Sony tangencial - A revelação

E pronto, com a ajuda de quem sabe (muito, muito muito obrigado!), o Sony já está a cantar E de que maneira! Os tangenciais de facto são algo de especial, 99% do tempo é só musica e de vez em quando lá se ouve um "plop", mas não sei porquê, bem menos do que no Linn. Está a ser uma maravlha redescobrir disco após disco sem aquela sensação irritante de à medida que a agulha avança no disco as silibancias piorarem e a distorção ocasional também. Consegui ouvir (pela primeira vez) um disco da Barbara Hendrix (muito novinha) a cantar Gershwin, sem me levantar a meio da 2ª musica e por outro. Com a Denon bem afinada, qualquer ponto do disco é um "null point".. ehehe..
Juntamente com o misstracking no fim dos dscos, foi-se também a maior parte do ruído de superfíce, embora não sei se aqui o merito é da Denon ou do Sony...
Outro fenomeno interessante são os ritmos, o tipo "atira" os ritmos para a frente sem se baralhar. Já tinha sido alertado para isto, mas é bom constatar pessoalmente. E eu que gosto de rítmos!
Por fim, limpinho e de tampa nova, fica com uma grande pinta!
Acho que hoje não se liga a TV cá por casa

Isso é que são magnificas noticias. O braço tangencial é decerto a maneira mais correta de "ler" um disco. É lido tal e qual como foi cortado. Mas também convém dizer que um braço bem afinado lê sem distorção audível e se assim não fosse, já quase ninguém apostaria nos braços de pivô.
Fico muito satisfeito de ver a tua satisfação e é assim que gostamos de ver a malta do AAP.
Já agora, umas fotos do bicho em todo o seu esplendor (com tampa).
Foi o amigo Rui que deu uma ajuda?

rcarreira escreveu:

E pronto, com a ajuda de quem sabe (muito, muito muito obrigado!), o Sony já está a cantar E de que maneira! Os tangenciais de facto são algo de especial, 99% do tempo é só musica e de vez em quando lá se ouve um "plop", mas não sei porquê, bem menos do que no Linn. Está a ser uma maravlha redescobrir disco após disco sem aquela sensação irritante de à medida que a agulha avança no disco as silibancias piorarem e a distorção ocasional também. Consegui ouvir (pela primeira vez) um disco da Barbara Hendrix (muito novinha) a cantar Gershwin, sem me levantar a meio da 2ª musica e por outro. Com a Denon bem afinada, qualquer ponto do disco é um "null point".. ehehe..
Juntamente com o misstracking no fim dos dscos, foi-se também a maior parte do ruído de superfíce, embora não sei se aqui o merito é da Denon ou do Sony...
Outro fenomeno interessante são os ritmos, o tipo "atira" os ritmos para a frente sem se baralhar. Já tinha sido alertado para isto, mas é bom constatar pessoalmente. E eu que gosto de rítmos!
Por fim, limpinho e de tampa nova, fica com uma grande pinta!
Acho que hoje não se liga a TV cá por casa

Boa tarde caro rcarreira.

Fico muito contente com o facto do seu Sony se estar a comportar-se de forma exemplar.

Seria possível desenvolver a ideia »Outro fenomeno interessante são os ritmos, o tipo "atira" os ritmos para a frente sem se baralhar«.


Cumprimentos,

MJC

[quote="MJC"]

rcarreira escreveu:

Seria possível desenvolver a ideia »Outro fenomeno interessante são os ritmos, o tipo "atira" os ritmos para a frente sem se baralhar«.


Cumprimentos,

MJC

Isto de descrever coisas tão subjectivas com esta é sempre dificil, mas vou tentar... Depois de ouvir alguns discos durante anos ao ouvir agora parece que determinadas passagens ficaram com um ritmo "diferente", melhor. É dificil de explicar sem parecer pateta, depois de ouvir mais uns quantos discos desde manhã, já pensei que pode ser por ter bastante menos ruído de superficie agora (batata frita), o som de alguns "clicks" e "plops" que já me tinha habituado a ouvir em determinadas passagens como se fizessem parte da propria musica agora quase nao se ouvem, por isso também não "interrompem" a musica de forma completamente aleatoria, nem se faz aquela pausa mental à espera do "plop" que devia estar ali... Já tinha reparado num fenomeno semelhante, mas menos pronunciado quando ha umas semanas tinha montado a Denon DL160 no Linn Basik e lhe tinha mudado a correia. Ou então tem qualquer coisa a ver com pequenas diferenças na velocidade de rotação dos dois gira-discos.
Espero que tenha conseguido dizer alguma coisa com sentido, estes fenomenos subjectivos sao sempre complicados...


Ricardo

António José da Silva escreveu:

Isso é que são magnificas noticias. O braço tangencial é decerto a maneira mais correta de "ler" um disco. É lido tal e qual como foi cortado. Mas também convém dizer que um braço bem afinado lê sem distorção audível e se assim não fosse, já quase ninguém apostaria nos braços de pivô.
Fico muito satisfeito de ver a tua satisfação e é assim que gostamos de ver a malta do AAP.
Já agora, umas fotos do bicho em todo o seu esplendor (com tampa).
Foi o amigo Rui que deu uma ajuda?

Vou tirar.lhe umas fotos e depois ponho aqui. Com a lente macro e tudo!
Sim, foi o amigo Rui que me salvou o dia. Fou uma excelente tarde

Ricardo

A diferença de ritmo também se pode dever ao facto de o Sony ser um "direct drive". Não tenho dúvidas de adquiriu um excelente gira-discos. Na altura em que comprei o Pioneer pl-l1000, também havia na mesma loja um Sony biotracer(não tangencial), só que era mais caro, e por isso fiquei com Pioneer.

E conforme tinha prometido, aqui vão algumas fotos (de telemovel) do novo "brinquedo"...

E continua a agradar ?
Isso é uma peça de relojoaria fina !

Milton escreveu:

E continua a agradar ?
Isso é uma peça de relojoaria fina !

Ele toca muito bem... Mas sucedeu uma coisa estranha. Ontem resolvi "testar" o Sony com o LP de teste da HiFi News e apesar de em todos os discos que ouvi a musica esteja livre de distorções causadas por misstracking e as silibancias estejam a um nível que eu acho muito bom, o tipo portou-se muito mal com as faixas de "tortura". Logo a partir da 3ª tinha um som horrivel a sair da coluna direita. Portanto 300Hz a 16dB e ele já não segue a espira. O Linn passava por todos menos o ultimo, o de 18dB com a mesma agulha e o mesmo peso, mas na "vida real" portava-se pior. Vá-se lá perceber estas coisas... Será normal neste tipo de braços "electronicos" ou há ali um problema qualquer de afinação? Misterios...

Muito bonito esse prato e o braço tem bom aspeto. Quanto ao problema, é dar-lhe uns dias e voltar a fazer o teste. O gira podia não trabalhar há algum tempo. E depois é começar a tentar perceber onde está o gato.

Os testes só devem ser levados em conta se forem ao encontro das nossas suspeitas, se forem o contrario mandamo-los ir dar uma volta ao bilhar grande....
A sério, isso pode ser como diz o António...
E qual é a célula que está montada ?

A Denon DL 160... Vamos esperar para ver, há uns testes ao braço que se podem fazer com um multimetro, outros precisam de um osciloscopio. Mais uma semana (e mais uns 10 discos...) volto a fazer o teste, se continuar assim vou investigar mais. Isto dos aparelhos nao trabalharem durante anos não é nada bom...

O braço estava bem equilibrado?disso vai depender a força na agulha
Convem confirmar que força é indicada com a agulha a tocar no disco
Quando desmontas-te o conjunto do braço ,verificas-te se os sensores angulares estavam limpos
Acho estranho não seguir a pista ,algo está mal...

Pois, a Denon...será um bom casamento com esse braço ?(braço não, dedo... )