Downgrade do Auditorio Gulbenkian

Confesso que isto talvez ficasse melhor no tópico das "vergonhas"....

http://www.oganhodosom.pt/BLOG.html

HOW THE GULBENKIAN GREAT HALL WENT FROM A WORLD LEADING SYMPHONIC MUSIC VENUE TO A THIRD RATE MULTIMEDIA ARENA IN A 8 MONTH ACOUSTIC DOWNGRADE

Se é como ele diz, é uma pena. Conheço bem a sala pois estive lá muita vez a ouvir os ensaios da Orquestra e o som era imponente e belo. Se gastaram dinheiro para piorar o que estava bem, é uma pena. Mas é só uma opinião que se está a ler.

António José da Silva escreveu:

Se é como ele diz, é uma pena. Conheço bem a sala pois estive lá muita vez a ouvir os ensaios da Orquestra e o som era imponente e belo. Se gastaram dinheiro para piorar o que estava bem, é uma pena. Mas é só uma opinião que se está a ler.

Não é "só uma opinião"...é uma opinião de alguém que conhece aquilo muito bem, e tem os ouvidos treinados para distinguir e avaliar o antes e o depois. E é a opinião de alguém que, por todo o historial conquistado, deve ser tida em conta.

Não disse que não deve de se ter em conta.   

Uma vergonha...!!!

Devíamos fazer um manifesto contra esta "cinemazação"...

Infelizmente ainda não consegui lá ir depois das obras mas o meu vizinho, melómano crónico e pianista compulsivo, acha que o som melhorou...  

ricardo onga-ku escreveu:

pianista compulsivo 

Lá está são ouvidos diferentes, o próprio artigo do blog frisa isso. O contacto que tenho com malta de música também me leva a pensar que acústica não é com eles   

tfonseca escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

pianista compulsivo 

Lá está são ouvidos diferentes, o próprio artigo do blog frisa isso. O contacto que tenho com malta de música também me leva a pensar que acústica não é com eles   

Mas pela lógica, deveriam de ser pessoas treinadas com o verdadeiro som dos instrumentos....digo eu.   

António José da Silva escreveu:

tfonseca escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

pianista compulsivo 

Lá está são ouvidos diferentes, o próprio artigo do blog frisa isso. O contacto que tenho com malta de música também me leva a pensar que acústica não é com eles   

Mas pela lógica, deveriam de ser pessoas treinadas com o verdadeiro som dos instrumentos....digo eu.   

Mas aquilo que os músicos ouvem é diferente daquilo que o auditório ouve...digo eu...

Cheira-me que este artigo é mais um exemplo típico do ressabiamento lusitâno!  

A Administração da Gulbenkian já enviou uma delegação a Delfos para trazer de lá os vapores da pitonisa   

Está previsto que venham a ser lançados sobre os auditores proporcionando-lhes surpreendentes experiências sensoriais     

Não mais se dirá que o som não presta  

Milton escreveu:

Mas aquilo que os músicos ouvem é diferente daquilo que o auditório ouve...digo eu...

Mas eles são músicos activos, e ouvintes passivos como nós e isso com regularidade.

Milton escreveu:

António José da Silva escreveu:

tfonseca escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

pianista compulsivo 

Lá está são ouvidos diferentes, o próprio artigo do blog frisa isso. O contacto que tenho com malta de música também me leva a pensar que acústica não é com eles   

Mas pela lógica, deveriam de ser pessoas treinadas com o verdadeiro som dos instrumentos....digo eu.   

Mas aquilo que os músicos ouvem é diferente daquilo que o auditório ouve...digo eu...

E dizes bem.
Por isso não vejo o interesse (do João Ganho) em queixar-se (como espectador-ouvinte) de comb filtering no palco quando o som que interessa realmente é o som na plateia.

Tanto quanto sei há duas correntes no que toca ao som das salas: a "clássica" que gosta do som quente e cheio que resulta da reverberação e de uma projecção dos sons directos mais suaves e a "moderna" (ou audiófila) que gosta de um grave tenso e seco e de mais detalhe e brilho nas altas frequências.
Este artigo, escrito por um matemático audiófilo e violinista, aborda o tema com bastante profundidade:

https://www.audioanalogicodeportugal.net/t5046-o-alto-romantismo-e-o-som-da-musica-gravada

nbunuel escreveu:

Cheira-me que este artigo é mais um exemplo típico do ressabiamento lusitâno!  

Não só mas também..?!

António José da Silva escreveu:

Milton escreveu:

Mas aquilo que os músicos ouvem é diferente daquilo que o auditório ouve...digo eu...

Mas eles são músicos activos, e ouvintes passivos como nós e isso com regularidade.

Mais uma vez, os que conheço não ligam a isso... Podem ser excepção... Mas a verdade é que a maior parte são cantores; pode ser diferente para outros instrumentos. Aliás, conheço uma cantora que não ouve música clássica como "nós", pois diz que lhe "activa" o instrumento e depois fica cansada, ou seja, mesmo não estando a cantar, quando ouve, não ouve passivamente. Enfim... músicos   

Isso de activar o instrumento é chato...  

ricardo onga-ku escreveu:

Isso de activar o instrumento é chato...  

Estás a ficar velho.   

António José da Silva escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

Isso de activar o instrumento é chato...  

Estás a ficar velho.   

   Estamos...

Eu estava a escrever e estava a pensar que ia dar nisto