em relação à impedância de entrada do power. Os amplificadores a vàlvulas estão mais à vontade para esta acoplagem do que os transistores...

Muito ràpidamente voilà!!!

PS: Isto deveria estar em Audio Geral, não vejo a relação com o Phono Geral

Obrigado pela partilha.

Mas porque é que as válvulas estão mais à vontade se normalmente até têm menos potência?

Tens razão como moderador coloca isto no sítio certo se achares por bem.

Obrigado abraço!

Alexandre Vieira escreveu:

Mas porque é que as válvulas estão mais à vontade se normalmente até têm menos potência?

Because of the very high input impedance of valves. Of course FET's are similar in this respect, but bipolar transistors are not, and when driven by a high impedance they also tend to distort more.

These are of course general statements; if a particular combination will meet the owner's expectation depends on too many factors.

If i really had to live with a passive attenuator it would not be in a separate box but inside the power amp, so there would be no cable for it to drive.