Lenco L3807 para os DJ

Hoje fui surpreendido numa visita a um grande armazém de artigos para o lar com o novo gira discos da Lenco, modelo vocacionado para os DJ,



Já não era a primeira vez que os gira discos da Lenco era utilizados pelos DJ, o modelo mais procurado para o efeito era o eterno L75,







Agora com o lançamento no mercado de um Lenco verdadeiramente vocacionado para os DJ vão passar a estar mais L75 disponíveis para os os verdadeiros amantes da alta fidelidade.

Bom, pelo menos no mercado dos plásticos eles já fizeram estes, que encontrei na Worten




Agora mais a sério, espero que o atual entusiasmo do Vinil, traga, senão propostas verdadeiramente inovadoras em tecnologia, pelo menos reproduzam as já firmadas e confirmadas no passado, agora que têm acessos aos materiais - velhos e novos - e a processos de produção, com custos mais baixos.

Esta geringonça do vinyl, como é óbvio tendo em conta a minha vetusta idade, não é novidade nenhuma

Agora o que vos digo é que quanto mais cresce o entusiasmo mais decresce a minha vontade

O recrudescimento não tem sido mais do que uma massificação com tudo o que a massificação tem de mau.

A meu ver: banalização; comercialização; especulação; presunção bacoca.

O único aspecto cómico são os putos hipster armados aos cágados com um disco debaixo do braço, tão modernos que eles são

Se tenho vinyl ? tenho sim senhor, há muitos anos !

Se tenho GD's ? tenho sim senhor, vários !

Oremos

Para mim o problema não tem estado nos giras..

Mas na falta de qualidade generalizada dos discos novos. Tirando um caso ao outro em que os compro aos nossos fornecedores habituais que nos dizem que devemos comprar este ou aquele devido à qualidade da impressão, os restantes que se vendem nas grandes superfícies são muito degradantes.

Tenho apanhado cada barrete!!!  

E a preços que não lembram a ninguém!  

Ainda para mais alguns soam mais a digitalite que alguns cd´s ou ficheiros de qualidade.

Fazendo-me, quando a quando, lembrar a sua rápida deterioração o motivo especial porque o pessoal aderiu na generalidade ao cd...

Resumindo, temos  que ser cada vez mais selectivos na escolha dos discos e comprar só aqueles que são recomendados por profissionais sérios e urge de facto surgirem edições com maior qualidade não só do vinil mas também na gravação, edição, etc...etc...,  ou então com o tempo, vamos ver os giras outra vez como peças de museu.

Caro Alexandre
É tudo isso verdade! O problema está quando aqueles que começaram a colecionar música gravada há muitos anos, como é o meu caso, lembrarmo-nos muito bem como era.
A história repete-se!
Quantos eram os discos realmente bons e bem produzidos?
Digo bons e bem produzidos, incluindo aqui: produção musical, gravação, edição, prensagem, etc., etc.
Quando comecei a comprar a minha música e a fazer a minha coleção, haviam LPs que custavam entre 100 e 160 esc.na VC. O vencimento médio em Portugal ( apesar de não existirem grandes estatísticas sobre tal) rondava os 1.200$00 / mês. Portanto os discos sempre foram caros! O digital, até veio democratizar a coisa.
Mas discos realmente bons, eram muito poucos! Quando haviam melhores prensagens e matéria prima de melhor qualidade (o vinil), a Valentim de Carvalho vendia-nos a ideia de que eram os importados, quando, na maioria das vezes, eram todos produzidos a 20 metros de onde estou neste momento - Paço d'Arcos - e custavam o dobro.
Portanto gente séria desta sempre houve.

Como tudo na vida, repito, a história repete-se

ducar escreveu:

Hoje fui surpreendido numa visita a um grande armazém de artigos para o lar com o novo gira discos da Lenco, modelo vocacionado para os DJ,  



Já não era a primeira vez que os gira discos da Lenco era utilizados pelos DJ, o modelo mais procurado para o efeito era o eterno L75,







Agora com o lançamento no mercado de um Lenco verdadeiramente vocacionado para os DJ vão passar a estar mais L75 disponíveis para os os verdadeiros amantes da alta fidelidade.

É tal e qual a Leica

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E a Leca

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