Made In Portugal

Ruben Pinto escreveu:

(...) Gosto do trabalho desta banda de culto Portuguesa. Cheguei a vê los   a tocar num mini concerto onde apenas havia 2 ouvintes eu e um amigo.

Esses momentos são inesquecíveis!

Naquela noite em Janeiro
Andava louco para te conhecer
Não esperava que me desses um teu beijo
E o tempo todo que ele me pôs a tremer
Andámos pela chuva a cair
Pelo cheiro da roupa a revelar
E a ver o castelo
Tantos beijos nervosos a convidar-me a subir tua escada
Sem saber do calor
Que é flutuar de mão dada
Enlaçado com o meu amor
Amor que me traz
Carinhos que me deixam em flor
Suspiros de paz do meu amor
Se me fala verdade
E até de longe me sabe de cor
Sabe até da vaidade
Que me vale ser o seu amor
Trouxe-me um arco íris para rever
E um baloiço para me acostumar
E até lábios grossos ele me deu
Para lhe dar beijinhos como ele me dá
Como peixe na água
Hei-de encontrar nova cor
Nas coisas que ele me fala
Nos olhos do meu amor
Vou-me acostumar
A tudo o que ele já mudou
Ao bem que me faz o meu amor
O meu amor é o meu querer
O meu amigo para me lembrar
Que a vida é curta para remoer
Que o escuro não me pode afectar
Que o dia já nasceu para acordar como peixe na água
Leve e tão sonhador
A flutuar de mão dada
Enlaçado com o meu amor
Amor que me traz
Carinhos que me deixam em flor
Suspiros de paz do meu amor

O meu voto por Santo António

Tema lindo e esquecido desta nossa lenda do Bairro Alto.

Prezado Alexandre Vieira,

A lembrança de Anamar é bem-vinda! Outro nome que também gosto de recordar é Paulo Bragança, regressado em 2018.

Com melhores cumprimentos,

Tenho uma roca de pau de figueira
Diz a minha mãe que não sou fiandeira
Diz meu pai Casar, casar
Diz a minha mãe que não tem que me dar
Diz meu pai que me dá uma cabra
Diz minha mãe que a danada é brava
Diz meu pai Nós a amansaremos

Tenho um tear de madeira de pinho
Não é de estopa nem de linho
Diz meu pai Casar, casar
Diz minha mãe que não tenho enxoval
Diz meu pai Que me dá uma leira
Diz minha mãe que não sou lavradeira
Nós a amanharemos

Tenho dois fusos de ferro coado
Diz minha mãe que não os dê de fiado
Diz meu pai Casar, casar
Diz minha mãe que não tenho lençóis
Diz meu pai Que mos compra depois
Diz minha mãe que depois e tarde
Diz meu pai Nós a esconderemos

Toca gaiteiro que nós dançaremos

BIOGRAFIA
Os Plástico formaram-se em Cascais em 1979. O grupo era constituído por Nuno Rebelo, Luís Ventura e Eduardo Pimentel. Em 1980, com a entrada de Nuno Canavarro e Flash Gordon, mudam de nome para Street-Kids.
O primeiro single foi "Let Me do It", produzido por Luís Filipe Barros, que chegou a nº 1 do top de singles do programa "Rock em Stock", ostentando, por isso, o famoso autocolante mencionando tal facto.
Street KidsNo dia 19 de Abril de 1981 actuaram na festa comemorativa do 2º aniversário do programa "Rock em Stock" que decorreu no Pavilhão do Restelo onde também actuaram os NZZN, GNR, Jáfumega, Roxigénio, UHF e Arte e Oficio. Em Maio é editado um single, produzido novamente por Luís Filipe Barros, com os temas "Super Wen" e "Secondary Effects". Os direitos de autor deste disco foram cedidos à Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Durante o ano de 1981, o grupo dá mais de 50 concertos ao vivo pelo país inteiro.
No início de 1982 é editado o álbum "Trauma", produzido por Manuel Cardoso, que incluía os temas "Propaganda", "Tropa Não", "Israel", "Progresso", "Tóquio ano 82", "Nunca Pensei que Te Anulasses Tão Bem", "Tubo d'ensaio", "Nova Atitude" e "Todos São Paranóicos Menos Eu".
Depois do lançamento do disco fizeram as primeiras partes dos concertos de Tangerine Dream e Classic Nouveaux.
Em 1983 voltam ao inglês e é editado o máxi-single "So Far For So Long", com produção de Nuno Rebelo e Emanuel Ramalho. Nuno Canavarro tinha saido do grupo por isso aparece apenas como músico convidado.
O grupo terminaria pouco tempo depois porque Luís Ventura vai para a Tropa, Nuno Rebelo estava a substituir Vítor Rua nos GNR e Emanuel Ramalho tinha começado a tocar com os Popeline Beige e Rádio Macau.
(1) Escolheram o nome porque pretendia significar que eram "jovens" e "urbanos" só mais tarde repararam que queria dizer miúdos da rua, vadios.
(2) Os Corpo Diplomático ensaiavam no mesmo sítio e o grupo tinha problemas de baterista. Por isso convidaram Emanuel Ramalho que só aceitava colaborar com o grupo se fizessem música "punk" e se cortassem o cabelo. Ainda fizeram duas músicas "punk" mas passaram rapidamente para o "new- wave".

Além de apreciar as composições dos Gaiteiros de Lisboa, as letras desse agrupamento são repletas de sentido.

Não resisto a um bom Pop e o que faz bem esta rapaziada!

Este belo e marcante disco da música portuguesa dos anos 90 já faz 24 anos. Um disco muito à frente do seu tempo, com letras, músicas e arranjos intemporais. Merece um destaque maior do que aquele que teve e tem hoje em dia.

Erom dez pra uma no restaurante, almoçaba alarbemente;
A meio do café um garçom pedante chigouse e posma conta frente
Atom bubi o brande todo dum trago, berrei pro home: - Num pago, num pago!
O gaijo branco chamou o girente, saltei pra trás, saquei saiu o pente!
Pra num andarem cadeiras pru are, atom pusma gritare:
Chamem a policia, chamem a policia, chamem a policia queu num pago!
Fui ber Lisboa à noite, parei no Russiu, numa noite sem friu;
Mandei bir uma cola e um gradanapo e o cara de sapo
Pediume logo taco, o malcriadom! Num me cuntibe e passeilhe um sermom.
Disse qu'era uso da cunfeitaria, qu'era mais siguro no tempo que curria.
Pra num andarem cadeiras pru are atom pusma gritare:
Chamem a policia, chamem a policia, chamem a policia queu num pago!
Aì bem eles! Bai subir! Chamem a policia, chamem a policia...!

Um tema esquecido desta banda abandonada mas que fez musica muito interessante. Eu já o tenho em vinil. Encontrei-o quase novo. Custou-me uma bocadinho largar o preço, foi um autêntico TRAUMA em nome do PROGRESSO.

Aprende a nadar Companheiro MASA que a liberdade está a passar por aqui!

Não é made in Portugal mas é a Portugalidade no seu melhor!

Com a participação de Pedro Caldeira Cabral.

(CULTURA
1 Fevereiro 2021, 11:18
"O Coreto" é o novo álbum de Rogério Charraz e deve ser ouvido "como quem lê um romance"
por Lusa )

O musico Rogério Charraz defende que o seu novo álbum, "O Coreto", a editar no próximo dia 26, deve ser "escutado como quem lê um romance", seguindo-se mesmo o texto das canções e a introdução a cada uma.

FUI AO FORUN E COMO HÁ MUITO TEMPO NÃO COMPRAVA UM CD (novo ) ESTE CORETO VEIO PARA CASA JUNTAMENTE COM UMAS GARRAFITAS DE CEREJEIRAS TINTO . GRANDE COMBINAÇÃO .

Talvez por estar ladeado de montanhas em que a pastorícia é ainda um actividade rainha, me denotei por conversas várias que eu seria um Mau Pastor.

Agarrando uma dica do compadre Alexandre liguei o td 124 à aparelhagem ,estava em standby há uns meses e foi maravilhoso ouvir o grande album do Fausto a musicar as aventuras de Fernão Mendes Pinto . Aconselho a ouvir e também a ler a "A Peregrinação " , pois o impacto será maior conjugando este dois factores . Quem não conhece aproveite umas horitas das férias e é capaz de mudar a opinião sobre alguns conceitos históricos .DUAS OBRAS NOTÁVEIS .
Volta e meia alguns músicos remexem no caldeirão da história e reavivam a estrura das melopeias gregas ,que derem origem no renascimento do sec. XVI as óperas/óperas bufas/zarzuelas e fazem um album musicando uma história (libreto) ,foi assim com Fausto e mais actualmente com o album o CORETO de Rogerio Charraz .Eventualmente e estou a falar da música portuguesa , haverá outros , mas agora faço referência a estes dois .

Excelente dica do companheiro masa! Fausto Bordalo Dias é mel para o aparelho auditivo de pechisbeque deste fantasma!

Fausto é um poeta, músico e um historiador nato. Sei que ele tem um acto de criação terrível, rasga mais do que publica, mas o que publica é de uma qualidade assombrosa. Parece quase o Fantasma

A minha companhia matinal. Um álbum injustamente esquecido, mas que recomendo a sua escuta como se fosse a primeira vez.

Letra de José Vicente Oliveira. Música de Arlindo de Carvalho. Hortelã Mourisca recebe a interpretação unica de Amália

Um tema com sabor a romaria dominical!

Enormes estes gaiteiros

Esse tema está incluso no álbum «Avis rara», editado em 2012.
Recordo de testemunhar a aprazível actuação dos Gaiteiros de Lisboa, no Grande Auditório da Culturgest.

Os Madredeus deixaram-nos um espólio único de temas e esta obra prima. A letra deste tema de Pedro Ayres Magalhães só por si é magistral, cantada é arrebatadoa.

Canto à minha Idade, ó Ai,
Canto às côres que ainda são,
e ao amor que me dão
as manhãs deste mundo,
São,
janelas para ver,
são ainda,
São
vontades de ter
um mundo sem armas
na mão
Canto esta verdade, ó Ai,
Canto à luz do meu sol,
sol do meu mundo inteiro
que queria guardar, ó Ai,
guardar para ti
ter na mão e dar
dar-te logo a ti
Mas há tantas armas aí...
- E eu, que força tenho?
- E tu que força tens?
- Temos a voz só, cantamos alto,
- a nossa voz só, canta bem alto
É agora, é a hora
É agora, é a hora
Cantai de madrugada
até ao Sol raiar
Levai a vida boa
Cantai sempre cantai
E a cada pessoa
Cantai esta canção
Lembrai ao Mundo inteiro
a sua condição
E assim cantai também
como eu sempre cantei
Cantai o Amor do Mundo
e tudo o que está bem
Cantai a viva voz
pela terra inteira
E assim se ensina a Paz
da melhor maneira

Made in Português



Genial esta composição de Tom Zé!

Nós somos o que vemos na TV
ou então a TV nunca nos viu
Só nos mostra os monstros de perfil
como se eles brotassem do vazio ...cheiooos de cio


miúdo, o que é que levas nesse saco....
aah miúdo, o que é que levas nesse saco

nesse saco aí
junto ao ventre

miúdooooo o que é que levas nesse saco
nesse saco físico

miúdoooooo,eu faço parte desse saco

Nós somos a matéria do amor
no molde de miséria as paixões
Se Deus tivesse filhos p.f
não os deixava nas imediações

miúdo, o que é que levas nesse saco....
aah miúdo, o que é que levas nesse saco

nesse saco aí
junto ao ventre

Made in Portugal...há 20 anos, o disco " Filactera" com que o Quinteto de Mário Delgado decidiu "homenagear" os produtores de banda desenhada foi agora "revisitado" no Hot Club de Portugal.
Uma excelente oportunidade de redescobrir o disco, agora interpretado por dois elementos da banda original- Mário Delgado-Guitarra e Alexandre Frazão - Bateria, agora acompanhados por Nelson Cascais no Contrabaixo, Desidério Lázaro no Sax e Ruben da Luz no Trombone.
Uma boa oportunidade de verificarmos o que vinte anos fizeram ao disco, aos interpretes...e a nós mesmos.

Aos interessados...amanhã...há mais...

Caro "Fantasma"
Pena que não tenha podido aparecer. Apesar do calor e da falta de ar condicionado...o concerto foi bom...ao vivo é sempre melhor do que em qualquer suporte gravação...