Pré-Amplificador Passivo LC1

Caríssimos:

Para poupar um pouco as válvulas e também para variar, de quando em vez, nas minhas audições, adquiri recentemente um amplificador de potência Quad 99. Como não possuo nenhum pré-amplificador dedicado em casa, e porque decidi que não iria comprar nenhum, decidi-me por deitar mãos à obra a um ultra-mini-projecto que já havia idealizado há tempos atrás: um pré-amplificador passivo, que, no caso, é um nome pomposo para designar um controlo de volume.

Baseei-me num potenciómetro 100 kOhm logarítmico, com resistências SMD, ao estilo DACT, que comprei aqui: http://www.ebay.com/itm/190550564515
Depois, foi só arranjar uma caixa pouco feia, umas fichas RCA e, utilizando um pedacinho de cabo DNM-Audio Solid Core ....voilá














O preço total da obra não chegou aos 25€. Ainda que seja, de facto, um projecto de facílima execução (até para mim....), deu-me muito gozo poder construir este pequeno equipamento. Decidi baptizá-lo de LC1. Por um lado, para parodiar sobre os elementos de circuito que este zingarelho não tem, por outro, porque são as iniciais do meu nome e apelido

Cumprimentos,
Luis

Parabéns Luís!

Durante muitos anos usei um passivo da Qed baseado num pot ALPS - MA34 pro- que tocava lindamente com um quad 405-2

Abraço,

Seven

Simples, barato e parece cumprir com aquilo para o que foi idealizado.

Olá,

ainda tens este pré?

e que tal toca?

para ficar entre um leitor de cd's ou uma box cabovisão ou um mediaplayer dá?

É que vi um manual de um amplificador de potência e diz lá para não ligar sinais de linha. E se eu ligar lá sinais de linha o que é que acontece?

tenham lá paciência comigo.

Caro enxuto,

lamentavelmente, já não tenho este pré (que nome pomposo para dar a um potenciómetro....). Há já bastante tempo atrás, um utilizador de um outro fórum pediu-me se lho vendia e eu acabei por aceder, já que na altura não lhe estava a dar uso.


Como toca/tocava? Desculpar-me-ás pela resposta, mas: Não toca. Não tem/tinha som próprio. Era (e é) apenas um potenciómetro, pelo que, por princípio, não deveria "fazer nada" ao sinal, para além de o atenuar.

No início do post deixei o link para o tipo de potenciómetro que comprei (100 kOhm, logarítimico). Se entenderes que vale a pena o desafio de inalar uns quantos fumos de solda, o processo de construção acaba por ser bastante divertido. No que eu souber, posso providenciar alguma ajuda.

Cumprimentos,
Luis

Devo conseguir arranjar potenciómetros por cá... falta é o jeito.

isto daria para o que eu quero? ficar entre a fonte e o amplificador de potência?

e se as fontes tiverem controlo de voluma (media player, computador, box) é necessário pré à mesma?

greytear escreveu:

Caro enxuto,

lamentavelmente, já não tenho este pré (que nome pomposo para dar a um potenciómetro....). Há já bastante tempo atrás, um utilizador de um outro fórum pediu-me se lho vendia e eu acabei por aceder, já que na altura não lhe estava a dar uso.


Como toca/tocava? Desculpar-me-ás pela resposta, mas: Não toca. Não tem/tinha som próprio. Era (e é) apenas um potenciómetro, pelo que, por princípio, não deveria "fazer nada" ao sinal, para além de o atenuar.

No início do post deixei o link para o tipo de potenciómetro que comprei (100 kOhm, logarítimico). Se entenderes que vale a pena o desafio de inalar uns quantos fumos de solda, o processo de construção acaba por ser bastante divertido. No que eu souber, posso providenciar alguma ajuda.

Cumprimentos,
Luis

Sem duvida a melhor descrição para um potenciómetro. Ainda hoje me pergunto como é possível alguém pensar que se trata de um "pré amplificador".

Numa conversa com um amigo, ele queria-me fazer ver que o pré passivo (potenciómetro) tinha um ganho.  

Mas nesse caso, se houver controlo de volume na fonte não será necessário pré, é assim?

enxuto escreveu:

Mas nesse caso, se houver controlo de volume na fonte não será necessário pré, é assim?

Um pré amplificador, amplifica, um pré passivo não faz nada a não ser atenuar o som.

Ok, ok...

mas o pré ativo, até um determinado volume no potênciómetro também está a atenuar, não?

de qualquer forma, o pré ativo pode não ser necessário, neste caso?

E se uma pessoa ligar lá aos powers um leitor de cd's directo assim mesmo à bruta, o que é que acontece? As colunas levantam voo?

Ora eu até tenho aqui um selector de RCA's... se lhe mandar colocar um potenciómetro acho que fico com um "pré passivo"...

logicamente há umas soldaduras no meio uma vez que tem 3 entradas de linha.

enxuto escreveu:

E se uma pessoa ligar lá aos powers um leitor de cd's directo assim mesmo à bruta, o que é que acontece? As colunas levantam voo?

Se o leitor de cd tiver controle de volume de saida podes ligar diretamente ao power, tendo sempre o cuidado de atenuar o sinal antes de ligar o power, senão Puf...

pois, foi o que pensei.

É que dos meus, um não tem e o outro tem mas quando se liga volta sempre ao máximo. Vai ser preciso o potenciómetro, acho que o vou mandar colocar no selector de RCA's.

Depois resta saber se a box e o media player tem pujança para o power.

Milton escreveu:

enxuto escreveu:

E se uma pessoa ligar lá aos powers um leitor de cd's directo assim mesmo à bruta, o que é que acontece? As colunas levantam voo?

Se o leitor de cd tiver controle de volume de saida podes ligar diretamente ao power, tendo sempre o cuidado de atenuar o sinal antes de ligar o power, senão Puf...

Estarei a ver mal ou é ao contrário. Normalmente, do CD (ou outra fonte), vai ao pré que aumenta a voltagem de saída e depois é que passa ao power, pelo que não deveria de ser grande problema, ou estarei já com bagaceira a mais?  

Já eu pensava que o pré até um determinado ponto atenuava... com o potenciómetro lá bem para cima é que dava ganho.

Mas hoje já bebi muito leite com chocolate.

enxuto escreveu:

Já eu pensava que o pré até um determinado ponto atenuava... com o potenciómetro lá bem para cima é que dava ganho.

Mas hoje já bebi muito leite com chocolate.

O pré nunca atenua, e é por isso que se chama de pré-amplificador, o que atenua é o potenciómetro (maldita bagaceira de Borba). 

também bate certo...

António José da Silva escreveu:

Milton escreveu:

enxuto escreveu:

E se uma pessoa ligar lá aos powers um leitor de cd's directo assim mesmo à bruta, o que é que acontece? As colunas levantam voo?

Se o leitor de cd tiver controle de volume de saida podes ligar diretamente ao power, tendo sempre o cuidado de atenuar o sinal antes de ligar o power, senão Puf...

Estarei a ver mal ou é ao contrário. Normalmente, do CD (ou outra fonte), vai ao pré que aumenta a voltagem de saída e depois é que passa ao power, pelo que não deveria de ser grande problema, ou estarei já com bagaceira a mais?  

A voltagem de saida de um leitor é suficiente para excitar um power ao ponto de este debitar mais de metade da potencia maxima, logo...

Milton escreveu:

A voltagem de saida de um leitor é suficiente para excitar um power ao ponto de este debitar mais de metade da potencia maxima, logo...

Sendo assim, depois de passar por um pré......

pois, aliás os power estão sempre no máximo e é o pré, quer dizer, o potenciómetro que atenua, certo?

Uma mesa de mistura serve... pode é não dar uma qualidade por aí além, acho eu... mas aquilo basicamente é um pré-amplificador digo eu cos copos.

Para quem não sabe, o greytear parece-me um tipo à maneira e que gosta de ajudar.

agora já fiz uns testes.

Em cd, o controlo do volume do pré passivo (também se lhe pode chamar potenciómetro que mandei colocar num selector de RCA) fica bem abaixo do meio.

Para a box da cabovisão e o mediaplayer depende do volume que neles estiver definido.

Gira-discos é que não dá, precisa mesmo de um pré de phono.

Quanto ao som (dontes digitais, cd, etc...) tenho de ouvir melhor, mas o que parece é que o pré ativo não faz falta. Podemos é gostar mais do som dele, agora necessário mesmo, não é.

O seletor também não é nada de especial (ou seja, o pré passivo) e os cabos ic's são um bocado grandes e já li que deviam ser curtos... logo se vê quanto a experimentar cabos mais curtos ou não.

Epá, para já, aparte não ter resolvido a questão do controlo remoto, de facto isto trabalha bem.

Agora, um pré ativo pode dar algo ao que este não dá.

Se é mais verdadeiro ou não é outra história. Assim, em teoria devia ser mais puro, não?

às tantas lá vai mais um anúncio de troca a ver se aparece um pré ativo para experimentar, nunca tive uma combinação de fonte -> pré (ativo) -> power -> colunas.

Agora está, no sistema principal, fonte -> atenuador -> power -> colunas.

enxuto escreveu:

Epá, para já, aparte não ter resolvido a questão do controlo remoto, de facto isto trabalha bem.

Agora, um pré ativo pode dar algo ao que este não dá.

Se é mais verdadeiro ou não é outra história. Assim, em teoria devia ser mais puro, não?

às tantas lá vai mais um anúncio de troca a ver se aparece um pré ativo para experimentar, nunca tive uma combinação de fonte -> pré (ativo) -> power -> colunas.

Agora está, no sistema principal, fonte -> atenuador -> power -> colunas.

Já tive um pré que tinha a possibilidade de escolha entre ativo e passivo, mas estava sempre em ativo.

Sim, mas agora parece-me mais uma questão de gosto do que de necessidade.

António José da Silva escreveu:

Numa conversa com um amigo, ele queria-me fazer ver que o pré passivo (potenciómetro) tinha um ganho.  

  
De facto existe ganho. Ganho no saldo da carteira e continua-se a regular o volume.
 

PALUSE escreveu:

António José da Silva escreveu:

Numa conversa com um amigo, ele queria-me fazer ver que o pré passivo (potenciómetro) tinha um ganho.  

  
De facto existe ganho. Ganho no saldo da carteira e continua-se a regular o volume.