escolha de um novo amplificador integrado

Bom dia, deseja pedir uma opinião a este forum: quero fazer um upgrade no meu sistema  quero trocar o audiolab 8000a por um rega elicit r ou hegel h95.as minhas caixas são umas B and W 603. O meu estilo de musica é hard and heavy e jazz. Já li bastante sobre o supra citados só leio maravilhas, quero um amplificador com corpo nos graves e brilhante no médios. Eu sei que a melhor solução é ouvir primeiro mas infelizmente não os posso trazer para casa. O elicit r tem entradas de phono de boa qualidade já que eu oiço bastante vinil o hegel não tem, o quer dizer que tinha que fazer mais um investimento num pré de phono. Por isso desejava pedir ajuda para este dilema.

obrigado

Eu ia para o hegel e comprava um pré-phono.

O Hegel é mais brutal o Rega é mais suave.

Abraços

Muito obrigado pela resposta. Eu estava inclinado para o hegel, mas, a questão de não ter pré-phono aumentava as minhas duvidas.

Cumprimentos
Pedro

Olá

Eu tentava juntar um Rotel com as B&W.
É casamento garantido

JPEREIRA escreveu:

Olá

Eu tentava juntar um Rotel com as B&W.
É casamento garantido  

Pois eu tenha cá em casa dois pares de B&W, e até acho que elas tocam bem com quase todos os amplificadores. As B&W são umas colunas bastante adeptas da "poligamia", não precisam de casar apenas com o Rotel para serem felizes.

Acho que a corrente do HEGEL vai dar-lhes um brilho muito especial.

Uma das minhas preocupações em relação a elicit r ele iria ficar oculto dentro de um armário e como é um classe A vai necessitar de muita ventilação, neste caso acho que iria ter problemas.

pedro oliveira escreveu:

Uma das minhas preocupações em relação a elicit r ele iria ficar oculto dentro de um armário e como é um classe A vai necessitar de muita ventilação, neste caso acho que iria ter problemas.

O Rega simula a Classe A, mas ainda assim aquece um pouco.

Eu gosto da Hegel, já o referi várias vezes. Eu não sei o que o Alexandre quis dizer com "brutal", o Hegel não tem um som "bruto". Ele tem bastante energia, permite grande articulação às colunas, o que para o Rock que ouve pode ser uma vantagem - talvez maior agilidade nas baixas frequências. Uma vantagem adicional é ter Dac.

O Elicit-r é um belo amplificador integrado, tem a vantagem de ter phono. Faz tempo que não ouço um, mas ele tem uma boa capacidade de controlo das colunas.



Caso considere o mercado de usados, há um Hegel H90 para venda em Leiria... não é o H95, mas bem negociado talvez fique por quase metade do preço dele novo.
Este: https://www.olx.pt/anuncio/amplificador-hegel-h90-IDFQGXB.html#407e351152


Ah! Eu não sei de onde é, mas em Aveiro e Lisboa (José Lopes Marques e Absolut Sound) creio encontrar as suas colunas e pelo menos o Hegel. Para esse nível de investimento não é aconselhável comprar sem ouvir, por mais que as opiniões possam apontar para o mesmo lado.

Prezado pedro oliveira,

Ante a recomendação de JPEREIRA, eis duas propostas Rotel:
- https://www.olx.pt/anuncio/amplificador-rotel-ra-840bx3-IDFDvWd.html#1055cfd98e;
- https://www.olx.pt/anuncio/rotel-ra-980-bx-IDC2KT7.html#1055cfd98e.

Tendo em conta as colunas que possui, na Rega, o Brio é uma opção válida: https://www.olx.pt/anuncio/rega-brio-modelo-recente-IDFUTXq.html#a45bf2e3f9.

Com melhores cumprimentos,

[quote="José Miguel"]

pedro oliveira escreveu:

Uma das minhas preocupações em relação a elicit r ele iria ficar oculto dentro de um armário e como é um classe A vai necessitar de muita ventilação, neste caso acho que iria ter problemas.

Eu não sei o que o Alexandre quis dizer com "brutal", o Hegel não tem um som "bruto". Acho que o meu Amigo conseguiu na questão que formulou ao mesmo tempo responder. Falamos em corrente, em energia, não é um amplificador apático.

pedro oliveira escreveu:

... O meu estilo de musica é hard and heavy e jazz. ... O elicit r tem entradas de phono de boa qualidade já que eu oiço bastante vinil o hegel não tem...

Alexandre Vieira escreveu:

Eu ia para o hegel e comprava um pré-phono.

O Hegel é mais brutal o Rega é mais suave.

Complétamente de acordo com o Alexandre ... mesmo se os termos utilisados são demasiado afiados. Efectivamente o Hegel é um aparelho que vai "acentuar" o caracter dinamico da musica que voçê escuta, o que resulta numa reprodução mais estructurada, fisica e aberta ... ao contràrio o Elicit é um aparelho que priveligia as ambiências, as nuances e o timbre. O Alexandre tém razão no fundo ... são dois mundos opostos

Como eu disse a minha essência vem do hard/heavy mas há bastante tempo a esta parte oiço bastante jazz julgo que o elicit r vai mais ao encontro, por ser mas brilhante e detalhado e tem uma vantagem, tem pré-phono.

pedro oliveira escreveu:

Como eu disse a minha essência vem do hard/heavy mas há bastante tempo a esta parte oiço bastante jazz julgo que o elicit r vai mais ao encontro, por ser mas brilhante e detalhado e tem uma vantagem, tem pré-phono.

A vantagem do pré de phono ninguém pode tirar ao Rega, já o resto é no mínimo discutível... mais ainda sem ouvir com as colunas.

Acho curioso que procure uma gama média brilhante, essa aparência em princípio virá de um destaque da gama média-alta, por sobreposição à própria gama média - pelo menos é o que sinto ao escutar algumas coisas. A ilusão de pormenor termina no dia em que escute algo coerente, que seja revelador em todo o espectro.

Sem saber de onde é, fica mais uma vez o conselho: para uma compra dessas, pelo menos tente ouvir em loja com as mesmas colunas. O Rega pode ser escutado na Imacustica Porto ou Lisboa com as suas colunas, eles vendem esse modelo. O Hegel pode ser escutado nas lojas que já referi e também com as suas colunas, que eles vendem - ligue e pergunte se têm mesmo em loja e explique.


Já agora, permita-me a pergunta: quando escuta com o Audiolab, o que sente em falta?

Quando oiço o audiolab com o estilo musical hard / heavy sinto corpo isso agrada-me, mas quando oiço jazz sinto que falta mais detalhe e transparência, talvez seja das caixas? ou da sala?

pedro oliveira escreveu:

Quando oiço o audiolab com o estilo musical hard / heavy sinto corpo isso agrada-me, mas quando oiço jazz sinto que falta mais detalhe e transparência, talvez seja das caixas? ou da sala?

Pode ser de uma dessas coisas ou um pouquinho de tudo.

Antes de gastar o dinheiro no amplificador, já tentou posicionar melhor as colunas?
Consegue explicar ou colocar um desenho da sala?

pedro oliveira escreveu:

Quando oiço o audiolab com o estilo musical hard / heavy sinto corpo isso agrada-me, mas quando oiço jazz sinto que falta mais detalhe e transparência, talvez seja das caixas? ou da sala?

O audiolab 8000A é um amplificador com muitos adeptos, e não deve ser à toa que tal sucede. É porque agrada a muitos. Eu tive um, e não descansei para o adquirir, porque todos os amigos falavam maravilhas do mesmo e quando ia a casa deles gostava. Mas em minha casa, a ouvir os meus discos fiquei desgostoso e a razão foi apenas uma. Tinha no meu entender uma assinatura sónica bastante intensa. Ou seja, os discos, cd´s, K7, pareciam que tinham todos uma assinatura sónica idêntica, suave, quente, agradável numa primeira audição, mas eu gostava de ouvir PIXIES, CLASH, SEX PISTOLS, entre outros e parecia que faltava algum "salero". E mesmo quando ouvi Cocteau twins, This Mortal Coil, Philip Glass, parecia que existia uma assinatura sónica que se sobreponha à pureza dos registos, faltava-lhe precisão do palco e algum detalhe. E no meu entender, não tinha a transparência e a energia suficiente para o meu gosto de então. Quando comprei o Rotel 840 BX4 que na altura o substituiu, parecia que o som era mais realista, mas enérgico e com mais alma, o Rotel fazia-me querer dançar o outro apenas escutar.

Até fico admirado de dizer que gosta de ouvir musica hard com ele e menos o Jazz, pois a minha reflexão seria contrária a esse raciocínio.

Mas atenção é uma peça muito boa para ouvir música durante muitas horas, não é cansativo para a maioria (para mim é) e até muito simpático com a maioria das colunas, mas o seu casamento "perfeito" era com a Monitor Audio.

Ora tudo isto para dizer que na minha opinião esse aparelho acrescenta muito algo ao som, como já referi, tem uma assinatura sónica vincada, uns gostam, outros não, eu fiz as restantes escolhas na aquisição de elementos, para fugir desse tipo de assinatura sónica, eu gosto de ouvir até as imperfeições da gravação e da masterização. Não gosto do som burilado pela electrónica.

Muito bem colocado Alexandre!

Agora só falta referir uma coisa, a sua escolha para colmatar o que faltava.


Ah! Não me admira a parte do Jazz, as gravações de Jazz tendem a expor mais o sistema e as suas falhas. Pode parecer mais fácil fixar a imagem/palco de um trio, mas o rigor tímbrico, a rapidez e controlo, extensão ou decaimento... essas coisas a ouvir Jazz ficam mais expostas.

José Miguel escreveu:

Muito bem colocado Alexandre!

A essas coisas a ouvir Jazz ficam mais expostas.

Eu por causa disso não me exponho muito ao Jazz. Detesto estar exposto!

Para ouvir jazz, o Alexandre Vieira terá que colocar uma máscara no amplificador para não ficar exposto.

Ghost4u escreveu:

Para ouvir jazz, o Alexandre Vieira terá que colocar uma máscara no amplificador para não ficar exposto.

Acho que nem assim....

pedro oliveira escreveu:

Bom dia, deseja pedir uma opinião a este forum: quero fazer um upgrade no meu sistema  quero trocar o audiolab 8000a por um rega elicit r ou hegel h95.as minhas caixas são umas B and W 603. O meu estilo de musica é hard and heavy e jazz. Já li bastante sobre o supra citados só leio maravilhas, quero um amplificador com corpo nos graves e brilhante no médios. Eu sei que a melhor solução é ouvir primeiro mas infelizmente não os posso trazer para casa. O elicit r tem entradas de phono de boa qualidade já que eu oiço bastante vinil o hegel não tem, o quer dizer que tinha que fazer mais um investimento num pré de phono. Por isso desejava pedir ajuda para este dilema.

obrigado

Eu trocava antes de colunas.

ricardo onga-ku escreveu:

... Eu trocava antes de colunas.

Talvez ... ou começaria por apertar os parafusos dos altifalantes! Muitas vezes o diabo esconde-se nos detalhes, no audio então é nos detalhes que ele està escondido "quase" sempre

O nosso amigo Pedro Oliveira começa mesmo a ficar esclarecido que é mesmo melhor ouvir com os seus ouvidos!

pedro oliveira escreveu:

Quando oiço o audiolab com o estilo musical hard / heavy sinto corpo isso agrada-me, mas quando oiço jazz sinto que falta mais detalhe e transparência, talvez seja das caixas? ou da sala?

Ou da música/produção?

Estive a olhar para as medições.

https://www.soundstagenetwork.com/index.php?option=com_content&view=article&id=2020:nrc-measurements-bowers-wilkins-603-loudspeakers&catid=77:loudspeaker-measurements&Itemid=153

As colunas estão a apontar para o ponto de escuta?
A resposta fora do eixo é um bocado catastrófica. Eu sinceramente começava por mudar de colunas.

O Ricardo lançou uma bomba...

Em cima eu já tinha sugerido mexer nas colunas, partilhar a sala... pode ajudar a melhorar o som e a poupar uns euros.

O Ricardo não gosta muito da B&W...

Eu por acaso estou agora mesmo a ouvir música numas B&W e bastante entretido.