Why tinkle with perfection?

Desculpem o estrangeirismo mas a frase final da reportagem é realmente fabulosa. Para que mexer com a perfeição. Pequeno documentário sobre a antiga (mas actual) fábrica de prensagem da EMI.


Vale a pena perder uns minutos.

http://www.guardian.co.uk/money/audioslideshow/2010/jun/29/work-and-careers-heritage

Fábrica de prensagem da EMI

Apesar dos equipamentos hoje em dia nos parecerem obsoletos , daqui saíram verdadeiras obras primas , fruto da tecnologia da época e do saber
dos seus técnicos.
Ao nível de produção de vinil dificilmente se poderá fazer melhor!

Áudio passa por Musica e Músicos, equipamentos reprodutores de som e também por um pouco de História.

Para quem gosta, simplesmente Fabuloso!

Falta a industria voltar a proporcionar o analógico. É claro que o mundo que vivemos é dependente de uma droga chamada lucro e aqui parece que temos que ser nós a exigir qualidade, pois neste caso passa pelo analógico.
Pessoalmente, apesar de me render à realidade que vivemos, consumindo algum digital, uma vez não existir em analógico, não me conformo com esta realidade. Insisto, por maior qualidade que possa ouvir em digital, os meus ouvidos procuram sempre o analógico!

Infelizmente, o resurgimento do vinil não terá muito a ver com o reconhecimento de qualidade, ou qualquer outro factor, que não seja mais uma janela de oportunidade que a indústria vislumbrou.

Muitos de nós, com o nosso espírito diletante, por vezes até um pouco ingénuo, gostamos de acreditar que a indústria é bela, que está do nosso lado. Como escreveu o Stereo, a indústria procura o lucro. E é assim que tem que ser, pois quem conceber empresas não vocacionadas para o lucro, bem pode voltar ao Pai Natal e ao Capuchinho Vermelho, etc...

O que não invalida que possam existir casos em que o lucro é gerado pela qualidade do produto, apoiado numa perquisa sólida, num marketing sensato, pós-venda solidário. Não serão muitos os casos.

Resta-nos esperar que o novo vinil seja fabricado com melhores padrões de qualidade, e já agora que um aumento de vendas possa fazer o preço baixar um pouquinho.

Cumprimentos,

Mário

Post Scriptum: Este comentário foi escrito ao som de um disco de vinil.

Isto de conceito empresa é algo que pode ser compreendido de muitas formas; tantas quantas na verdade elas existem. Mas isso é outra conversa...
O que eu quero dizer é que, se bem que o mercado do vinilo é pequeno, neste universo, como sabem também existem problemas com o digital e se querem ao menos garantir de alguma forma esse pequeno mercado, terão que repensar pelo menos a quetão da gravação, pois conseguindo uma boa gravação analógica terão na mesma o digital garantido - ao contrário é que já não pode ser nada.

António José da Silva escreveu:

Desculpem o estrangeirismo mas a frase final da reportagem é realmente fabulosa. Para que mexer com a perfeição. Pequeno documentário sobre a antiga (mas actual) fábrica de prensagem da EMI.


Vale a pena perder uns minutos.

http://www.guardian.co.uk/money/audioslideshow/2010/jun/29/work-and-careers-heritage

Obrigado pela partilha

Algo idêntico

Ainda sobre o fecho da grande maioria das fábricas de vinil por esse mundo fora, vai ser curioso observar a forma como a primeira fábrica de prensagem vinil pós-CD irá abrir.

Estou convicto que será uma reconversão com aproveitamento de prensas visto não me parecer, nesta altura do campeonato, ser possível
construir algo de raiz, maquinaria incluída.
Agora que não tarda uma loja de barbeiro o aparecimento de uma nova fabriqueta (independente?) de vinil, isso é limpinho.

E eu fico á espera a esfregar as mãos...

Cumprimentos,

Mário

M Fernandes escreveu:

Resta-nos esperar que o novo vinil seja fabricado com melhores padrões de qualidade, e já agora que um aumento de vendas possa fazer o preço baixar um pouquinho.

Cumprimentos,

Mário

Post Scriptum: Este comentário foi escrito ao som de um disco de vinil.

exactamente...e eu que ontem fui "obrigado" pela minha filha a comprar dois vinis, Alicia Keys e Melody Gardot, que espero venham capazes de ouvir...
mesmo que tenham sido gravados com masters digitais,ou lá o que é...
mas como foi por uma boa causa...quero ver se meto o vicio á piquena..

E os preços? Que tal?

E já pensaste em que GD a tua filha vai ouvir os discos?

comprei na fnac com a "promoção" de 2 por 30€ e ofereceram-me uma sacola com a estampa dum gira e os dizeres "num mundo perfeito tudo tinha um lado B ".

e são para tocar no sl1210,que tambem toca que se farta...

Quando perguntei, não foi com intuito de brincar.

Aquando da iniciação ao vinil, creio existirem algumas considerações importantes.
Desde logo, se há a possibilidade do iniciado dispôr de um bom equipamento, há que o ensinar a respeitá-lo.
E depois usufruir desse equipamento sem problemas.
Também não é má ideia, quanto a mim, manter uma certa distãncia para com o equipamento »proibido«, neste caso o GD principal.
Desperta a vontade de evoluir e, acima de tudo, evita estragos maiores.
No caso do meu filho resultou, e foi ele próprio que começou a notar as diferenças sonoras entre o GD (GD, braço, célula) dele e o meu.
É claro que se o primeiro GD tiver inevitávelmente que ser um petromax, também não advém assim tanto mal ao mundo. O que interessa é pôr a rapaziada (no teu caso, raparigada) a ouvir música.

compreendo o que dizes, e para isso é que eu tenho o SL1210, é para elas "brincarem" ,e se lhe tomarem o gosto pode ser que lhes arranje um para os sistemas delas....

Eu acho que o SL serve para mais do que »brincar«.

Para começar, não está nada mal. Eu, em 1973, comecei com um BSR que parecia a enceradora lá de casa.

Como atrás escrevi, não vejo mal nenhum em começarem já num nível mais elevado. Qual é a célula que lhes puseste á disposição?

Na zona onde ele mora, as células vêm da drogaria do bairro e a escolha e meia galiota ou prego de telhado.... )__((:

Está um gajo a tentar manter uma conversa séria...

M Fernandes escreveu:

Está um gajo a tentar manter uma conversa séria...

E ainda por cima vem para aqui rir-se...

Já agora, e em vez de vires para aqui fazer troça da malta, qual era o GD, braço e célula que punhas à disposição de um adolescente que se mostrasse interessado em ouvir vinil?

M Fernandes escreveu:

Já agora, e em vez de vires para aqui fazer troça da malta, qual era o GD, braço e célula que punhas à disposição de um adolescente que se mostrasse interessado em ouvir vinil?

O dos amigos.... )__((:

Pois, era o que me parecia.

É este gajo administrador de um fórum e não faz pevide pela divulgação da bela arte de guiar um GD.

Eu pela minha parte, vou iniciar em Setembro um workshop de vinil para os meus amigos, que entretanto venderam as suas coleções de vinil, e respectivos filhos. Foram os putos que começaram a fazer perguntas aos pais e de certo modo fizeram renascer o bichinho.

M Fernandes escreveu:

Pois, era o que me parecia.

É este gajo administrador de um fórum e não faz pevide pela divulgação da bela arte de guiar um GD.

Eu pela minha parte, vou iniciar em Setembro um workshop de vinil para os meus amigos, que entretanto venderam as suas coleções de vinil, e respectivos filhos. Foram os putos que começaram a fazer perguntas aos pais e de certo modo fizeram renascer o bichinho.

)__((:

Como já reparei que os amigos não querem colaborar, penso que para os jovens não se sentirem muito intimidados, algo simples sem suspensão do tipo Pro-ject ou Rega.
Apesar de sabermos que seriam capazes de usar um qualquer prato. Nós era o que tínhamos e não nos demos mal.

Os jovens sentirem-se intimidados?

Os gajos não têm receio de enfrentar este tipo de desafios. Mete um GD suspenso nas mãos de dois leigos na matéria, um jovem e um da tua idade, e vais ver quem é que, sem conhecimentos, afina melhor a suspensão.

Agora que a oferta para iniciados, nos tempos que correm, é de superior qualidade aquilo que tínhamos, é um facto.
Deve ser porque o vinil caiu em desuso...

M Fernandes escreveu:

Está um gajo a tentar manter uma conversa séria...

realmente.....
a celula que utilizo no SL1210, é a AT110 II improved.
penso que é um boa base de iniciação..

Então não é...

Quer então dizer que te tornaste um exclusivo Audio Technista.

nope...essa AT vai alternar no SL1210 com a Denon DL110...e ainda tenho uma ortofon OM30 nova para lá experimentar.
a AT-OC9 é fica exclusiva no SME do TD125

Milton escreveu:

nope...essa AT vai alternar no SL1210 com a Denon DL110...e ainda tenho uma ortofon OM30 nova para lá experimentar.
a AT-OC9 é fica exclusiva no SME do TD125

Queres então dizer que o SL-1210 é um gira-discos de alterne?

M Fernandes escreveu:

Então não é...

Quer então dizer que te tornaste um exclusivo Audio Technista.

Sei de fonte segura, que é a mesma marca dos dois aparelhos auditivos que usa....

António José da Silva escreveu:

M Fernandes escreveu:

Então não é...

Quer então dizer que te tornaste um exclusivo Audio Technista.

Sei de fonte segura, que é a mesma marca dos dois aparelhos auditivos que usa....

E na configuração duplo-mono....
mas tambem alterno com os velhos sonotone..

Na última HI-Fi News & Record Review, vem um artigo muito interessante acerca de um novo produto fabricado pela conceituada marca Wilson Audio.

São uns funis de teflon que, dizem os gajos, melhoram imenso o som da maioria dos sistemas.

Estou curioso.

O modelo é o »Kom Pree end It«

Um abraço,

Mário