Binaural Records

Alguém conhecia esta tecnologia?
https://www.youtube.com/watch?v=PgbO_OFVaQc&feature=related

scalawag escreveu:

Alguém conhecia esta tecnologia?
https://www.youtube.com/watch?v=PgbO_OFVaQc&feature=related

É uma raridade que fazes bem em abordar aqui. Foi o primeiro passo antes do estéreo. Ainda bem que foi abandonado.

ja estava a ficar confuso


se fosse para tocar discos actuais.................. ganda confusão.

so mesmo quando ponho os 4 braços no Micro a trabalhar

mas para aqueles que gostam/acham que tudo deve tocar em 2 canais mono (esq. e dto) deve ser um sonho!

)__((:

Porra, nunca tinha visto nada semelhante

Um disco por cima do outro ou é um disco que "aparenta" ter outro de "45rpm", por cima?

Aquilo é que é um bração, mais parece uma forquilha )__((:

Fran escreveu:

Porra, nunca tinha visto nada semelhante

Um disco por cima do outro ou é um disco que "aparenta" ter outro de "45rpm", por cima?

Aquilo é que é um bração, mais parece uma forquilha )__((:

São garfos daquele tamanho que espero ver no almoço de dia 21

Mas voltando ao assunto, durante a investigação para o som estéreo houve vários caminhos seguidos por quem investigava e este foi um deles que depois foi rejeitado.

Mas que "bicharoco"...
Nunca tinha posto os olhos em cima de tais artefactos.
Fónix!!

grandas malucos

è de ficar com a cabeça...

)__((:
Granda cagáda tecnológica!
As velocidades lineares de cada agulha são diferentes, assim a largura de banda de cada canal é diferente.
A distorção por erro de pista é maior na faixa interior.
A velocidade de deslocação radial de cada agulha deve ser diferente, mas para isso o fabricante deve ter arranjado solução!
Ouve-se o dobro dos cracks e pops do disco!
Enfim, uma solução tipo Troika!



Completamente marados da cremalheira!

Inté

PALUSE escreveu:

)__((:
Granda cagáda tecnológica!
As velocidades lineares de cada agulha são diferentes, assim a largura de banda de cada canal é diferente.
A distorção por erro de pista é maior na faixa interior.
A velocidade de deslocação radial de cada agulha deve ser diferente, mas para isso o fabricante deve ter arranjado solução!
Ouve-se o dobro dos cracks e pops do disco!
Enfim, uma solução tipo Troika!



Completamente marados da cremalheira!

Inté

Nem sempre o caminho seguido é o melhor. Mas são estas cag$%das que depois resultam nos finalmentes. Mas é verdade, como tinha dito no inicio, ainda bem que não vingou.

PALUSE escreveu:

As velocidades lineares de cada agulha são diferentes, assim a largura de banda de cada canal é diferente.

Olá Paluse
Eu que pouco percebo disto, ainda fiquei mais "à nora" com esta frase .
Podes explicar melhor, a mim e ao pessoal, o que é que se passa na largura de banda desde a primeira espira até á espira de saida ? Tem isso efeitos audiveis ?
Obrigado

Boas,
Tendo em conta a época em que isto apareceu, até nem acho "cagada" nenhuma, antes pelo contrário ... provavelmente, se este género de "inventos" não tivesse existido, hoje em dia não estariamos neste patamar, mas como é óbvio, são só suposições de minha parte.

Não me importava mesmo nada, de ter uma "peça" (de museu) destas, em detrimento de ter (mas que não tenho) dois amps, ou dois GD, ou 2 par de colunas, ou lá o que seja em duplicado ... preferia muito mais, ter esta "obra de arte".

Cpts

Milton escreveu:

PALUSE escreveu:

As velocidades lineares de cada agulha são diferentes, assim a largura de banda de cada canal é diferente.

Olá Paluse
Eu que pouco percebo disto, ainda fiquei mais "à nora" com esta frase .
Podes explicar melhor, a mim e ao pessoal, o que é que se passa na largura de banda desde a primeira espira até á espira de saida ? Tem isso efeitos audiveis ?
Obrigado

Boas Milton.
Devido à variação do raio das espiras exteriores em relação às espiras interiores e sendo a velocidade angular constante (33,(3) RPM), a velocidade linear varia de mais elevado nas espiras exteriores para mais baixo nas espiras interiores. As agulhas estão sujeitas a velocidade linear diferente!
Assim temos V_ext= 0,29*0,(5)*Pi= 0,5061 m/s numa espira a 14,5 cm do centro e temos V_int=0,12*0,(5)*Pi=0,2094 m/s numa espira a 6 cm do centro, o que é menos de metade da velocidade. É normal as medições de frequencia de resposta nos LP de teste serem inferiores no fim do disco em relação ao inicio do disco e nota-se no som das faixas por muito que corrijam. O erro de pista e a velocidade linear mais baixa não perdoam.
Os singles a 45RPM tem pouca superficie e isso pouco ajuda na qualidade de som, pois o raio do disco é pequeno!
Assim para termos sempre grande som convém ter uma "grande" Master e gravar a 45 RPM com pouca superficie gravada e maior distancia entre espiras para grande dinâmica de sinal.
Para tomar-lhe o gosto procuremos as edições a 45RPM com 3 ou 4 discos de 12" para um album de 45 minutos ou mais!

Inté

Ok,

Deduzo então, que o ideal seria ter discos enormérrimos (de raio elevadissimo), gravados somente na sua "periferia" (e como tal, com uma grande área de "dead wax"), de forma a obtenção de raios (nas espiras de gravação/leitura) aproximadamente iguais (tendo como referência o tamanho do disco, como é óbvio), resultando assim em velocidades lineares altissimas, mas quase iguais, quer fosse no inicio da leitura do disco, quer fosse no final da mesma.
Será?!

Cpts

Fran escreveu:

Ok,

Deduzo então, que o ideal seria ter discos enormérrimos (de raio elevadissimo), gravados somente na sua "periferia" (e como tal, com uma grande área de "dead wax"), de forma a obtenção de raios (nas espiras de gravação/leitura) aproximadamente iguais (tendo como referência o tamanho do disco, como é óbvio), resultando assim em velocidades lineares altissimas, mas quase iguais, quer fosse no inicio da leitura do disco, quer fosse no final da mesma.
Será?!

Cpts

Exactamente,
por isso é que existem discos audiófilos duplos a 33RPM que não precisavam de ser duplos pois o original também era a 33rpm e não era duplo, também existem duplos, triplos e quadruplos a 45rpm.

Esses discos não só têm um espaço entre espiras maior como só têm a parte de fora dos discos gravada,
quanto mais para dentro do disco mais aumenta a distorção e piora a qualidade do som em termos de dinâmica e agudos.

Também se costuma gravar as faixas com mais dinâmica e agudos no inicio dos discos e as músicas mais calmas no final.

Agarramos o cilindro de Edison em versão High End ou não?
Leitura tangencial. velocidade linear constante, e para arrumar a colecção é preciso uma divisão da casa!

PALUSE escreveu:

Agarramos o cilindro de Edison em versão High End ou não?
Leitura tangencial. velocidade linear constante, e para arrumar a colecção é preciso uma divisão da casa!

Ou então discos sem serem circulares, mas sim rectangulares

Fran escreveu:

PALUSE escreveu:

Agarramos o cilindro de Edison em versão High End ou não?
Leitura tangencial. velocidade linear constante, e para arrumar a colecção é preciso uma divisão da casa!

Ou então discos sem serem circulares, mas sim rectangulares

Ou a direito, porque é que os chulos não sacam mais uns milhões à comunidade europeia e gravam discos nas autoestradas e depois metiam umas agulhas nos carros, assim já justificava o preço exorbitante das portagens e sempre podiam mamar mais alguns milhões à malta.

Afinal de contas já se usa vinil na mistura do alcatrão hoje em dia...

Assim os agudos e a dinâmica era fabulosa e constante )__((:

Jorge Ferreira escreveu:

Fran escreveu:

PALUSE escreveu:

Agarramos o cilindro de Edison em versão High End ou não?
Leitura tangencial. velocidade linear constante, e para arrumar a colecção é preciso uma divisão da casa!

Ou então discos sem serem circulares, mas sim rectangulares

Ou a direito, porque sacam mais uns milhões à comunidade europeia e gravam discos nas autoestradas e depois metiam umas agulhas nos carros, assim já justificava o preço exorbitante das portagens.

Afinal de contas já se usa vinil na mistura do alcatrão hoje em dia...

Assim os agudos e a dinâmica era fabulosa e constante )__((:

)__((: )__((: )__((:

Fran escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

Fran escreveu:

PALUSE escreveu:

Agarramos o cilindro de Edison em versão High End ou não?
Leitura tangencial. velocidade linear constante, e para arrumar a colecção é preciso uma divisão da casa!

Ou então discos sem serem circulares, mas sim rectangulares

Ou a direito, porque sacam mais uns milhões à comunidade europeia e gravam discos nas autoestradas e depois metiam umas agulhas nos carros, assim já justificava o preço exorbitante das portagens.

Afinal de contas já se usa vinil na mistura do alcatrão hoje em dia...

Assim os agudos e a dinâmica era fabulosa e constante )__((:

)__((: )__((: )__((:

E assim a malta cumpria os limites de velocidade, pois a velocidade ideal de audição podia ser 80 na faixa da direita, 100 na do meio e 120 na da esquerda

Ah... e quando a malta estivesse a ouvir mensagens subliminares é porque tinha entrado em contra mão na auto estrada

PALUSE escreveu:

Agarramos o cilindro de Edison em versão High End ou não?
Leitura tangencial. velocidade linear constante, e para arrumar a colecção é preciso uma divisão da casa!

Tenho cá este , com uma gravação da "Carmen Habanera de Bizet"cantada pela Madame Juliette Ewol
Uma duvida que me assalta é de que forma eram gravados estes cilindros, se era "direct to cylinder" ou a partir de outra gravação...
[img][/img]

Jorge Ferreira escreveu:

Fran escreveu:

PALUSE escreveu:

Agarramos o cilindro de Edison em versão High End ou não?
Leitura tangencial. velocidade linear constante, e para arrumar a colecção é preciso uma divisão da casa!

Ou então discos sem serem circulares, mas sim rectangulares

Ou a direito, porque é que os chulos não sacam mais uns milhões à comunidade europeia e gravam discos nas autoestradas e depois metiam umas agulhas nos carros, assim já justificava o preço exorbitante das portagens e sempre podiam mamar mais alguns milhões à malta.

Afinal de contas já se usa vinil na mistura do alcatrão hoje em dia...

Assim os agudos e a dinâmica era fabulosa e constante )__((:

Tocaste no busilis. É tudo uma questão de negócio!
Como todo o produto para distribuição em massa é imperativo convencer o consumidor de que está a optar pela melhor solução!
Depois aparecem na oferta, uns tipos que realmente enaltecem o produto final, mas pelo triplo do preço.

Milton escreveu:

PALUSE escreveu:

Agarramos o cilindro de Edison em versão High End ou não?
Leitura tangencial. velocidade linear constante, e para arrumar a colecção é preciso uma divisão da casa!

Tenho cá este , com uma gravação da "Carmen Habanera de Bizet"cantada pela Madame Juliette Ewol
Uma duvida que me assalta é de que forma eram gravados estes cilindros, se era "direct to cylinder" ou a partir de outra gravação...
[img][/img]

Boas Milton.
Não sei qual é a data de edição, mas acho que pelos fim da segunda década do século 20 começaram a gravar em fita de aço e só pelos meados de 1935 é que a Telefunken desenvolveu a fita magnética e posteriormente a modulação em amplitude (BIAS) para gravação na mesma, com resultados muito melhores!

O master desses cilindros deveria ser Direct Cut, como na edição do "Bass Swing Trio" a tocar Gershwin!
Agora imaginem a dor de crânio para se inventar um sistema de replicação económicamente viável para os dias de hoje, sem falar da embalagem, questões de transporte e logística. Técnicamente atraente mas na prática um pesadelo! Não lucrava o desejado!
Já agora vejam este gingarelho...

https://www.youtube.com/watch?v=CnGh7FADitg

https://www.youtube.com/watch?v=7Efvh6dwFlc

Inté

PALUSE escreveu:

... Já agora vejam este gingarelho...

https://www.youtube.com/watch?v=CnGh7FADitg

https://www.youtube.com/watch?v=7Efvh6dwFlc

Inté

http://telefonia.no.sapo.pt/record.htm

Certissímo, o fio de aço é mais antigo ainda, mas dúvido que o Edison fizesse masters com tecnologia da concorrencia...