HELP...EDITORAS DE VINIL A EVITAR NA FNAC OU EM QUALQUER LADO...QUAIS????

Saudações Audiófilas,

Alguém com conhecimento para aconselhar quais as editoras recomendadas para aquisição de vinil, seja ela qualquer a superfície comercial, física ou virtual?

Cumprimentos
Bruno Ribeiro (Stinkfist86)

Stinkfist86 escreveu:

Saudações Audiófilas,

Alguém com conhecimento para aconselhar quais as editoras recomendadas para aquisição de vinil, seja ela qualquer a superfície comercial, física ou virtual?

Cumprimentos
Bruno Ribeiro (Stinkfist86)

O que é bom é que há muitas reedições boas (mais ou menos por ordem decrescente de qualidade) :

Music Matters (jazz, Blue Notes a 45rpm e 33rpm)
First Impression Music (vários géneros a 33rpm e 45rpm)
Premonition (patricia barber a 33rpm)
Analogue Productions (vários géneros a 33rpm e 45rpm)
ORG Music e ORG/Original Recordings Group (vários géneros a 33rpm e 45rpm)
Groove Note (essencialmente jazz a 45rpm)
Reference Recordings (clássica e Blues a 33rpm e 45rpm)
Impex (jazz e clássica a 33rpm)
Mobile Fidelity Sound Lab (rock, pop e jazz essencialmente a 33rpm)
Van Den Hul Carbon Recordings (um disco de jazz a 33rpm)
Testament (clássica a 33rpm)
Fidelio (Anne Bisson a 33rpm)
Pure Audiophile (jazz a 33rpm)
Audio Fidelity (bandas sonoras e rock a 33rpm)
Sam Records (jazz a 33rpm)
Speakers Corner (vários géneros a 33rpm)
Pure Pleasure (jazz e Blues a 33rpm)
WEA (rock a 33rpm)
WB/RHINO (rock, pop e jazz a 33rpm)
Hi-Q Records Super Cuts (clássica a 33rpm)
Heavenly Sweetness (jazz blue Notes a 33rpm)
Sony Legacy (rock e jazz a 33rpm)
Sundazed (essencialmente rock, blues, soul a 33rpm)
Music on Vinyl/MOV (essencialmente rock e jazz a 33rpm)

E outras boas editoras que já acabaram, mas que ainda se consegue arranjar novos :
Cisco
BoxStar
East Works Entertainment
Classic Records
Audioquest Music

Estas são as melhores e ainda poderia mencionar mais algumas (O Ray Brown da Capri Records, a caixa do Oscar Peterson da MPS, os Beatles da Parlophone, alguns de Jazz da Universal play 33 1/3 Series...)

Falei essencialmente de reedições,
mas quanto às piores e a evitar nem vale a pena falar delas...

A juntar aos que valem a pena em original e até em reedições (e aparecem na fnac), juntaria:

SteepleChase (Jazz a 33rpm)

Pablo (Jazz a 33rpm)

E a mofi? Ou é a mobile fidelity?

krell escreveu:

E a mofi? Ou é a mobile fidelity?

Sim MoFi=Mobile Fidelity
O pessoal só usa acrônimo para escrever menos

A evitar a DOL (nas grandes superfícies têm um grande catálogo de jazz)

fiquei admirado por não estar nas primeiras a mofi
eu tenho a edição limitada da Sade Diamond Life e o som do disco está excelente, mas verdade seja dita, nao tenho discos das outras editoras por isso não posso estabelecer critério de comparação

Boas,

Saudações Audiófilas,

Fantástico, muito agradecido pela disponibilidade  , de facto estou muito satisfeito com adesão a este forum  existe muito para aprender com vocês (forenses em global)

Acabi agora de fazer 3 comprinhas, na portocalling espero que venha tudo certinho

Jon Lord (Deep Purple) - Sarabande 10,00 €
Weather Report - Black Market 10,00 €
TOOL - Opiate 15,00 €
Deep Purple - In concert 17,00 €

Tinha deixado um tópico no outro dia para ajuda de alguns álbuns incluído este dos weather report, já agora se souberem de algo em vinil!!!!

- Stephane Grappelli Live 1992
- Chick Corea Elektric Band
- Weather Report Heavy Heather
- Miles Davis Live Around The World
- Miles Davis Tutu
- Miles Davis Decoy
- Frank Zappa (Qualquer coisa em boas condições)
- Hermeto Pascoal Live In Montreaux
- John Scofield Blue Matter
- John Scofield go go go

Ainda ando a tentar orientar-me onde meter os topicos
Cumprimentos
Bruno Ribeiro
Bruno Ribeiro

krell escreveu:

fiquei admirado por não estar nas primeiras a mofi
eu tenho a edição limitada da Sade Diamond Life e o som do disco está excelente, mas verdade seja dita, nao tenho discos das outras editoras por isso não posso estabelecer critério de comparação

A mofi continua a ser uma das melhores,
mas quanto a mim não está tão lá em cima como à uns anos atrás...a concorrência agora é muito apertada.

Mas note-se que as 10 ou 15 primeiras são todas fabulosas,
e esta ordenação que eu fiz é apenas a minha opinião pessoal,
não foi copiada do forum do Steve Hoffman nem do Analog Planet do Michael Fremer,
foi feita por mim com base na minha experiência e gosto pessoal.

Não é para ser seguida religiosamente e pode e deve ser contestada,
pois existem pessoas que gostam de um tipo de som diferente daquele que eu considero ser o mais correcto por exemplo...


Abraço,
Jorge

compreendo
mesmo assim foi muito bom o teu contributo
apesar do tópico nao ter sido aberto por mim quero agradecer a tua dedicação

  

krell escreveu:

compreendo
mesmo assim foi muito bom o teu contributo
apesar do tópico nao ter sido aberto por mim quero agradecer a tua dedicação

  

Na boa,
a mofi nos últimos anos foi um pouco inconstante, com reedições muito boas alternando com outras menos boas,
mas ultimamente já tem tido um pouco de mais cuidado nas suas produções.

E esqueci-me da Opus3 que ainda faz uns belos discos do Eric Bibb.

  

Citação :

A evitar a DOL (nas grandes superfícies têm um grande catálogo de jazz)

   nas minhas primeiras 3 compras de Jazz duas são da DOL!!! e uma de uma editora que nem aparece (Vinyl Lovers), sou mesmo   

 

CarlosKA32 escreveu:

Citação :

A evitar a DOL (nas grandes superfícies têm um grande catálogo de jazz)

   nas minhas primeiras 3 compras de Jazz duas são da DOL!!! e uma de uma editora que nem aparece (Vinyl Lovers), sou mesmo   

 

Ás vezes é necessário alguma sorte. Mesmo em editoras menos boas se encontram álbuns dentro do escapatório ao bastante bom.

CarlosKA32 escreveu:

Citação :

A evitar a DOL (nas grandes superfícies têm um grande catálogo de jazz)

   nas minhas primeiras 3 compras de Jazz duas são da DOL!!! e uma de uma editora que nem aparece (Vinyl Lovers), sou mesmo   

Mesmo não possuindo uma grande qualidade, as editoras referidas (DOXY, DOL, WAX, etc.) têm tido um trabalho bastante meritório (imo) já que nos dão a conhecer certas obras que de outra forma seria muito difícil termos acesso.

Tenho algumas dessas re-edições na minha colecção e atendendo aos preços dos originais (e seguintes) desconfio que vou mante-los por muitos e bons anos... e não é por isso que tenho menos prazer na sua audição.

E como já foi dito, a qualidade destes lançamentos é variável e dependem sempre dos masters/fontes utilizadas.

Pelo preço, não se pode pedir muito mais...

Pelo preço, não se pode pedir muito mais...[/quote]

Eu pedia muito mais sim, que informassem de forma inequívoca que são remasterizações digitais, e que não deixassem essa informação omissa na grande maioria dos casos. As reedições destas marcas na sua esmagadora maioria nunca recorrem aos masters analógicos e na minha opinião nota-se na reprodução dos mesmos.

isso para nao se falar nos picture disc vinyl que são a aberração do vinil em termos de qualidade de som

Mister W escreveu:

Pelo preço, não se pode pedir muito mais...

c_n_m escreveu:

Eu pedia muito mais sim, que informassem de forma inequívoca que são remasterizações digitais, e que não deixassem essa informação omissa na grande maioria dos casos. As reedições destas marcas na sua esmagadora maioria nunca recorrem aos masters analógicos e na minha opinião nota-se na reprodução dos mesmos.

É verdade, mas esse problema não é exclusivo destas editoras e estas pelo menos praticam preços económicos...

Em alguns casos tenho a ideia que a informação existe...

Quanto aos picture-discs só mesmo para pendurar.   

Já agora, e apesar de poder oscilar um pouco, mas penso que a MOV também faz parte das editoras que tentam ser decentes.


"We use the best audio available to cut our records. We receive and use different kinds of masters: analogue tapes, original metal parts, lacquers cut from analogue tapes and high res digital files 192/96khz/24 bit. Music On Vinyl does not use CD's as masters."

O maior problema dessas editoras tipo DOXY, DOL, WAX etc como referidas mais acima, além de não usarem as master tapes, nem sequer serem processados de forma 100% analógica (longe disso), é que são quase sempre editoras que abusam da legislação europeia de direitos de autor (material com mais de 50 anos) para editar música sem que os artistas, suas famílias ou quem de direito sejam as editoras detentoras das tapes originais ou outra entidade qualquer, recebam qualquer "royalty" pelos respectivos direitos. E como são discos editados à revelia de quem realmente tem o material original (master tapes), quase sempre utilizam fontes de qualidade e origem muito questionável para masterizar o vinil, e a regra é mesmo usarem um CD com uma versão qualquer que ninguém sabe muito bem qual é para a masterização

Ou seja, são editoras a evitar por todos os motivos técnicos óbvios e também sociais e de protecção dos artistas e da sua arte.

Editoras boas e que quase sempre produzem os melhores LP's da actualidade em termos de qualidade de som são estas duas que eu coloco nesta altura no topo absoluto pela qualidade das edições em som e música:

- ORG Original Recordings Group
- Music Matters Jazz


E este grupinho de 5 que são também fabulosas, e por ordem de preferência (melhores em cima) também num critério misto de som/música:

- Mobile Fidelity Sound Lab (MFSL/MoFi)
- Impex
- Analogue Productions
- ORG Music
- Audio Fidelity

Globalmente, estas são as 7 editoras audiófilas que oferecem o que de melhor se faz no mundo do vinil actualmente, usando as melhores técnicas de produção, procurando e utilizando as melhores fontes, e com boa música.

A MoFi/MFSL é hoje em dia uma editora de topo e que corrigiu vários erros do passado (equalização de gosto muito questionável, principalmente nos anos 80 e 90), provavelmemente nunca estiveram tão bem como agora em termos de qualidade de som. O seu programa de reedições actual com Miles Davis e Bob Dylan é de "comer e chorar por mais", absolutamente imperdível.

Depois há umas quantas que são interessantes, mas não estão no mesmo patamar, seja porque a música que editam é pouco interessante (não sou muito adepto de música criada quase exclusivamente para audiófilos em que os critérios artísticos estão subordinados a esse objectivo), ou porque a produção não é habitualmente 100% analógica, ou porque não se dão ao trabalho de encontrar as melhores fontes, ou ainda porque não são masterizados com bom gosto e critérios técnicos equilibrados...

Também há algumas editoras "mainstream" a produzir algum vinil de excelente qualidade, como a Rhino/warner americana, a Legacy americana, e outras.

ViciAudio escreveu:

O maior problema dessas editoras tipo DOXY, DOL, WAX etc como referidas mais acima, além de não usarem as master tapes, nem sequer serem processados de forma 100% analógica (longe disso), é que são quase sempre editoras que abusam da legislação europeia de direitos de autor (material com mais de 50 anos) para editar música sem que os artistas, suas famílias ou quem de direito sejam as editoras detentoras das tapes originais ou outra entidade qualquer, recebam qualquer "royalty" pelos respectivos direitos. E como são discos editados à revelia de quem realmente tem o material original (master tapes), quase sempre utilizam fontes de qualidade e origem muito questionável para masterizar o vinil, e a regra é mesmo usarem um CD com uma versão qualquer que ninguém sabe muito bem qual é para a masterização

Ou seja, são editoras a evitar por todos os motivos técnicos óbvios e também sociais e de protecção dos artistas e da sua arte.

Temos aqui alguns aspetos a considerar.

Nem sempre é possível atestar legalmente sobre a origem das copias de uma obra.
Nem sempre uma Master original é realmente prestável para utilização direta devido a idade e degradação da Master, requerendo tratamento que infelizmente é feito (maioritariamente) no domínio digital.
Outra questão pertinente é a seguinte. Muitas edições autorizadas são de edições originais já muito massacradas a nível de reedições ao longo dos anos, e que nada trazem de novo a nível musical, mas somente a nível de qualidade.
Existem hoje em dia uma quantidade de editoras independentes que mesmo sem serem audiófilas, têm o condão de nos trazerem verdadeiros tesouros desconhecidos da musica, quer seja do prog-rock, psych-rock ou jazz, e que nunca tiveram uma reedição em vinil, dos quais os originais custam muitas centenas e ás vezes, milhares de euros por álbum.

Eu pessoalmente, adoro uma boa edição audiófila de qualidade de uma obra conhecida, mas também não descarto as reedições de enormes obras desconhecidas. Obviamente que adoraria que essas obras tivessem uma qualidade sonora elevada, mas isso nem sempre é possível.

António, não se trata da legalidade da cópia usada para produzir o vinil, falo dos direitos de autor.

Na Europa o material com mais de 50 anos cai no domínio público (não sei se já mudou isso ou se está em vias de mudar, é um assunto muito falado especialmente nos EUA onde isso não acontece), e o que essas editoras fazem é muito simples, pegam na música em causa e editam (em vinil, CD, etc etc), ficando com o lucro todo como se fossem os legítimos proprietários ou autores das obras musicais.

Mas não são... e porque não são, e porque essa lei incide apenas sobre a composição musical e não sobre gravações específicas, não podem usar as gravações originais nem cópias delas que tenham poprietário legítimo (por exemplo a Sony/Columbia que é proprietária das Masters do Kind Of Blue).

Então para contornar esse pequeno problema (grande para nós, amantes de música e de discos), vão usar outras fontes, que não são as gravações originais mas sim outra coisa qualquer que não pode ser de confiança. E são quase sempre fontes digitais de baixa qualidade.

Se usarem cópias das gravações originais sem autorização dos proprietários, estão a fazê-lo ilegalmente, não ajuda nada a quem gosta de música como nós estar a dar $$$ a essea gente que se aproveita de uma aberração da legislação Europeia para usurpar o que é de outros e que custou muito a produzir/manter durante mais de 50 anos.

Atenção que isto típicamente acontece com música muito conhecida e editada, não se trata de raridades na maioria dos casos (embora também existam claro). Estamos a falar de material conhecido da Columbia, Verve, etc etc etc..

ViciAudio escreveu:

E este grupinho de 5 que são também fabulosas, e por ordem de preferência (melhores em cima) também num critério misto de som/música:

- Mobile Fidelity Sound Lab (MFSL/MoFi)
- Impex
- Analogue Productions
- ORG Music
- Audio Fidelity

Confesso que não tenho comprado vinis novos precisamente por não confiar na qualidade das edições actuais
Não sei se foi excepção à regra mas comprei o Diamond Life da Sade edição limitada da Mofi vinda dos EUA (da Elusive Disc) e confesso que a qualidade de som foi uma decepção, a Mofi no que diz respeito a SADE, não é melhor que as edições originais da EPIC mas isto é a minha opinião

krell, a MoFi não reeditou a Sade. Está a referir-se à Audio Fidelity, penso eu

E por curiosidade, qual foi o motivo da decepção?

Eu tenho o disco em causa e o som parece-me fenomenal (para o tipo de música em causa)... atenção que o som da edição original já era muito bom, a ideia desta reedição não era propriamente "revolucionar" o som original. Na minha opinião a reedição cumpre o que se propunha fazer, ou seja disponibilizar o disco novo, em vinil de alta qualidade, e com uma masterização de alto nível que melhora alguns aspectos dos original, na minha opinião a resolução e a energia dos transientes é melhor na reedição do que no original, mas a diferença não é "enorme" nem tal seria de esperar para um disco que já foi produzido com alguma preocupação audiófila na sua época. Quem tenha um original em excelente estado de conservação não fica de forma nenhuma mal servido, mas quem quiser o melhor som absoluto desse album penso que só mesmo na edição da AF o vai encontrar

Sergio, tens toda a razão, foi a AF

alias deixo o link do disco

http://audiophile.elusivedisc.com/audio/Aflp089

a desilusão foi o facto de ter pensado que seria muito melhor que o original, e infelizmente não é
Sade não é muito apreciado no mundo do vinil, pelo qual consegue se comprar usado um LP entre 2 a 2,50 euros em muito bom estado, arrisco a dizer mesmo em estado "mint" e por cá em Portugal, um sujeito cá da terra vendeu me 3 LP's da SADE em optimo estado por 6 aerios

recapitulando a compra dos EUA, a juntar aos 29 dolares que paguei mais os portes e as taxas de alfandega dá uma "pipa" de massa
eu tambem comprei logo que saiu porque sabia que ia estar limitado a 2k unidades

a outra má experiencia recente foi um picture disc dos Enigma, esse é que tocava mal
por isso tenho mesmo muito receio fazer compras de discos novos, sei que ha por aí uma box dos dire straits , o disco dos pink floyd "wall" a preços muito decentes mas ha sempre aquele receio da minha parte

É referido por quem sabe, produz, masteriza e edita, que cerca de 90% dos LP,s de vinil editados nos últimos anos vêem de cópias digitais. Mas muitos pensam que vêem de fiel cópias analógicas oriundas para prensagem em vinil.

O marketing é absolutamente cínico e nesta matéria do vinil é mato.
Quem se lixa é sempre o consumidor final que nunca sabe o que compra.

Pierre escreveu:

É referido por quem sabe, produz, masteriza e edita, que cerca de 90% dos LP,s de vinil editados nos últimos anos vêem de cópias digitais. Mas muitos pensam que vêem de fiel cópias analógicas oriundas para prensagem em vinil.

O marketing é absolutamente cínico e nesta matéria do vinil é mato.
Quem se lixa é sempre o consumidor final que nunca sabe o que compra.

Isso é verdade, apesar de muita edição feita com cuidado e que foi trabalhada em digital, poder ter muito boa qualidade.
Felizmente, já começam a aparecer discos com a certificação AAA.

António José da Silva escreveu:

Pierre escreveu:

É referido por quem sabe, produz, masteriza e edita, que cerca de 90% dos LP,s de vinil editados nos últimos anos vêem de cópias digitais. Mas muitos pensam que vêem de fiel cópias analógicas oriundas para prensagem em vinil.

O marketing é absolutamente cínico e nesta matéria do vinil é mato.
Quem se lixa é sempre o consumidor final que nunca sabe o que compra.

Isso é verdade, apesar de muita edição feita com cuidado e que foi trabalhada em digital, poder ter muito boa qualidade.
Felizmente, já começam a aparecer discos com a certificação AAA.

Pois, mas já viste bem, encontramos somente em determinado género e edição especial num "ninchozito" de mercado.

Normalmente as reviews dos consumidores de vinyl da amazon.co.uk, dão um estado geral do cinismo que anda por aí. Infelizmente.

Já existem steps digitais na masterização para vinil desde os anos 70... e hoje em dia eu diria que não são 90% mas sim mais de 98% do vinil produzido que tem um step digital em alguma fase do processo.

Isso só valoriza ainda mais os discos que são 100% analógicos e quem os produz

Em números, esses 2% ainda dá para muitos discos e muita boa música

No mundo mais restrito das editoras audiófilas consagradas, a percentagem de produções 100% analógicas é substancialmente superior (pela ordem inversa provavelmente), e quase sempre é possível saber com precisão como foi feito, como e por quem.

Como bem dito pelo António, a produção com sources digitais não é sinónimo de baixa qualidade, conheço dezenas de exemplos de discos que foram gravados directamente em formato digital (ou mixados/editados no domínio digital) e que nas suas edições em formato vinil soam melhor do que noutro formato qualquer. Aliás, diria que isso é mesmo a regra e não a excepção.

ViciAudio escreveu:

Aliás, diria que isso é mesmo a regra e não a excepção.

Aí é que não concordo, porque o desapontamento e relatos de consumidores não dão essa margem tão grande de (regra/exepção).

ViciAudio escreveu:

Como bem dito pelo António, a produção com sources digitais não é sinónimo de baixa qualidade, conheço dezenas de exemplos de discos que foram gravados directamente em formato digital (ou mixados/editados no domínio digital) e que nas suas edições em formato vinil soam melhor do que noutro formato qualquer. Aliás, diria que isso é mesmo a regra e não a excepção.

Eu diria que é mais do que a regra, e quase 100%. Sempre que existe uma edição digital e analógica gravados na mesma altura (e mesmo sem ser), a versão analógica é claramente superior.
Ainda há pouco ouvi uma experiência interessante. Uma pessoa toda contente com a sua edição em CD de um álbum da Tracy Chapman e a elogiar a mesma, enfia o CD na gaveta de um leitor (fantástico, por sinal) e o bom do amigo Joaquim diz, "mas eu acho que isso tinha melhor som.....foi buscar o vinil da mesma altura, e a diferença foi abismal.
E como esta experiência, existem milhares.

António José da Silva escreveu:

ViciAudio escreveu:

Como bem dito pelo António, a produção com sources digitais não é sinónimo de baixa qualidade, conheço dezenas de exemplos de discos que foram gravados directamente em formato digital (ou mixados/editados no domínio digital) e que nas suas edições em formato vinil soam melhor do que noutro formato qualquer. Aliás, diria que isso é mesmo a regra e não a excepção.

Eu diria que é mais do que a regra, e quase 100%. Sempre que existe uma edição digital e analógica gravados na mesma altura (e mesmo sem ser), a versão analógica é claramente superior.
Ainda há pouco ouvi uma experiência interessante. Uma pessoa toda contente com a sua edição em CD de um álbum da Tracy Chapman e a elogiar a mesma, enfia o CD na gaveta de um leitor (fantástico, por sinal) e o bom do amigo Joaquim diz, "mas eu acho que isso tinha melhor som.....foi buscar o vinil da mesma altura, e a diferença foi abismal.
E como esta experiência, existem milhares.

Tracy Chapman de 1988, suponho!?

Pierre escreveu:

António José da Silva escreveu:

ViciAudio escreveu:

Como bem dito pelo António, a produção com sources digitais não é sinónimo de baixa qualidade, conheço dezenas de exemplos de discos que foram gravados directamente em formato digital (ou mixados/editados no domínio digital) e que nas suas edições em formato vinil soam melhor do que noutro formato qualquer. Aliás, diria que isso é mesmo a regra e não a excepção.

Eu diria que é mais do que a regra, e quase 100%. Sempre que existe uma edição digital e analógica gravados na mesma altura (e mesmo sem ser), a versão analógica é claramente superior.
Ainda há pouco ouvi uma experiência interessante. Uma pessoa toda contente com a sua edição em CD de um álbum da Tracy Chapman e a elogiar a mesma, enfia o CD na gaveta de um leitor (fantástico, por sinal) e o bom do amigo Joaquim diz, "mas eu acho que isso tinha melhor som.....foi buscar o vinil da mesma altura, e a diferença foi abismal.
E como esta experiência, existem milhares.

Tracy Chapman de 1988, suponho!?

Penso que se tratava do de 1988 (o primeiro) mas vale para o resto.

Pierre escreveu:

ViciAudio escreveu:

Aliás, diria que isso é mesmo a regra e não a excepção.

Aí é que não concordo, porque o desapontamento e relatos de consumidores não dão essa margem tão grande de (regra/exepção).

Nunca me dei conta de haver uma tendência negativa na opinião dos consumidores em geral, antes pelo contrário. Aliás, esse tem sido um dos motivos para o crescimento constante das vendas do vinil em todo o mundo (não só esse claro).

Mas eu baseio as minhas opiniões sobre este assunto exclusivamente na minha experiência pessoal e na aprendizagem que fui fazendo ao longo dos anos... um percurso que nunca foi fundamentalista, que investiu de igual forma e intensidade no digital e no analógico, e que sempre se focou nos resultados práticos e não nas teorias. O que eu quero é muita música, e quero ouvi-la com o melhor som possível porque a vida é curta e não deve ser desperdiçada em "segundas opções"

Muitas horas a ouvir e comparar discos/edições nos mais variados formatos e de todos os géneros musicais de todas as épocas... com se costuma dizer, muitas horas a "virar frangos" hehehehehe

No meu percurso, com centenas de discos comparados, busca incansável das versões com melhor som tanto em formato digital como analógico, e milhares de horas de audição digital + outras tantas de analógico (provavelmente ouvi mais digital porque durante muitos anos vivi numa casa onde tocava música clássica exclusivamente em CD todos os dias), o que aprendi foi que as edições em vinil por regra apresentam a música com melhor qualidade de som, sendo excepcionais os casos em que não é assim.

Boas pessoal,

Recentemente comprei uma box set dos Fleetwood Mac - Live at the Boston Tea Party edição de 4 discos de 140g cada um, a editora é a "Vinil Lovers" no entanto o som não me pareceu muito bom. Comprei na fnac e como estava a um preço simpático decidi aproveitar.

Conhecem esta editora??

Boas audições!!

pedro.brites escreveu:

Boas pessoal,

Recentemente comprei uma box set dos Fleetwood Mac - Live at the Boston Tea Party edição de 4 discos de 140g cada um, a editora é a "Vinil Lovers" no entanto o som não me pareceu muito bom. Comprei na fnac e como estava a um preço simpático decidi aproveitar.

Conhecem esta editora??

Boas audições!!

Não conheço essa editora, e não sei se tenho algo deles ou não. Mas o meu conselho pessoal é sempre o mesmo. Se os álbuns não são raros/caros, e se existem muitas das edições originais a bom preço (originais no sentido de que sairam na altura), é sempre melhor ir para essa opção.
A não ser que seja uma reedição de uma editora consagrada e com boas masterizações dos grandes mestres do som. Nesse caso, mesmo a pagar mais, podemos ter uma obra da qual gostamos muito com qualidade de som superior.

Obrigado pela tua dica, irei evitar este tipo de erros no futuro, contudo foi uma grande decepção comparado com outros discos que já tinha adquirido de editoras que também desconhecia.

pedro.brites escreveu:

Obrigado pela tua dica, irei evitar este tipo de erros no futuro, contudo foi uma grande decepção comparado com outros discos que já tinha adquirido de editoras que também desconhecia.

E no caso dos Mac, estamos a falar de discos que normalmente são muito baratos e com um som de origem bem acima da média.

pedro.brites escreveu:

Boas pessoal,

Recentemente comprei uma box set dos Fleetwood Mac - Live at the Boston Tea Party edição de 4 discos de 140g cada um, a editora é a "Vinil Lovers" no entanto o som não me pareceu muito bom. Comprei na fnac e como estava a um preço simpático decidi aproveitar.

Conhecem esta editora??

Boas audições!!

Boas,

Tambem já me aconteceu a mim a mesma situação, este topico foi criado para tentar evitar esses dissabores aos foristas com menos conhecimento nas editoras com qualidade.....podes fazer como eu e executas uma lista tipo cabula de estudo com os dados fornecidos neste topico e andas com ela na carteira ou no telemovel para quando passares em uma grande superficie e fores verificar algum vinil a teu gosto podes confirmar se a editora esta conforme a tua lista para poderes juntar o util ao agradavel.

Eu pessoalmente perfiro comprar os originais/usados quando o seu estado justifica a compra, como diz o Sr.AJS as remasterizações valem a pena quando são executadas pelos grandes mestres do som.

Cumprimentos
Bruno Ribeiro

pedro.brites escreveu:

Boas pessoal,

Recentemente comprei uma box set dos Fleetwood Mac - Live at the Boston Tea Party edição de 4 discos de 140g cada um, a editora é a "Vinil Lovers" no entanto o som não me pareceu muito bom. Comprei na fnac e como estava a um preço simpático decidi aproveitar.

Conhecem esta editora??

Boas audições!!

É apenas mais uma das editoras "fast-food" que inundaram o mercado, neste caso é uma editora russa e, como já reparou, é uma bela trampa.

Eu fico sempre triste com estes relatos e fico sempre a pensar, caramba, com tanto vinil novo mesmo MUITO bom que existe hoje em dia, porque é que o pessoal tem tantas vezes o azar de ir comprar aquilo que de piorzinho se vai fazendo

Não comprem nada sem investigar primeiro... ou então comprem em lojas como como o www.VinylGourmet.com/pt/ de gente que sabe o que faz, tem amor e respeito pelo vinil e pela música, que conhecem os meandros da produção audio no mundo hoje em dia, e que não vendem "tangas"

A sério que isto me deixa sempre super desiludido... às vezes sinto-me como aqueles heróis dos filmes que falham em salvar as pessoas todas e não conseguem viver com o sentimento de culpa que isso provoca hehehehehe é mesmo isso que às vezes sinto, como se estivesse a remar contra uma maré enorme e impossível, e que não consigo barquinhos para todos

Obrigado a ambos pelas vossas dicas para um principiante como eu são importantes.

Não conhecia a loja que falas-te vinylgourmet mas agora que visitei vi que as edições que estao para venda têm uns preços menos convidativos... contudo pela descrição deles parece ser algo muito bom.. porque dizes que sao edições da "tanga"? Vendem muito caro para a qualidade é isso?

Editora ECM...opiniões em relação a qualidade

Cumprimentos

Stinkfist86 escreveu:

Editora ECM...opiniões em relação a qualidade

Cumprimentos

Quase sempre exelente.

pedro.brites escreveu:

Obrigado a ambos pelas vossas dicas para um principiante como eu são importantes.

Não conhecia a loja que falas-te vinylgourmet mas agora que visitei vi que as edições que estao para venda têm uns preços menos convidativos... contudo pela descrição deles parece ser algo muito bom.. porque dizes que sao edições da "tanga"? Vendem muito caro para a qualidade é isso?

As do Vinyl Gourmet não são as "da tanga" ... antes pelo contrário, é o bom material rigorosamente selccionado

Já editei o texto nesse post, realmente dava para interpretações diversas, penso que agora ficou claro.

Sobre preços, o vinil é como tudo na vida, o que é bom costuma ser menos barato... no entanto, na loja existem muitas edições para preços variados a partir de 16,90 Euros, e tudo o que lá está é bom e vale a pena comprar, só essa "segurança" e informação garantida vale muitos euros não desperdiçados

António José da Silva escreveu:

Stinkfist86 escreveu:

Editora ECM...opiniões em relação a qualidade

Cumprimentos

Quase sempre exelente.

Diria mesmo, sempre (imo).
Pelo menos não conheço nenhuma má, Claro que "made in Germany"

Luis Filipe Goios escreveu:

Diria mesmo, sempre (imo).
Pelo menos não conheço nenhuma má, Claro que "made in Germany"

Tens razão, também tudo o que tenho é excelente. Só coloquei o "quase" para salvaguardar alguma exceção que possam haver nos que não conheço.

Visto que ECM é credivel...deal!!!!

http://www.fnac.pt/Chick-Corea-Return-To-Forever-LP-180G-sem-especificar/a719978

Stinkfist86 escreveu:

Visto que ECM é credivel...deal!!!!

http://www.fnac.pt/Chick-Corea-Return-To-Forever-LP-180G-sem-especificar/a719978

Também tenho esse, mas em edição da altura.

Quando for assim, vai primeiro ao ebay ou discogs e vê as prensagens antigas.


http://www.discogs.com/sell/release/374098?ev=rb

ECM é muito bom, quase tudo excelente, mas o António fez bem em deixar espaço para excepções porque de facto elas existem e são quase todas do período digital dos anos 80... um que me desiludiu em termos de qualidade de som (mas a música é soberba) foi o Changeless do Keith Jarrett com o Dejohnette e Peacock, de finais dos anos 80...

Há outros também menos bons... mas em geral é uma editora que apostou (e ainda hoje) como poucas na qualidade de som das suas edições em todos os formatos, e que levou muito a sério as questões da homogeneidade do som nas prensagens do seu catálogo em territórios diferentes, nomeadamente tentando que o som fosse o mais semelhante possível entre as edições Alemãs, Americanas e Japonesas... sendo que nem sempre isso foi conseguido, mas pelo menos tentaram

As edições recentes (reedições e material novo) da ECM também são muito boas.

Ainda estou a tempo pois so preciso de fazer o pagamento multibanco em 4 dias

Tenho conta na discog´s mas nao tenho paypal