RHINO 180GR PRESS

Boa tarde Carissimos,

Aproveitando uma promoção na FNAC, comprei por curiosidade o LA Women dos Doors, numa reedição a RHINO, 180 GR...por €10,00

Será dos meus ouvidos, ou isto não toca nada mal??

enfim, não estou a comparar com a edição em duplo 45rpm da Analogue Produtions.

Mas comparei com o meu velhinho que comprei em garoto, de edição PT, e este, ou é impressão minha, ou toca melhor...estarei parvo???

Mesmo comprando com duas edições em CD que tenho, gosto mais do som em Vinil...

Como já ouvi falar tanto mal da Rhino, fiquei algo surpreso.

Podem comentar as V/experiências com este Editor / Rhino.

Se calhar há más e boas edições, talvez fosse porreiro dar as v/opiniões, os preços são acessíveis, e se calhar há discos que vale a pena comprar desta marca.

Obrigado

Penso que a má fama da RHINO deve-se ao facto de usarem masters digitais e não analógicos.
No caso em concreto da versão de 2009 do L.A. Woman foi usada a versão HD do remaster de 1999.
Não tenho esse disco mas já ouvi vários comentários que não ficou nada mal, a ver se passo pela FNAC

jpinto escreveu:

Penso que a má fama da RHINO deve-se ao facto de usarem masters digitais e não analógicos.
No caso em concreto da versão de 2009 do L.A. Woman foi usada a versão HD do remaster de 1999.
Não tenho esse disco mas já ouvi vários comentários que não ficou nada mal, a ver se passo pela FNAC

Creio que não é caso único, usar masters digitais.

Se a minha memória não me atraiçoa, penso que desde os anos 80, os Holandeses já faziam isso em quase tudo o que era editado em Vinil por aquelas bandas.

esta capa da Rhino (Warner) imita a 1st edition do disco em USA, e está porreiro.

Estive por curiosidade (depois de ter ouvido este) a ler o que lá fora se fala sobre esta Label, e em regra geral falam muito bem, inclusivé a Analog Planet...

Agora dar € 20/€35,00 por usados de prensagem Portuguêsa, sabe-se lá muitas vezes em que condições estão, já para não falar nas capas, não sei se não será melhor comprar novo...

Retomando este tema, embora não tivesse participação dos membros deste fórum, no que diz respeito ao eventual auxilio em futuras compras dos elementos que compõem este Fórum, aconselhando-os por quem possui ou tem conhecimento de boas edições das ditas Labels baratas, mas com boas gravações, volto para vos contar o seguinte:

Há cerca de um ano e pouco atrás, foi-me oferecido o Herbie Hancock, Takin' OFF, da Doll.

Ora, quem me ofereceu o referido disco, desconhecia que eu tinha o mesmo disco, em Mint condition da Blue Note, fruto de uma compra ao amigo Aníbal.

O amigo Aníbal, comprou uma edição melhor, e teve a gentilieza de me vender esta cópia da Blue Note, que não é nada má.

Mas, ontem, decidi lavar o disco (novo) da Doll.

Hoje fui experimentar...e achei que não estava a ouvir bem...não é que toca melhor que esta edição da Blue Note?

Nem queria acreditar...

Acho que estou mesmo ou surdo ou doido.

Já tinha ouvido falar mal desta editora, por isso, não dei importância ao disco, por ter esta edição da Blue Note.

Surpresa!

Não sei se é remasterizado por via Digital, não fui investigar, mas também não interessa, toca bem, isso é que é importante.

Por € 20 ou € 25,00, se calhar menos, temos hipótese de ter este disco a tocar muito bem.

Tenho, vindo a pensar em adquirir um novo disco dos Pink Floyd, o Dark Side of the Moon.

O meu de origem nacional, comprado enquanto Jovem, nunca foi uma paixão minha, a prensagem nacional, nunca me convenceu, mas enfim, foi sempre adiado uma nova compra para substituir este disco.

Fico agora na dúvida se compro usado, de edição Inglesa (são caros), ou a nova reedição que saiu hà pouco, por € 20 ou € 25,00.

Alguém tem experiência com esta nova edição, que se encontra por exemplo à venda na FNAC (compra 4 & paga 3)

Obrigado

Só queria partilhar

Caro Paulo, não tinha visto este tópico nascer... Mas em relação às edições da Rhino só tenho que dizer bem: Love, Coltrane (My Favorite Things), ...

Essa da Doll é meia surpresa, honestamente já apanhamos edições más e outras jeitosas.


No que toca a Jazz e a preços razoáveis, as da Blue Note (75° Aniversário) nunca nos deixaram ficar mal, mas como não temos esse álbum que refere, dá que pensar.

José Miguel escreveu:

Caro Paulo, não tinha visto este tópico nascer... Mas em relação às edições da Rhino só tenho que dizer bem: Love, Coltrane (My Favorite Things), ...

Essa da Doll é meia surpresa, honestamente já apanhamos edições más e outras jeitosas.


No que toca a Jazz e a preços razoáveis, as da Blue Note (75° Aniversário) nunca nos deixaram ficar mal, mas como não temos esse álbum que refere, dá que pensar.

Este álbum do Herbie Hancock, é muito bom.

A capa é de cartão grosso (não é dupla capa), mas mesmo assim, de boa qualidade.

A inner, também nada má.

Foi de facto uma surpresa agradável esta reedição da DOL.

Miguel os que apanhou com má prensgem, informe, assim como os que estavam com boa gravação, pode abrir portas para evitar compras e vice-versa

Caro Paulo, eu já referi algures uma história que vivemos com uma edição da DOL, mas volto a contar.

Vimos na Fnac edições muito baratas e apesar de sabermos que havia quem criticasse, resolvemos arriscar - nesse dia lanchamos em casa e compramos dois álbuns.

Um deles foi o primeiro da Nina Simone e a coisa estava tão mal, que nós como principiantes começamos a desconfiar até do gira-discos.

Chegamos mesmo a trocar de agulha, mas a distorção era tal que verificamos que afinal o culpado era o disco... já vi que existe esse mesmo álbum da Nina Simone numa edição de capa dupla, mas não arriscamos outra vez.


Não sendo nosso, já ouvimos um exemplar do Kind of Blue do Miles Davis e o som é algo pálido, não tinha os defeitos do que referi antes, mas a nossa edição da Sony (nova e que se compra barata pela Worten, por exemplo) é bem superior - arrisco até dizer que esta Sony pode bater a da MOV.


Outro da DOL que nos deixou de pé atrás foi um do Chet Baker... aquilo não dá, muito ruído de superfície e em temas mais lentos a Música perde-se, ou perdem-se os pormenores.

Dave Brubeck Quartet - Time Out, a nossa edição de 1960 bate aos pontos a edição da DOL, mas confesso que encontramos um exemplar em muito bom estado.



Já ouvimos falar bem de um álbum de Sun Ra Arkestra, mas na altura em que era fácil de apanhar tememos e agora não o encontro.

Ontem passamos na Fnac para verificarmos se tinha o Herbie Hancock, Takin' OFF, mas nada. Vamos procurar.

Bom...
Esta questão é muito difícil de responder, o que é bom ou menos bom, para meu gosto, experiência e preferência.

Dois exemplos:



Uns furos acima da edição original de época



Abaixo (bastante) da edição original de época

Já tenho apanhado coisas boas e baratas, nestas reedições agora da FNAC e coisas

Não vi este topico então não comentei ... mas o assunto (qualidade das reedições vs editoras) jà foi abordado vàrias vezes neste forum:

Pmoura43 escreveu:

... Mesmo comprando com duas edições em CD que tenho, gosto mais do som em Vinil...

Como já ouvi falar tanto mal da Rhino, fiquei algo surpreso.

Podem comentar as V/experiências com este Editor / Rhino. ...

Eu creio sò possuir um disco "reeditado" dessa editora e é o Small Change do Tom Waits em 2010 e admito que fizeram um trabalho estupendo. Precisão na impressão e espessura da capa conforme ao original, qualidade da matéria plàstica (vinilo), da prensagem e a utilisação dos master analogicos originais especificado no disco fazem desta reedição um objecto de qualidade. Continua a rodar sém nenhuma aumentação do ruido de superficie e sém perda "aparente" ném da dinâmica, ném dos agudos ném dos micro-detalhes ... o que é sinônimo de uma "boa prensagem"!!!...

No entanto não aconselharia esta reedição a ninguém, simplesmente porque muitas vezes estas compras são uma lotaria. Se fizer-mos excepção dos discos editados a mil exemplares ou menos ... a diferença entre um disco que passou na prensa com o numero 100 e aquele que passou com o numero 3500 a diferença no mesmo sistema é nitida, e por vezes frustrante mesmo. Tal jà era o caso no passado, mas ninguém ligava a isso ora que hoje fazemos atenção aos detalhes auditivos ...

Então no que me diz respeito prefiro aconselhar em boa consciência discos oriundos de editoras que trabalham com a mesma fabrica de prensagem, o mesmo plàstico, com tiragens limitadas consoante o master metalico ... em contrapartida que o master seja analogico ou digital estou barimbando, o que eu quero é que seja de qualidade pois não sou colecionador mas melomano!...

Jà me aconteçeu ter reedições de editoras ditas rascas como a Wax Records que soam melhor do que as "originais"* (Waltz for Debby, Giant Steps, ...) ou das oriundas de editores ditos "audiofilos", também jà me aconteçeu que uma reedição vulgar comprada na Amazon ou Fnac seja superior à "original" (Achtung Baby, Born in USA, ...) mas ... como jà me aconteçeu o contràrio também, e mesmo a comparação entre duas reedições da mesma editora e que não soam em nada na mesma prefiro não aconselhar afim de não enganar!

* Jà disse por aqui que a noção de "edição original" é muitas vezes opaca ou imprecisa. Estamos a falar da primeira edição prensada no pais de origem da obra, ou de uma primeira edição noutro pais e prensada nesse sitio ou na fabrica mais proxima ... o que não é exactamente a mesma coisa. Se a prensagem "original" jà teve vàrias passagens no disco é normal que a extensão e fineza dos agudos esteja menos presente, que a dinâmica também esteja deteriorada também pois : Apòs dez leituras de um vinilo novo as frequências de 14 a 20Khz deixam de existir e a dinâmica nos altos médios perde quase 5dB, consoante um estudo entre a Sony e a Shure no inicio dos anos 80. Por si sò isto justifica a qualidade superior duma reedição correcta contra um "original" que jà rodou muito ... ou o contràrio pois o audio é complexo!!!...