A rodar XXXVII

Petrus escreveu:

Continuando no mesmo registo roda agora

Eu ás vezes também faço um serão jethrotulliano.

Ghost4u escreveu:

José Miguel escreveu:

Do pequeno montinho saltou uma voz de menina-mulher:

Sobre esse álbum, eis uma crónica: http://cultovinil.wixsite.com/cultodovinil/elas-folkianas

A tarde é de sol e convida/convidava à permanência na esplanada do O Guindalense. A vista da mesa ao canto era incrível, sem grande esforço observava a ponte D. Luís e o rio Douro, verde entrecortado pela espuma branca criada pelo reboliço dos barcos.
Gosto de ver o Porto com movimento, ainda que goste mais de o observar de longe. No O Guindalense consigo essa proeza, estou no "coração" da cidade, mas longe do bater provocado pelos pés frenéticos de quem passa apenas olhando...

Tudo isto para dizer que vim trabalhar, pois para descrever o trabalho faltam-me palavras, é uma actividade rotineira que me permite fugir à rotina. Viajar de forma física não está ao alcance do desejo diário, mas ao ler e escrever encontro-me abundantes vezes fora deste lugar.

Hoje, durante as primeiras duas horas de trabalho, dediquei-me a ler a sugestão deixada aqui em cima e viajei. A viagem iniciou-se com a leitura do belo artigo e história partilhada, foi muito boa a viajem. Imediatamente depois deixei-me levar pela curiosidade e lá segui por caminhos que por lá se abrem.
Saí do caminho onde me encontrava, desde logo porque um outro me chamou... "Rock/Trips" é um livro que me ocupa a mente e posso já anunciar que me levará a passear por alguns dos meus lugares favoritos: os Alfarrabistas!

Os meus agradecimentos ao estimado Fantasma que me guiou.

José Miguel escreveu:

(...) vim trabalhar, pois para descrever o trabalho faltam-me palavras, é uma actividade rotineira que me permite fugir à rotina. Viajar de forma física não está ao alcance do desejo diário, mas ao ler e escrever encontro-me abundantes vezes fora deste lugar.

(...) Os meus agradecimentos ao estimado Fantasma (...)

Prezado José Miguel,

Tal como o meu pai e avós, sou enamorado de leitura e de escrita. Por isso, agradeço o seu retrato da cidade Invicta. Entretanto, saiba que nada tem a agradecer.

Bom fim-de-semana!
4u

Por aqui toca ao vivo, só para nós...



Num café em Estocolmo...

Luciana Silva escreveu:

Por aqui toca ao vivo, só para nós...



Num café em Estocolmo...

Um velho clássico.

Luciana Silva escreveu:

Por aqui toca ao vivo, só para nós...

Estão muto bem acompanhados! Por vezes, também recorro a essa bolacha. Agora, só para mim, sons da Albânia...

Albânia!?!?

Não são vozes da Albânia, mas hoje quando ia para o Porto ouvi no carro uma versão da canção "Chamateia" que me ficou no ouvido...

S
O coro Búlgaro é maravilhoso.

Grandes músicas por aqui: Riley, Zorn e Sylvian... (as good as it gets).

Nesta época de febre de Pokémons e Pikatchus...... sugiro os Noruegueses ICH BIN N!NTENDO.

Estão por cá para três datas (Lisboa e Porto)... certamente para partir a loiça toda!  

Citação :

Agora, só para mim, sons da Albânia...

Por aqui, rodou

Mighty Baby - Mighty Baby - lp - 1969



roda,

Small Faces - Odgen's Nut Gone Flake - lp - 1968


clássicos...
bom fds

Luis Filipe Goios escreveu:

Por aqui, rodou

Mighty Baby - Mighty Baby - lp - 1969



roda,

Small Faces - Odgen's Nut Gone Flake - lp - 1968


clássicos...
bom fds

Como já não és "bebé", posso dizer à boca cheia que esses álbuns metem nojo...

António José da Silva escreveu:

Como já não és "bebé".....

Refrescando,

Ashra - Correlations - lp - 1979

Luis Filipe Goios escreveu:

António José da Silva escreveu:

Como já não és "bebé".....

     

Refrescando,

Ashra - Correlations - lp - 1979

Uma capa/imagem muito educativa... para os mais velhos e mais novos.
Beber água faz bem!

José Miguel escreveu:

Beber água faz bem!

Nota-se perfeitamente a reacção de rejeição do corpo humano a esse liquido horroroso. Para tomar banho é que é mesmo bom...

O jantar hoje não me calhou tratar do jantar, mas das entradas. Por isso:

Desde a Nigéria, desde os idos de 70, uma pérola!

José Miguel escreveu:

O jantar hoje não me calhou tratar do jantar, mas das entradas. Por isso:

Desde a Nigéria, desde os idos de 70, uma pérola!

Andas a abusar nas raridades.

José Miguel escreveu:

O jantar hoje não me calhou tratar do jantar, mas das entradas. Por isso:

Desde a Nigéria, desde os idos de 70, uma pérola!

Esse anda a provocar-me urticária....
Por aqui,

Can - Ege Bamyasi - lp - 1972

Ouviu-se hoje por aqui :

A Música é assim, assim. Leva-nos com ela a viajar.
Pela mão de um Italiano muuuiiiiiiiito bom, continuamos por África:

Piero Umiliani - Continente Nero.

Para quem gosta de Jazz com aquele cheirinho a Terra!



Ah! Este era um daqueles para ouvir nas colunas novas do Aníbal em volume muito generoso...

A viagem não podia deixar de incluir Portugal, desde logo porque por aqui faz-se muita coisa boa.
Uma das descobertas mais incríveis dos últimos meses:

Guimarães Jazz - 20 Anos.

Dizer que é bom não chega, esta colecção de temas é mesmo muito bonito!

Nelson Cascais (Neon);
Pedro Moreira (P.A.T.O.);
Jacob Sacks (Playing with Blocks);

João Moreira (Obama nas Alturas);
Demian Cabaud (Olive Tree Polen).

Incrível!

O passeio pela mão do Jazz nacional soube mesmo bem, mas este estava a olhar para nós desde o seu lugar na estante:

Com este álbum os Banco quiseram alargar horizontes e chegar mais além. Não sei até onde chegaram, mas chegaram aqui e é um regalo poder ouvir estas peças.

Há na "construção" dos Italianos algo que me toca profundamente, souberam acrescentar à "construção" dos Ingleses aquele toque com muitas centenas de anos que sabe tão bem e parece ser o "folk" da terra da "bota".

Por aqui, agora

Ry Cooder - Paradise And Lunch - lp - 1974


nem mais...

Pela imagem da capa o paraíso completa-se com um Dry Martini!

É sempre uma boa hora para um fresco refresco...
Gin e Vermute Seco, gelo e a azeitona verde para o toque final... Aaaaaiiiii!!!

A Rodar:

Saga - Homo Sapiens (1976 PT)

Trinta minutos e menos sete graus depois... finalmente!
Para relaxar um pouco:


Assim começa: "Gotta serve somebody..."

A Rodar:

Não será um álbum inovador, não acrescenta nada ao horizonte musical, nada daquelas surpresas escondidas que andamos sempre à procura, mas nem sempre se podem exigir pérolas desconhecidas. Dito isto, ouve-se muito bem mesmo. E parece que existe uma versão xpto para quem goste mesmo muito.

Aqui em casa mora uma edição "normal" e roda com regularidade.

A simplicidade não é algo simples de conseguir e o casamento dessas duas vozes é um chão muito fértil, um caminho onde me sinto confortável e em viagem.


É uma excelente escolha para se ouvir só ou acompanhado!


Hoje deu-me para o senhor Bob Dylan e os poemas têm tanto de simplicidade como de complexidade (o Simples não é complicado, mas complexo!)... Algo que aprecio muito nas canções.


Talvez nem sejam novidades, mas deixo outros dois casamentos de vozes de que gosto.
Um Português que adoro ver ao vivo: https://www.youtube.com/watch?v=JGM7rSMubYU
Legendary Tiger Man com Femina trouxe uma frescura a canções que todos conhecemos...

Um casal do outro lado do Atlântico:
https://www.youtube.com/watch?v=tmbGtsg0Do8
Isobel Campbell e Mark Lanegan.

A voz do senhor Mark Lanegan é daquelas que ao vivo ou em vinil, cd ou ficheiro toca-me de forma particular.

A forma como nos transporta para um lado mais obscuro contrasta neste casamento com a doçura e candura da voz de Isobel Campbell que o convidou.

Um registo que espero um dia ter por aqui... porque só temos dele e ele merece.

Tudo coisas simples, sem grandes invenções, mas como dizia o nosso Zeca: "não compliquem!"

José Miguel escreveu:

O jantar hoje não me calhou tratar do jantar, mas das entradas. Por isso:

Desde a Nigéria, desde os idos de 70, uma pérola!

Curioso, já tinha visto essa capa mas não pensei tratar-se de uma banda africana. Já piquei... e gostei!  

Dando sequência às cores quentes, um dos que rodou hoje.

Uma "sociedade" de músicos de paragens tão distintas como a Suécia, Turquia, Dinamarca, EUA ou Brasil (Naná Vasconcelos) dá voz a temas de Pharoah Sanders, Leon Thomas, Dollar Brand, Terry Riley... e Donald Cherry. Embora seja algo redutor (ou talvez demasiado abrangente) talvez lhe possamos chamar Música do Mundo...
Géneros e estilos à parte, uma coisa é certa, este pessoal andava a fumar coisas esquisitas...

Don Cherry ‎– Organic Music Society (re.1972, Caprice Records - RIKS DLP 1, Caprice Records 2xLP, Swe)

"Don Cherry ‎– Organic Music Society (re.1972, Caprice Records - RIKS DLP 1, Caprice Records 2xLP, Swe)"

Doze minutos bastaram para iluminar esta "Música do Mundo" e despertar a vontade de amanhã ligar o computador ao amplificador e conhecer melhor!

Encontrar em vinil já vi que será mais complicado, mas há a reedição.


Ao estimado Mister W ainda devemos uma bela leitura que acompanhou um belo álbum, este:

Um dia partilhou e não foi esquecido!

José Miguel escreveu:

O jantar hoje não me calhou tratar do jantar, mas das entradas. Por isso:

Desde a Nigéria, desde os idos de 70, uma pérola!

Já toca aqui no trabalho e o inicio parece-me muito bem mesmo.

António José da Silva escreveu:

Não será um álbum inovador, não acrescenta nada ao horizonte musical, nada daquelas surpresas escondidas que andamos sempre à procura, mas nem sempre se podem exigir pérolas desconhecidas. Dito isto, ouve-se muito bem mesmo. E parece que existe uma versão xpto para quem goste mesmo muito.

Por acaso eu q sou um grande apreciador de TW não tenho esse disco e não sinto assim uma grande vontade da compra
Q versão é essa xpto

anibalpmm escreveu:

Q versão é essa xpto

Tom Waits And Crystal Gayle
One From The Heart
MOBILE FIDELITY/MFSL/MOFI
LP 33rpm 180g
LIMITED EDITION NUMBERED
Made in R.T.I. U.S.A.


http://farmvinyl.blogspot.de/

Por falar em simplicidade...

Um piano e um contra-baixo, chega!!!

Charlie Haden/Hampton Hawes - As Long As There's Music (este é de 1978... colheita nacional e toca lindamente).

José Miguel escreveu:

Por falar em simplicidade...

Um piano e um contra-baixo, chega!!!

Charlie Haden/Hampton Hawes - As Long As There's Music (este é de 1978... colheita nacional e toca lindamente).

Esse duplo também ca mora.

É mais difícil encontrar o que não mora por aí do que o que mora por aqui...


No que toca a vinil, claro...


Ah! Este álbum é de um disco só, fomos enganados!?!?!?!


Toca a puxar o álbum da estante e ouvir, é tão bonito...


Temos que marcar uma limpeza a essas estantes, cheira-me que há por aí muita coisa boa a ganhar pó.

José Miguel escreveu:

Ah! Este álbum é de um disco só, fomos enganados!?!?!?!

Devo de ser eu que estou a fazer confusão, pensava que era duplo.

António José da Silva escreveu:

José Miguel escreveu:

Ah! Este álbum é de um disco só, fomos enganados!?!?!?!

Devo de ser eu que estou a fazer confusão, pensava que era duplo.

São tantos que até se confunde!

José Miguel escreveu:

São tantos que até se confunde!

Nao é por serem muitos, é por estar demasiado tempo longe deles.

António José da Silva escreveu:

José Miguel escreveu:

São tantos que até se confunde!

Nao é por serem muitos, é por estar demasiado tempo longe deles.

Essa parte é que é pior... Mas não há distância que sempre dure e caminho que não se faça!


Por outro lado... um dia destes tem que revelar essa(s) estante(s). Uma imagem que gosto de ver, estantes cheias - livros e vinil, uma perdição.


Há um tópico de fotografia, faltam as fotografias das estantes...

Por hoje já roda aquele que fecha a sessão:

E sabe sempre bem re-visitar este álbum, são portas que se abrem.

A estante não tem muitos disquitos, mas por vezes de lá saltam umas coisinhas assim.

Para mim, os Doors nunca cansam nem enjoam.

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

Q versão é essa xpto

Tom Waits And Crystal Gayle
One From The Heart
MOBILE FIDELITY/MFSL/MOFI
LP 33rpm 180g
LIMITED EDITION NUMBERED
Made in R.T.I. U.S.A.


http://farmvinyl.blogspot.de/

José Miguel escreveu:

"Don Cherry ‎– Organic Music Society (re.1972, Caprice Records - RIKS DLP 1, Caprice Records 2xLP, Swe)"

Doze minutos bastaram para iluminar esta "Música do Mundo" e despertar a vontade de amanhã ligar o computador ao amplificador e conhecer melhor!

Encontrar em vinil já vi que será mais complicado, mas há a reedição.

Ao estimado Mister W ainda devemos uma bela leitura que acompanhou um belo álbum, este:

Um dia partilhou e não foi esquecido!

José, fico contente por saber.    
O "Study in Brown" e o "Clifford Brown & Max Roach" (do mesmo período e com a mesma formação) são do melhor que se fez nos anos 50.
Nmo, dois dos maiores e mais influentes que o jazz conheceu: Brownie e Roach.

Quanto ao Organic Music Society, a minha cópia é uma re-edição. Pelos valores que pedem por um original, comprava música para dois anos... ou mais.

Caro Mister, cruzamos umas palavras por causa do senhor Brown, que conhecia do Memorial... É um fabuloso álbum, infelizmente ainda não dei de caras com a re-edição da Blue Note.

Max Roach eu não conhecia antes da partilha, mas mal ouvi uns minutos na loja (ouvi antes, mas vamos manter a conversa no vinil) fiquei/ficamos deliciados... A bateria é tocada com primor e mestria, incríveis ritmos para a data.

Eu vivia feliz com bateristas como Louis Moholo e Alphonse Mouzon, com os mais conhecidos Tony Williams e Billy Cobham também, mas este senhor Max Roach tocou-me mesmo e está na galeria com os dois primeiros aqui referidos.

Há um que falta lá em casa e que gostaria de ter neste formato maior: Art Blakey... (e outros... fica o exemplo)


Claro que não faltam músicos brilhantes neste ou em outros géneros de Música, mas haverá sempre um ou outro que se destaca por algo.... algo que as palavras não conseguem descrever.

De facto, um mestre. É uma maravilha seguirmos só a bateria nesses discos (a qualidade das gravações e a separação dos instrumentos presta-se a tal). O que ele faz no "George's Dilemma" é qualquer coisa... parece simples, mas não é.

O Memorial é igualmente muito bom; é uma colectânea editada no ano da morte do Brown (se não estou em erro) e tem alguns temas desses dois discos.

Um dos discípulos do Clifford Brown (tb com um fim prematuro) num dos clássicos da Blue Note de maior sucesso comercial.

O Memorial foi a porta que se abriu primeiro e honestamente deixou-me encantado. Depois naquela conversa soube logo que havia mais e parti à descoberta com calma.

Há algo que caracteriza a nossa compra de álbuns: a oportunidade.

Raramente procuramos de forma a encontrar, vamos encontrando o que aparece e dentro do que aparece vamos escolhendo. O caminho é estreito e ainda curto, mas foi com surpresa a muito agrado que nos cruzamos com esse álbum de Clifford Brown e Max Roach.
Há no mesmo lugar outros bem apetitosos, mas as escolhas tiveram que ser feitas... por exemplo, o álbum que celebra os 20 anos do Guimarães Jazz não nos saiu da cabeça e teve que vir connosco.
Para um vir outros ficaram... mas sabemos onde estão e de onde vieram - o que nestas coisas é muito importante.

Do senhor Lee Morgam sabemos onde encontrar o Vol. 3, mas anda a escapar-nos... lá está, temos escolhido outros e deixado esse para "depois".

Há um que não deverá esperar muito mais, um daqueles que não será surpresa para ninguém, mas que é muito gostoso de ouvir: A Love Supreme, a love supreme, a love supreme, ...

Assim se vai passeando por aqui, digo isto na hora de ir para casa do trabalho!

É favor continuar a distribuir as boas dicas, que nem "10" de um jogo muito em voga.

Nada de faltar aos treinos, há por aqui quem já coloque a "bola redondinha" a muitos metros de distância... eu é que não tenho a capacidade de recepcionar, deixo escapar, falta-me a "arte".


(fala-se de bola na saída do trabalho, fica a imagem... )

José Miguel escreveu:

Há um que falta lá em casa e que gostaria de ter neste formato maior: Art Blakey... (e outros... fica o exemplo)

Sem duvida Miguel, um must absoluto.

António José da Silva escreveu:

José Miguel escreveu:

Há um que falta lá em casa e que gostaria de ter neste formato maior: Art Blakey... (e outros... fica o exemplo)

Sem duvida Miguel, um must absoluto.

É o que eu digo, já está o António a fazer passes certeiros a 2132km ou a 376 km, dependendo de onde estiver agora!

Aparecem por aqui umas coisas, a curiosidade não deixa o espírito sossegado e os dedos lá batem nas teclas... depois é um AAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIII!!!

(o que tenho encontrado, não sendo nada mau, ainda não me convenceu... e as escolhas têm que ser feitas.)