Giradiscos Wireless!

Que acham disto malta:

http://trntbl.co/

O conceito é interessante e gosto muito design. Questão é saber se o material e a construção é boa. E ainda se o transporte do som por bluetooth mantém-se fiel a um "bom analógico", o que duvido pq haverá sempre conversão analógico/digital/analógico.

Experts dêem a vossa opinião

Para mim parece um daqueles "Ai não me toques que ainda me desafinas"

Fernando Mota escreveu:

Para mim parece um daqueles "Ai não me toques que ainda me desafinas"

É possível! O preço tb parece demonstrar isso. Sinceramente se o conceito wireless se comprovar ser bom, no sentido de alguém que procura ouvir vinil com qualidade decente e dispensa cabos - pq não isto avançar? Mas claro para mim se o que referi for positivo, a construção tb o deve ser - plinto, braço, prato, motor (seja BD ou DD).

A Ion lançou há uns tempos o Air LP, e a Audio-Technica o AT-LP60-BT. A cena é que isto contorna os wireless streamers, a questão é mesmo qualidade destes giras. Para mim o foco passa por ai.

Posso estar enganado, mas penso que o som será idêntico aos discos que são cópias de CD's

Tudo o que tem que converter sinal já perde qualidade... o próprio sinal Wireless é afectado pela mudança no ar, pelo vento e até pela temperatura, logo o que eu penso é que é o caminho errado a seguir. A condução do sinal eléctrico é muito importante num sistema de alta fidelidade, por isso se usam cabos, para não haver nenhuma interrupção ou perturbação do dito sinal eléctrico. Infelizmente o ressurgir da era vinil está a trazer ideias de bosta para conquistar o mercado por quem se atrai pela novidade e inovação tecnológica, embora essa inovação seja uma grande mentira ou como gosto de mencionar, um embuste...

Sim Denon DL-103R, em parte concordo contigo se existe procura de alta-fidelidade penso que nada substitui o cabo. Mas já foi provado por vários e bons fabricantes, que sistemas wireless podem vingar, claro neste caso no digital. Mas sinceramente tenho muita curiosidade em ouvir este gira.

esse gira será para aqueles que têm só porque
está na moda,......

Bem que poderia ser "made by IKEA"...
Não o compraria, a tecnologia sem fios quando aplicada à reprodução musical ainda não me seduz mas compreendo que seduza outros com necessidades e espectativas, no que à qualidade diz respeito, diferentes das minhas.

O conceito não é novo, a Sharp e a Sony fizeram nos anos 80 gira discos a transmitir o sinal via FM.

ducar escreveu:

O conceito não é novo, a Sharp e a Sony fizeram nos anos 80 gira discos a transmitir o sinal via FM.

Ena, giradiscos com radio pirata...eheheh

Milton escreveu:

ducar escreveu:

O conceito não é novo, a Sharp e a Sony fizeram nos anos 80 gira discos a transmitir o sinal via FM.

Ena, giradiscos com radio pirata...eheheh

Parece que sim, é novidade para mim

Posso estar a dizer uma barbaridade, mas para mim não faz muito sentido ter a musica num formato analógico para a converter para um sinal digital na reprodução

Milton escreveu:

ducar escreveu:

O conceito não é novo, a Sharp e a Sony fizeram nos anos 80 gira discos a transmitir o sinal via FM.

Ena, giradiscos com radio pirata...eheheh

Milton, recordas-te do gira discos que eu comprei para uma das minhas boombox da Sony?

Uma das versões desse gira discos tem transmissão por FM, pena é que essa versão só era comercializada no Japão.

ducar escreveu:

Milton escreveu:

ducar escreveu:

O conceito não é novo, a Sharp e a Sony fizeram nos anos 80 gira discos a transmitir o sinal via FM.

Ena, giradiscos com radio pirata...eheheh

Milton, recordas-te do gira discos que eu comprei para uma das minhas boombox da Sony?

Uma das versões desse gira discos tem transmissão por FM, pena é que essa versão só era comercializada no Japão.

Que giro, é uma coisa que desconhecia !
Curiosamente á pouco tempo estive com um amigo , que é o depositario das traquitanas que as pessoas não querem, e que tem dois sistemas desses iguais oferecidos...

Milton escreveu:

ducar escreveu:

Milton escreveu:

ducar escreveu:

O conceito não é novo, a Sharp e a Sony fizeram nos anos 80 gira discos a transmitir o sinal via FM.

Ena, giradiscos com radio pirata...eheheh

Milton, recordas-te do gira discos que eu comprei para uma das minhas boombox da Sony?

Uma das versões desse gira discos tem transmissão por FM, pena é que essa versão só era comercializada no Japão.

Que giro, é uma coisa que desconhecia !
Curiosamente á pouco tempo estive com um amigo , que é o depositario das traquitanas que as pessoas não querem, e que tem dois sistemas desses iguais oferecidos...

Manda o contacto que esse Sony é bonito e deixa-me curiosidade também

Fernando Mota escreveu:

Para mim parece um daqueles "Ai não me toques que ainda me desafinas"

Destes?

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Denon DL-103R escreveu:

Tudo o que tem que converter sinal já perde qualidade... o próprio sinal Wireless é afectado pela mudança no ar, pelo vento e até pela temperatura, logo o que eu penso é que é o caminho errado a seguir. A condução do sinal eléctrico é muito importante num sistema de alta fidelidade, por isso se usam cabos, para não haver nenhuma interrupção ou perturbação do dito sinal eléctrico. Infelizmente o ressurgir da era vinil está a trazer ideias de bosta para conquistar o mercado por quem se atrai pela novidade e inovação tecnológica, embora essa inovação seja uma grande mentira ou como gosto de mencionar, um embuste...

Cuidado que o terreno do Hi-Fi é ínvio

Então os aficionados dos tuners ouvem música destituída de fidelidade ?

E o caminho que o sinal percorre às cavalitas do éter

E se for FM ainda vem acompanhado por uma senhora sibilante chamada "onda portadora"

Está o caldo entornado

Mário Franco escreveu:

Cuidado que o terreno do Hi-Fi é ínvio

Então os aficionados dos tuners ouvem música destituída de fidelidade ?

E o caminho que o sinal percorre às cavalitas do éter

E se for FM ainda vem acompanhado por uma senhora sibilante chamada "onda portadora"

Está o caldo entornado

Não está nada o caldo entornado, são meras opiniões Mário. Claro que se as condições forem perfeitas (sem barreiras) e sem grandes distâncias, as colunas tiverem uma boa antena receptora, ai talvez (e sublinho talvez)se possa ter um som como se fosse transmitido por cabo. Mas sabe-se que distâncias são inimigas das ondas wireless... ainda ontem a noite constatei esse facto com o meu portátil, tanto na sala (onde está o router) quanto no quarto apanho a rede máxima na antena wireless só que no quarto sofre efeito barreira com corte de velocidade na transmissão dessas ondas; não poderão umas cadeiras, mesas, TV's o quer que seja que esteja no caminho entre a transmissão da fonte e a recepção wireless por parte das colunas refractar ondas de forma a perturbar as mesmas e provocar já por aí alterações na reprodução??

Bem, como disse acima, esta é a minha opinião, eu prefiro o cabo e de preferência de Ag!

Denon DL-103R escreveu:

Mário Franco escreveu:

Cuidado que o terreno do Hi-Fi é ínvio

Então os aficionados dos tuners ouvem música destituída de fidelidade ?

E o caminho que o sinal percorre às cavalitas do éter

E se for FM ainda vem acompanhado por uma senhora sibilante chamada "onda portadora"

Está o caldo entornado

Não está nada o caldo entornado, são meras opiniões Mário. Claro que se as condições forem perfeitas (sem barreiras) e sem grandes distâncias, as colunas tiverem uma boa antena receptora, ai talvez (e sublinho talvez)se possa ter um som como se fosse transmitido por cabo. Mas sabe-se que distâncias são inimigas das ondas wireless... ainda ontem a noite constatei esse facto com o meu portátil, tanto na sala (onde está o router) quanto no quarto apanho a rede máxima na antena wireless só que no quarto sofre efeito barreira com corte de velocidade na transmissão dessas ondas; não poderão umas cadeiras, mesas, TV's o quer que seja que esteja no caminho entre a transmissão da fonte e a recepção wireless por parte das colunas refractar ondas de forma a perturbar as mesmas e provocar já por aí alterações na reprodução??

Bem, como disse acima, esta é a minha opinião, eu prefiro o cabo e de preferência de Ag!

Questões pertinentes, diferentes e interligadas (seja por cabo Ag, cabo Cu ou uma mistura de vários gases e algumas moléculas de água).
O radicalismo na procura da qualidade absoluta leva a que sejam desprezadas técnicas que, quer se queira quer não, foram ou são incontornáveis e extraordinariamente úteis na divulgação da música e da cultura em geral.
A qualidade da rádio FM é elevada mas sujeita a interferências com diversas origens. Mas que seria da cultura musical da maior parte dos que por aqui opinam se o radicalismo da "super-qualidade" e da "super-ausência" de ruído os levasse a afastar das opções de escuta esse média?
Por outras palavras e com um exemplo diferente: preferimos ouvir Keith Jarrett, sentados no nosso confortável sofá, com o piano a jorrar do par de super-colunas ou na pouco confortável cadeira do Coliseu e correndo o risco de suportar um ataque de tosse do sujeito imediatamente ao nosso lado?

Será que a procura da perfeição na reprodução da música acaba por se tornar impeditiva do usufruto dessa mesma música?

agorgal escreveu:

Denon DL-103R escreveu:

Mário Franco escreveu:

Cuidado que o terreno do Hi-Fi é ínvio

Então os aficionados dos tuners ouvem música destituída de fidelidade ?

E o caminho que o sinal percorre às cavalitas do éter

E se for FM ainda vem acompanhado por uma senhora sibilante chamada "onda portadora"

Está o caldo entornado

Não está nada o caldo entornado, são meras opiniões Mário. Claro que se as condições forem perfeitas (sem barreiras) e sem grandes distâncias, as colunas tiverem uma boa antena receptora, ai talvez (e sublinho talvez)se possa ter um som como se fosse transmitido por cabo. Mas sabe-se que distâncias são inimigas das ondas wireless... ainda ontem a noite constatei esse facto com o meu portátil, tanto na sala (onde está o router) quanto no quarto apanho a rede máxima na antena wireless só que no quarto sofre efeito barreira com corte de velocidade na transmissão dessas ondas; não poderão umas cadeiras, mesas, TV's o quer que seja que esteja no caminho entre a transmissão da fonte e a recepção wireless por parte das colunas refractar ondas de forma a perturbar as mesmas e provocar já por aí alterações na reprodução??

Bem, como disse acima, esta é a minha opinião, eu prefiro o cabo e de preferência de Ag!

Questões pertinentes, diferentes e interligadas (seja por cabo Ag, cabo Cu ou uma mistura de vários gases e algumas moléculas de água).
O radicalismo na procura da qualidade absoluta leva a que sejam desprezadas técnicas que, quer se queira quer não, foram ou são incontornáveis e extraordinariamente úteis na divulgação da música e da cultura em geral.
A qualidade da rádio FM é elevada mas sujeita a interferências com diversas origens. Mas que seria da cultura musical da maior parte dos que por aqui opinam se o radicalismo da "super-qualidade" e da "super-ausência" de ruído os levasse a afastar das opções de escuta esse média?
Por outras palavras e com um exemplo diferente: preferimos ouvir Keith Jarrett, sentados no nosso confortável sofá, com o piano a jorrar do par de super-colunas ou na pouco confortável cadeira do Coliseu e correndo o risco de suportar um ataque de tosse do sujeito imediatamente ao nosso lado?

Será que a procura da perfeição na reprodução da música acaba por se tornar impeditiva do usufruto dessa mesma música?

Eu prefiro ouvir o Keith Jarrett no Coliseu, mesmo correndo o risco da tosse do vizinho...

...mas compreendo perfeitamente a analogia. Prefiro ouvir musica a meu gosto num rádio a pilhas do que ouvir algo que nada me diz no melhor sistema do mundo...

agorgal escreveu:

Será que a procura da perfeição na reprodução da música acaba por se tornar impeditiva do usufruto dessa mesma música?

Essa é uma questão de primordial importância.

Há muito quem sofra na senda da perfeição técnica (já me aconteceu)

Actualmente estou muito mais descontraído e creio que mais feliz.

Já eu sou uma pessoa que se irrita mais com os barulhos parasitas, seja em concerto, sejam na minha sala... detesto estar a ouvir música e que alguém ou algo interrompa essa música. Seja uma tosse do vizinho ou um indivíduo com sindroma de asperger que passa todo o concerto a "arrotar palavras menos próprias" como alguém entrar aqui na sala com um saco de plástico ou a falar do tempo enquanto quero relaxar para escutar música... como um disco sujo que faz todos aqueles, thacktchaktchuk e afins... a reprodução musical em alta fidelidade (que é o que aqui se trata) é algo que deve ter como base um sistema de reprodução sem interferências...

Milton escreveu:

ducar escreveu:

Milton escreveu:

ducar escreveu:

O conceito não é novo, a Sharp e a Sony fizeram nos anos 80 gira discos a transmitir o sinal via FM.

Ena, giradiscos com radio pirata...eheheh

Milton, recordas-te do gira discos que eu comprei para uma das minhas boombox da Sony?

Uma das versões desse gira discos tem transmissão por FM, pena é que essa versão só era comercializada no Japão.

Que giro, é uma coisa que desconhecia !
Curiosamente á pouco tempo estive com um amigo , que é o depositario das traquitanas que as pessoas não querem, e que tem dois sistemas desses iguais oferecidos...

Esses sistemas são uma tara, são constituídos por módulos separados característica pouco habitual nos boombox.
O gira discos como o leitor de cd eram extras e são algo raros, por sorte consegui esses dois extras e com alguma facilidade a bom preço, agora de borla é que não.

Ghost4u escreveu:

...
Quanto a Jarret no Coliseu, prescindi desse concerto, visto que, à mesma hora, Patricia Barber actuava na Aula Magna. Juntamente com a família, estive nessa sala num agradável concerto.

Com melhores cumprimentos,
4u [/justify]

Caro Ghost4u

A sorte que teve na sua escolha... o concerto do Keith Jarrett no Coliseu ficou célebre pelas piores razões mas penso que mesmo assim valeu a pena...
Mas também isso contribui para o fascínio de um concerto: o imponderável, a aventura que acontece: tudo pode correr bem, tudo pode correr mal...
(Aqui pelo Porto e apenas dois exemplos já antigos no registo de tudo corre mal: Lou Reed no Infante de Sagres, um não-concerto, não apareceu porque ficou de ressaca da noite de S. João; Leo Ferré no Rivoli, o "feedback" foi tanto que o Leo terminou a pedir desculpa)

É verdade o que diz, alguns melómanos do hi-fi nunca ouviram instrumentos nem vozes ao vivo.
É como se a sexualidade de um indivíduo se resumisse a filmes porno toda a vida. Tudo perfeito...
Se por um lado compreendo a ambição de procurar a reprodução e escuta perfeita do acto musical por outro não posso deixar de assinalar que esse mesmo acto está bem distante da perfeição pelo simples facto que é desempenhado por seres humanos.
O que ouvimos de uma gravação é, normalmente, um produto de "laboratório", com sucessivas "takes" de onde são eliminadas todas as "impurezas". Num concerto a música é mais real, distante das manipulações e depurações, portanto mais "humana" porque susceptível de erro.

É este aceitar do erro, do "ruído", que me leva a ser complacente com as formas menos perfeitas de reprodução musical.

Como muito bem diz o Mário Franco:

Mário Franco escreveu:

...
Actualmente estou muito mais descontraído e creio que mais feliz.

Ghost4u escreveu:

agorgal escreveu:

Ghost4u escreveu:

(...) Quanto a Jarret no Coliseu, prescindi desse concerto, visto que, à mesma hora, Patricia Barber actuava na Aula Magna.

(...) o concerto do Keith Jarrett no Coliseu ficou célebre pelas piores razões mas penso que mesmo assim valeu a pena...

Prezado agorgal,

A sua referência ao concerto de Jarret no Coliseu dos Recreios, remonta a 24 de Junho de 1981, aquando o comportamento menos digno de alguns elementos do público presente na galeria, cujo modo de estar era semelhante à assistência de um concerto de rock. A citação que faço dele no Centro Cultural de Belém, foi a 12 de Novembro de 2006. Conheço alguns elementos do público presente nesse lugar, afiançadores de que foi um espectáculo memorável.  

Peço desculpa pela confusão nas datas que não correspondiam aos local onde o músico subiu ao palco.


Com melhores cumprimentos,
4u

Caro Ghost4u
Nada que pedir desculpa. A memória, quando já muito grande, prega partidas...
Metade de Coliseu esperava uma repetição do solo de Colónia... a outra metade julgava que estava num concerto dos Xutos... o resultado foi que o Keith Jarrett chutou para canto e desapareceu do palco ao fim de meia hora. O que ficou do concerto foi o lado aventura... Quem assistiu ao concerto do CCB ficou maravilhado.
E desta troca de impressões ficou-me a curiosidade pela Patricia Barber. Um trabalho a descobrir.

Para reflexão deixo aqui uma ideia: tenho duas ou três centenas de artistas, alinhados em prateleiras, escravos do meu humor e vontade, sempre dispostos a tocar quando muito bem me apetece. E quando me canso, tiro-lhes o pio e mudo para outro ou outra... ou nenhum...
Quando assisto a um concerto as coisas invertem-se e passo a ser eu o escravo da vontade deles ou delas... São eles ou elas que me têm na mão. Se não gostarem de mim têm a liberdade de parar, de ir embora. Penso que é um formato mais justo

agorgal escreveu:

(...) desta troca de impressões ficou-me a curiosidade pela Patricia Barber. Um trabalho a descobrir.

Prezado agorgal,

Quanto à pianista/compositora/cantora norte-americana, para aguçar o desejo de descoberta, eis um link sobre o parecer do quarto álbum e reportagem de dois concertos:http://cultovinil.blogspot.pt/2009/06/barbeiro-de-chicago.html
http://cultovinil.blogspot.pt/2011/04/memorias-da-casa-da-musica.html
http://cultovinil.wix.com/cultodovinil#!concertos/c877

Com melhores cumprimentos,
4u

Bem bonito este gira e até não é caro, mas para mim só na cor preto.