Microsoft: Blu-ray é uma aposta perdida?

2010-09-22
O responsável britânico da Xbox considera o Blu-ray como um formato já desactualizado.

Durante uma entrevista ao site Xbox360Achievements.org, Stephen McGill voltou a referir que a Microsoft fez bem em não apostar no Blu-ray, formato que responsável britânico da Xbox considera como estando prestes a fazer parte do passado.

"No início, penso que as pessoas falaram muito sobre o formato. Mas isso já há muito que passou.

"Acho que os consumidores reconhecem agora que se tratou de uma decisão inteligente mantermos o preço baixo [da Xbox 360]. Na verdade, o Blu-ray será ignorado enquanto formato.

"Os consumidores passaram dos DVDs para os downloads digitais e streaming digital. Por essa razão, oferecemos uma resolução em streaming instantâneo de full HD 1080p, com qualidade Blu-Ray, sem a necessidade de descarregamentos e sem esperas. Quem é que necessita do Blu-ray?"

(in sapo.pt)

Isto não para. Tudo o que aparece, parece ficar desactualizado passado uns dois anos. A malta já não sabe o que fazer a tanta cangalhada que tem lá por casa. Eu com o "bolo rei" nem me dei ao trabalho. O que manda no mercado são os downloads. A minha nova TV já nem precisa de das caixas descodificadoras tipo WDTV. Basta meter o usb stick ou drive directamente na televisão, e descodifica tudo. Mas não sei onde a coisa vai parar.

HeHeHe, pois é mesmo o BL ainda morreu antes dos seus antecessores (CD,DVD), e ainda por cima deverá passar a sêr um formato de backups tal como aconteceu com as cassetes DAT, até porque a Samsung já disse que está para muito breve uma nova norma BL de cerca de 125GB de capacidade.

Vodoo escreveu:

Samsung já disse que está para muito breve uma nova norma BL de cerca de 125GB de capacidade.

Que muito provavelmente não será compatível com o Bolo Rei existente. Mais cangalhada para a garagem.

Ghost4u escreveu:

Em Dezembro o Bolo-Rei ressurgirá. Duvida?

Em força....

Pois é !!!

Espero que o mesmo não traga demasiadas passas e favas.

Alguém falou em bolo rei?!...

Agora a sério!... A digitalite continua!!!...
Esta quetão (digital/analógico) está cada vez mais em cima da mesa. Eu, por exemplo, ainda não aderi à tv digital - até porque a televisão está cada vez mais a meter nojo!... Mas acontece que aquela imagem plástica não me agrada nada!
Eu aderi ao digital na fotografia. Mas isto apenas por comodidade. Acontece que algures na Europa já existe quem recupere as máquinas analógicas, pois prefere estas. E esta ein?!

O tema é interessante.

Não tenho dados sobre o volume de comercialização do formato, mas tendo em atenção que os consumidores procuram cada vez mais comprar extractos de discos em download, ver/ouvir em streeming que se torna cada vez mais popular uma vez que os acordos de direitos de autor vão sendo celebrados em cada um dos países, torna-se muito mais prático o acesso aos conteúdos do que andar a compra-los em formato físico. Actualmente já existem bandas que só editam em formato digital e isso acabará por se tornar norma daqui a uns anos. Existem contudo algumas, poucas excepções: recordo-me assim de repetente dos Nine Inch Nails. Enquanto o Super Audio CD e o DVD Audio existiram as edições dos discos saiam também nesse formato para além do CD, em vídeo existiram edições em HD-DVD e Blue Ray, a última banda sonora que foi composta para o filme que se debruça sobre o Facebook também saiu em Blue Ray. É curioso que nos formatos digitais download existia a possibilidade de optar por um formato 24/96 WAVE que era superior a CD. Mas isto é claramente uma excepção.

Acaba por se tornar enfadonho para mercados com pouco poder de compra como o nosso andar sempre a trocar de formato, porque na realidade é impossível possuir todos os dispositivos para ouvir musica e simultaneamente andar a fazer upgrades de formato, além de que na maior parte dos casos não existe continuidade de edições para formatos mais evoluídos e o consumidor fica com os discos obsoletos na mão com o equipamento arrumado a um canto. Ficamos todos mais pobres com isso.

Ligurio escreveu:

Acaba por se tornar enfadonho para mercados com pouco poder de compra como o nosso andar sempre a trocar de formato, porque na realidade é impossível possuir todos os dispositivos para ouvir musica e simultaneamente andar a fazer upgrades de formato, além de que na maior parte dos casos não existe continuidade de edições para formatos mais evoluídos e o consumidor fica com os discos obsoletos na mão com o equipamento arrumado a um canto. Ficamos todos mais pobres com isso.

É exactamente o que acima descreve, que é uma das piores situações das constantes mudanças de formatos. Estamos todos fartos de coisas obsoletas.

António José da Silva escreveu:

Ligurio escreveu:

Acaba por se tornar enfadonho para mercados com pouco poder de compra como o nosso andar sempre a trocar de formato, porque na realidade é impossível possuir todos os dispositivos para ouvir musica e simultaneamente andar a fazer upgrades de formato, além de que na maior parte dos casos não existe continuidade de edições para formatos mais evoluídos e o consumidor fica com os discos obsoletos na mão com o equipamento arrumado a um canto. Ficamos todos mais pobres com isso.

É exactamente o que acima descreve, que é uma das piores situações das constantes mudanças de formatos. Estamos todos fartos de coisas obsoletas.

Pois é, o ideal é sempre outra coisa... Mas o certo é algo que o ideal ainda não encontrou.
Perdoem-me este comentário, pois é demasiado complexo, mas que não deixa que aqui caber. O que quero dizer, é que o ser humano ainda não encontrou o caminho certo e o erro é o único caminho que conhece. Por isso, resta-lhe tentar e tentar...
Sim, porque o problema não é encontrar o suporte ideal, mas a opção, que tende a ser, não a ideal, mas a idiota.

Ghost4u escreveu:

Stereo escreveu:

(...) o problema não é encontrar o suporte ideal, mas a opção, que tende a ser, não a ideal, mas a idiota.

Prezado Stereo!

A discursar dessa forma, torna-se latente que estamos perante um perfeito idiota.

Com melhores cumprimentos,
Ghost4u

Faz-me lembrar a última do Sr. João Jardim, que deseja já uma nova républica. É que nunca serve... e o mal nunca é aquilo que cria a situação mas aquilo que se entende... É um pouco como a história da raposa...
Neste caso, em vez de se admitir aquilo que realmente é válido, cria-se a ilusão de que o que é válido é...
Felizmente sou capaz de distinguir as coisas e não entre nesse jogo. Mas enfim, é o mundo que temos.

Abraço
Fernando