Vinyl-New(s)

TD124 escreveu:

Um gira portatil com uma coluna desmontàvel e conectada em bluetooth com a unidade de leitura. Por um disco a rodar e levar a coluna até ao duche pode ser uma maneira de tomar banho em musica ... porque não  

Se além da coluna, o gira-discos portátil também estiver nos lavabos, o proprietário no momento do banho, aproveita e lava o disquito a escutar.

Obrigado Paulo por partilhar estas imagens de novos conceitos.
Tenho visto de tudo um pouco; sistemas ultra evoluidos que fracassam, até ao velho LP que vai sobrevivendo,
mas nunca me passou pela cabeça de querer um gira discos e ..."fazê-lo em casa "...
mais uma vez, obrigado pela partilha.

A moda do vinil (retorno em força de...) está a fazer das suas, mas não é de hoje. Na maior parte das vezes, tal como no passado, não fará pelo formato e Música melhor do que pior. O consumidor de hoje não é muito diferente do que se passeava nas décadas de 60 ou 70 do século passado, por isso não é de admirar que responda positivamente a ideias no mínimo estranhas, tal como respondeu no passado.

Vejamos mais uma que parece um regresso ao... passado:


Não só estraga os discos, como toca mal e devolve a Música de forma terrível.

É caso para dizer: Vinyl Tragic News.

Ghost4u escreveu:

... Se além da coluna, o gira-discos portátil também estiver nos lavabos, o proprietário no momento do banho, aproveita e lava o disquito a escutar.

Para os amadores de lavar os vinilos até é uma boa ideia e pode justificar (duplamente) a aquisição do aparelho ... para os que téem gira-discos a sério e nunca lavam (pois torna-se desnecessario) os vinilos, a sua ideia é exquisita e no melhor dos casos engraçada

TD124 escreveu:

[...] Não sei se é o aparelho que faça sonhar um audiofilo mas uma coisa é certa (...)

Paulo,

Sei que não é totalmente a tua intenção, mas lido e relido, o conceito audiófilo, aqui, faz-me sempre lembrar estarmos a falar de um Deus de Matusalém. Não que perdure na longevidade de vida, mas alguém que perdura num conceito de 'ser' que gera uma catrefada de mitos, como se de um ET se tratasse.

Por vezes questiono-me se não estamos ao nível de considerar uma raça própria da condição humana.

Cuidado que isso, no mundo ocidental, pode ser equiparado a crime e público, pois está ao nível de uma manifestação rácica.

Goansipife escreveu:

... o conceito audiófilo, aqui, faz-me sempre lembrar estarmos a falar de um Deus de Matusalém. Não que perdure na longevidade de vida, mas alguém que perdura num conceito de 'ser' que gera uma catrefada de mitos, como se de um ET se tratasse.

Por vezes questiono-me se não estamos ao nível de considerar uma raça própria da condição humana. ...

Na época em que o meu sistema era baseado em colunas a corneta acompanhadas de multiplas caixas com triodos fàlicos en ereção e cabos do diâmetro de uma mangueira ... muitas pessoas que vinham a casa viam-me como um extraterrestre  

Então quém sabe ... talvez alguns de entre nòs, vistos pelos outros, pareçam uma nova raça humana

Mais um gira portàtil com braço escamoteável e um design epurado lançado pela Coturn. Os comandos são digitais e a célula é uma audio-technica. Um belo objecto nmho...

O gira-discos OVO feito pela empresa Audio Deva que jà tinha assinado o surprendente Atma Sphere Turntable. trata-se de um gira aonde o corpo é personalisado pelo proprietario. Este com um desenho abstrato inspirado pelo Klee ou Kandinsky é um belo objecto...

Tem um aspecto lindo!

Olá Paulo

Há mais de 25 anos, num certo dia comemorativo da empresa onde trabalhava, incluindo convidados de fora da empresa, tive o prazer de me sentar à mesa do repasto com um ilustre filólogo da nossa praça, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Entre outros temas, a Música, foi aquele que tomou mais tempo e que mais animado foi, na conversa. A certa altura o termo "Audiófilo" veio à baila e o Senhor Professor, qual ar incrédulo com uma misturazinha de ignorância envergonhada (não fosse o douto conhecimento do léxico português, mais puro e duro, traí-lo numa falha desse mesmo conhecimento), questionou «O que era um "Audiófilo"». Após esclarecido, foi a sua vez de nos esclarecer que era a primeira vez que ouvia tal termo.

Mais, afirmou (do alto da sua cátedra) que muito certamente tal termo, não constando da linguística Nacional, corrente, considerar-se-ia como um termo de grupo específico, ou de uma sociedade específica de pessoas que partilhavam um interesse comum.

Claro que chegado a casa logo procurei nos canhanhos, disponíveis, para confirmar a palavra do Prof e, realmente, à época só num dicionário pouco creditado, é que encontrei o termo, como se tratando de um galicismo de «Audiophile» (do francês e não do inglês).

Resumindo, muito provavelmente um "Audiófilo" se ainda não tem o direito ao reconhecimento de ser pertencente a uma raça, pelo menos, se conclui, desta 'estória', pertencer a uma Seita

Goansipife escreveu:

... Resumindo, muito provavelmente um "Audiófilo" se ainda não tem o direito ao reconhecimento de ser pertencente a uma raça, pelo menos, se conclui, desta 'estória', pertencer a uma Seita

Olà Gonçalo, até hà alguns anos atràs o termo Audiophile ném sequer aparecia no dicionario de referência da lingua francesa que é o Larousse. Pareçe que o termo foi importado do inglês e é traduzido como: Pessoa apaixonada pela electroacustica ... tàs a ver, os portugueses dizém que vém do françês e os franceses que vém do inglês e o termo em si cria barafunda e hoje é mesmo visto como pejorativo ou quase por alguns  

Quanto à seita (ou religião) jà faz muito tempo que os termos guru e esoterico entraram no vocabulario do audio ... basta arranjar um Deus e tà feito e até jà tém cruz!

TD124 escreveu:

(...)Quanto à seita (ou religião) jà faz muito tempo que os termos guru e esoterico entraram no vocabulario do audio ... basta arranjar um Deus e tà feito e até jà tém cruz!

Goansipife escreveu:

TD124 escreveu:

(...)Quanto à seita (ou religião) jà faz muito tempo que os termos guru e esoterico entraram no vocabulario do audio ... basta arranjar um Deus e tà feito e até jà tém cruz!

Ter a função com estilo parece-me bem, o resto não é para aqui chamado.

O Paulo referiu a elegância do braço apresentado em cima, mas eu encontrei um braço ainda mais elegante:



Chama-se Wheel, da empresa Miniot. Mais simples não sei se haverá, elegância também não lhe falta - ao nível desse verrical.

José Miguel escreveu:

...O Paulo referiu a elegância do braço apresentado em cima, mas eu encontrei um braço ainda mais elegante:

Magnifico gira ... braço tangencial inversado, que classe, uma beleza epurada 

TD124 escreveu:

Este gira apelidado Concept e desenhado pelo estudante Yakir Buaron é uma delicia visual...

Parece uma tábua de queijos.
É muito bonito.

TD124 escreveu:

(...) gira vertical desenhado por um designer israelita (...)

Projectista israeliano... Será o nosso Nafty