A rodar XLI

Tarde de música portuguesa

Continuando pela música portuguesa este volta não volta vai ao castigo


“Procurar as raízes, buscando uma identidade cultural e musical era, e é, a razão de ser da nossa busca. Desvendar nas memórias uma outra História sempre esquecida, mesmo se a escolha é difícil, entre Celtas e Romanos, Mouros e Cristãos. Com a alma no campo e o corpo na cidade, pensando em terra e lutando no mar. Não somos arqueólogos do som. Estamos demasiado longe do tempo. Transcrevemos, adaptamos e interpretamos segundo a nossa forma de estar, de ser e de ver a música na generalidade e a música Portuguesa em particular.”

Os “Vai de Roda” são um grupo do Porto, criado em 1978 e com três discos editados: “Vai de Roda”, “Terreiro da Bruxas” e “Polas Ondas”, este último que lhes rendeu o prémio “José Afonso” em 1997.

Os “Vai de Roda” são um dos grupos mais inovadores em termos da recriação da música tradicional portuguesa, sendo nisso o “Polas Ondas” exemplar. De facto, este álbum marca indiscutivelmente a maturidade do projecto de Tentúgal, contribuindo para o reconhecimento definitivo do grupo, tanto a nível nacional como internacional.

Embora as raízes portuguesas na sua música sejam inquestionáveis, o grupo tem mantido um agradável diálogo com a Galiza, espaço culturalmente irmão do Norte de Portugal, e que inclui a participação de músicos galegos em vários dos seus projectos.

COMPOSIÇÃO

Manuel Tentúgal
Abílio Santos
Cristina Martins
Helena Soares
Sérgio Ferreira
Eduardo Coelho
Jorge Lira
e o gaiteiro galego Dubi Baamonde
“Polas Ondas”, 1996

DISCOGRAFIA

Vai de Roda (1983)
Terreiro das Bruxas (1990)
Polas Ondas (1996)

Fonte: http://www.attambur.com/Grupos/vaiderodadir.htm
Poeira cósmica bogspot

O meu disco favorito de acidjazz

Não há fome q nao dê em fartura, um dia em cheio a ouvir boa música

Para acompanhar os preparativos finais e o jantar (hoje cedinho...) vamos ouvir um álbum cheio de portugalidade, um em que Rão Kyao se faz acompanhar do saxofone:

Fado Bailado revela muito da sensibilidade de Rão Kyao, um Músico que visto ao vivo e de bem perto se revela ainda mais encantador.

Assim se jantará!

Muda o registo, fizemos até uma pausa para se ver e ouvir a Reportagem sobre o Hip Hop Nacional... voltando ao que já se faz ouvir:

Este álbum está connosco faz tempo, sempre que toca tem a capacidade de animar a casa. Ele está muito bem produzido, as composições são um regalo e as letras muito interessantes. A capa do álbum ilustra bem o que ele nos pode dar e dá.

Trovante - Baile do Bosque.

Se os Trovante e Rão Kyao revelam muito da Portugalidade, mudando de estilo temos muito de...

Martinho da Vila consegue com este Terreiro Sala e Salão, entre outros, revelar muito da Cultura Brasileira, consegue revelar que lá no fundo o Samba não está tão distante de nós. O ritmo animado embala (!?!) os desabafos de um povo que se agarra a uma esperança no Futuro, um povo que dança para espantar os seus males... Samba não é só alegria, mas deixa um perfume no ar que encanta.

Tão bom...

Para mesmo antes de almoço, roda uma belíssima (minha opinião) aquisição feita ontem na Porto Calling...
Edição MPA de 1969 (Alemanha)

Roda Premiata Forneria Marconi (PFM) – “The World Became the World”.
Reedição de 2012 da Cherry Red Phonograph.


Hesitei na compra mas, como ainda não tinha nada deles… comprei!
É a versão em inglês do “L’Isola di Niente”, lançado no mesmo ano (1974).
As letras em inglês foram escritas pelo poeta Peter Sinfield, fundador dos King Crimson (baixista e letrista), que também escreveu para os Roxy Music.
Antes também já tinha escrito as letras em inglês do “Per un Amico” (1972), lançado em 1973 com o título de “Photos of Ghost”.

Minha opinião: Estas versões em inglês, em especial a deste último (Photos of Ghost), não têm nada a ver com os originais em italiano! Para mim, PFM é em italiano… Ponto.
Estão na lista como “prioritários”…
Agora tenho este e irei ouvi-lo de vez em quando para sentir um pouco do gostinho especial dos PFM…

Há álbuns que podem contar muitas e longas histórias, que permitem a criação de tantas outras estórias. "Time Out" é um desses álbuns!

Sempre que pego neste exemplar de 1959 (!!!) não consigo deixar de pensar no que ele já rodou... Terá rodado bem com certeza, porque ainda hoje roda de uma forma que encanta. Terá sido "música de fundo" em noites de tertúlias, terá apimentado ideias de mudança de Tempo... Quem sabe se as constantes brincadeiras com os "tempos" não terão criado uma necessidade de romper com um Tempo que se vivia...

Há álbuns carregados de História que alimentam estórias.

Três Músicos em cima de um palco e de repente parece que estamos no meio de um jogo muito divertido... Não é que participemos activamente do jogo, mas de alguma forma o jogo faz com que tenhámos alguma actividade - como no ténis, ora olhamos para a direita ora para a esquerda... como no futebol, em que pontapeamos a atmosfera enquanto o jogador chuta a bola... como no basquetebol em que parecmos levitar quando o jogador se lança ferozmente para o cesto...

Os três Músicos mereciam referências, mas eu prefiro mesmo olhar e seguir, bater/abanar a perna e o pé, deixar-me (e)levar...

Por aqui,

Eric Burdon - Darkness-Darkness - lp - 1980

Cure for Pain... Um enorme álbum que faz bem de cada vez que se faz ouvir aqui em casa. Hoje já andamos por aqui às voltas e voltas dadas chegamos a este para relaxar um pouco.

E é assim, tal como na imagem da capa, por aqui o céu está coberto de núvens.

Por aqui (também com chuva... e, que "casava" bem com essa "morfina"..., rodou

Led Zeppelin - Physical Graffiti - 2lp - 1975



Já roda,

The Who - Tommy - 2lp - 1969

Dois grandes álbuns, relativamente bem conhecidos por nós, mas em falta... a seu tempo!
De facto ambos ficam bem com dias destes, esse Tommy particularmente bem.


Em jeito de conselho: a edição da Music on Vinyl do Cure for Pain está muito bem, esperamos que cheguem os outros dois: Good e YES.

José Miguel escreveu:

Há álbuns que podem contar muitas e longas histórias, que permitem a criação de tantas outras estórias. "Time Out" é um desses álbuns!

Um dos meus favoritos. Favoritos álbuns e favoritos artista...
Ainda ontem adquiri um LP dele, o Gone With The Wind, numa edição americana de 1959.
A ver se o fotografo e partilho aqui convosco.

Hoje tem sido dia de Cat Stevens, mais precisamente Teaser And The Firecat, numa edição americana de 1971.

browserd escreveu:

Hoje tem sido dia de Cat Stevens, mais precisamente Teaser And The Firecat, numa edição americana de 1971.

Aí está um belo álbum, muito querido aqui em casa pelos dois - entre outros do mesmo Cat Stevens.
A nossa edição, uma vez que partilha, é igualmente de 1971, mas Inglesa.

Seja bem-vindo, a espreitar para a estante, creio que haverá muito para partilhar desse lado.

José Miguel escreveu:

Seja bem-vindo, a espreitar para a estante, creio que haverá muito para partilhar desse lado.

Muito obrigado...
Ora bem, há para aqui umas coisitas, muito de um gosto pessoal, a formar uma colecção aos poucos e desde há pouco.

Comecei a comprar vinil há muito pouco tempo (numa tentativa de explica à minha filha o valor dos objectos físicos e o valor da música mas isso é história para outro dia) mas penso que já tenho o suficiente para "ganhar uns quantos pontos" aqui no forum

Como tenho a chance de colocar a tocar os discos no meu ambiente de trabalho, vou aproveitando para partilhar convosco esses momentos.

Que grande álbum Aníbal!!!

Caso interesse: amanhã a Antena 3 vai transmitir o concerto de Mão Morta com o Remix Ensemble da Casa da Música que deu origem ao novo álbum ao vivo; pelas 22h é só sintonizar.

José Miguel escreveu:

Que grande álbum Aníbal!!!

Caso interesse: amanhã a Antena 3 vai transmitir o concerto de Mão Morta com o Remix Ensemble da Casa da Música que deu origem ao novo álbum ao vivo; pelas 22h é só sintonizar.

Obrigado José pela informação
Infelizmente vou estar a trabalhar, por isso não vou conseguir ouvir

anibalpmm escreveu:

José Miguel escreveu:

Que grande álbum Aníbal!!!

Caso interesse: amanhã a Antena 3 vai transmitir o concerto de Mão Morta com o Remix Ensemble da Casa da Música que deu origem ao novo álbum ao vivo; pelas 22h é só sintonizar.

Obrigado José pela informação  
Infelizmente vou estar a trabalhar, por isso não vou conseguir ouvir

Talvez fique disponível na página da Antena 3, eles disponibilizam os programas. Do que já ouvi gostei, belos arranjos.

Na noite do concerto trabalhei, não deu para ir ao Teatro Circo. Nesse mesmo teatro vi a peça "deles" Maldoror, passaram alguns anos.


Ah! Existe a edição 3xLp...

Os mão morta são uma velha paixão desde o tempo do concerto no rock rendez vous
Não é q tenhas muitas rodelas deles ( já digital tenho tudo)

anibalpmm escreveu:

Os mão morta são uma velha paixão desde o tempo do concerto no rock rendez vous
Não é q tenhas muitas rodelas deles ( já digital tenho tudo)  

Esse primeiro deles é outro que anda a escapar - um destes dias tenho que encontrar uma edição em bom estado.

Ainda hoje esse álbum é uma lufada (chapada) de ar fresco.

José Miguel escreveu:

Em jeito de conselho: a edição da Music on Vinyl do Cure for Pain está muito bem, esperamos que cheguem os outros dois: Good e YES.

anibalpmm escreveu:

Por aqui, roda

Richard Thompson - Daring Adventures - lp - 1986

Luis Filipe Goios escreveu:

Por aqui, roda

Richard Thompson - Daring Adventures - lp - 1986

RT tem sempre aplausos daqui desta banda

Pois por aqui, a manhã foi passada na companhia deste magnifico Newport 1958 do The Dave Brubeck Quartet.
Brubeck é, sem dúvida, um dos meus favoritos.

José Miguel escreveu:

Que grande álbum Aníbal!!!
Caso interesse: amanhã a Antena 3 vai transmitir o concerto de Mão Morta com o Remix Ensemble da Casa da Música que deu origem ao novo álbum ao vivo; pelas 22h é só sintonizar.

Na noite do concerto trabalhei, não deu para ir ao Teatro Circo. Nesse mesmo teatro vi a peça "deles" Maldoror, passaram alguns anos.

Apesar de possuir o álbum, logo ouvirei o registo através da "caixinha musical" (sintonizador). Entretanto, «Maldoror» também existe em DVD.

browserd escreveu:

... Comecei a comprar vinil há muito pouco tempo (numa tentativa de explicar à minha filha o valor dos objectos físicos e o valor da música mas isso é história para outro dia) ...

Um vinilo é um objecto fisico efectivamente ... mas a musica é imaterial. Então o Monk's Dream que seja em vinilo, em CD ou "desmaterialisado" num disco rigido continua a ser a mesma musica... e é importante de comunicar o valor da musica como arte "desmaterialisada" aos mais novos ...

Se os meus filhos ouvissem a musica do Monk, ném que fosse em MP3 ... jà estaria contente !!!

Bem-vindo neste espaço

anibalpmm escreveu:

RT tem sempre aplausos daqui desta banda [/quote]

Por aqui também...

... (pel)a manhã "passou-se" assim (parece que vai ter honras de «record store day», excelente oportunidade (imo)...)

Neil Young - Decade - 3lp - 1977



agora,

Jack Bruce - Songs For A Taylor - lp - 1969

Ghost4u escreveu:

José Miguel escreveu:

Que grande álbum Aníbal!!!
Caso interesse: amanhã a Antena 3 vai transmitir o concerto de Mão Morta com o Remix Ensemble da Casa da Música que deu origem ao novo álbum ao vivo; pelas 22h é só sintonizar.

Na noite do concerto trabalhei, não deu para ir ao Teatro Circo. Nesse mesmo teatro vi a peça "deles" Maldoror, passaram alguns anos.

Apesar de possuir o álbum, logo ouvirei o registo através da "caixinha musical" (sintonizador). Entretanto, «Maldoror» também existe em DVD.

Bom dia!

Nós temos apenas o CD em que está registada a peça, mas claro que lemos o Livro que anda por aqui e já o usamos vezes sem conta para lembrar algumas passagens.

Logo lá nos encontraremos em frente do sintonizador.

Hoje é o primeiro dia... não, não vou citar Sérgio Godinho, ia apenas dizer que é o primeiro dia de folga em algumas semanas.

Acordamos com vontade de experimentar uma dica partilhada pelo Ricardo e pelo senhor Administrador António José da Silva (?). Para que pudéssemos colocar em prática o plano tivemos que ocupar o chão da sala...

Foi preciso arrastar ligeiramente uma estante para adiantar ligeiramente as colunas... a imagem retrata uma parte do chão e do recheio da referida estante.
Tirar até foi relativamente simples, voltar a colocar é que... pelo menos já sabemos onde estão alguns dos livros que procurávamos.

O resultado final agradou-nos muito, não vou/vamos adiantar muitas palavras porque não nos sentimos confortáveis com conceitos que não dominamos. Podemos adiantar, isso sim, que melhorou o som da reprodução!

Quem já conhece a nossa sala deve perguntar o que mudou... pois bem, a mudança consiste no avanço das colunas e isso fez com que outras coisas fossem mudadas.

O senhor Monty Alexander (Live! At The Montreux Festival) foi o primeiro a saltar (antes saltaram uns CDs, mas ainda estávamos em arrumações), um álbum que nos serve de referência, mas acima de tudo que gostamos mesmo muito.

A surpresa foi imediata e agradavelmente positiva.

Se pode melhorar?

Bem, passamos a ser um nadinha mais crentes na necessidade de colocar bem as colunas e isso já não é mau. Talvez existam ajustes a fazer, mas estas peças que nos acompanham há um ano continuam a deixar-nos muito contentes!

Olá
Por aqui roda...

Fredie

Dia de experiências e re-descobertas tinha que passar pela senhora Nina Simone. O álbum eleito é o Here Comes the Sun, numa edição Inglesa de 1980 muitíssimo bem conseguida.

Vamos seguir com a senhora, ela escolheu belos temas para interpretar.

José Miguel escreveu:

Hoje é o primeiro dia... não, não vou citar Sérgio Godinho, ia apenas dizer que é o primeiro dia de folga em algumas semanas.

Acordamos com vontade de experimentar uma dica partilhada pelo Ricardo e pelo senhor Administrador António José da Silva (?). Para que pudéssemos colocar em prática o plano tivemos que ocupar o chão da sala...

Foi preciso arrastar ligeiramente uma estante para adiantar ligeiramente as colunas... a imagem retrata uma parte do chão e do recheio da referida estante.
Tirar até foi relativamente simples, voltar a colocar é que... pelo menos já sabemos onde estão alguns dos livros que procurávamos.

O resultado final agradou-nos muito, não vou/vamos adiantar muitas palavras porque não nos sentimos confortáveis com conceitos que não dominamos. Podemos adiantar, isso sim, que melhorou o som da reprodução!

Quem já conhece a nossa sala deve perguntar o que mudou... pois bem, a mudança consiste no avanço das colunas e isso fez com que outras coisas fossem mudadas.

O senhor Monty Alexander (Live! At The Montreux Festival) foi o primeiro a saltar (antes saltaram uns CDs, mas ainda estávamos em arrumações), um álbum que nos serve de referência, mas acima de tudo que gostamos mesmo muito.

A surpresa foi imediata e agradavelmente positiva.

Se pode melhorar?

Bem, passamos a ser um nadinha mais crentes na necessidade de colocar bem as colunas e isso já não é mau. Talvez existam ajustes a fazer, mas estas peças que nos acompanham há um ano continuam a deixar-nos muito contentes!

Fico muito giro!

A caixa de madeira onde tens os discos, era uma caixa de vinho?

Agradecemos o elogio Duarte, esta configuração agrada-nos bastante!

A caixa com os álbuns que estão em "rotação" é uma dessas que trazem 6 garrafas... ficou a caixa.

Tem uma bela medida, normalmente estão lá uns 25 e torna-se muito prático para tirar e colocar.

Inicialmente pensamos como lugar de passagem para as "novas entradas", mas como abrandamos passou a ser a caixa dos álbuns em maior "rotação".

José Miguel escreveu:

A caixa com os álbuns que estão em "rotação" é uma dessas que trazem 6 garrafas... ficou a caixa.

Tem uma bela medida, normalmente estão lá uns 25 e torna-se muito prático para tirar e colocar.

Que bela ideia!

José Miguel escreveu:

Agradecemos o elogio Duarte, esta configuração agrada-nos bastante!

A caixa com os álbuns que estão em "rotação" é uma dessas que trazem 6 garrafas... ficou a caixa.

Tem uma bela medida, normalmente estão lá uns 25 e torna-se muito prático para tirar e colocar.

Inicialmente pensamos como lugar de passagem para as "novas entradas", mas como abrandamos passou a ser a caixa dos álbuns em maior "rotação".  

é boa ideia, vou copiar

sera que umas rodinhas não seria boa ideia também

jorge.henriques escreveu:

Que bela ideia!

Duarte Rosa escreveu:

é boa ideia, vou copiar  

sera que umas rodinhas não seria boa ideia também

Agradeçam à Luciana, isso sim!

Ela não colocou rodinhas, mas revestiu a parte de baixo com um "veludo autocolante" para não arranhar o chão - fica a dica.

José Miguel escreveu:

jorge.henriques escreveu:

Que bela ideia!

Duarte Rosa escreveu:

é boa ideia, vou copiar  

sera que umas rodinhas não seria boa ideia também

Agradeçam à Luciana, isso sim!

Ela não colocou rodinhas, mas revestiu a parte de baixo com um "veludo autocolante" para não arranhar o chão - fica a dica.

Também existem umas bases para esse efeito que normalmente se encontram nos hipers.
Iguais a estas: