Nem sempre o estilo é apreciado, mas tal como os movimentos ligados à Electrónica - Dance, House, Tecno, ... -, também o Hip Hop nunca deixou cair o vinil.
Claro que há Hip Hop para todos os gostos e melhor ou pior produzido, mas essa Cultura que emergiu das ruas mais escuras soube beber das mais iluminadas...
"De resto, há muito scratch, e bom gosto na escolha de samples de soul e jazz, desde o piano de Thelonious Monk na faixa de Fuse “Ninguém Escapa” ao soul dos Delfonics em “Quem Tem Tem”, ao suave vibrafone à Roy Ayers na faixa de Dobleache, numa produção substancialmente mais polida que Colisão Ibérica, que reflecte um amor ao boom bap minimalista da velha escola de que toda a gente gosta."
Não faltam exemplos de álbuns queridos, um dos mais usados é Bob James - One (CTI), esquartejado e servido sempre cheio de sabor pelos que se atreviam do outro lado do Atlântico.
Lembro-me de em conversa sugerir álbuns dos Art Ensemble ou Herbie Hancock... Samples metronomos...
Podem ler aqui: http://www.rimasebatidas.pt/hip-hop-portugues-vinil-um-guia-coleccionadores-djs/
Para quem não gosta, talvez se abra uma janela ou porta...