A rodar XLII

Christopher ‎– Christopher


Magnifico Rock psicadélico.

António José da Silva escreveu:

Os vizinhos que se cuidem...

Eu não tenho vizinhos próximos, caso contrário eles teriam boa música grande parte dos dias

Tankado escreveu:

Por aqui (...)

Bravo

Esse The Bends é um belíssimo álbum, um daqueles que foi conhecido enquanto catraio e é re-visitado de quando em quando.

Recordo as versões acústicas de algumas dessas canções e do momento em que me foram apresentadas... Guardo bons momentos ao som dos Radiohead.

Grande escolha para uma bela noite - aqui está e dizem que aí também.

Vou aproveitar uns poucos minutos do tempo de descanço para voltar a um álbum que considero de facto muito bom.
As palavras são ditas em francês, mas mesmo para quem não as quer ou não quer saber delas, ficam os belíssimos arranjos instrumentais com direito a um pouco de tudo!

Serge Gainsbourg - Histoire De Melody Nelson (1971...)

Tão bom... "merde"...

Sábado, dia de folga, horas para dedicar a alguns dos prazeres da carne e do espírito.
Assim que saí de casa para comprar pão vi que o dia prometeria coisas boas:


Chegado a casa e já com barriguinha cheia de produtos locais, saborosos produtos locais, iniciei uma outra viagem por entre notas e notas:

Apelidam este concerto do Quinteto como o "melhor" e os Músicos deram de facto muito do que tinham para dar. Swing não falta a este álbum de Jazz e isso dificulta a tentativa de ler - o corpo mexe e remexe!

Pode ser que o próximo álbum seja melhor escolhido... Ou ainda acabo o dia estafado.

Um álbum relativamente bem conhecido por nós permite libertar a mente para outras coisas. A escuta não tem que ser sempre crítica e o que há/haverá aqui para criticar!?! O meu telefone é o mesmo, os auscultadores são os mesmos e o Concerto não mudou, mesmo que chegue até mim pela via do telefone e dos auscultadores. Por isso, e porque as peças foram procuradas para fazer o seu trabalho como podem e não por outras razões...

Se o texto que está presente na imagem vos fizer pensar em algo mais actual é pura coincidência, todos sabemos que o Homem evoluiu e aprende com os erros próprios e alheios (exemplo).

Quanto ao Concerto de Keith Jarrett... Sim, continua muito bom, seja lá a rodar ou a rodopiar!

Ainda não chegou lá a casa, mas também é verdade que já faltou mais. Hoje o dia não foi dedicado inteiramente à Música, mas a cada pedaço de tempo disponível para Ela, Ela foi escolhida para gerar um bom momento:


Carsten Meinert Kvartet - To You

O dia ficou iluminado, talvez até São Pedro goste do som deste belíssimo álbum!

Quando há tempo para dedicar à Música, lá sigo com ela por uns minutos.
Hoje deixo aqui o registo de um álbum que creio ser conhecido de muitos, mas que nunca será mau lembrar que ele existe:

Sufjan Stevens - Illinois (2005...)

Não me vou alongar a descrever o álbum e a forma como foi escrito. Ele vale a pena pelo que diz, as letras são interessantes e não ficam mal entre os ouvidos... Os arranjos são ambiciosos e funcionam, são simples quando têm que ser e complexos nos momentos que os pedem dessa forma.

O álbum merece bem o tempo a ele dedicado, para quem não o conhece, e queira conhecer, faça a viagem!

O álbum que se segue acompanhou-me por um bom período de tempo, o CD não saiu do carro por uns tempos... Corria o ano de...
De alguma forma fazia-me bem ouvir este álbum e depois de uma longa ausência aqui vai:

Beirut - The Flying Club Cup (2007...)


Para quem não conhece, dediquem uns minutos a este álbum que tem na sua "simplicidade" traços belos de um estilo "indie-folk"...

O Sol, essa estrela que gosta de jogar às escondidas por entre as núvens, hoje decidiu descansar num manto azul pintalgado de branco.
É com este cenário que resolvi escolher um álbum para acompanhar os minutos que antecedem o almoço, a hora de alimentar o corpo.

Robin Kenyatta - Girl From Martinique (1970...)

Robin Kenyatta: flauta transversal, saxofone, percussão.
Wolfgang Dauner Clavinet: piano.
Arild Andersen: contra-baixo.
Fred Braceful: bateria.

O álbum é inventivo, para quem gosta de improvisso e liberdade é um daqueles a experimentar. Por outro lado o álbum tem uma belíssima pitada de espiritualidade (não sei se poderá ser psicadelismo...), o que coloca cada faixa num rumo que nos faz seguir cada nota ou acorde.

Cada um dos elementos tem momentos deliciosos e nem é preciso chegar à segunda faixa para perceber isso... A primeira abre logo as portas todas.


ps.: quem quiser uma edição japosena que está aqui ao lado, em UK, ... https://www.discogs.com/sell/release/9265316?ev=rb

A noite aparece cada vez mais cedo, com ela vem o vento que hoje se faz sentir de sudeste e algo ruidoso. Tudo bem, pensou em voz alta dentro da sua cabecita... Vou já tratar de iluminar esta hora e silenciar por instantes o ruido da Natureza.

É um lugar comum juntar ao peixe um vinho branco... acontece que eu prefiro mesmo os suaves brancos para esperar que o peixe fique pronto. (o vinho, uma novidade, até que vai bem neste tempo de espera; é jovem e frutado, mineral e não fica triste por estar a ser digerido sem companhia sólida...)

Calma! O silênciar da Natureza não se faz de vinho... Acontece com regularidade o ruído aumentar quando nos fazemos acompanhar de um copo meio-cheio ou até meio-vazio. Então:

Tortoise - Millions Now Living Will Never Die

Este é um grande álbum de uma grande banda que soube arriscar num território onde muito parecia possível. As paisagens criadas estão entre o sossego e a turmenta... Mas é assim o Mundo!

Substituído o vento pelo álbum, o vinho ganhou notas de frutos que não são uvas...


ps.: a capa do álbum ter uma imagem com peixes é da inteira responsabilidade dos artistas... e como se sabe, o artista é um grande artista.

Como no sábado é dia de Lee Konitz ao vivo toca de ouvir o Ome

Nós não iremos ao concerto, mas iremos espreitar uma fatia da obra desse senhor assim que chegarmos a casa.

Por falar em casa, parabéns pelo espaço que tem para escutar Música, continue a partilhar as belas imagens e momentos!

[quote="José Miguel"]Ainda não chegou lá a casa, mas também é verdade que já faltou mais. Hoje o dia não foi dedicado inteiramente à Música, mas a cada pedaço de tempo disponível para Ela, Ela foi escolhida para gerar um bom momento:


...e que bela imagem de Porto Pim e respectivo Monte Queimado e, ao fundo o Pico, com imagens (e saudades) destas até o silêncio é um óptimo som...

Qualquer (das muitas actuais...) limitação a ouvir Música é melhor ultrapassada perante a possibilidade de podermos estar num lugar como esse da imagem (sentados no muro...).

Porto Pim é neste momento o lugar que nos acolhe, a Freguesia das Angústias tem-se revelado uma rica e prazeirosa localidade.

O Outono já chegou a esta Ilha, apesar de toda a beleza que conserva, aguarde pela próxima Primavera e mate as saudades deste lugar.

O Outono veio para ficar, repito-o para me auto convencer disso... Os Açores, a Ilha do Faial, não perderam beleza, ganharam uma beleza diferente, é isso!

Nenhuma imagem pode traduzir o movimento costante da Natureza, mas ao a captar num instante permite-nos o nosso movimento em torno dela.

Para que o movimento seja exponenciado, escolhi um álbum que não é o exemplar maior de uma banda no que toca à escrita, mas um álbum bem mais orgánico e com uma componente instrumental ausada e partes onde os Músicos se sentiram tão bem que ousaram seguir por vários minutos.

Wilco - a ghost is born (2004...)

Esta banda tem trabalhos que merecem o tempo da escuta... podem até começar por colocar como música de fundo, creio que descobrirão que há Música e encostar-se-ão a usufruir Dela!

Hoje alguém vai certamente ao concerto e outro alguém ainda não sabe se pode..

Pelo sim e pelo não, vou encontrar-me com Marino Formenti e a sua obra que está na origem do que vai apresentar logo no Teatro Faialense.

Marino Formenti - Kurtág's Ghosts...

É um intérprete que temos vindo a conhecer e um sobre o qual não posso dizer muito. Caso o concerto logo siga este registo, a emoção não vai faltar para apimentar a técnica que o homem tem...

Altamente recomendado!

José Miguel escreveu:

Wilco - a ghost is born (2004...)

Marino Formenti - Kurtág's Ghosts...

Fantasmas, o escarlate fio condutor desses discos.

Como diz a querida...

Olá

Hoje o dia esteve dedicado a algumas obras de outros tempos...





Fredie

As sugestões anteriores aqui deixadas fizeram-me passear por territórios desconhecidos - Laura Mvula - e por outros bem conhecidos... Não resisti a bater o pé ao som dos Violent Femmes, quanto tempo... Continua a ser muito bom de ouvir!


Como hoje "ganhei" uma horita para fazer o que me apetece, trabalho arrumado mais cedo, vou aproveitar para ouvir um álbum de um belíssimo Músico que se passeia pelo Mundo ao mesmo tempo que nós.

Tigran Hamasyan - An Ancient Observer (2017...)

O título do álbum é curioso, talvez não seja alheio ao facto deste excelente Pianista ser natural da Arménia e de ter voltado às raízes depois de andar por outras paragens... Bem, o facto é que o álbum tem todos os condimentos para provocar o espírito e o físico.

Altamente recomendado a todos os que apreciam Jazz e não só, pois a técnica de Tigran Hamasyan coloca-o muitas vezes próximo da Música Clásica... Há vozes? Sim... Vocalizações que ajudam a enfeitiçar a mente...

José Miguel escreveu:

Tigran Hamasyan - An Ancient Observer (2017...)

Ontem, ouvi esse álbum. Porquê que não referi neste tópico   Por pura "preguicite" aguda.
Neste pianista, encontro semelhanças com Keith Jarret e Peter Gabriel na vocalização.

Talvez por uma qualquer transferência de pensamentos... Hoje voltei a escutar Tigran Hamasyan, para isso ajudou o facto de ter despachado o trabalho que tinha e... algo me fez inclinar para este seu seu álbum.

Para quem prefere o vinil (gostando deste álbum), a Fnac tem (ou tinha!?!) a bom preço - se bem me recordo, uns dezassete eurinhos... o CD tem o mesmo recheio, mais baratinho.


Caro Fantasma, não deixe de partilhar... Ainda por cima os Músicos agradecem.

Quincy Jones ‎– Walking In Space

Reparem bem algum do "arsenal bélico" que o acompanha.

Ray Brown, Hubert Laws, Roland Kirk, Freddie Hubbard, etc.

No Outono caem as folhas e a cada folha que cai corresponde um som único na Natureza. Caso fosse possível passar esta pequena imagem para o universo da Música, seria um álbum a solo...

Fritz Hauser - Solodrumming (1985...)

Até me custa escrever sobre esta Obra de Arte, este álbum em que um baterista de eleição revela até onde nos pode levar - acreditem, leva bem longe e fundo!

Com auscultadores é mágico, num sistema de sala com "aquela" (detalhe e transparência) capacidade... Ui!!!

Gastem uns minutos a escutar, valerá cada minuto dedicado.

José Miguel escreveu:

No Outono caem as folhas e a cada folha que cai corresponde um som único na Natureza. Caso fosse possível passar esta pequena imagem para o universo da Música, seria um álbum a solo...

Fritz Hauser - Solodrumming (1985...)

Até me custa escrever sobre esta Obra de Arte, este álbum em que um baterista de eleição revela até onde nos pode levar - acreditem, leva bem longe e fundo!

Com auscultadores é mágico, num sistema de sala com "aquela" (detalhe e transparência) capacidade... Ui!!!

Gastem uns minutos a escutar, valerá cada minuto dedicado.

Durante o turno da noite, será devidamente analisado.

E a caixinha (é um duplo que vem em caixa...) dizem ser de grande qualidade, vinil com grande som!!!

É um daqueles que espero encontrar neste formato (assim que voltar a ele...), ainda que no Spotify a coisa corra bem com auscultadores.

Vou deixar uma referência a mais uma descoberta recente... o álbum até se chama "Rediscovered...", o que se aplica e bem ao meu caso, pois de cada vez que o ouço embarco em alguma novidade, re-descobrindo-o.

Rediscovered Session of 1988 by Lowell Davidson & Richard Poole.

Lowell Davidson entrega-se ao Piano (também à Flauta e de que maneira...) e tomado por ele varre com toda a sua técnica momentos de improviso incríveis, assim como é capaz de nos tocar com momentos de enorme harmonia.

Richard Poole acompanha (em algumas das faixas) ao Vibrafone e faz com que paisagens calmas se abram num meio que aponta para o agreste... Ou simplesmente nos faz correr, correr... Porque há algo que nos chama (o som de uma Flauta...).

Há voz sim senhor - do senhor Lowell Davidson -, uma voz que nos toca a pele porque diz coisas de uma forma que inquieta.


Lowell Davidson tem álbuns bem mais famosos (... Trio), mas este tem uma energia particular e merece ser descoberto ou re-descoberto.

José Miguel escreveu:

(...)Como hoje "ganhei" uma horita para fazer o que me apetece, trabalho arrumado mais cedo, vou aproveitar para ouvir um álbum de um belíssimo Músico ...

Tigran Hamasyan - An Ancient Observer (2017...) (...)

Sigo o trabalho do Tigran desde o começo e como um bom vinho ... o rapaz continua a crescer e a melhorar a cada album. Actualmente enquanto escrevo sobre o Porto para a amiga Luciana, ouço o disco "Atmosphères" aonde està acompanhado por musicos dos quais sou igualmente fã. Um album hipnotico que vale a pena escutar na penumbra sozinho ...

TD124 escreveu:

(...) Um album hipnotico que vale a pena escutar na penumbra sozinho ...

Amanhã, depois das 16h40 locais... Escutarei sozinho, na penumbra.

Que o "rapaz" é bom, isso é!!!

Eu ontem bem tentei ouvir Tigran... mas não deu, acabei a ouvir coisas que conheço muito bem para poder seguir com elas até encontrar um ponto de conforto - que não encontrei.


Hoje o dia começou cedo, bem cedo comecei a escutar o que o vento dizia invadindo o silêncio quebrado pelo despertar. Pensei o que fazer, depois de alimentar o corpo com alimentos e um passeio, encostei-me para escutar este álbum:

After Silence - By Andre Heuvelman, The Live! Orchestra (2013...)

O álbum também é conhecido por outra capa, mas decidi colocar esta (a que aparece no Spotify) por representar o instrumento que Andre Heuvelman coloca em primeiro plano.

Sobre o álbum não direi muito, deixo as palavras do autor:
"Silence is the most important part of my music making.
Silence is there, foregoing every first note I play.
Silence being the place for inspiration.
Silence which lets me start each piece of music as a child hearing it for the first time.
Silence keeping me from automatically following the beaten path."......
(Andre Heuvelman)

Como escuto com auscultadores, não deixo de encontrar graça no facto...
"After Silence was recorded with the musicians playing together in the same room, without headphones.The reason being that in our opinion that creates a number of musical and technical benefits....... The musicians interact much more as they would do in a concert situation...and as they are not ''separated'' by headphones the musicians are forced to create a musical balance...the need for compression to control levels is no longer necessary..."

Um belíssimo álbum para escutar sozinho ou acompanhado... Bem acompanhado sem auscultadores soará melhor - este álbum tem uma produção daquelas!

Pode parecer não existir uma relação entre o álbum anterior e o que se segue, mas há...

Paul Berner Band - Road to Memphis

Sound Liaison é o nome da editora que une os dois álbuns e que bem gravados estão os dois...
Este que coloca o Contra-baixista Paul Berner no centro de toda a acção ainda nos oferece o talento de:
Michael Moore - sax / clarinet
Ed Verhoeff - guitar (left)
Peter Tiehuis - guitar (right)

Não estranhem a informação que a editora coloca em frente aos nomes dos Guitarristas, pois a editora disponibiliza isso e muito mais... Ao escutarem saberão quem está onde, porque a separação entre instrumentos é perfeitamente perceptível num palco gravado com audiência.

Mais um álbum gravado com toda a dedicação e que dá gosto ouvir... Mas o que mais interessa é: a Música é incrível, delicada e capaz de nos transportar com ela para as paisagens que promete... O nome do álbum não é um acaso, Elvis paira no ar, assim como a cidade que a ele ficou colada.
Jazz, Blues, ...

Altamente recomendado!!!

O Tempo corre, ou corremos nós porque aprendemos a medir o Tempo... Realmente pouco importa agora, até porque os dois que se juntaram para concretizar uma bela obra têm uma boa noção de Tempo.
Ela ao piano, ele no Contra-baixo...

Atzko Kohashi, Frans Van Der Hoeven - Amstel Moments

Como os dois sabem muito bem o que fazer, os diálogos tornam-se deliciosos, melodia para quem de fora os tenta escutar.
Não raras vezes somos levados pelas notas sublimes do Piano e não é menor o número de vezes com que somos arrebatados pelo improviso retirado de quatro cordas...

Recomendo, um daqueles que ajuda a perceber como é bom saber dialogar, medir o tempo, intensidade, sinuosidade das nossas intervenções.

Não me vou alongar muito a falar do álbum que se segue, já não é a primeira vez que aqui o coloco... mas desta vez está a saber-me tão bem que volto a partilhar.

Sigur Rós - Valtari (2012...)

Um belíssimo álbum para acompanhar uma tarde chuvosa...

Mudando de rumo, seguirei com um álbum e uma banda que ajudou a construir uma bonita e inventiva página da História da Música.

Caravan - In The Land Of Grey And Pink (1971...)

Quem resiste a bater o pezinho logo com Golf Girl!?!
Talvez as gravações do álbum tivessem começado depois de uma festinha... Certo é que o psicadelismo ainda se faz sentir e sabe muito bem!

Depois... Bem, progressivo e do melhor.

José Miguel escreveu:

Mudando de rumo, seguirei com um álbum e uma banda que ajudou a construir uma bonita e inventiva página da História da Música.

Caravan - In The Land Of Grey And Pink (1971...)

Quem resiste a bater o pezinho logo com Golf Girl!?!
Talvez as gravações do álbum tivessem começado depois de uma festinha... Certo é que o psicadelismo ainda se faz sentir e sabe muito bem!

Depois... Bem, progressivo e do melhor.

Bons olhos o vejam Luís!!!

Vá aparecendo, partilhando.

José Miguel escreveu:

Bons olhos o vejam Luís!!!

Vá aparecendo, partilhando.

Obrigado Miguel!
Ando preguiçoso....
Abraços e beijinhos aí para o Centro Atlântico.

Luis Filipe Goios escreveu:

José Miguel escreveu:

Bons olhos o vejam Luís!!!

Vá aparecendo, partilhando.

Obrigado Miguel!
Ando preguiçoso....
Abraços e beijinhos aí para o Centro Atlântico.

Daqui a pouco nem sei o que ouvir, ou nelhor, faltam aquelas sugestões prog-psic-blues-classic rock, jazz, post, pop...

Voltem todos!!!

O sono teima em não aparecer e por isso vou dedicar uns minutos a um senhor bem conhecido, mas cuja obra tem muito de desconhecido.

Mahavishnu John McLaughlin - My Goal's Beyond (1971...)

O senhor é conhecido de muitos pelo facto de ter fundado uma banda com o seu nome... Para outros será conhecido por ter participado no Gigante Bitches Brew...
Este trabalho, próximo no tempo do trabalho com Miles Davis, segue um caminho onde a Índia e a Música desse país ganham forma perante John McLaughlin. A guitarra acústica é usada com uma tal mestria que parece ter sido criada para contracenar com toda a panóplia de instrumentos... Não nego que por vezes me sinto no meio do mundo de Alice Coltrane (Journey in Satchidananda sai no mesmo ano...), mas isso é bom, aqui coloco como elogio.

Para quem conhece sugiro re-visitar, para quem não conhece fica a dica - muuuito bom!!!

«Somewhere called home» é um belo álbum para ouvir antes de deitar, cheio de atmosfera e encantamento na lúcida voz de Norma Winstone, no suave e pormenorizado piano de John Taylor e na copa de sopros com folhagem bem formada por Tony Coe.

              (ECM, 1337 1779930)

Bom dia!

Ontem não consegui seguir a pista deixada, um álbum levou a outro e este último levou-me a conseguir dormir. Contudo...

Hoje de manhã, depois do acordar com a chuva a bater na janela, dediquei os primeiros minutos a ouvir Somewhere Called Home de Norma Winstone, álbum que desconhecia por completo.
Agora posso dizer que ele encerra uma bela colecção de canções muito bem tomadas por quem as toca com delicadeza (e improviso no lugar certo), por quem lhes dá uma voz singular e uma interpretação carregada de emoção.

Bela partilha, recomendo vivamente a escuta a quem conhece e, principalmente, a quem não conhece.

Olá

Roda em CD...


Fredie