Coup d'Archet

Gostaria de dar uma pequena menção para esta editora que está a colocar no mercado alguns álbuns de musica clássica que são muito difíceis de encontrar e os que se encontram, são a preços proibitivo.

Vale a pena dar uma espreitadela.

http://www.coupdarchet.com/Home

Parecem LPs de qualidade mas, muito pouca coisa editada ao longo dos 14 anos de existência que já leva esta editora.

zaratustra escreveu:

Parecem LPs de qualidade mas, muito pouca coisa editada ao longo dos 14 anos de existência que já leva esta editora.

Sim, é pouca coisa, mas parece que os originais atingem valores ridículos.

E o que é que justificará os preços que estas edições têm?

Os produtos desta editora destinam-se a que tipo de mercado?

SA,

MJC

MJC escreveu:

E o que é que justificará os preços que estas edições têm?

Os produtos desta editora destinam-se a que tipo de mercado?

SA,

MJC

Penso que é a raridade que poderá(?) justificar os preços.
O tipo de mercado será o de quem gosta do tipo de musica, mas não possa comprar os originais ou pelo preço ou pela raridade. Todavia deverá ser um mercado reduzido.

Pois, não percebo. Por exemplo, no site da editora, vem anunciado que a mesma foi fundada em 1997 para disponibilizar discos perdidos da lendária violinista Johanna Martzy. Não discutindo o valor desta violinista, que eu na minha enorme ignorância desconheço, também não me parece que seja assim tão lendária, pois a nível mundial também não goza desse estatuto, ou sequer algo que se pareça.

Mas pronto, se calhar os coleccionadores sentem-se atraídos por este tipo de edições e não devemos criticá-los.

Tenho é a minhas sérias dúvidas que estes discos se venham, a valorizar do mesmo modo que outras edições de editoras mainstream, gravações de artistas bem conhecidos e de vários géneros musicais.

SA,

MJC

Provavelmente terás razão. Mas o que é certo é que eles lá vão vendendo. E dizem que as edições são porreiras. (dependendo da condição do suporte original)

São colecções com uma apresentação de muito bom gosto .

Descobri isto acerca da violinista :

Johanna Martzy was a Hungarian violinist born on October 26, 1924 (Heifetz was 23 years old.) She is remembered for her short career. Martzy began studying violin at age six. Soon afterward she started lessons with Jeno Hubay at the Liszt Academy in Budapest and continued with him until 1937. By age 13 she was already touring Hungary and Romania. Her debut, playing the Tchaikovsky concerto, took place in 1943 with Mengelberg conducting the Budapest Philharmonic. In October of 1947, she won first prize in a competition in Geneva, Switzerland. In February of 1949 she made her debut in Amsterdam (again with the Tchaikovsky concerto), accompanied by the orchestra of the Concertgebouw. Once established, Martzy enjoyed great success throughout Europe. Her first appearance in England was in 1953. Her New York City debut, with the New York Philharmonic, came in November 1957 playing Bach’s E Major concerto, an unusual work with which to debut. In December 1958, she played the Mendelssohn concerto with this same orchestra with Bernstein at the podium. Bernstein had just been appointed chief conductor of the Philharmonic. She continued touring worldwide until 1976 though by 1969 she had effectively slipped from the limelight. Some say it was because she had by then married a very rich man – Daniel Tschudi – and lacked any financial incentive to stay active. She did comparatively little recording – Bach, Mozart, Beethoven, Mendelssohn, Brahms, Dvorak, Bartok, Stravinsky - though many tapes of radio broadcasts still exist. Rumors have circulated that she chose to give up her recording career rather than give in to Walter Legge (EMI’s Director.) Martzy mostly played a Carlo Bergonzi violin (1733) though she also owned a 1733 Stradivari (previously owned by Kreisler and Huberman) and a Peter Guarnerius - Carl Flesch’s old violin. She died in Switzerland, her death virtually unnoticed, on August 13, 1979, at age 54.

Short career?

Short career teve Jacqueline du Pré, mais ou menos 12 anos. E ainda hoje é considerada uma das maiores violoncelistas de todos os tempos.

E os grandes discos dela transaccionam-se por um bocadinho menos...

Essas edições lembram-me quando a Sonor (fabricante de baterias) resolveu lançar o modelo Signature com as ferragens banhadas em ouro. Diziam eles que era um investimento num instrumento único. Acho que venderam dois kits para as »Arábias«. E não venderam mais um para Portugal porque a minha mulher teve a sensatez de me fazer ver que não era por tocar numa bateria de ouro que o meu desempenho melhorava. Para a merda que eu fazia, as panelas que eu tinha na altura tinha serviam muito bem. E serviram.

SA,

MJC

MJC escreveu:

Short career?

[i]Essas edições lembram-me quando a Sonor (fabricante de baterias) resolveu lançar o modelo Signature com as ferragens banhadas em ouro. SA,

MJC

É pá, neste momento não posso ouvir falar em Sonor porque ando em guerra aberta com uma companhia de seguros para me pagar a minha que ficou toda molhadinha com a inundação da vizinha.

Já estou pelos cabelos, peço desculpa pelo desabafo.

elso escreveu:

MJC escreveu:

Short career?

[i]Essas edições lembram-me quando a Sonor (fabricante de baterias) resolveu lançar o modelo Signature com as ferragens banhadas em ouro. SA,

MJC

É pá, neste momento não posso ouvir falar em Sonor porque ando em guerra aberta com uma companhia de seguros para me pagar a minha que ficou toda molhadinha com a inundação da vizinha.

Já estou pelos cabelos, peço desculpa pelo desabafo.

É caso pra dizer :
Tanto lhe bateste, que a vizinha molhou-te o instrumento todo...

elso escreveu:

MJC escreveu:

Short career?

[i]Essas edições lembram-me quando a Sonor (fabricante de baterias) resolveu lançar o modelo Signature com as ferragens banhadas em ouro. SA,

MJC

É pá, neste momento não posso ouvir falar em Sonor porque ando em guerra aberta com uma companhia de seguros para me pagar a minha que ficou toda molhadinha com a inundação da vizinha.

Já estou pelos cabelos, peço desculpa pelo desabafo.

Mas o teu sistema levou com água?

Não.

Foi a bateria mesmo, que não está em casa.

elso escreveu:

Não.

Foi a bateria mesmo, que não está em casa.

Por momentos pensei que fosse o amp, gira discos, etc. (o leitor de cd não fazia mal)

elso escreveu:

É pá, neste momento não posso ouvir falar em Sonor porque ando em guerra aberta com uma companhia de seguros para me pagar a minha que ficou toda molhadinha com a inundação da vizinha.

Já estou pelos cabelos, peço desculpa pelo desabafo.

'Tadinha da Sonor. Desabafe à vontade.

Companhias de Seguros? Tenho umas histórias com instrumentos musicais para a troca, se alguém quiser.

Um abraço solidário,

MJC

E já agora se precisar de um bateria por uns tempos, é só dizer.

Abraço,

MJC

MJC escreveu:

E já agora se precisar de um bateria por uns tempos, é só dizer.

Abraço,

MJC

Muito obrigado meu caro amigo.

Tenho outra, mas esta era a do meu coração, era menina para os seus quase 40 anos.

elso escreveu:

MJC escreveu:

E já agora se precisar de um bateria por uns tempos, é só dizer.

Abraço,

MJC

Muito obrigado meu caro amigo.

Tenho outra, mas esta era a do meu coração, era menina para os seus quase 40 anos.

Esta foi a minha primeira Sonor. Fez no ano passado 40 anos. Comprada a prestações na antiga casa Dardo com o merceeiro do bairro (obrigado Sr. António) a servir de fiador. Sem os meus Pais saberem, claro.



Qualquer coisa que precise para a Sonor avise, pode ser que se arranje.

Cumprimentos,

Mário João Ceia

Amigo Mário,

diria que a sua é prima direita da minha, só diferindo na tonalidade da madre pérola, sendo a sua um pouco mais escura.